quinta-feira, 29 de maio de 2025

MARQUINHO BAIXINHO É FEDERAL. VALÉRIO SERÁ CAMPEÃO DO MUNDO



Itabira sem futuro é a cara do prefeito. Valério pode durar mais que dois meses, garante o mesmo imediatista. Iluminação é a conta de bater palmas para a diretoria  nepotista

  

“No dia  22 de novembro de 1942  um grupo de pessoas simpatizantes do esporte, resolveu fundar um clube de futebol, ao qual deram o nome de Valeriodoce Esporte Clube, nome esse que representa o endereço telegráfico da Cia.”  (Fernando José Gonçalves em seu livro autobiográfico ‘A vida que Deus me deu’ /2002).

 

Com certeza, o então presidente da CVRD, que fundou o Valério, Israel Pinheiro da Silva, tremeu em sua sepultura de Caeté ao ver a bizarrice que hoje se transcorre escandalosamente aos olhos do mais simples cidadão. O artista principal do circo é aquele que se tornou dono da cidade, que investe no VEC e aparece mais que seus comandados.

 

Para fechar o espetáculo, Marquinho Lage, o baixinho, é lançado, a mando de “agradecidos amigos”, candidato a deputado federal, tendo como amostras de trabalho o que vemos aí: nada fez  e nada faz para o futuro, fora a demonstração “tipo lero-lero”, como dizia um vereador lutador.  

 

Nunca, na história de Itabira, existiu um prefeito assim e que até dirige, dentro do picadeiro, tratores, pás carregadeiras, motoniveladoras e outras máquinas, já que não sabe ser gestor de nada. Ainda recebe palmas. Não conheci na vida um só  prefeito que não fosse bajulado, mas conheço um que exige este respeito: “Ou me adoram ou rachem fora!”

 

Se um cidadão qualquer (e muitos já fizeram isso) resolver questionar um a um a um os torcedores valerianos que lotam o estádio, fazebdi esta pergunta: — “Qual Valério você quer, o que disputa durante dois meses e luta para chegar à Divisão Principal do Campeonato Mineiro, ou o Valério eterno, definitivo, que caminha com as suas próprias pernas?” — com certeza a resposta seria dada à segunda opção.

 

UM VALÉRIO PROVISÓRIO

 

Marco Lage eleito, o que fez? Reformas de escolas, pracinhas, pinturas de escadarias, festanças e gastou mais de R$ 4 bilhões, como se tivesse montado uma fogueira de queimar reais, dólares e euros no terceiro andar do Paço Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira. Sem repertório na cabeça sem miolos, eu já disse que está se notabilizando como real sapequinha de dinheiro.

 

O Valério entrou na rota de pequenos feitos. Poderia ser alvo de um projeto sério, não tão imediatista como todas as ações do senhor Marco Lage, as quais, todos já sabem, não são criadas pela cabeça dele, mas de uma outra criatura (ou desgoverna) desde 2021 e tem algo maligno como testa de ferro, laranjinha azeda,

 

Nesse ritmo e filosofia foi criado o Valério provisório de Itabira, que citam anos passados como ausente do estádio. A cabeça e o nariz são empinados, alugam um time que a região chama de “enxerto”, trazem alguém da família para dirigir a turma com contrato de dois meses. No contexto praticam o mais claro e detestável nepotismo que um governante poderia ter a vergonha de assumir. Os seus quase 80% de aprovação nas urnas parecem lhe dar o direito de ser ditador e atropelar a lei.

 

Apagam-se as luzes do espetáculo. Quem sabe o Valério vence o Módulo II; em seguida disputa o Campeonato Mineiro, ganhando de América, Atlético e Cruzeiro; entra na Série A do Brasileiro; vence a Libertadores e vai a Dubai ser Campeão do Mundo?

Burro do Zé

Em 29/05/2025

Fotos: Arquivo

PS — No fechamento deste texto, recebi um telefonema informando que a diretoria do Valério demitiu o treinador. Não vi valeriano algum vibrar. Desconfio que a torcida estava aguardando o veto à presença de Marquinho Baixinho nos jogos do VEC. O motivo não se sabe, parece que se trata do fator pé frio.

terça-feira, 27 de maio de 2025

PREFEITO DE ITABIRA CRIA REPETIDOS IMPOSTOS: TAXAS DE CHORUME E FACILITA CEMITÉRIO

 

Resíduo líquido formado a partir da decomposição de matéria orgânica presente no lixo e o que vem depois, a industrialização da imundície, são contemplados

 

O Diário de Itabira de hoje (27/05/2025) estampa uma manchete que estava esperando de nossos meios de comunicação de Itabira e que todos os videntes, não cegos, já aguardavam. É o toque de quem deseja implantar o mini comunismo, o senhor subchefe do Poder Executivo de Itabira, que fica comendo pelas beiradas e não abre a conversa abertamente. Assim caminha a humanidade, dizia e diz Zaratustra e Lulu Santos.

 No período eleitoral de 2024, Itabira tornou-se a cidade mais limpa do Brasil. O candidato à reeleição, Marco Lage, contratou um exército de homens e mulheres até para aguar os vasos de flores de cada casa e esconder debaixo dos panos o lixo itabirano. Além do lixo, já industrializado para matar gente, o maldito chorume, já definido por quem entende mais ou menos de sujeira.

 Passada a tempestade de mentiras da maligna  tapeação, oficial em nossa sugada e sofrida Itabira, o mundo da terra drummondiana voltou ao normal. Ou seja, a cidade está destemperadamente imunda, até exala um mau cheiro de fazer espirrar o bode mais resistente do centro urbano. Não é brincadeira: a avenida mais que movimentada e chique que há por aqui, a Mauro Ribeiro Lage, parece mais um lixão do fim do mundo que o trecho de melhor escoamento do trânsito.

 TAXAS-PRÊMIO?

 “A memória do povo é curta” — diz ou pensa alguém numa reunião de secretariado ou de puxa-sacos (expressão dita pelo próprio Marco Lage quando ele pleiteava o cargo que ocupa hoje), O tempo nem passou totalmente, apenas saltou um milímetro de altura e o senhor “dono do executivo” (proprietário porque suas palavras são a ressonância de ordens recebidas, vindas de quem ainda não topou ser candidata a alguma coisa, mas será, em breve).

Nas reuniões não lembram que a "taxa de lixo" está embutida no IPTU, por sinal criado por uma mente maluca e de "cemitério", onde nem a "loira do parente" frequenta mais. O custo de vida em Itabira é mais elevado que o de morte, denunciam os que sofrem.

 Agora, criam a TC (Taxa de Chorume) porque até na Fazenda Mau Tempo os planos que nunca deram certo em lugar algum, assim se resumem: “Enfiar despesas nas costas de quem ainda aguenta pagar e dar esmola aos que estão chorando de fome”. Há ainda uma espécie de “pão e circo” em foco, que ajuda Seu Joaquim, da Vila do mesmo nome, a definir assim a visão governamental: “Plano Macarroz com Arrão, feito no Fugaz a Gão”. Os premiados com empregos robustos entendem que recebem uma taxa-prêmio valiosa.

Antes mesmo de serem aprovadas na Câmara de Vereadores (estão tramitando e os conluios já estão juntos para aprovar), uma cidadã, que não cito o nome porque não pedi autorização, informa que estão entrando com dois impostos  repetidos — Taxas de Chorume e Facilita Cemitério — que consagrarão o prefeito para sempre. Pode esperar, senhor Marco Lage, o repetidor de busca de dinheiro e o maior gastador de grana do mundo estão de mãos dadas para o futuro lúgubre itabirano, desenhado pelo cara.

 

 

Fica aí, também, um pedido de atenção aos representantes do povo que ocupam cadeiras na Casa Legislativa: muito cuidado em votar porque Itabira está se consagrando como um município representante da vontade do prefeito, o ditador número um que até hoje ocupou um cargo por estas bandas. Trata-se de uma desvirtude que foi criada no seu ambiente de vivência aqui mesmo, na Fazenda Mau tempo e no Refúgio Paciência.

 

Zé do Burro

Em 27/05/2025

Fotos: Arquivo

terça-feira, 20 de maio de 2025

“CHEGUEMO, JUGUEMO, NUM GANHEMO, NEM PERDEMO, EMPATEMO. ABRAÇO NICODEMO”


Quem puder, passe as informações que seguem à comissão técnica do Cruzeiro Esporte Clube, mais especificadamente ao contador de chutes a gol chamado Diogo Dias e que tome conhecimento o treinador Leonardo Jardim, do Cruzeiro

OPINIÃO VINDA DO LADO DE LÁ DA LAGOA

Está espalhada nas redes sociais a seguinte informação: “Um dos auxiliares do técnico Leonardo Jardim detonou o Atlético pela postura reativa no empate com o Cruzeiro no último domingo (18), pelo Campeonato Brasileiro. Chefe da análise de desempenho da Raposa, Diogo Dias fez críticas nas redes sociais à performance da equipe de Cuca no clássico disputado no Mineirão.”

Disse o dito cujo, acho que português, país que respeito e amo: "O Cruzeiro não tem rival em Minas Gerais. Hoje, tive a confirmação que precisava. Jamais permitirei alguém falar que o Atlético é rival. Equipe que joga um clássico como o AMG (Atlético-MG) jogou hoje jamais se pode considerar rival de uma equipe grande. O Cruzeiro é um gigante incontestável", escreveu em postagem no Instagram.

OPINIÃO CONFIRMADA NAS REDES SOCIAIS

Atlético atinge sequência contra o Cruzeiro que não ocorria há 10 anos. O Atlético atingiu uma sequência invicta diante do Cruzeiro que não conseguia há 10 anos no clássico com o empate por 0 a 0 nesse domingo (18/5), no Mineirão, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.

Ao longo de quase 104 anos de história, foram 527 jogos disputados entre Atlético e Cruzeiro, com vantagem para o Galo: 213 vitórias, 141 empates e 173 derrotas. A maior goleada aplicada no clássico foi do Galo, vitória de 9 a 2 em 27 de novembro de 1927.

CONCLUSÃO: QUANDO ALGUÉM QUER SABER...

... consulte o próprio clube, Atlético ou Cruzeiro, e saiba, nos arquivos de dados dos clubes, informações verídicas para não cair no rol das piadas da internet. 

Quanto ao jogo de domingo (18), não defendendo o treinador Cuca, mas concordando com ele, foi demonstrado que o Galo estava seriamente desfalcado, está ainda em formação. O Cruzeiro jogou completo, inclusive com mais de 60 mil torcedores o apoiando. Cuca, logicamente, escalou as peças que lhe estavam ao dispor. E parou o ataque do Cruzeiro, reconhecendo que, naquele momento, não podia competir pau a pau.

O que assusta é que um mero contador de números, estatístico, profissão nova, ao invés de calar-se, sai para as redes sociais falando verdades incompletas. Primeiramente, ele mediu a grandeza de um time olhando apenas um jogo em que o time dele não conseguiu marcar um gol. É de observar que Lyanco, zagueiro do Galo, recebeu o prêmio de “melhor em campo”, eleito pela rede de televisão que comandou o espetáculo, o Prime/Paramount.

Senhores contadores de chutes nas canelas: zero a zero não é vitória. E vitória que se conquista é com bola no barbante. Nem um, nem outro. Como disse em telegrama enviado lá pelos confins do mato de um futebolista ao presidente do clube: “Cheguemo, juguemo, num ganhemo nem perdemo, empatemo, abraço Nicodemo.”

Salvo melhor juízo.

Zé do Burro (Responsável: José Sana)
20/05/2025
Foto: redes sociais

sexta-feira, 9 de maio de 2025

AS ASSOMBRAÇÕES DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO PRETO (2)

 



Vamos saber, primeiramente por meio de um ET,  por que os fantasmas sumiram de nosso dia a dia e depois contaremos o caso ocorrido em 1956 na zona rural do distrito


Estamos no ano assombrado de 1956. Inicialmente, vamos saber o porquê naquele tempo havia crença viva em fantasmas, que os casos eram inegáveis, super verdadeiros, a exemplo de um ocorrido naquela sexta-feira, 14 de abril do ano citado.

 

Uma das provas da existência de almas do outro mundo pode ser remetida aos anos passados em que não só a chamada realidade era viva como também os “habitantes do espaço” se apresentavam em período como atrasados. Diria que a realidade e a ficção se confundiam nas almas de dois mundos.  Realmente, fantasmas eram ouvidos, vistos e sentidos.  No decorrer do tempo, esses espectros foram desaparecendo, graças à evolução no dia a dia. O Espiritismo esclarece dúvidas sobre a questão. Consulte quem assim o desejar.

 

MANUEL BISPO NASCENTES

 

Trata-se de um senhor proprietário de terras chamado Manuel Bispo Nascentes. Morava e deixou descendentes no confrontamento dos rios Santo Antônio com Preto, na localidade chamada Barra. Nas proximidades existia uma grande barca de propriedade do senhor José Augusto, conhecido pelo povo como Zé Augusto da Barra. Ele tinha e deixou uma família bonita e grande. Eu mesmo já vez a travessia, indo para Brejaúba, no encontro dos dois rios, então caudalosos e perigosos naquele tempo. Hoje, quando chove muito, transformam-se em um mar doce que já levou muitos para o além, de onde falamos agora.

 

Manuel Bispo nunca acreditou em assombração,  senão naquela sexta-feira assombrada, o dia mais citado até por Machado de Assis, na sua sempre assombrosa meia-noite. “Seu Manuel”, tinha o costume de montar sua mula boa de sela e ir ao distrito de São Sebastião do Rio Preto jogar pôquer (ou poker). O arraial era um verdadeiro cassino (ou casino) nos fundos de vendas. O pôquer sempre considerado o mais popular jogo de baralhos do mundo era praticado por todas as classes, da pobre, passando pela mediana à elite.

 

No arraial Bispo apeava onde tinha um convite mais quente para o jogo de azar. Fazendeiros, sitiantes e comerciantes assentavam-se como no faroeste americano em cadeiras juntadas às mesas. A madrugada chegava, animais batiam os pés, a cerração cobria o ambiente e as jogadas continuavam. Havia quem perdesse “até as cuecas”, como diziam os seguidores das mesas chamados de “sapos”.

 

Lá pela  zero  hora da madrugada, naquela noite, Manuel Bispo resolveu parar de jogar. Não havia perdido nem ganhado, considerava-se parte de um “empate seco”. Puxado por uma força estranha, abandonou o jogo, montou a mula pelo de rato e partiu de volta à sua casa localizada a cerca de 6 km.


ASSOMBRAÇÃO AO VIVO E A CORES

 

Em lá chegando, localizou, à distância, um “ambiente esquisito”, como definira depois ao contar o que se passara ao redor da propriedade rural. As luzes de lampião e lamparina piscavam em parar, inexplicavelmente. Aproximou-se, curioso cada vez mais, começou a ouvir barulhos esquisitos que pareciam estar destruindo a moradia. Chegou com calma,  apeou do animal, amarrou numa estaca e ouviu gatos miando, galinhas saltando do galinheiro, cães latindo, a mulher e filhos gritando, vozes rezando. Mais encucado ficou o fazendeiro naquele lugar em que sempre viveu.

 

Bispo (que tinha bispo apenas no sobrenome e não era um prelado) recordou por segundos uma conversa que tivera, na véspera com o amigo Antônio Simeão, que morava a pouca distância de sua casa, sobre a curiosidade das assombrações, a qual era comum na linguagem popular. E essa cena passou por sua cabeça.

 

Empurrou a porta da cozinha como os pés, pelos fundos, e entrou gritando sem receio de ser algum ladrão ou mesmo assombração, como parecia: “O que está havendo aí?” — fez o questionamento sem resposta. Viu a família toda agarrada um e uma no outro e outra, a esposa puxando uma Ave-Maria devotada e concluiu que as vasilhas da cozinha todas pareciam quebrar-se, os vidros e canecos ou metais tilintavam, ele e outros corriam para ver e encontravam tudo no lugar, nada de quebra-quebra.  Da cozinha sentia que a barulhada voltava para a sala, eram aparentemente arrastadas mesas e cadeiras, as janelas batiam, ventava como nas enxurradas costumeiras em beira de rios.

 

E assim foi a noite toda, até que de manhã, Manuel Bispo resolveu expor  mais a sua coragem e soltou, aos berros, a seguinte proposta entre mundos: “O que vocês querem? Podem dizer se desejam reza, ou oferta em dinheiro, ou missa, o que precisamos fazer? Várias vezes deu o grito e esperava resposta, em vão.

Ao romper da alvorada veio a resposta ao seu pedido. Uma  voz  repetiu no ar a frase que serviu para uma tomada de decisão:

“— Clé... Clé... Clé ...” cantaram as assombrações e voaram como pássaros assustados.

Restou ao patriarca montar de novo sua mula e ir ao arraial. Lá procurou o Padre Raul e lhe encomendou uma missa como solicitada pelo real espectro de sua noite sem dormir, assombrada e que ficou gravada para sempre na história do arraial, futura cidade de São Sebastião do Rio Preto.

 

Zé do Burro

9/5/2042

Imagem: redes sociais


quinta-feira, 8 de maio de 2025

LUIZ DE IPOEMA

 

Acabou o reinado de Marco Lage. Hora de rodízio no poder. Assume outro que promete não afastar jamais do povo. Seu partido não existe : “independente”

 

Luiz Carlos de Souza, Luiz Carlos de Ipoema, Luiz de Ipoema — qualquer desses nomes você pronunciar em Itabira terá uma explicação ou um questionamento: “Ele é único”, “É o independente”, “É o corajoso”, “Quem é ele mesmo?”  Alguns até podem dizer que nunca ouviram falar dele, mas terão de concordar: é o político do momento. Outros até podem dizer que vereadores dedicados, ou doidos, ou decididos existem ou existiram em qualquer lugar e podem citar Vicente Umberto em Santa Maria de Itabira ou Geraldo Sette em Nova Era. Bravos e duros na queda.

 

Luiz Carlos até poderia ser confundido com o  revolucionário brasileiro, Luiz Carlos Prestes, cuja saga no movimento tenentista e na resistência antifascista contra Getúlio Vargas marcaram época nos anos 1930 até o fim de sua vida, em 1990. O ipoemense nada tem de comunista, pelo contrário, embora atue na Direita, defende uma posição nova, independente. Quer dizer, na sua atuação apoiaria até o pseudo esquerda Marco Lage, seguidor da primeira-dama.

 

DEZESSEIS CONTRA UM

 

Não seria bem este placar — 16 a 1 — que imaginam os conhecidos dele ser a sua posição política dentro do governo atual. Luiz Carlos até agora saiu do nada, pensam alguns entendidos de ideologia política. Isso, contudo, não é verdade. Há muito ele militava no Partido Progressista (PP), mas se elegeu com 1.216 votos no MDB, acompanhando seu guru Neidson de Freitas.

 

“Ele estava preparado para mostrar os erros dos políticos de Itabira e conseguiu fazer uma decolagem incrível” — afirmou JLS, que analisa para este site os movimentos de sobe e desce na política municipal, observador nato que tem errado pouco. Aconselha que Luiz de Ipoema modere um pouco porque “estamos apenas no início de uma largada”. Acredita que vai se manter no topo porque Itabira ganhou um ar diferente com a atuação dele, pensa assim. E nada de diferente tem acontecido por aí.

 

Seus colegas vereadores assustaram com a chegada dele, de topetão. Como uma “tromba d’água”, começou a fazer denúncias. Os vereadores se juntaram para combatê-lo. No ver dos entendidos deu-se, no princípio, um susto na coragem do novato de Ipoema. No entanto, há interpretações que veem a união de 16 a 1 como sinal de fisiologismo misturado com culpa.

 

 Em breves apanhados por telefone, JLS chegou à conclusão de que o ipoemense não está só. Muitos apenas o desafiam. Declaradamente um apoiador que apareceu da noite para o dia afirmou: “Daqui a pouco ganha uns cargos na prefeitura e sossega. Mas, torcerei para nunca ganhar esses cargos!” — palavras de um advogado de iniciais M.S.

 

A opinião votada entre 17 entendidos de política é que, depois das eleições do ano passado, quando o Poder Executivo fez uma verdadeira festa por eleger maioria mais que absoluta na Câmara de Vereadores e ter sempre um “sim” nas votações, o quadro mudou. Alguém do governo lançou uma dúvida baseada no provérbio popular: “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. E somou à sua desconfiança o fato de serem exagerados os problemas de Itabira.

 

O BAIXINHO DA PREFEITURA  E O SÉRIO LUIZ

 

Está certo, porque o que o governo maquiou  para ganhar as eleições, com mais dinheiro que o Tio Patinhas (muitos amigos dele, o prefeito, o chamam de personagem de Disney, cheio da grana), além de Baixinho da Prefeitura e MAL.


É dito e confirmado que o marketing do baixinho anda descuidado. Por ele estar engordando muito (uísque e cerveja são pouca coisa para ele), Marco Lage se apresenta como baixinho, tem 1 metro e meio por aí. Até agora não lhe chegou uma ordem — “cortar a massa italiana e a bebida” — e ele vai virando o Bolinha, que aparece também entre os personagens fictícios da Disney. Luluzinha diz que vai candidatar-se a deputada, mudar para Juiz de Fora e subir na vida. Quiçá!

 

O oponente de M40  em Ipoema está largando na frente: há mais de 20 anos Luiz Carlos de Ipoema tem o mesmo corpo. Mas está cuidando de um detalhe interessante: veste terno e gravata até para visitar asilo. E, ao contrário do Baixinho da Prefeitura, não anda politicando em velórios e festas religiosas de bermuda.

Cuide-se, baixinho que LCS vai lhe pegar!

Zé do Burro

Em 8 de maio de 2025