terça-feira, 26 de agosto de 2014

E o horário humoral gratuito? Algo melhor não há!



A festa começou. Que festa? — Alguém pode perguntar. E lá vai a resposta: da eleição, uai! As pessoas xingam o tal horário eleitoral gratuito, ou humoral e não entendo o porquê. Olha, esse programa radiofônico ou televisado é interessante demais. Paro totalmente para vê-lo e ouvi-lo do princípio ao fim. Ninguém tira a minha atenção. Parece um jogo decisivo do meu time em final de campeonato. É, sem sombras de dúvidas, o melhor instante de humor que é apresentado nos dias de hoje. Pena que acaba em breve. Coitados de A Praça é Nossa, Sai de Baixo ou Zorra Total.

Algum desavisado pode perguntar: o que de engraçado ocorre nesses horários de propaganda política? É fácil responder. Primeiramente, a cara de alguns candidatos que querem, antes de tudo, chamar a atenção. Dificilmente aparece aquele  ou aquela que poderia ser chamado de gente de boa aparência. Existem muitos engraçados. Em segundo lugar,  é de se perceber a facilidade com que cada pretendente a deputado se esnoba na numerosidade dos problemas que são anunciados e  na facilidade apresentada como solução dos desafios.

As promessas, que aparecem a seguir, são mesmo uma avacalhação de doer. Diante delas, os candidatos dizem: se prometer, riem de mim, se não prometer, me criticam. Um dito cujo candidato prometeu dar casas para todos os desabrigados deste país. Pela grandiosidade da promessa, fez lembrar o eterno candidato a prefeito e a deputado, Nelson Thibau, que anunciou a chegada do mar a Belo Horizonte. Numa de suas  épicas empreitadas, construiu um navio e o instalou na Lagoa da Pampulha. Não ganhou, não trouxe o mar. Pelo menos se livrou de uma espalhafatosa promessa. 

Um amigo nosso ligou de uma cidadezinha por aí em que a energia elétrica estava dando black-out diariamente e  até no dia do comício. O candidato a deputado chegou a dizer do palanque e com solene eloquência o seguinte: “Um dia depois de minha posse eu aqui virei e aqui eu darei a luz”. Eu mesmo entendi: “... darei à luz”. E um caipira, fumando o seu cigarrinho de palha, soltou um rugido ao pé de ouvidos ali presentes: “Esses caras pra entrar na política topam qualquer negócio.”

Outro amigo sugeriu que iria atrás de um candidato e proporia a ele o seguinte: “Você pega o microfone, estufa o peito, enche o pulmão de ar e solta a frase mais  interessante dessa jornada eleitoral.” A frase sugestiva é: “Sou candidato e não tenho vergonha em dizer. Entro na política somente para levar vantagem. Prometo roubar do primeiro ao último dia de mandato. Muito obrigado”. Quem ouviu a ideia saiu deslumbrado e achou-a uma forma inteligente de conquistar o voto com galhardia e honestidade.

No horário eleitoral, rimos de graça. Por exemplo, os nomes dos candidatos, na maioria, são engraçadíssimos. É de dar dor de barriga. Até o momento, selecionei alguns, que compartilho com vocês: Botelho Pinto Duran, Zé Macedo Acorda Cedo, Buchudo, Cara de Hambúrger, Hilda da Maçã do Amor, Hilda Furacão, Ronaldinho Cover, Lucas de Lima do Amor Sem Fim, Mestre Drácula, Mestre Dejair Canibal, Cosme Barack Obama, Pão Torrado, Osama Bin Laden e Nego Jiboia.

Em Itabira, um publicitário me disse que a campanha está muito fria, considerando que estamos  a pouco mais de um mês do pleito eleitoral. Realmente, tudo frio, mesmo com a proximidade da primavera. E qual a razão? Não há polarização na cidade, enquanto a campanha tem sido limpa, sem ataques e insinuações. Minto. Hoje me entregaram na rua um panfleto em que não se faz campanha para ninguém, mas que prega o voto contra alguém subentendido. Nesses casos, incrivelmente, o tiro pode sair pela culatra.

Então, concluindo: o horário eleitoral gratuito é coisa boa, sim. Dá para cada um ver, nos olhos dos novos ou velhos políticos, a vontade de fazer alguma coisa pelo bem-estar geral de nosso  município, estado ou país. Se rir faz bem à saúde, em 6 de outubro estaremos todos tão saudáveis quanto um índio de Carmésia ou um havaiano de filme.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Uma grata surpresa: Fernando Cunha aparece com um tesouro literário


Fiquei mudo. E preferi esse silêncio  durante um bom tempo. Por onde passei, dia destes, recebi um recado: “O seu amigo Fernando Cunha quer falar com você.” Mas não me assustei em momento algum porque ele, muito atencioso, sempre procura por mim. Até fiquei um pouco amedrontado mais tarde, confesso, porque Fernando andou insistindo comigo para integrar a Academia Itabirana de Letras e  imaginei que ele quisesse voltar a sua pressão. E não sou escritor, apenas um curioso das letras, pesquisador, estudioso, leitor de bons livros, acredito. Portanto, nem comentei os primeiros recados. De repente, ele descobre onde moro, porque me mudei recentemente, toca a campainha e sobe ao apartamento. Estava plenamente folgado, é claro, o dia havia terminado e me sentia pronto para as atividades noturnas — leitura, futebol, dormir... Mas naquela tarde-noite, predominou a surpresa. Surpresa agradável, completo.

E o moço, com aquela cara que parecia lavada havia dez minutos, me estendeu um livro. Mas o gesto não me assustou porque recebo muitos livros de presente, tenho uma biblioteca que já precisa de um profissional para organizá-la. Acrescentou ao ato de entrega: “Trouxe para você”, disse. E já estava autografado e datado daquele dia, 26 de julho de 2014. Sentamo-nos. Encomendei um café. Segurei o volume e olhei a identificação do autor: Fernando Moreira da Cunha. Fui às orelhas e lá estava, no topo, uma foto dele, o mesmo de rosto lavado. Abaixo a sua invejável biografia: engenheiro de Segurança do Trabalho, geógrafo, jornalista. E um longo percurso nos seus quantos anos de idade profissional, pela Belgo-Mineira, Vale, profissional de saúde, segurança do trabalho, professor, diretor, consultor, os seus caminhos não cabem em poucas linhas.

Quero sustentar que não estava entendendo muito do que ocorria, e continuei calado, no meu mutismo casual, que nunca foi uma característica minha. O simples Fernando Cunha, que vaga sem pompas pelas ruas e esquinas de Itabira, sempre comentando um acontecimento, seja técnico, seja religioso, seja político, seja corriqueiro, não seria o mesmo que engole um cafezinho comigo agora, no final do dia? Ainda reafirmo: não emiti opinião alguma sobre o que via, seu livro. Disse a ele: “Vou ler e se estiver à minha altura, comentarei no meu blog Zé do Burro & Vice-Versa.” Observei atentamente a ficha catalográfica: CUNHA, Fernando Moreira da, Dicionário Temático — Saúde e Segurança do Trabalho. Itabira: Serviços Editoriais Tempoética Itabira, 2014, 650 p. Fechei o volumoso livro, olhei para a cara do autor, de novo, e apenas comentei: “É uma obra...” Ele completou: “técnica.” Volto a dizer que fiz, silenciosamente, uma confissão interna: sentia-me como se fosse um culpado da ignorância sobre o meu amigo Fernando Moreira Cunha.

Passaram-se os dias e, vez por outra, abro o Dicionário do Fernando, nome que dei a ele mas apenas de mim para mim, tentando encontrar uma dica para desenvolver o meu humilde comentário. Pus a memória para funcionar e recorri também à sua biografia: Fernando nasceu em Caxambu, no Sul de Minas, por onde passei inúmeras vezes, incluindo o trajeto da Estrada Real. Lembrei-me de  ter ouvido dele que morou em São Vicente de Minas, também no Sul, uma outra cidade que me encantou na Estrada Real. Mas tinha uma imagem dele, inesquecível, quando se tornou diretor da Escola Ipocarmo, um dos  sonhos do ex-prefeito Li, de Itabira, especificamente do professor Otacílio Fernandes Ávila. Depois, de seus longas conversas sobre a cidade que escolheu para nela viver, seu futuro, por aí.

É um dicionário técnico-temático para ser utilizado no trabalho, no lazer, um dos melhores “pai dos burros” (assim era chamado no meu tempo de escola) que passaram por minha biblioteca e que agora a enriquece. É um companheiro do dia a dia, para ser consultado a cada momento. Não um livro que se lê e que volta para a estante. Não. Ele permanece à nossa vigilância, fica de sobreaviso, esperando que uma inteligência qualquer a ele recorra, como um Aurélio ou Houaiss, ou nos velhos tempos, uma Barsa, Mirador Internacional, mais especificamente um Moreira da Cunha que, acredito, nem foi lançado oficialmente, considerando que ainda não se fez alarde dessagrandeza imensa que está diante de mim.

Recordei-me dos livros itabiranos que li e poucos tiveram sequência ou foram obras volumosas, sem contar os de Carlos Drummond de Andrade, Renato Sampaio, João Camilo de Oliveira Torres, Rosemary Penido de Alvarenga, Marconi Ferreira e mais alguns, desculpem-me injustiças eventuais porque me recorro neste momento somente à fraca memória. Fernando Cunha, que é itabirano de coração e com o reconhecimento das autoridades constituídas,  entra para o rol dos catedráticos de verdade, alguém que ousou demais, foi à frente e, para completar o que apurei com toda a minha paciência: levou 20 anos para construir essa grande e eterna obra.

Para finalizar este simples comentário, que ele saiba, que meus amigos saibam, que Itabira e Minas Gerais e o Brasil entendam o meu deslumbramento. Mais uma vez na vida, como ocorre apenas de quando em quando, muito espaçadamente, tenho uma surpresa positiva, agradável e cheia de orgulho, mesmo sabendo que somente assim o mundo real é construído: é na simplicidade que fica transparente aos nossos olhos que nascem os tesouros que nos trazem prêmios eficazes. Parabéns, Fernando! O reconhecimento pela sua obra será uma questão de paciência, igual aquela mesma que me silenciou por todos esses dias.

                                        

sábado, 9 de agosto de 2014

Cadê o legado da Copa?



E cada momento que abro o facebook em pequenos intervalos sempre há uma surpresa agradável ou o contrário, mais o contrário do que de satisfação, me atropelando no computador. Desta vez era um neocomunista, deste regime já considerado espécime em extinção na floresta dos erros do mundo. Ele não me chamava em nome do partido de Marx, mas, despistadamente,  pelo PT Lulista, ou Dilmista, que queria falar bem da Copa do Mundo. Olha, que precipitação: o evento acabava de ser aberto em São Paulo mas, para amenizar talvez as vaias que ensurdeceram o Itaquerão, segundo intempestuoso Luiz Inácio, eram da “elite branca”, o seguidor de Lênin e Starlin, soltou a sua análise precipitada: “José Sana, venha ver aqui em BH o sucesso da Copa do Mundo!”

O que era o sucesso apregoado por ele? Apenas a sua co-relação com a Capital dos Mineiros, que estava em júbilo incontido por causa da volta de sua liberdade de viver. Enfim, todo mundo podia sair às ruas, avenidas e praças à vontade, gritar nomes de países,  empunhar bandeiras de todas e quaisquer cores e não havia ladrões, pivetes, malandros, seja o que for de ruim para incomodar. A imprensa noticiava e as pessoas confirmavam: vinte mil policiais estavam perambulando pelas esquinas e garantindo esse bem-estar do belo-horizontino e dos visitantes, de ambos os sexos. A partir de então, na calada da noite, havia algum  trabalho da polícia, sim, mas com colombianos, chilenos e argentinos, uma multidão calculada em 160 mil turistas, a maioria pobre ou miserável, atraída pela fama de corrupto e desorganizado que o Brasil segue distribuindo no mundo da fama.

O convite do “meu caro fulano de tal” para ir a Belo Horizonte já tinha sido experimentado várias vezes por mim pois, vizinho da Capital, estou e estive sempre no centro das atenções mineiras. E sabia, também, que aquilo era um fogo de palha, se bem que chegamos a comentar o seguinte: bem poderiam os poderes públicos deixar que os  20 mil policiais continuassem nos protegendo pois, afinal, a segurança pública é um dever intocável e inalienável do Estado. Em outras postagens, o dito cujo “caro fulano de tal” continuava batendo na mesma tecla. A sua tropa toda, que assimilava ordens vindas de “blogueiros”, segundo o também “caro” Ramiz Bretas, usava de forma insistente no estilo “água morna em pedra dura”, ou mais especificamente “mil mentiras repetidas viram uma grande verdade”, a regra do nazifascismo, abocanhada pelo comunismo, seus desafios que eram assim intitulados #nãovaitercopa ou #vaitercopa. Ah, que Copa cara!

Este foi, então, o primeiro legado da Copa do Mundo no Brasil: segurança nas ruas. Até uma semana depois do jogo final foi, sim, o grande legado. Mas, em seguida, ocorreu uma inversão de resultados: tornou-se drama para todos, não só belo-horizontinos, mas brasileiros, o direito de ir e vir pelas vias públicas de nosso pobre-rico país voltou a ser cassado inapelavelmente. Aí estão os resultados: mais assaltos à mão armada, mais furtos, mais mortes, mais medo, mais horror. Nada bom, complete-se, muito antes pelo contrário. E nós voltamos a ser múmias neste país galopadamente desgovernado.

Também na Copa ficou claro que não era o torneio mais importante do mundo do futebol. Os preços não tinham acessibilidade nem pela classe média. Esse sofrido maior aglomerado de gente e famílias, o mais atropelado por  impostos e taxas abusivos, os utilizou, sim, mas com compras por longínqua antecipação e por jogos insignificantes.  Por isso, não foi difícil ao incauto Lula da Silva chamar de “elite branca” todo o Itaquerão que dirigiu uma vaia histórica à presidenta brasileira, enroscada quase debaixo de uma mesa ao lado do presidente da Fifa, ou melhor, verdadeiro presidente do Brasil naquele momento, já que era ele o todo-poderoso da pátria amada, idolatrada, salve, salve. O legado dos preços altos serviu para continuar no fraco futebol brasileiro, que não sabia  também que era um legado inesquecível.

Uns dias antes da Copa, tive que ir a São Paulo e passei debaixo de alguns viadutos na Avenida Dom Pedro I, região da Pampulha, para alcançar embarque no Aeroporto de Confins. Naturalmente, não sabia que um desses elevados cairia sobre pessoas inocentes, matando duas e ferindo dezenas. Uma pergunta do leitor: “Mas o que o viaduto da Pedro I tem a ver com a Copa do Mundo? Simples e fácil: ele foi uma das centenas de obras espalhadas por este Brasil gigante, praticamente todas feitas a toque de pressa, correria e pressão de um tal Jerome Valcke, o secretário das cacetadas dadas e por vezes recuadas na incompetência eterna brasileira.

Investigações e perícias procuram os culpados da queda do viaduto, um velho costume brasileiro. Sempre assim: todos sabem quais são os culpados, mas precisam engambelar, enrolar, tapear, então, chamam para os cansativos interrogatórios aqueles pobrezinhos faxineiros, auxiliares de nada, poia assim ganham tempo e a população cai em mais uma cilada. Pois é. Sabiam o exato nome do responsável pelo Mensalão, mas esse continua blindado. Ora, ora, o governo precisava  de votos a favor no  Parlamento, então, a solução encontrada foi adquirir, a preço de dólares pagos mensalmente, a consciência dos eleitos pela burrice popular. O real, incontestável, insofismável, interessado era o senhor Presidente da República Federativa do Brasil. Ele é quem governa e ele é quem precisa de votos para nadar em águas mansas, fazer o que quer, pular em cima de normas e fechar os olhos para as senhoras irregularidades. Até hoje ficam cutucando os responsáveis, até prenderam os subchefes, mas o real responsável continua blindado. Ele até faz como aquele freguês de boteco que não pagou a conta e ainda quer o troco, ao afirmar que “o Mensalão nunca existiu.” Vejam bem: ele é o Doutor Não Sabe de Nada, mas, inesperadamente, se torna o Doutor Sabe de Tudo, imperceptivelmente. Pobre-rico Brasil!

Alguém pode pensar que me desviei do assunto, juro que os catadores de equívocos estão até gemendo pela minha puríssima metonímia. E quero ficar no mesmo assunto: investigam o assunto e o responsável inarredável chama-se pressa por incompetência. As obras brasileiras tiveram sete anos de prazo, que cujo prazo daria para construir e deu para seis estádios que agora são elefantes brancos, mas porque era um viaduto, candidato a ruir, ah, esse não tem problema. E ruiu a tal obra, então escorada, feita  talvez com  tijolo de cimento, aqueles que só conseguem ser mais intocáveis como tijolos de papel. O legado da Copa em BH passa a ser, também, o custo de bilhões de um viaduto que precisa ser reconstruído e que, talvez pensem os incautos, será reerguido com dinheiro da empresa que cometeu a irregularidade determinada pela gerência geral da Copa do Mundo. O legado é o seguinte: nós, povo brasileiro, vamos pagar tudo, já que a origem do dinheiro é o PAC, de que a digníssima presidenta é a sua caríssima mãe.

São muitos os legados dessa maldita Copa do Mundo e, infelizmente,  todos negativos. Diria, por exemplo, a venda de bebida alcoólica nos estádios. O povo sente a pusilanimidade de nossos poderes ao permitirem que tal prática, super proibida durante o dia a dia normal, se torne um fato comum, ou seja, todos podem beber, encharcar-se, babar em cima das camisas na Copa do Mundo. Fora dela, aí não, a bebida é recado do diabo, provoca brigas, absurdos e até mortes. O legado é o seguinte: não se pode mais beber nos estádios, nem uma gota de líquido tirado de dentro dos bombons de luxo, o que leva todos a pensar o seguinte: que autoridades submissas ao dinheiro, ao mais forte, ao poder, mesmo que corrompido!

Para encerrar, apenas um legado que ainda não calhou na cabeça de nossas autoridades futebolísticas: os treinadores que militam na pátria amada são cegos, mudos, surdos e mancam de uma perna. Como diz sempre em sua coluna no jornal Estado de Minas, o mui lido Jaeci Carvalho, os chamados técnicos de futebol do Brasil apenas ganham altos salários e quanto mais dispensados são melhor novo emprego encontram em outro clube. Para gerar outro legado que bem poderia ser positivo, levamos uma lavagem de goleada da Alemanha na semifinal, a cuja etapa jamais deveríamos ter chegado e ali estávamos graças a um único lance praticado pelo futebolista Fred: ele caiu na área para o juiz marcar pênalti contra a Croácia. Depois foi o empate injusto com o México e a decisão em penalidades máximas com o Chile. Alemanha 7 x Brasil 1, a maior goleada em Copa do Mundo, principalmente levada por um anfitrião. Que vergonha!

Finalmente, vamos recapitular: não temos Segurança, não temos Saúde, não temos Educação e não temos Esperança. Porquanto, não tivemos Copa. Alguém tem alguma contestação às minhas palavras, que não venha com afirmativas politiqueiras, sem eira nem beira.