sábado, 29 de setembro de 2018

EDITORIAL DO ESTADÃO DESAFIA A INTELIGÊNCIA DO BRASILEIRO


Falam muito que a educação é o caminho mais rápido e  prático para se chegar ao consenso, à verdade, ao entendimento, à solução de inúmeros problemas do mundo.  Por que, então — pergunto — será que um doutor, um mestre, um pós-graduado, um graduado ou mesmo um formado em curso médio, muitos não conseguem ler, entender, interpretar e praticar o que está escrito neste editorial do ESTADÃO (29/09/2018), que mostra, claramente,  escancaradamente, para qual rumo o Brasil caminha desde 2002? Será que o editorial está digitado em mandarim e nem todos conseguem decifrar?  Ou será que ele faz parte do chamado “avesso das coisas”, de Drummond, que fez aforismas a respeito de clarezas incontestáveis?

José Dirceu, que já entrevistei pessoalmente faz tempos, pela revista DeFato, inclusive quando da privatização da Vale (acreditem que o ouvi durante mais de duas horas no hall do Centro Cultural, ele  abandonado num canto, a imprensa regional não o reconheceu), não é um zé-ninguém, sabe o que diz, faz ventar  o que lhe convém, mas só tem uma outra verdade que precisa ser dita e é demonstrada no contexto de sua entrevista atual ao jornal espanhol El País: tem ganância pelo poder e é um líder inconteste. De gabinete, claro. E, por dizer tantas “descuidadas palavras”, demonstra pensar que somos tolos, ou, como como diria Nelson Rodrigues, “idiotas da objetividade”.





Pergunta: ele tem formação cultural e educacional? Sim. E tem mais “virtudes”. Uma delas, a mais contundente, foi que pegou um analfabeto de longas gerações ancestrais e, como arquiteto de laboratório, um neo-Frankenstein  melhorado,  transformou-o num super herói, desses que só vemos em homens-aranha, incríveis hucks e jerônimos heróis do sertão. Esta inteligência magistralmente comandada por forças do além inferior, diria na umbanda, exus de baixo astral, tem um lugar reservado, mesmo temporariamente, no topo do seu inferno. Nesta hora, creio firme e fielmente em demônios, capetas, lúciferes, belzebus, mulas de sete cabeças, porque fico encurralado quando sou obrigado a pensar a curto e médio prazo.

 O Socialismo rumo ao Comunismo tem esta: o lugar dos mandões é o cume, com ilhas particulares, mansões modelo castelo contemporâneo inspirado no estilo medieval, iates, aviões particulares, haréns e outros sonhos gerados em contos de fada. ´É um imaginação durável nas quatro estações do ano, repetida de verão a verão, sem prazo de vencimento, senão a morte. Mas com transferências de inventário  a  inventário. Exemplo: Raúl  Castro hoje ocupa a ilha do caudilho e inventor do “paredón”, cujo nome de cartório era  Fidel Alejandro Castro Ruz.

Registro, finalmente, o meu desafio: que PHD, doutor, mestre, intelectual, semi-intelectual, semi-ignorante, ou parcialmente inteligente,  lê as “verdades dirceunianas”  e fica de braços cruzados?
Só mesmo um aloprado. Eu deixo o meu berro estridente: BRASILEIROS, CHEGA DE SER IDIOTAS E BABACAS!

Leiem o edorial de hoje do jornal ESTADO DE SÃO PAULO  (O PT quer tomar o poder)                                                               
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-pt-quer-tomar-o-poder,70002524174

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ESTOU IMPRESSIONADO, ABALADO, COMOVIDO, PERTURBADO

Sou um falsário. Anotem aí:  Falsário, com inicial maiúscula. Em meu último texto aqui no blog escrevi que não falaria mais deste assunto nojento chamado política. Sou um bobo por dizer isso e um traidor por não cumprir a palavra. Expus isso hoje para um eventual leitor e ele me deu uma lição de estarrecer. Enquanto estava aguardando a minha eterna passageira no nosso uber particular, ele me arrastou pelo braço. “Não posso agora!” — argumentei.  Mas ele não ligou e me rasgou na cara uma exigência, lavando-a da testa ao queixo: “Tenho mistérios para te revelar!” Se tem mistérios, aceitei o desafio e me dispus em ouvi-lo. Adoro mistérios.

De pé, na rua, perto do uber particular, ele começou o seu discurso: “Você está tocando o problema pelas veias de todas as questões”, disse. Não entendi. Mas ele ´puxou um maço de papéis do bolso e começou a ler: “Você fala um assunto que me interessa. Sei que ninguém quer ler ninguém. Ou melhor, ninguém tem tempo neste mundo de sufocos e correrias. No entanto, as previsões eleitorais deste ano são mesmo as mais definidas de todos os tempos, como você escreveu: plebiscito, ou A x B. Só dois lados candidatos: o bem contra o mal. Saímos de várias eleições sem rumo porque os candidatos significavam somente caprichos e vaidades. Agora é diferente”. Nossos descendentes entram na jogada: ou sofrerão ou terão a oportunidade de reconstruir o país.  Balbuciou um “nunca antes na história deste país... “, engoliu em seco e parou meio engasgado com tosses (esse rapaz já foi apelidado de “Rei do Cigarro Continental com filtro ou sem filtro”.

Continuou mais ou menos com estas palavras (nem tudo estava escrito): “Foi assim com  Sarney, Collor, Itamar e Fernando Henrique. Mas Lula, não. Entrou com o seu propósito esquerdista, nada deu certo, continuou tocando o bonde (interrompi a sua fala e disse apenas a expressão: “Foro de São Paulo”)”. Ele aquiesceu com a cabeça e continuou: “Chegou a iludir o povo sobre a melhora de vida da pobreza, mas foi apenas uma passagem. 

Entrou Dilma, que deu sequência ao seu plano de governo, recebeu ordens dele, saiu-se mal porque era o plano que nunca  daria certo”. Meu telefone tocou, atendi, era o uber que tinha que funcionar. Ele me deu seu papelório e me ameaçou: “Quero ver tudo publicado hoje mesmo no Zé do Burro”. Saí e comecei a matutar com os meus botões e fechos-ecleres.  Antes de pegar o computador para rabiscar os costumeiros solecismos bárbaros, já em casa, o zap chama de novo. Era ele. Deu novas ordens e me indicou textos da internet. Anotei. E já fui abrindo.

Nas anotações que me passou estava escrito assim: “José Sanna (escreveu com dois enes), por que você construiu sua vida jornalística para enfrentar este problema agora? Fique sabendo que você é responsável por tudo o que vê e, às vezes, nem tenta mudar. Você tem que mexer nos seus pauzinhos para fazer andar o mundo um pouco. Você é um beija-flor que molha o incêndio da floresta”. Falou em analfabetismo técnico-político. Soltou uma crítica aos “doutores” que não enxergam o óbvio e só.




Resolvi deixar um recado que ele mandou para o mundo, que postei nas redes sociais. Ei-lo: “Em 1970, Pelé disse que o brasileiro não sabe votar. O país inteiro, gente velha e nova, de ambos os sexos, caiu na pele do pobre-coitado, mesmo tendo sido tricampeão do mundo. Passados quase 50 anos, está provado que Pelé pode sustentar o que disse. Em plena implantação do comunismo no Brasil, o país no maior buraco econômico de sua história, com 14 milhões de desempregados, 63 milhões de devedores no SPC, ainda há até mais analfabetos funcionais e  políticos, mesmo com cursos superiores, fazendo uma leitura equivocada da desgraça que bate à nossa porta. Com um manancial de informações nos olhos, ainda não têm a coragem de analisar, com frieza, que cavamos a nossa  própria sepultura e de nossos descendentes. Deus, iluminai-nos!”

Concluiu agora por telefone: “O que chamamos de ditadura militar de 64 não era uma ditadura enquanto não chegava ao fim, enquanto não começavam a falar de abertura, anistia, distensão. O povo não foi importunado, não foi afrontado; se houve torturas — e acredito que sim — foi longe de nós.” — justificou que não éramos informados dos fatos. Quis dizer que nem Castelo Branco, nem Costa e Silva, nem Garrastazu Médici, nem Geisel, quanto menos João Figueiredo, foram à TV e ao rádio para dizer: “Povo brasileiro, aqui  vos fala o ditador de vocês”. Não, tudo ocorria na surdina.

O que o nosso interlocutor quer concluir: “Poucos percebem que a arapuca da ditadura bolivariana está praticamente pronta. A esquerda sabe que é agora ou nunca e atracará como um leão avançando à sua presa. Depois de uma vitória, contestada ou não, do esquerdismo, fica concluído o princípio oficial da desgraça brasileira.” 

Fiquei impressionado. Repito: abalado. Reafirmo: comovido. E finalizo: perturbado.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

MINHA ÚLTIMA FALAÇÃO. PROMETO CALAR-ME PARA SEMPRE SOBRE ESTE TEMA

Vou contar para vocês uma história simples mas verdadeira. Com todas as credenciais de intocabilidade.

Estamos no ano de 1945, encerra-se neste ano a Segunda Guerra Mundial. Já estou marcando presença no mundo. Festa no Gambá. Contudo,  consideram-me quase nulo porque não penso. Sou um poste, como todos os mata-ratos. Meus pais, avós, tios e primos mais velhos pensam por mim. Hoje, para os incautos, a Globo faz este favor, intragável. Neste ano atual, 2018, depois de passar numa longa estrada, de há muito consigo pensar. 

Agora pulamos para 1957 e aprendo a tarefa, embora tenha um pensador-guru que nunca pensou por mim, mas que  me guiou nos caminhos. Ele se chamava João Rodrigues de Moura, avô de minha companheira de vida, Marlete. A prova de sua neutralidade está aí: a partir de 1962, quando já namorava a neta dele, fazia-me perguntas tipo assim: “O que acha da renúncia de Jânio Quadros?” No entanto,  não sabia que eu era comunista, de araque mas comunista, ou de pirraça, como existem milhares embutidos por aí. No armário.

Agora estou no Ginásio São Francisco, em Conceição do Mato Dentro, anos 1959-1960, com 15 "abrobrinhas" nas costas e continuo comunista. Seu Albertino, barbeiro do Ginásio, corta nosso cabelo, já com agenda, vende pé de moleque e conversa política. Ele me fala que Zé Aparecido tem tendência esquerdista, mas que é apenas por conveniência. Acho bonito ser comunista de mentirinha.

Chegamos a 1961 e me preparo para estudar  no Colégio Anchieta, em Belo Horizonte, matriculado por meu pai no Ensino Médio. Antes, porém, recebo um aviso expresso, ameaçador, do Vander, que se casaria algum tempo depois com minha tia Mercês. Eis o recado do ilustre futuro tio, guardado em miudezas nas profundezas da memória: “Você terá um professor de Inglês que é um monstro!” Delatou o nome do mestre do horror, que agora não devo repetir suas letras porque ele acabou ficando cego e se foi deste mundo.  Respeito é bom, não é, Vander?

O professor apronta mesmo:  chama-me para arguição. Como? — fiz comentário pessoal de mim para mim  — se nem sei Inglês, não tive professor desta disciplina no Ginásio São Francisco e ainda sou um quase surdo (só descobri que não escutava aos 30 anos de idade, mas isso é outra história). Vamos ao professor que me fez uma ou mais perguntas e eu fiquei calado como os culpados que vão aos tribunais. Ele, que já me fazia tremer em cima dos sapatos, garantiu de bom tom: “Aposto que você é comunista e vai ser preso quando chegar na idade de gente grande!” Ainda bem, pensei com meus botões, não tenho ainda a maioridade para ver o sol nascer quadrado e posso viver livre. 

Agora, meu pai compra um jipe e sou seu único motorista. Retorno para a terra natal, aos 17 anos, São Sebastião do Rio Preto, para aguardar, impacientemente, a maioridade e depois ser preso, como previu o truculento professor de Inglês, que abandonei por merecimento. Já na Vila de São Sebá, chega uma correspondência para meu pai e resolvo lê-la com a curiosidade que Deus me deu. Era uma circular do padre comunicando aos paroquianos da Aldeia  a decisão de derrubar a Igreja de Baixo, ou do Rosário. Os motivos eram muitos — “é dispendioso cuidar de duas igrejas, esse templo não tem a estampa original etc. etc. etc — e estava decidido, quem manda em velha São Sebastião do Cemitério é o Seu Vigário e fim de papo. 

Começo os ataques, com ajuda de alguns companheiros, decidido a agitar o povoado: faço pichações nos muros com nomes dos “demônios” odiados pelo padre, de Chë Guevara e Fidel Castro ao ditador soviético Nikita Khrushchov; repico  sino na velha Igrejinha de Baixo durante as madrugadas silenciosas; e penduro em fios de energia elétrica na porta da casa do padre, gatos angorás dentro de sacos, os quais enlouquecem até onças por ventura existentes. 

Mas Seu Vigário não desiste e, como ninguém topa assinar um abaixo-assinado que encabeço (somente meus malucos companheiros de algazarra topam), enrolo o tempo me  preparando para ir embora da terra natal. Isto depois de fazer mais e mais bagunças e de tomar uma decisão até certo ponto brilhante: na minha saída da terrinha escrevo a todos os que ofendi, ajoelho-me aos pés de todos com humildade, mesmo imaginariamente e, a cada um  dirijo uma carta particular e especial de verdade. Perdão, perdão, perdão, era o meu novo tom de voz. Burro manso não faz medo em ninguém. Ao padre, no entanto, não escrevo uma escassa linha porque não queria a derrubada da Igreja do Rosário, crime que ele acabaria cometendo  no ano seguinte. Estava trabalhando em João Monlevade., meu tio Seraphim Sana Filho, o Tililito, entrega-me uma foto da igreja com os dizeres escritos no verso: “Última foto da Igreja de Baixo”.

O padre arrancou peça por peça daquela sagrada ermida, que tinha um relógio vindo do Vaticano, segundo os bem informados, e pinturas no teto caprichosamente feitas por discípulos do Mestre Ataíde, além do estilo colonial, cópia fiel de igrejas portuguesas dos séculos XVII e XVIII, nas partes internas e externas. Só me estendi a esses pormenores para explicar o porquê era comunista, mesmo fake.

Vamos dar uma folga ao tempo e neste momento que estamos  no ano de  1972, quando sou fisgado em Itabira para me filiar ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido político de esquerda, oposição à Aliança Democrática Nacional (Arena), esta agremiação partidária que apoiava a ditadura militar. “Candidatam-me” a vereador, sou eleito, exerço o mandado, reelejo-me quatro anos depois, presido a Câmara Municipal em 1978 e 1982 e aprendo que ser direita ou esquerda é convicção para grupos isolados e reduzidos.

Até que agora estamos em 1975, sou aluno de Jornalismo na Fafi-BH, hoje Uni-BH. Aí foi que desenvolvi uma melhor aprendizagem do que são os sistemas de governo, os regimes e as histórias pelo mundo  afora. Mesmo sabendo que em Itabira não há vestígio de repressão aos esquerdistas,  tinha notícias vindas de longe que  me revolta, como esta:  os partidos criados pelo governo eram de araque, como a minha convicção comunista, isto é, para rotular o país  como democrático, como me rotulei de comunista de meia tigela.


Foto: Divulgação

Hoje ultrapasso a linha demarcatória dos 70 anos e já posso tirar proveito do tempo vivido. A imprensa foi  a minha melhor faculdade — editei jornais por mais de 30 anos e  fui editor´diretor da revista DeFato durante 20 viradas de janeiros —  e continuo administrando sites ou blogs.  Passei  por caminhos tortuosos, fui submetido a várias batalhas, caí muito durante os embates, mas sempre me levantei.

Tenho que encerrar porque ninguém é de ferro para continuar lendo estes rabiscos, mesmo que os faça com absoluta convicção da verdade e selando a minha posição não covarde. Não sou  molenga, mas  rejeito  plenamente a hipocrisia e todo tipo de falsidade. Que duvidem, isto não me interessa.

E vamos à conclusão: Socialismo é uma palavra muito bonita mas que, infelizmente, não funciona na prática. Num país socialista por extenso (o Brasil é semi-socialista e não deu certo) ninguém enfrenta a fome frente a frente, mas não ingere o alimento que almeja; esse falso cidadão desfruta de assistência educacional, garantia de segurança e goza de cuidados em saúde, talvez em medicina mais evoluída (não conheço tal país utópico), mas não pode estudar o que quer; e o mais importante: não pode nem ler e nem pensar. Se acha vantajoso o governo pensar por ele, terá este “favor governamental” e o governo faz a  tarefa totalmente sua com muito prazer. 

Assim, é contrariado o grande quesito de responsabilidade que Deus deu ao ser humano: o livre arbítrio. Por meio do livre arbítrio você  faz o que quer e recebe o prêmio pelas virtudes praticadas; tem o castigo que conquistou equivalente aos erros cometidos. Está aí a única justiça possível, irrepreensível e incontestável que existe na face do Planeta Terra.

Pior que o Socialismo é o Caminho para o Comunismo, e ainda mais aterrorizante é o Comunismo propriamente dito. Os seus defensores, que não me convencem, afirmam que ainda é lançamento para o futuro, como uma bebida promocional ou um novo produto de beleza ou para emagrecimento. No caso atual da China, que pratica abertamente o Capitalismo, talvez seja Comunismo Meia Boca, novidade na história do mundo.

A Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial nos dá mais um exemplo de que o Socialismo é fraude, conversa para fazer boi dormir ou papo vencido. O não saudoso Muro de Berlim dividiu as duas em Ocidental, Capitalista, e Oriental, Comunista. Felizmente, o muro foi derrubado mas a miséria continua  imperando escandalosamente do lado do Oriente. O Ocidente, progride com todas as perspectivas e estampa competência da tecnologia mais avançada para o mundo. Está na Europa central o exemplo: ligue para Dbrasil, faça um orçamento de viagem e vá conhecer de perto o que acabo de afirmar.

Pare para pensar porque o momento brasileiro vivido neste instante é grave. Estamos numa encruzilhada: ou rumo ao Comunismo, ou teremos que melhorar o Capitalismo.  Vamos escolher, como nos desfiles militares: ou “Direita, volver” ou “Esquerda, volver”. Basta: ou buraco negro; ou esperança. 

Se der esquerda, salve-se quem puder! Seremos 200 milhões pedindo esmolas não se sabe a quem. Viveremos um pré-apocalipse, lamento antecipar o que vejo pela frente.
Falei? Obrigado.

P.S.: Sei que praticamente ninguém vai ler o que escrevi. Fica, então, como cumprimento de obrigação para checagem futura. Se errar, que zombem de mim. Eu mesmo me achincalharei com prazer se estiver classificado no rol dos absurdos. Se acertar nas previsões, calo-me e agradeço a Deus por ter-me ouvido.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Chega de Bolsomofobia!


Chega de ser neutro! Chega de hipocrisia! Chega de irresponsabilidade com o nosso país! Já sabemos muito sobre o que vem por aí nesta encruzilhada de mudança de governo. Então, é hora do basta geral.

Chega de Socialismo Suicida! O Brasil de há muito é um país que pratica tal sistema de governo sem se declarar, não apresentando justificativa, quanto menos sustentáculo e ainda carregando a carga pesada no caminho rumo ao Comunismo. Não há coerência no mínimo detalhe. E vamos aos detalhes...

Em primeiro lugar, quem gera emprego, ou quem trabalha e faz circular a riqueza é forçado a dispender quase 40% de sua renda, passando valores absurdos ao governo. Altíssimo percentual, que pode ser chamado de condenação, arrancado do suor de quem produz e gera riquezas, inviabilizando o progresso e o desenvolvimento. Ai, o empreendedor fica de pés e mãos amarrados, é impedido de crescer.

Em segundo lugar, a má distribuição desses recursos sociais no seio do povo alimenta a preguiça, que favorece a pobreza e enche de gente a casa da inércia. As escolas públicas não são rigorosas com os alunos, que dependem do Bolsa Família e a expectativa é mais crescimento. Ama-se o benefício paternalista mesmo sendo miserável e humilhante.




Sim, em terceiro lugar, o crescimento populacional, que saltou de 170 milhões de brasileiros em 201 para 210 milhões em 2018. O desemprego extrapola os 14 milhões de braços cruzados, que pesam nas costas dos economicamente ativos chamados e conhecidos como sustentáculos da economia. Enquanto isso, a Previdência prepara a sua bancarrota oficial, não se sabe como sustentará a pirâmide social. Além de tudo, as perspectivas são cada vez mais nebulosas para o futuro: procriam-se seres humanos e há mais necessidade de alimentação, educação, saúde, segurança para todos. Ou não?

Só o mundo capitalista bem dirigido cresce, ao passo que o socialista segue falindo em cada mês do ano. Deus fez o mundo capitalista e liberal para que o ser humano exercitasse o livre arbítrio e pegasse a trilha da evolução. O Estado só deve dar saúde, educação, segurança. O resto  fica por conta de cada um, que precisa de emprego, que requer oferta, impostos simplificados e justos, e incentivos para investimentos.

Aos sonhadores de plantão por um país paternalista não há espaço para navegar. E se querem mesmo que o Brasil se agigante, nos moldes de seu tamanho e riqueza, é preciso dar um basta a muitas caminhadas para trás, como vem ocorrendo anos a fio.

Chega de Socialismo Suicida, que não deu certo em nenhum país  do mundo e não deu certo também no Brasil! Chega mesmo! Infelizmente, para quem caiu no conto de criticar um candidato, só ele pode promover uma revolução e mudar este país. Ou matar o preconceito da Bolsomofobia, senão ver o Brasil cair na roda da morte. Depois não sai mais, é um buraco negro que o mundo conhece, situação vivida hoje por vários países da América Latina. Deus, que abra os olhos dos cegos de ignorância.

No “plebiscito” de 7 de outubro, não seja bolsomofóbico, nem egoísta, nem use viseira: a encruzilhada não tem seguir à frente, só à esquerda ou à direita. Alguém não lhe falou sobre homofobia, feminismo, machismo e outras situações degradantes do ser humano? Pois, então, desenquadre-se.

(Por José Sana, leigo em matemática, jornalista, graduado em História, pós-graduado em História do Brasil e Patrimônio Histórico, editor do site Notícia Seca, que desenvolve no momento o Documentário Itabira-Vale).

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

O MINEIRIM É UM GRANDE BABACA


Sou do  tempo em que o Mineirim era considerado esperto e que ninguém o passava para trás. Naquele tempo, que podemos chamar de Idade Média, de tão astuto que era, inventaram um monte de piadas em sua caprichosa homenagem. Até hoje criam anedotas que fazem rir, mas me desculpe essa figura um tanto quanto explorada por aí, o tempo passou e o tal mineiro virou um verdadeiro jacu de mamadeira.

Só vou contar uma historinha, um tanto quanto atual, para provar a afirmativa inserida no título deste texto. No tempo em que o Mineirim dobrava cariocas, paulistas, gaúchos e outros, a nossa estradinha para BH era de terra, poeira e barro. Com o tempo, veio a chamada BR 262, que virou 381 e que se transformou na Rodovia da Morte.

Ostentando em reportagens e manchetes o nome fúnebre, há cerca de 20 anos vimos labutando por aí à procura de solução condizente com a dignidade mineira e humana. A imprensa já fez estatísticas e constatou que morriam (e morrem) mais transeuntes da rodovia Belo Horizonte a Governador Valadares, a própria BR 381, que na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. Como repórter e editor da revista Itabira e Centro-Leste em Revista, depois DeFato, fiz incontáveis matérias sobre o tema, cobri passeatas, manifestações, fechamento de pistas e participei de centenas de reuniões. O mais engraçado de todos os encontros políticos ocorreu quando um deputado de grande prestígio propôs construir quebra-molas de Valadares a BH, a cada 20 metros. O fato foi muito bizarro e, mesmo sérios os participantes do sarau, arrancaram-se risos frenéticos de todos, não dele.

Em 1999, levei ao conhecimento de autoridades da região (todas as cidades das margens, incluindo os municípios invadidos de Caeté, Santa Luzia e Sabará)  que o trecho compreendido entre a Serra da Piedade e a Capital, de aproximadamente 40 quilômetros, estaria ameaçado de nunca receber a duplicação por estar sendo ocupado por bandidos, incluindo falsos corretores de imóveis. A matéria circulou na revista DeFato, edição número 76, de abril de 1999, nas páginas 46-47. Hoje, a previsão se confirma e me elegem, mesmo sem pompas, profeta do óbvio. Existem, segundo os próprios invasores, mais de 5,5 mil barracos construídos às margens da BR, o que  dificulta, ou impede, que as obras sejam realizadas.

Sem contar os 40 km de condenação quase eterna, aí estão, as obrinhas que seguem em ritmo de tartaruga, para enganar o já consagrado cidadão, fato também denunciado pela mídia desde o ano 2000. Esta é uma luta incansável de pessoas conscientes e honestas que, pelo exemplo do Mineirim, se inserem no rol dos babacas elevados ao quadrado. Depois de tantos discursos, tantas salivas jogadas fora, tantas promessas ao vento, foram descobertos os nomes dos responsáveis pelo engabelamento das obras da estapafúrdia pirraça governamental: administrações incompetentes, com maior culpa da cidadã Dilma Rousseff, a destituída, que fala em “golpe” sem se cansar, esquecendo-se de lembrar a pisadela que aplicou nos mineiros a partir de uns três meses passados.




Sim, há cerca de um trimestre, Rousseff se lançou, audaciosamente, candidata ao Senado e exatamente pelo Estado de Minas Gerais, que ela, com medido chute em nosso traseiro, nos enviou diretamente à “tonga da mironga”. Como se pode provar, desviou o nosso dinheiro, segundo seu colega de Senado, Álvaro Dias, algo assim em torno da bagatela de 52 bilhões de reais, para países pré-comunistas da América Latina, do chamado Socialismo Bolivariano, fundado por Hugo Chávez e praticado pelo não menos aloprado, Nicolás Maduro, ou verde, sei lá.

Agora, o Mineirim, para encerrar estas indesejáveis linhas, que escrevo sem o mínimo prazer, mas movido por um troço bem pertinente para o período eleitoral, chamado cidadania.. Que papelão, hein Mineirim dos Infernos? Diz a boca pequena que as pesquisas de opinião destinam  nada menos que uma vitória sossegada para aquela que nada fez por vós e nós senhores ex-espertos? Verdade, Mineirim, vós nos permitistes ficar com raiva da própria absoluta ignorância, a total falta de letramento político, um analfabeto mais que completo desenhado por Bertolt Brecht.

Nada mais a dizer, Mineirim babaca. Eleita Rousseff, apenas para lhe garantir foro privilegiado na Câmara Alta, continuaremos sofrendo por esta Rodovia dos Martírios e da Morte. Não vou deixar por menos. A partir de agora, vamos assumir de vez a nossa mais completa consciência: a babaquice desce por nossa fronte abaixo e nos faz também abaixar a cara de vergonha. Vamos dizer para o Brasil inteiro: suspendam as opiniões que tinham sobre a nossa e vossa esperteza, parem de narrar piadas acerca de nossa inteligência apurada, que virou fake news. Sugiro que mudem o nome da BR 381 de Rodovia da Morte para “Atestado de Total Babaquice do Povo Mineiro.”

terça-feira, 18 de setembro de 2018

PROVA DO FRACASSO DO COMUNISMO NO MUNDO: O MURO DE BERLIM


Estamos em maio de 1945. Os Países Aliados, que acabavam de vencer a Segunda Guerra Mundial, reuniram-se em Potsdam, entre 17 de julho e 2 de agosto, para decidir o futuro do país derrotado. Assinaram a Conferência de Potsdam, que dividiu a Alemanha em quatro zonas, ocupadas pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética. A capital alemã, Berlim, foi também dividida entre as quatro potências.


As relações entre a União Soviética, comunista, e os outros três países Aliados, capitalistas, logo passaram de cooperativas para competitivas e agressivas. A possível reunificação alemã tornou-se distante, e a Alemanha acabou dividida em Oriental, comunista, e Ocidental, capitalista. Era o início da Guerra Fria, e Berlim era símbolo da polarização que o mundo vivia: também a cidade foi dividida em duas, seguindo a mesma lógica do restante do território alemão.

Na madrugada de 13 de agosto de 1961, o governo da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) começou a construir um muro de arame farpado para separar a Berlim Ocidental da Oriental. Oficialmente, o objetivo era manter os habitantes da parte pertencente à República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) fora da área de sua área de domínio e assim evitar que ‘fascistas’ tentassem sabotar o lado comunista. No entanto, era sobretudo com o grande número de moradores de Berlim Oriental que diariamente se mudava para a parte capitalista que os comunistas queriam acabar. Estima-se que cerca de 3,5 milhões de pessoas desrespeitaram as normas de emigração e deixaram a República Democrática Alemã antes da construção do muro.



Oficialmente chamado de Muro de Proteção Antifascista, a barreira tinha 66,5 km de extensão, 302 torres de observação e 127 redes metálicas eletrificadas. Um posto militar conhecido como Checkpoint Charlie era o único ponto de travessia para estrangeiros e membros das forças Aliadas. A patrulha ficava por conta de militares da Alemanha Oriental que, acompanhados de seus cães de guarda, tinham ordens para atirar naqueles que tentassem atravessar. 

Além do espaço, o Muro de Berlim causou uma separação ainda mais violenta: dezenas de milhares de famílias e amigos, um de cada lado da muralha, passaram quase três décadas sem se ver.

O dia 9 de novembro de 1989 marca a queda do muro, que foi destruído pela própria população quando o Partido Comunista da Alemanha Oriental anunciou, após um longo processo de negociação com o mundo ocidental, que a população poderia atravessar a fronteira para a República Federal da Alemanha livremente. No entanto, a muralha só começou a ser oficialmente demolida em 13 de junho de 1990.

A queda do muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria, foi comemorada no mundo capitalista, pois representava a derrota do comunismo e a proximidade do fim da polarização do mundo.

Esta foi uma das muitas provas que garantia o seguinte: o socialismo era mesmo utopia. Nunca deu certo e ainda atrasou o desenvolvimento da Alemanha Oriental. Quem quiser ver, vai lá. (Continua)

FONTE: https://www.infoescola.com/historia/muro-de-berlim/





sábado, 15 de setembro de 2018

DECIDA: COMUNISMO OU CAPITALISMO?


Ao contrário do que muitos estão pensando, não teremos eleições em 7 de outubro deste ano. Teremos, sim, um plebiscito. Vamos decidir o que queremos: Comunismo ou Capitalismo.

As outras questões discutidas em debates eleitorais pelos candidatos e em botecos, esquinas, velórios e salões de beleza, por nós, o povo — desarmamento, aborto, sexo livre, preconceitos, homofobia etc. — são mais da alçada do Legislativo e de nossos ambientes particulares, ou mesmo públicos. Temos parlamentares demais e passamos do total inimaginável algum tempo atrás de 200 milhões de brasileiros. Será que apenas para fantasiar a democracia existem o Congresso Nacional, as assembleias legislativas e nós? Um presidente da República não é um ditador para nos impor o que passa em sua cabeça, de costumes a quaisquer decisões humanas. Isso seria degradante e desrespeitoso à nossa cidadania.

Acordem, todos, portanto! E não pensem que João Amoêdo, Jair Bolsonaro, Geraldo Alkmin, Álvaro Dias, Ciro Gomes, Fernando Haddad, Marina Silva, ou quem quer que seja armazena poderes para resolver questões comportamentais de nossas vidas. Registro uma pergunta: se elegermos agora a esquerda estaremos  preparados para doar bens e salários, contando que o governo os distribua a seu critério para quem desejar? Não bastam os absurdos impostos que pagamos?

O Socialismo Cientifico prevê a divisão de bens e o comando do estado sobre a nossa economia. Ele busca, sequestra, confisca. Não acredito que vocês abrirão mão de dar um futuro melhor para os filhos, acreditando que o governo o fará. Ser obrigado a matricular uma inocente criança numa escola pública de hoje em dia, como as que abundam por aí, uma grande maioria, conheço de viver nelas, é o mesmo que jogá-la numa Síria, Faixa de Gaza ou Coréia do Norte. Isso se  chama covardia prática e direta ou, mais determinadamente, terrorismo doméstico. Precisamos, sim, fazer alguma coisa contundente para melhorar essas escolas públicas. Por que não começar agora? Um ou outro pode argumentar e afirmar que algumas são boas. Tenho provas claras, vividas por mim, de que 99% estão no mais irreversível caos. E basta medir o analfabetismo que grassa por aí antes ou depois dessa escola. Muitas vezes o cidadão sai do curso superior – acreditem – mais burro do que quando entrou.

E tem esta: nenhum socialismo vingou no mundo desde as mais remotas eras. Tentaram, sim, introduzi-lo em países frágeis — nos fortes nunca ousam — mas deu em guerra civil e seguiu com ditadura e tirania. Não estudei história para ter diplomas, mas para aprender, saber, entender. Agora, em 7 de outubro, só temos uma escolha: ou COMUNISMO (nunca houve porque o caminho é o SOCIALISMO, tão doloroso, e insuportável para a sociedade)  X CAPITALISMO. Em outras palavras, queremos ser Canadá, EUA, Inglaterra e Japão ou Cuba, Bolívia, Panamá e Venezuela? A Comuna de Paris só durou três meses; a U.R.S.S. de 1917 já virou o disco e voltou a ser Rússia; a China é quase que totalmente capitalista (e só assim cresceu). Sabem por que Venezuela, Bolívia e Cuba não largam o socialismo bolivariano? Porque, infelizmente, a ignorância do povo está acima de tudo e foi sobreposta pela força. Como escreveu Nelson Rodrigues, “a burrice é eterna”. Nós, brasileiros, não vamos sair do patamar de idiotas?

Complementando, se me perguntarem, como meus doutores e mestres professores, todos de esquerda o fizeram – “E os pobres, como eles ficam?” - eis a resposta: continuarão sendo sustentados pelos ricos. É a realidade que precisa ser dita. Cabe ao governo incentivar e trabalhar para que haja investimentos produtivos nas mãos de quem sabe produzir e não papeis para render lucros absurdos aos seus donos. Aí, sim, o capitalismo se torna selvagem. E querem saber mais? Nunca haverá igualdade no mundo. Deus criou a desigualdade para que possamos melhorar, para aprendermos a lidar com ela. Ele, Deus, concedeu dons a cada filho, fazendo a sua parte, e mostrando que a nossa parte é participar da reconstrução desta sociedade completamente desarticulada.

Na verdade, aos olhos d’Ele não existe desigualdade, a não ser para este mundo sem rumo, que segue, mesmo sem admitir o “gênio” alemão, as ideias de Karl Marx. Segundo o filósofo do século XIX, a história é somente econômica. O que quis dizer é que o “deus” do mundo se chama dinheiro. Chega de adorar esse deus-dinheiro que se desgasta, é chamado de vil metal e desonra a dignidade humana.
Todo ser humano pensa diferente. Tal definição precisa ser respeitada. Mas há verdades que já foram sacramentadas e mentiras que precisam ser atiradas no cesto de lixo. Já passou da hora de ser entendido o seguinte: Deus criou o mundo. Fez o homem. Fez a mulher. Muito simbolismo na Bíblia mas a verdade é intocável: Ele, Deus, quis que todos fôssemos diferentes em posses, ideias, dons. Deus não pregou a luta de classes, nós a fizemos. Não convocou audiências trabalhistas para gerar perdas de ambas as partes, nós as inventamos. Só deu liberdade e oportunidades a todos para entender que somos iguais, nascemos, morremos e temos o livre arbítrio. “Sois pó e em pó tu hás de tornar!”

A vida é uma passagem rápida a que devemos dispensar mais atenção. Tudo o que o ser humano fez para consertar o mundo deu errado porque fugimos dos sinais de Deus. Esses sinais são naturais e nos mostram claramente o caminho a seguir. Se continuarmos teimando como mulas sem rédeas e cabrestos, e vivendo na contramão da natureza, ainda insistindo em mudar os desígnios do Criador, vamos quebrar a cara o mais depressa possível e com força total. Quer conhecer o caminho certo: siga essas leis e verá como tudo se ajusta!

Precisamos entender e ser como Deus quis que fôssemos. Vamos parar para refletir. Tolerar as desigualdades de posses, riquezas e bem-estar aparentes e lutarmos para que haja igualdade moral, espiritual, sentimental. O amor é a mola-mestra do mundo. Só assim tudo caminhará corretamente. Se me perguntam: “E a fome?” A resposta é clara: quem tem o dom dado por Deus de gerar riquezas, produzir investimentos e dar oportunidades a todos, que o faça. O materialismo de adoração ao deus-dinheiro precisa ser banido de nosso meio. No Socialismo, utópico ou científico, não há produção, não há incentivo, há a inércia, inimiga de resultados concretos.

O Socialismo é a paralisia total da sociedade. Ele em prática, nem pensar precisamos ou não podemos fazer os nossos planos e desenvolver ideias, quanto menos trabalhar. O governo pensa por nós. E trabalha quem quer. Já pensaram que absurdo é esse?  Governantes e seus puxa-sacos vivem na mordomia, enquanto a plebe se esgana na miséria, atropelada pela vontade dos outros, recebendo rações iguais e miseráveis.

Vocês querem ver banido o livre arbítrio dessa sociedade e que voltemos à escravidão já abolida? Visitem os chamados países socialistas e verão ao vivo e a cores a verdade que lhes transmito. Hora de decidir. Não trapaceie com você mesmo! É ato feio e irreversível. Escolha e assuma as consequências: Direita ou Esquerda? Comunismo ou Capitalismo? 



P.S.: Muitos dirão que é um absurdo o lucro dos bancos, o faturamento das indústrias, o luxo da classe A. Mas e a fome do desemprego? 

sábado, 8 de setembro de 2018

VOTAR, SIM. BABAQUICE, NÃO!

Estamos no mundo chamado  Planeta Terra. Vivemos uma vida completamente falsa e inventada, a cada instante mais irreal. Nascemos todos de um pai e uma mãe que nos educaram ou nos educam  de acordo com o que pensa cada um, o mais forte, ou os dois juntos. De acordo com as leis naturais, as verdades incontestáveis podem ser assim alinhadas: 

Artigo 1º — A base do mundo é o DNA. Gerações e mais gerações contribuíram para que sejamos um pouco de cada criatura vivente, ou muito de certos indivíduos. Quer dizer que quer aceitemos ou não,  chegamos ao mundo com determinadas tendências que podem ser encaixadas como do bem ou do mal. E podem ser, também, desenvolvidas em profundidade. A bíblia está certíssima quando informa que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus (1º Testamento). Estamos longe de alcançar esse patamar chamado Deus, mas é sempre o nosso objetivo e um dia, querendo ou não, chegaremos lá. Também no 1º Testamento, em Eclesiastes está inserida a confirmação irrefutável que consta da Carta de São Paulo aos Coríntios: “Vós sois o templo de Deus vivo!”

Artigo 2º — A família a que pertencemos começa a ditar, por exemplos, comportamentos diversos, palavras e orientações, o nosso caráter. E nos matricula, quando pode, na escola que lhe convém. O DNA influi em tudo, mas ele tem vários ramais possíveis de influência. Então, vamos desenvolver ao longo da vida uma espécie de ensinamento artificial com tendência genética. 

Artigo 3º — Somos falsos na vida à medida que tentamos imitar quem não tem o nosso sangue. Desenvolvemos dentro de nós ideologias, sentimentos, vontades que são o somatório de tudo. É básico saber o seguinte: podemos nos livrar de certos defeitos ou determinadas virtudes herdados de nossos ancestrais, a começar do pai e da mãe, mas não conseguimos descartar o conjunto completo. É por isso que é providencial entender um dos mandamentos da Lei de Deus, ditado por religiões cristãs, que se resume no seguinte enunciado: “Honrar Pai e Mãe”.

Artigo 4º — O ser humano, em parte, pensa que todos devemos ser iguais e não percebe que, com certeza, não precisamos nos esforçar porque somos matematicamente similares, cientificamente análogos. A diferença que há não é verdadeira e é colocada em prática porque houve um erro fatal na interpretação inicial da história do homem no Planeta Terra. Tal alicerce é incorreto e ficou assim claro mas não é verdade, que o Dinheiro é o deus do mundo. Deus bajulado, adorado e que ainda dá a dimensão de uma palavra que acaba se tornando falsa: dignidade. Raciocinando por tal ângulo quer dizer que somos e seremos todos diferentes, eternamente, porque nunca haverá uma declaração de renda de que oito milhões de pessoas possuem, por exemplo, exatamente um milhão de reais, ou de dólares, ou de euros. Nem um centavo a menos ou a mais. Então, o dinheiro é um mero acaso que apareceu em nossa vida, uma contingência. Por abrupta ignorância nossa, nos faz guerrear incessantemente em todas as partes do mundo. A guerra é por mentiras e falsidades. Conclusão: somos babacas, visivelmente tapeados.

Aqui faço uma interrupção proposital da longa abertura deste texto, prometo voltar depois para dar a sequência filosofal do tema, que é abrangente.  Agora devo entrar no assunto do momento, a política e o período eleitoral que já começou. Aproveitemos o que tentei explicar na abertura: construímos, sem base, uma pirâmide desestruturada, um castelo no ar — assim constitui o mundo falso em que vivemos. Nessa falsidade, vamos tocando o bonde e estamos sentindo que cada vez mais nada dá certo. Fazemos o errado, vivemos mergulhados no erro e o bonde vai andando. Em cima da diligência perdida, que segue em rumo duvidoso, em foco, criamos outras regras. Imagine você que me lê (será que lê mesmo?) que estamos abrigados num castelo de papel construído em areia movediça. Por cima desse fraco ou inexistente arcabouço são feitas as regras para a disputa eleitoral.

Vamos eleger o presidente da República daqui a alguns dias. Cada um adota uma regra para direcionar ou explicar o seu  voto, incluindo os contestadores que querem ficar no branco ou no nulo, além dos indecisos, que vão deixando para a última hora os teor de seu voto. Lemos em livros, revistas, jornais, textos postados na internet, palavras ditas em entrevistas, palestras no rádio ou na televisão, todo um conjunto que pode nortear a nossa opção. Há, contudo, um porém muito sério: temos eleições batendo à nossa porta, temos um voto para ser dado, mas não há o candidato. Cadê ele? Não há. Repito: é um fantasma. Posso dar a ele, agora, a nomeação de  sujeito falsificado que, no período eleitoral, veste outro uniforme que não é o seu, põe chapéu e óculos escuros até, mas constitui o planejado por um profissional qualquer, bom ou mau, inteligente ou burro, sábio ou ignorante, a quem denominamos marqueteiro. 

A cada dia lemos ou vimos via imprensa: “Fulano vai explorar esta ou aquela postura e imagem”; “Sicrano é só paz e amor”; “Beltrano vai partir para o ataque” etc. etc. etc. Que coisa, hein? E tem mais, muito mais: um candidato só tem defeitos quando é forte nas pesquisas, que são falsas ou não. Há uma regra bem clara que sobrevoa a mente orientadora do marqueteiro: “Ninguém chuta cachorro morto”. Assim, construímos o futuro de nosso país. Votamos no modo de andar do candidato, no corte de seu cabelo, no tom de voz, em virtudes que uns veem e outros não. Quer dizer mais: votamos no marqueteiro, sabendo ou não. Que erro!


Só isso  quero dizer agora: somos babacas,100% tapados; não temos a mínima condição de escolher alguém pelo que julgamos ver porque vemos sempre a inverdade diante de nós, pedras sobre pedras a cobrir a transparência. Se querem escolher um candidato que lhe seja útil ou simpático, faça o seguinte: que seja notadamente uma escolha de regime ou sistema. Regime democrático? Acho que todos dizem sim. Ou ditatorial? Acredito pouco que essa seja a escolha infalível. Capitalismo ou Socialismo? Vamos fazer esta que é a única escolha verdadeira e perlustrar a história do mundo; sentir qual o caminho seria o saudável para todas as gerações. Mas é preciso que o Dinheiro desça do andar de cima e do pódio em que o colocamos, que seja retirada sua coroa de rei e fique esse rei nu e envergonhado; que seja entregue o bastão para qualquer cidadão ou grupo que entenda as leis verdadeiras de Deus, naturalíssimas sem tirar uma vírgula nem lhe impor um acento ortográfico qualquer. Volto depois ao assunto.