Quando comecei a
pensar na carreira de palestrante, queria abordar apenas um tema: drogas. Ao
conversar com entendidos do assunto, concluí que não seria este o meu foco
porque teria que me aprofundar no contexto químico e, mais ainda, nas
estatísticas. Evidentemente, não seria convincente a mim focar conhecimentos a
priori, considerando que já tenho, sem nenhuma intenção de falsa modéstia,
análises a posteriori a respeito
de temas diversos.
Com a ajuda de
Peron Colombo e Neidson de Freitas, além da observação inteligente de Fernando
Silva, todos amigos, percebi que a minha praia seria Terceira Idade e aí
começou a busca efetiva. Em São Paulo, nas vezes em que frequentei palestras e
cursos, primeiro com o respeitável palestrante Edilson Lopes, depois com a coaching Sílvia Patriani, percebi que
estava no caminho certo. E sem querer, ou fiscalizar a minha vontade e
tendência, nos estudos com a psicanalista Rita de Cássia Saeta Corrêa, ainda em
São Paulo, conclui que a abrangência seria geral, ou seja, resolvi partir para
a educação empresarial e existencial.
Naturalmente,
surgiu a doença do século à minha frente. Não há quem negue que a depressão
passou a assumir a liderança entre todos os males que assolam o ser humano. Ela
é a morte lenta, cruel, determinante. Tenho visto e ouvido que em determinados
estágios ela costuma ser curada, ou controlada, depois de um tratamento com remédios.
Contudo, não é de hoje que o quadro se agrava de modo geral e só aplicam uma
receita para garanir a sobrevivência da geração futura: tratando todos como se doidos fossem. Em pouco
tempo, o depressivo perde o contato com a sociedade, isola-se e lá se vai a
credibilidade dele em todos os segmentos sociais.
Alguém
perguntaria: qual a solução? Neste reduzido espaço não tenho como fazer um
relato completo. Apenas deixo nas mãos das pessoas algumas colocações para que reflitam:
— O mundo não para de mudar,
evoluir, transformar e somos parte desse mecanismo. Isso significa que precisamos
seguir o batido da lata no mundo para não perdermos a condução da história.
— A peça da natureza, que é você,
sou eu, é ele, não apenas precisa mudar, como também se enquadrar nas regras
exigentes da natureza. Quem se desvia, se complica, porque, sendo parte do
conjunto, pratica o que não está na moda.
— Por falar em moda, a comparação é
esta mesma: o ser humano sai de voga e
fica desprotegido, jogado de lado, esquecido.
Agora, veja por
que o ser humano procura amparo em outros consolos: se sente doente,
desenquadrado, a vida não tem sentido, o espírito se agita. Essa manifestação
da natureza requer que você procure um amparo e acha, momentaneamente, na
bebida alcoólica ou, o pior, nas drogas. Daí a conclusão que me leva a lhe
garantir que há saídas naturais para o problema.
Sendo obrigado a
concluir aqui e agora, fica, então o desafio: você precisa mudar a sua cabeça
porque a próxima geração não suportará a vida desenquadrada da natureza como
está hoje. Por essas e outras é que venho garantindo que A VIDA É BELA. Porque
se há sofrimento nela eles podem ser tratados como passageiros e que só servem
para tirar o ser humano do marasmo. Saindo do marasmo, acabou-se a dúvida sobre
a beleza de ser e de viver.
Adeus à depressão! Adeus às drogas! Basta só você querer...
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