segunda-feira, 30 de maio de 2016

A bagunça politiqueira de Brasília a Itabira, passando pela Capital dos Mineiros

Como resolver os problemas do Brasil do jeito que segue o barulho da lata? Nunca! Jamais! Impossível! Em Brasília só se fala em corrupção, gravação, delação, cassação e outros ãos menos votados. Em Belo Horizonte não é diferente, com o governador quase preso numa jaula. Itabira não fica pra trás: há mais denúncias do que luta de box no canal Combate.

O que cada político tem na cabeça é se safar ou se eleger, ou não entrar na cadeia. Lá fora do Brasil dizem que o nosso país, finalmente, ganhou um apelido mortal: Pátria da Falta de Vergonha (PFV). País da Piada Pronta, do Zé Simão, está perdendo de goleada. Apesar da fama brasileira e da audácia dos nossos atuais governantes em enfiar a mão nos cofres públicos, há outros países também sem vergonha na cara. E mais: o mundo inteiro está mostrando a sua estampa de bandido.

Alguns ainda discutem que há gente boa na face da Terra, mas eu afirmo que os que resistem são apenas heróis sem causa, não entram na fornalha  da ladroagem. O dinheiro é o degradador do ser humano. Todos o querem. A maioria de qualquer jeito. O mundo é um antro de bandidos que já domina em todos os continentes e até dentro do mar. Cumpre a cada um de nós descobrir a missão, pegar nas ferramentas e ajudar a reconstruir o que foi aniquilado.

A pressa do ser humano em destruir o Globo Terrestre pode ser vista na atitude nefasta dos homens. De repente, o lado podre das pessoas se apresenta e parece que até se torna penitente. Para políticos e parte do empresariado, diante do abismo, denunciar o amigo não é mais afronta à fidelidade. De cara limpa e para se livrar do xilindró, cada um vai apontando o seu dedo. Ninguém consegue mais, no âmbito de Brasília, ou de qualquer outro lugar, estabelecer no mínimo um alicerce para governar. Não. Apenas a defesa própria interessa.

No interior brasileiro a luta pelo poder vai sendo conduzida em forma do que vier, seja na baixaria, ou na mentira, ou calúnia, ou sem escrúpulos. A segunda etapa está no Governo de Minas, que segue incerto, com denúncias cabeludas contra o chefe do executivo. As pessoas sempre dizem uma frase sobre votar certo ou votar errado. Na verdade não sobra um único e escasso eleitor que votou acertadamente. Todos nós nos ferramos.

Em Itabira, de acordo com a voz do povo, existem hoje mais de 20 candidatos a prefeito. Ninguém arreda pé e o pior, aparecem a cada dia um novo pretendente. Quem vai ganhar se sair toda essa turba de devotos do poder será fácil saber: o que detiver o maior número fixo de eleitores dependentes de uma só fonte de renda. Mas os otimistas acreditam que, na última hora, as alianças chegarão para aliviar o quadro. Desta vez, contudo, parece que na urna digital (mais fraudada que eleição na Venezuela) aparecerá pelo menos uma dúzia de nomes.

Bem, nada tenho a ver com isso. Só quero dizer que, diante de tantas sujeiras brasileiras, significa que não precisamos mais de governo. Vamos sozinhos. E volto depois para dar andamento a esta proposta nada indecente.