terça-feira, 5 de agosto de 2025

DE FRALDAS E LUCIDEZ ITABIRA SÓ TEM UM POLÍTICO SÓBRIO NO MOMENTO

 


Afinal, quem é o autor da frase?  Importa quem seja? A pergunta é: valeu a pena alguém dizer, ou escrever, ou pensar?

 

O maior desafio de Itabira desde a instalação da mineração de ferro pela antiga Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) podia ser resumido numa pergunta: qual a vocação econômica do município? Vários prefeitos tentaram dar a resposta, ensaiando a contratação de consultores de alto gabarito como Celso Mello Azevedo, ex-prefeito de Belo Horizonte (José Maurício Silva); economista Paulo Roberto Haddad (Olímpio Pires Guerra) e o empresário alemão Wolganfgang Sauer (Jackson Alberto de Pinho Tavares). 

 

A resposta só se consolidou, finalmente, em 2004, quando apareceu  por aqui a bênção do reitor da Univerrsidade Federal de Itajubá (Unifei), Renato Aquino Faria Nunes  (sob os auspícios do prefeito João Izael Querino Coelho e José Santana de Vasconcelos).

 

O franco atirador, super aventureiro e , que fala mais que papagaio na chuva, aportou-se no alto da serra e já chegava com a malícia de  salvar-se a si próprio e afundar Itabira até o fundo da Cava do Cauê. Desprezou  a saída para a economia local. Posso provar porque fui à França e atestei a grande saída que seria a transformação de Itabira em Cidade Universitária. Marco Antônio ama a si próprio e odeia a terra em que, de Ipoema, veio desgraçar a Itabirona da Serra sem Cauê (denominação dada por Márcio Magno Passos).

 

CURRÍCULO DE CABEÇA PRA BAIXO

 

Azar de Itabira, aporta-se no mesmo caminho os bandeirantes, mas com outras minhocas na cabeça, o Cônsul Romano e  Imperador de Ipoema, MAL, com fome de fazer mais inesperadas trapalhadas.  Por exemplo, saído da Fiat, onde passeou por um monte de anos, com apadrinhamento do pai, bateu nas portas do Cruzeiro Esporte Clube, em Belo Horizonte, criou a “arquibancada de papelão” aí juntando-se com uma turma de incompetentes ipatinguenses, conseguiu jogar o clube estrelado duas vezes para a segunda divisão.


A sorte dos cruzeirenses foi que se descobriu a tempo a conspiração maliciosa.  Correram, então com ele. Mas como naquela melodia de Jair Rodrigues “neste mundo tem bobo pra tudo”, dessa vez o tabaréu foi Romeu Zema. O cara de pau de Aliança ajoelhou-se aos seus pés e lhe pediu uma “boca” na Cemig. Como era sabido e esperado, o servicinho lá também não deu certo e acabou esse MALicioso se ancorando por essas bandas de nossa futura ‘cidade fantasma’, ou seja Itabira está “pagando o pato”.

 

De posse de mais de R$ 4 bilhões, arrecadação proporcionalmente equiparada ao ouro de Santa Maria Margione, fez festanças a rodo, pintou muros e escadarias sem dó, reformou praças e hoje ninguém sabe de verdade a situação financeira da prefeitura itabirana. Sabe-se, todavia que, resguardado o gênio tirano,  a terra drummondiana está “mais quebrada que uma perna do Saci Pererê”.

 

FABRIQUETA DE FRALDAS

 

Não venham dizer que a dramática, subideira em mesas para espantar votos não tentou fazer alguma coisa para tirar Itabira do atoleiro. Longe de ter uma visão de empreendedorismo, mas virada pro lado errado, no entanto, fundou uma fábrica de fraldas no Bairro Nossa Senhora das Oliveira (Aprígio), aproveitando e também afundando-a. Admitiu 20 mulheres para a indústria (ela pensou que substituiria a mineração da Vale) e está aí o resultado da aventura as confecções fraldadas.

 

MAIS  FRALDAS E O FUTURO

 

                                                                                                                         Provando que a sorte anda de seu lado (pelo menos até nas eleições) , o governo itabirano encontrou um caminho a seguir por meio de uma frase de autoria atribuída ao escritor português Eça de Queiroz. A mensagem de Portugal ou de outro país por lá, ou de prováveis santos foi esta:   “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”

 

Numa plataforma de pesquisa de citações em inglês refere-se que a frase foi atribuída também a Mark Twain e Benjamin Franklin, entre muitos outros escritores, músicos e atores. Também  Robin Williams a teria proferido no filme O Homem do Ano”, em 1990. Porém, não há qualquer evidência de que Mark Twain, Benjamin Franklin ou mesmo Eça de Queiroz a tenham proferido. Até os Maia concorrem com a inteligência só não percebida pelo tal de MAL.

 

Segundo um amigo meu, dono da Rádio ZAP, o único político benfazejo do momento chama-se Luiz Carlos de Souza, o Luiz de Ipoema. O estreante vereador, já faz 16 bocas calarem-se, grande favor a quem nunca amou Itabira, mas pensa em mamar. Até o leite derramado.

 

Zé do Burro & Burro do Zé

Em 5 de agosto de 2025

 

Fotos: Redes Assocializadas

 P.S.: Só vejo a hora de a BBC de Londres vir a Itabira entrevistar o vereador Luiz Carlos de Souza, chamado de "único legislador da terra de Carlos Drummond de Andrade".

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