segunda-feira, 1 de junho de 2015

DROGAS E DEPRESSÃO, IRMÃS GÊMEAS INSEPARÁVEIS

Quando comecei a pensar na carreira de palestrante, queria abordar apenas um tema: drogas. Ao conversar com entendidos do assunto, concluí que não seria este o meu foco porque teria que me aprofundar no contexto químico e, mais ainda, nas estatísticas. Evidentemente, não seria convincente a mim focar conhecimentos a priori, considerando que já tenho, sem nenhuma intenção de falsa modéstia, análises a posteriori a respeito de temas diversos.

Com a ajuda de Peron Colombo e Neidson de Freitas, além da observação inteligente de Fernando Silva, todos amigos, percebi que a minha praia seria Terceira Idade e aí começou a busca efetiva. Em São Paulo, nas vezes em que frequentei palestras e cursos, primeiro com o respeitável palestrante Edilson Lopes, depois com a coaching Sílvia Patriani, percebi que estava no caminho certo. E sem querer, ou fiscalizar a minha vontade e tendência, nos estudos com a psicanalista Rita de Cássia Saeta Corrêa, ainda em São Paulo, conclui que a abrangência seria geral, ou seja, resolvi partir para a educação empresarial e existencial.

Naturalmente, surgiu a doença do século à minha frente. Não há quem negue que a depressão passou a assumir a liderança entre todos os males que assolam o ser humano. Ela é a morte lenta, cruel, determinante. Tenho visto e ouvido que em determinados estágios ela costuma ser curada, ou controlada, depois de um tratamento com remédios. Contudo, não é de hoje que o quadro se agrava de modo geral e só aplicam uma receita para garanir a sobrevivência da geração futura:  tratando todos como se doidos fossem. Em pouco tempo, o depressivo perde o contato com a sociedade, isola-se e lá se vai a credibilidade dele em todos os segmentos sociais.

Alguém perguntaria: qual a solução? Neste reduzido espaço não tenho como fazer um relato completo. Apenas deixo nas mãos das pessoas algumas colocações  para que reflitam:
            — O mundo não para de mudar, evoluir, transformar e somos parte desse mecanismo. Isso significa que precisamos seguir o batido da lata no mundo para não perdermos a condução da história.
            — A peça da natureza, que é você, sou eu, é ele, não apenas precisa mudar, como também se enquadrar nas regras exigentes da natureza. Quem se desvia, se complica, porque, sendo parte do conjunto, pratica o que não está na moda.
            — Por falar em moda, a comparação é esta mesma: o ser humano sai de voga  e fica desprotegido, jogado de lado, esquecido.

Agora, veja por que o ser humano procura amparo em outros consolos: se sente doente, desenquadrado, a vida não tem sentido, o espírito se agita. Essa manifestação da natureza requer que você procure um amparo e acha, momentaneamente, na bebida alcoólica ou, o pior, nas drogas. Daí a conclusão que me leva a lhe garantir que há saídas naturais para o problema.

Sendo obrigado a concluir aqui e agora, fica, então o desafio: você precisa mudar a sua cabeça porque a próxima geração não suportará a vida desenquadrada da natureza como está hoje. Por essas e outras é que venho garantindo que A VIDA É BELA. Porque se há sofrimento nela eles podem ser tratados como passageiros e que só servem para tirar o ser humano do marasmo. Saindo do marasmo, acabou-se a dúvida sobre a beleza de ser e de viver.

Adeus à depressão! Adeus às drogas! Basta só você querer...

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