sábado, 13 de junho de 2015

LEVIR CULPI É MAIS UM “ENTREGADOR DE CAMISAS?”

Diz com propriedade o meu amigo Renato Martinho Pereira, emérito comentarista esportivo da Rádio Pontal FM, cruzeirense da gema, que temos, no futebol profissional ou amador, entregadores de camisas ou, esporadicamente, técnicos de futebol. Quando Marcelo Oliveira, atleticano de carteirinha, dirigia o Cruzeiro, ele o chamava assim mesmo: entregador de camisas, embora tenha obtido um incontestável bicampeonato brasileiro para o time azul-celeste.

Ao ver os últimos jogos do Clube Atlético Mineiro, cheguei a uma conclusão parecida: que Levir Culpi é um mero entregador de camisas, mesmo tendo sido Campeão da Copa Brasil pelo time, que lhe paga mais de 500 mil reais por mês, segundo a mídia falada, escrita, televisada e da rede mundial de computadores. Qualquer pé-rapado de ambos os sexos, vê o que ele vem fazendo no Galo. De vez em quando dá certo e o time engrena. Na maioria das vezes dá uma extrema “levirzada”.

No jogo contra o Santos, que vi de cima para baixo, mesmo na cegueira de cadeiras superiores de 1/3 do campo da chamada Arena Independência, que o time alvinegro é o composto por alas e meias, além de um centroavante, com defesa compacta até o bico da pequena área, onde começa a grande cratera inimaginável no futebol medieval, antigo, moderno ou contemporâneo. E um principiante treinador rival pode sentir que é fácil encurralar o time do Galo, que tem apenas um volante, por sinal um gigante chamado Rafael Carioca.

Levir não vê e nem enxerga. Se é glaucoma ou catarata, não sei. Ou será bloqueio mental? E pode ser ainda “pirraçomania”. Sim, todo técnico de futebol precisa ter um curso completo com pós-graduação em Pirraça. Levir é PHD. E convencido. E esperto. Dono não só de seu nariz mas de todos os narizes de um estádio, Mineirão lotado. Termina um jogo, clamorosamente derrotado, como no sábado dia 6, pelo Cruzeiro, ele explica de forma completamente confusa a derrota. Refere-se a uma tal de bipolaridade brasileira que, a meu ver, nem merece comentários. Nada a ver com o buraco no meio e nem com o preparo físico decadente do time a esta altura do campeonato.

Todo mundo por aqui deve até achar um absurdo, mas entendo que um treinador de futebol pode ser qualquer um. Se a escolha de um recair num entregador de camisas, do modelo traçado por Renato Martinho, fica na mesma. Na minha vida esportiva, infelizmente, só conheci dois treinadores verdadeiros, que teriam o diploma assinado por mim: Elba de Pádua Lima, o Tim, da década de 1960, quando dirigiu o Fluminense, e João Saldanha, radialista, que formou a Seleção Brasileira de 1970, que ocupou o cargo por ironia do destino, visto que ele só era comentarista e botafoguense doente.


Como mais um candidato a entregador de camisas, eu diria que o time do Galo está fora totalmente do eixo futebolístico. No Independência, contra o Santos, visto por mim de cima para baixo, enxerguei a cratera ocupada pelos santistas em número de 3 atletas, ou mais, com os jogadores atleticanos espalhados nos cantos do gramado. Para meio entendedor, um escândalo. Nunca vencerá desse jeito. A menos que o burro sem sorte nosso tenha como adversário um jumento azarado. E vai ser difícil porque Levir perdeu a sorte e se vestiu de uma cangalha bizarra, por sinal.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

DROGAS E DEPRESSÃO, IRMÃS GÊMEAS INSEPARÁVEIS

Quando comecei a pensar na carreira de palestrante, queria abordar apenas um tema: drogas. Ao conversar com entendidos do assunto, concluí que não seria este o meu foco porque teria que me aprofundar no contexto químico e, mais ainda, nas estatísticas. Evidentemente, não seria convincente a mim focar conhecimentos a priori, considerando que já tenho, sem nenhuma intenção de falsa modéstia, análises a posteriori a respeito de temas diversos.

Com a ajuda de Peron Colombo e Neidson de Freitas, além da observação inteligente de Fernando Silva, todos amigos, percebi que a minha praia seria Terceira Idade e aí começou a busca efetiva. Em São Paulo, nas vezes em que frequentei palestras e cursos, primeiro com o respeitável palestrante Edilson Lopes, depois com a coaching Sílvia Patriani, percebi que estava no caminho certo. E sem querer, ou fiscalizar a minha vontade e tendência, nos estudos com a psicanalista Rita de Cássia Saeta Corrêa, ainda em São Paulo, conclui que a abrangência seria geral, ou seja, resolvi partir para a educação empresarial e existencial.

Naturalmente, surgiu a doença do século à minha frente. Não há quem negue que a depressão passou a assumir a liderança entre todos os males que assolam o ser humano. Ela é a morte lenta, cruel, determinante. Tenho visto e ouvido que em determinados estágios ela costuma ser curada, ou controlada, depois de um tratamento com remédios. Contudo, não é de hoje que o quadro se agrava de modo geral e só aplicam uma receita para garanir a sobrevivência da geração futura:  tratando todos como se doidos fossem. Em pouco tempo, o depressivo perde o contato com a sociedade, isola-se e lá se vai a credibilidade dele em todos os segmentos sociais.

Alguém perguntaria: qual a solução? Neste reduzido espaço não tenho como fazer um relato completo. Apenas deixo nas mãos das pessoas algumas colocações  para que reflitam:
            — O mundo não para de mudar, evoluir, transformar e somos parte desse mecanismo. Isso significa que precisamos seguir o batido da lata no mundo para não perdermos a condução da história.
            — A peça da natureza, que é você, sou eu, é ele, não apenas precisa mudar, como também se enquadrar nas regras exigentes da natureza. Quem se desvia, se complica, porque, sendo parte do conjunto, pratica o que não está na moda.
            — Por falar em moda, a comparação é esta mesma: o ser humano sai de voga  e fica desprotegido, jogado de lado, esquecido.

Agora, veja por que o ser humano procura amparo em outros consolos: se sente doente, desenquadrado, a vida não tem sentido, o espírito se agita. Essa manifestação da natureza requer que você procure um amparo e acha, momentaneamente, na bebida alcoólica ou, o pior, nas drogas. Daí a conclusão que me leva a lhe garantir que há saídas naturais para o problema.

Sendo obrigado a concluir aqui e agora, fica, então o desafio: você precisa mudar a sua cabeça porque a próxima geração não suportará a vida desenquadrada da natureza como está hoje. Por essas e outras é que venho garantindo que A VIDA É BELA. Porque se há sofrimento nela eles podem ser tratados como passageiros e que só servem para tirar o ser humano do marasmo. Saindo do marasmo, acabou-se a dúvida sobre a beleza de ser e de viver.

Adeus à depressão! Adeus às drogas! Basta só você querer...