sábado, 30 de setembro de 2023

PLANO INFALÍVEL PARA VENCER EM 2024

 

A vitória eleitoral no ano que vem para prefeito de  Itabira  já está desenhada, podem crer. Qualquer pé-rapado ou cheirador de bacalhau nas portas de açougue  já detecta o sinal. Será que precisarei proclamar aqui o nome do vencedor?

 

 

Quer ganhar a eleição para prefeito em Itabira no ano que vem? Pois você está com a faca e o queijo na mão e só não ganhará caso não queira. É claro que não vou contar a regra integral como tem de ser, agora, de supetão. Vou seguir, ao pé da letra, o que os novos jornalistas da internet estão fazendo: deixo o pulo do gato para o fim, talvez agora, talvez depois, talvez nunca. Não tem almoço de graça.

 

A busca equivale a um sonho muito alto, mesmo sabendo que a cidade corre o risco de virar fantasma, como disse o presidente do Sindicato Metabase, André Viana Madeira, recentemente. E por que ele disse isso? Ninguém pode ter dúvidas e não serei eu quem precisa abrir as evidências estarrecedoras.




 Então, pensam agora que o meu plano de governo será meter o pau no prefeito? Não, esse não é, definitivamente, não é a saída dos contrários. É muito complicado pensar que o executivo itabirano resolveu investir em quase meia dúzia de praças para marcar o seu governo. Isto é, o ocupante do gabinete mais cheiroso do terceiro andar quer ser chamado de “prefeito das pracinhas”. Acho que ele não torce por esse slogan.

 

Do outro lado dos que amam seu trabalho, existem os apaixonados por festas, rebolados, alegrias, bebedeiras, gandaias, esses defendem a tese das festanças. As festas lotam as praças. Quem sabe teremos o “prefeito festeiro”? Sem ofender ninguém, Luiz Menezes soprava em seus microfones da Rádio Itabira que Li Guerra era o “prefeito fogueteiro”.

 

— E o futuro? — ressoa de longe, no fim da fila, a voz de um conservador, pensando que seu filho, seu neto, bisneto etc. estejam todos  na lista de defesa.

 

O plano de eleição combina diretamente com um número elevado de candidatos. Em Itabira, sempre que a eleição não tem favorito, aparecem muitos e muitos pretendentes. A pergunta de um curioso quanto a esse item já caiu  nas redes sociais: por que ocorre essa situação? Não tem segredo e todos se acham melhores que seu vizinho.

 

A vizinhança se enche de pretendentes, enquanto Itabira, veja só, enfrenta problemas que não podem esperar 15 minutos, seus dorminhocos responsáveis jogam para as próximas gerações. A arrecadação está prestes a cair para um quarto do total, situação que nos deixará de pires na mão, mas o candidato ainda sorri, ainda tira fotos, ainda pega no microfone e esbalda sua voz e cospe em todas as direções suas babaquices. Dá ansiedade.

 

Fim de lançamento. Fecham-se as portas, janelas, cortinas, gretas e começa o espetáculo que não admite erros de quem entende do riscado. Será uma surpresa para os que estiverem de salto alto, mais ainda os pessimistas de plantão. Itabira já teve esse tipo de eleição? Pesquise.

 

Salvo melhor juízo,  a “possibilidade” de fraude nas urnas pode ter sua vez de ocorrer. Aí não vale, o plano deixa de ser infalível. Mas será mesmo que esses vagalumes  apagarão suas luzes quando fecharem as urnas? Acho que não. O plano não falha. Quem viver, verá.


José Sana

30/09/2023

domingo, 24 de setembro de 2023

SOMOS A CIDADE TAPA-TUDO

 

Ao chegar a Itabira, saiba que somos o último exemplo que você nunca deve seguir: tape ouvidos, olhos e boca. E tenha piedade de nós...

 

O tempo do topa-tudo já passou. Tivemos também a época do sonha-tudo. Agora, a questão chama-se tapa-tudo. Tudo mesmo, ouvidos, olhos e bocas. O povo vai para as inaugurações de obras sem futuro para bater “palmas de contentamento”. A cidade se enche de pracinhas, melhor engambelo para quem, realmente, está tapando tudo e dizendo de si para si: “Sou itabirano, sou otimista, sou quase cristão e aí vem o milagre nos salvar”. Fazer o quê? Aceitar que dói menos, meu amigo.

 

      ANDRÉ VIANA: CIDADE FANTASMA VEM AÍ

O mundo está carente de coragem e limpo de corajosos. Se Jesus Cristo aqui voltasse, como dizem os cristãos de todas as crenças, seria de novo preso, maltratado, açoitado, crucificado outra vez. Ele está aí, no meio de nós, tentando convencer os cabeças de bagre, magoando-se com a quantidade de burros que não servem nem para cangalhas, nem com baixeiros e barbicachos, esporas e chicotes.

 

Em 30 de junho de 2023, em entrevista a mim, descontraidamente mas constrangendo-se em soltar a língua, o presidente do Sindicato Metabase de Itabira, André Viana Madeira disse o seguinte: “As minas de Itabira ficaram fechadas durante 12 dias, interditadas de 5 a 17 de junho de 2020; a Vale relatou em seu site uma perda de produção inferior a um milhão de toneladas de minério de ferro; aí, tivemos um ensaio sobre o que será a exaustão definitiva, o caos, a corrida do prefeito à Justiça procurando uma saída, faltava dinheiro nos cofres públicos”.

 

 Agora, de novo, André Viana vai à tribuna da Câmara, no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, em noite de homenagens e “faz um discurso forte”, segundo um dos órgãos que têm espaço de credibilidade na região, o Diário de Itabira”. Conhecedor das causas e funções da empresa  em que se encontra como membro também do Conselho de Administração da Vale e cita nominalmente o termo “cidade fantasma”. E rasgou o verbo.

 

CONCLUINDO O ÓBVIO INEGÁVEL

 

Concluindo o que faltava dizer: infelizmente, o caminho é o da construção de um terrível “bolsão de pobreza”, que até a própria Vale tentou combater a partir de sua criação, em 1942. Não há substituto para o fechamento de mina, perguntem até ao próprio secretário de Meio Ambiente, Denes Martins da Costa Lott. Em livro, Denes mostrou o seu ponto de vista negativo.


Saibam a verdade e imaginem que sem a mineração a receita  da Prefeitura cairá de R$ 1 bilhão por ano para, no máximo R$ 250 milhões. E fica a pergunta para cada um dos itabiranos que vivem na cidade: a única esperança será inspirar-se na lenda “Phoenix”. Diz a quimera que a “Phoenix” é um pássaro que, quando morre, pega fogo até virar pó. Um tempo depois ele renasce das próprias cinzas, novinho em folha.

 

Uma terceira opção é chamar os irracionais que têm até vergonha de nós para um tapar o ouvido, outro os olhos e, finalmente, a boca. E seja feita a vontade de Deus. Vamos colocar uma placa na entrada da cidade: “Seja bem-vindo à ‘cidade tapa-tudo’, mas tenham piedade de nossa vergonha eterna, amém”.



José Sana

24/09/2023

sábado, 23 de setembro de 2023

HUMOR ² Vigilante é processada em Cabritolândia por tentar impedir invasão de horta

Autoridade é ameaçada por cumprir a função delegada a ela pela Constituição Federal dos Cabritos (CFC)

A Constituição Federal dos Cabritos (CFC) acaba de ser violada em Cabritolândia. O pior, o denunciador é o prefeito Bode Bravo, que  reclama ter sido acusado de provável mexedor em um documento chamado “Traz Parente ou Busca Forasteiro” (TP ou BF). A quantia mexida seria de 50 feixes de capim gordura, que equivalem a 80 montes de braquiária.

O incidente ocorreu quando os policiais tentavam prender o acusado, de 15 anos que, segundo testemunhas, estava se portando agressivamente em um quarto no hotel do centro da cidade, gritando e atirando objetos, em defesa do patrimônio caprino.

Como a polícia não conseguiu retirá-lo do quarto, chamou o reforço de um cão policial. O invasor começou a brigar com o cão da polícia e acabou mordendo o oponente na cabeça. Depois, foi controlado pelos agentes.

Chamados os advogados de ambas as partes, ficou claro que a Constituição é vigiada pela Autoridade própria de 17 Vigilantes, assim determinados como criadores de leis e vigias das normas caprinas. O contrário, como quer o Bode Bravo, não atende os preceitos constitucionais.

Agora virou o contrário: a Autoridade Caprina não pode mais berrar, só o Bode, que se julga o dono de Cabritolândia.

 

Bode Bravo ocupou a tribuna para anunciar que processou a intrusa que não permitiu invadir as hortas. Garantiu que neste governo e no que vem (ele acha que já ganhou) só o Executivo pode processar e que não é função do Legislativo fiscalizar ninguém. Inverteu as regras do jogo.

 

Cabra Macho da Imprensa Caprina (CMIC)

 

Em tempo: Qualquer semelhança com todo acontecimento das áreas do Sistema Solar — Terra, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, além do astro Lua, satélite que reflete a luz do Sol — é mera coincidência.