segunda-feira, 17 de junho de 2013

Nas copas tudo pode acontecer...

Sim, tudo pode ocorrer este a ano que vem no Brasil, mesmo sendo ilegal, imoral ou imperdoável. A situação brasileira, hoje, me retorna aos meus 15 anos, quando resolvi dar umas tragadas de cigarro. Ah, meu pai proibia, combatia e impunha a sua lei: não pode. Mas quando havia uma festa, o Fluminense ou o Galo ganhavam, ah, todos se reuniam para soltar uns foguetes. E quem estava com uma meia dúzia de fogos nas mãos, podia, sim, fumar, porque assim facilitava a liberdade para acender a dita cuja matéria-prima vinda de Santo Antônio do Monte.

Agora, as copas das Confederações (2013) e a do Mundo (2014) vão permitir tudo praticamente neste País da Piada Pronta, como diria ou diz sempre o José Simão. E muita patetada já está liberada: não atendimento nos postos médicos e hospitais condignamente, com protestos até de médicos; a continuidade e até o aumento da baderna nas escolas, as quais não oferecem sequer segurança para os alunos, com o nível da educação descendo ladeira abaixo; os sprays de pimenta nos olhos de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, incluindo mulheres, nas ruas, para evitar manifestações do povo que só pode votar e votar errado; a cerveja, que é proibida por lei nos estádios, tem que ser liberada nos mesmos estádios, porque o dinheiro vale mais, o patrocinador exige; e liberado o preço da mesma cerveja a 12 reais a garrafinha,, ou do ingresso, a partir de R$ 250, destinado exclusivamente ao poder econômico das elites.

E que copas no Brasil serão realizadas? Da mesma forma que o brasileiro via os jogos pela TV, ele terá que vê-los também pela televisão, mesmo que os jogos se realizem aqui em nosso País da Piada Pronta. Mas há ainda o que o “profeta”  e deputado Romário anunciou há muito tempo: “Teremos o maior assalto aos cofres públicos com a Copa de 2014 no Brasil”. Romário disse com a sua coragem intimorata  o que o povo já sabia: atraso proposital de obras para que as finalizações de empreitadas sejam feitas sem licitação. E aí é que a corrupção desce por goela aberta do povo, empurrada por políticos e empresários inescrupulosos. Aí está o que mais vai acontecer: roubos, roubos, roubos, ultrapassando todas as previsões, inclusive, tirando a prometida iniciativa privada das  despesas e caindo tudo nas mãos do Governo.

Tudo liberado, resta saber se o escrete formado por Luiz Felipe Scolari irá amenizar pelo menos o golpe nas costas do brasileiro. Se vencer, se for o campeão, a equipe de José Maria Marin pode amenizar a revolta brasileira de uns iludidos. . Mas, se perder, o que é mais provável, porque ainda não se provou que essa Seleção vencerá os times fortes — Argentina, Alemanha, Espanha e Itália — a vaca vai mesmo para o brejo. Para o brejo da vida dos desgovernantes atuais. Assim, tenho a quase certeza de dizer que se o Brasil não for o grande campeão, Dilma e PT podem arrumar as trouxas, vão cair nas pesquisas e nas urnas como um jenipapo maduro.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Que mundo é este?

Se uma comitiva de turistas extraterrestres chegasse ao mundo nos dias de hoje, com certeza cada visitante anotaria uma série de afirmativas, perguntas e dúvidas em seu caderno de apontamentos. Talvez o leitor que me lê nem chegasse a pensar em tal possibilidade, considerando que o termo ET ainda é uma incógnita entre nós, apesar de centenas ou milhares de depoimentos que atestam a existência deles.

Primeiro, tenho que provar que esses ocupantes de naves chamadas de Objetos Voadores não Identificados (OVNIs) existem. E vai lá a minha tentativa em apenas seis ou sete  linhas. Uma pergunta: outros planetas, astros e estrelas são reais? Sim, sem dúvida.  Como existiriam esses milhares de cenários inabitados no universo? Não tem sentido. O homem só tem enganado a si próprio quando procura tipos de vida iguais aos nossos. Cientistas insistem em ir em busca de água, entendendo que o básico é a água. É claro que pode  existir vida independente de estruturas que compõem o nosso habitat. Aqui concluo que os ETs estão aí e há muito tempo.

Os ETs, naturalmente mais inteligentes e sábios, fariam vários questionamentos e acredito que não encontrariam quem pudesse dirimir as dúvidas surgidas A primeira pergunta seria: "Por que o nome Terra, se é que o planeta tem 2/3 de água?" Uma das perguntas mais importantes poderia ser: "Dentro da realidade vivida neste mundo, há como o habitante da Terra viver 100% feliz?" Facilmente, todos verão que a felicidade só poderia estar numa certeza de outra vida após esta. Como ser feliz onde se morre e se sofre para morrer e onde existem hospitais e clínicas para curar os males e os  doentes, que apenas amenizam o sofrimento humano?". Haja espaço nas páginas dos cadernos dos estudiosos peregrinos.

Continuariam as anotações dos ETs, que ficariam alarmados, assustados e assombrados com os números da violência terrestre. “Por que guerreiam esses seres?” — Essa seria uma pergunta que levariam de volta para os seus laboratórios de pesquisas.  “Que tipo de paz esse povo quer, que  insiste em odiar, tripudiar, massacrar seja como for  e por motivos extremamente inadmissíveis o seu irmão ou semelhante? Por que tanta discórdia? Por que escolheram fingidamente o dinheiro como o seu deus todo-poderoso?

Algum ET teria como informantes ou fontes de desordem na face da Terra jornais, revistas, o rádio e a televisão. Escândalo sobre escândalo da primeira à última página ou resenha de notícias. A respeito de crimes, a polícia diz apenas que tudo está sob controle; a corrupção não incomoda os que a praticam porque esses são os donos do poder de criar e recriar métodos e formas de inventar que combatem as raízes ou causas principais dos desfalques nos cofres públicos.

Considerando uma série de demandas na missão visitante, os viajantes interplanetários  resolvem permanecer por aqui durante mais tempo e, então, deixam  somente uma antecipação ao que querem ver em mais dias de estudos, buscas e levantamentos. Cada representante de planetas, coincidentemente, anota  a mesma pergunta em cadernos separados: “Que mundo doido  é este?”