ANO BOM — O 2012 foi bom de modo geral. Bom para a economia, bom para o lado social. A meu ver, tirando de letra todas as outras negatividades, inclusive perdas de personagens importantes, um fato vai para a história e deve ser incluído nela, infelizmente.
CAMPO DE FUTEBOL — São Sebastião do Rio Preto, minha terra natal, tinha um campo de futebol, denominado oficialmente, Estádio Dr. João Rodrigues de Moura. Mais que centenário, espaço doado pelo meu avô, Godofredo Cândido de Almeida, nele cresci e chutei alguma bola. Joguei no time principal do distrito, depois cidade, dos 16 aos 25 anos. Antes, na infância, acompanhei os dribles de Zé Vitorino, Líbio, Iraci, Odilon e outros. E as pegadas do Zé Vaqueiro, goleiro que abafava quando queria.
SAÚDE E LAZER — As drogas demoraram a chegar a São Sebastião do Rio Preto. Antes só mesmo a cachaça, que forneceu o apelido de Gambá ao povo da terra. Dizem que havia 23 fábricas de aguardente de cana na zona rural e ninguém conseguia exportar, tudo era consumido nos próprios limites geográficos do lugar. A mocidade, além de utilizar uma quadra poliesportiva, também destruída, e receber a construção de outra, malfeita e descentralizada, tinha como preferência o futebol de campo.Caía o consumo de bebidas no decorrer do tempo graças à dedicação dos jovens ao futebol.
EQUIPES FORTES — Inicialmente foi o Iris Futebol Clube, que tinha três cores, inspiradas no Fluminense do Rio, cuja equipe de futebol contava com a maioria de torcedores. Mais tarde, o Flamengo assumiu a maioria de atletas, fazendo com que fosse mudado o uniforme do clube para rubro-negro. Fora essa mudança, havia sempre um time forte, respeitado, que se manteve durante quase uma década invicto no Estádio Dr. João Rodrigues de Moura.
FOLGAMBA — Além da equipe local, que passou a se chamar São Sebastião Futebol Clube, havia uma outra organização, composta de filhos da cidade residentes principalmente em Belo Horizonte. Em várias vezes por ano, principalmente nas festas religiosas, o Folgamba, nome da instituição, fazia apresentações no campo de futebol de sua cidade de origem. Era a mocidade que se entusiasmava com o esporte sempre mais, até que...
ASFALTAMENTO — ... uma primeira empresa empreitou com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) a pavimentação do trecho de Passabem a Santo Antônio do Rio Abaixo, passando por São Sebastião do Rio Preto. A empresa praticamente saqueou a cidadezinha, deixando dívidas calculadas em um milhão de reais, cujos maiores prejudicados foram cidadãos são-sebastianenses. Veio a segunda empresa e deu conta do recado, estendendo a rodovia até Santo Antônio do Rio Abaixo.
DESTRUIÇÃO E PROMESSA — Chegou a hora de demolir o campo porque o DER não quis indenizar nenhum dono de terreno e preferiu passar a rodovia quase dentro do estádio, inutilizando-o. Na hora de arrancar as traves e demolir os vestiários houve uma reunião na cidade, que teve o comparecimento de um representante do DER. Esse assinou uma ata, assumindo o compromisso de executar obras de reconstrução do campo de futebol. Esse acontecimento se deu em junho de 2007, quando já fazia um ano que o estádio estava completamente destruído.
PROTESTOS E MAIS PROTESTOS — Sempre ocorria um grito de pedido de socorro, levantado ou por jovens da cidade, ou por dirigentes do clube, ou mesmo por cidadãos que nunca sequer tinham percebido que a proibição da prática do esporte afetaria, como afetou, o povo no contexto social. A marginalidade aumentou, o consumo de drogas idem, ocorreram registros que podem ser conferidos por boletins de ocorrência da Polícia Militar. Enfim, a cidade ficou bloqueada da prática saudável do esporte. Entre os protestos ocorreu um em 20 de março de 2012, que teve interdição da rodovia, queima de pneus, gritos, discursos e, finalmente, intervenção da Polícia Militar.
MAIS COMPROMISSOS — Dirigentes do São Sebastião Futebol Clube e autoridades públicas foram chamados à Delegacia de Polícia, onde foi firmado um acordo, em reunião que contou com a presença de engenheiros do DER. O documento, em forma de ofício, foi enviado, segundo a PM, ao Ministério Público em Conceição do Mato Dentro. O ano de 2012 está acabando e nada de providências foram tomadas.
PROJETOS — Segundo o presidente do SSFC, Gilmar Caldeira Duarte, já existe projeto pronto para reconstrução do estádio, encomendado pela Prefeitura local, atendendo a pedido do próprio DER. Houve, durante o ano, negociações com a Anglo American, empresa que constroi o mineroduto Minas-Rio, que transpõe terras do município. A Anglo teria se encarregado de custear a obra prometida pelo DER. Mas em seguida, infelizmente, surgiu a desculpa do ano eleitoral que teria bloqueado as providências. A prova de que não atrapalhou está aí: o período eleitoral já se foi e no local do campo existe um espaço vazio parecido com um campo de concentração de alguma das duas guerras mundiais.
AO GOVERNADOR — Durante as tentativas da direção do São Sebastião Futebol Clube de obter êxito nas providências, diversas idas ao governador ocorreram, antes a Aécio Neves e depois a Antônio Anastasia. Documentos foram entregues, mas a vergonha continua: quem passa pelo local e vê o campo destruído pode não chorar por causa de futebol, mas derrama lágrimas pelos jovens que tinham 13 ou 14 anos e hoje se tornaram adultos sem o direito de praticarem o esporte que amam, o futebol. Muitos desses jovens se perderam no mundo da inércia pelo sedentarismo que enfrentaram. Agora, que Deus nos salve, porque os jovens continuam existindo, uns cresceram, muitos vêm aí.
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Caminhando para o início de uma empreitada
FIM DE ANO — Impacientemente, muitos esperam o fim de 2012. Psicologicamente, parece que nada mais de importante ocorrerá neste quase findo ano. Mas, só assim mesmo, porque para os nossos dias, tudo é igual, tanto faz hoje quanto amanhã.
UM MARCO — Ano novo é uma vida nova. Alguém pode decidir: parar de beber, parar de fumar, parar de comer, deixar de ser bobo, ser mais humilde, compreender mais, amar muito. Para mim será um início de uma empreitada, além de outras coisinhas.
ESTE BLOG — Tudo o que fiz para este blog ficar popular foi somente mandar o link para algumas pessoas que são ou eram especiais. A partir de agora, não mando mais. Na verdade, não desejo que este espaço seja muito lido. Quero que ele seja apenas um arquivo de uma série de crônicas que irei publicar. Acho que continuará sendo a mesma coisa: uma meia dúzia lê e fim de papo. O futuro a Deus pertence. Ele (o blog) não poderá ser das multidões, nunca.
A EMPREITADA — A empreitada vai durar um certo tempo, nem sei quantos dias, meses ou anos. Será um registro de uma vida misturado ao que aprendi no decorrer do tempo. Farei o possível para não me esquecer de nada. E vou escrevendo.
ZÉ DO BURRO — Não quer dizer que ficarei apenas neste assunto que será prolongado. Às vezes, haverá um tema, que nada terá a ver com a empreitada, que interromperá a sequência de minhas palavras. Acredito, porém, que não haverá uma quebra demorada.
FUTEBOL — Faço um prognóstico de que o futebol será um dos motivos a quebrar essa sequência. Espero que nunca para reclamar, mas, sim, comemorar alguma vitória.
POLÍTICA — Talvez entre o assunto política também. Mas não para levantar polêmica, espero. Deve haver motivos de comentários. Tudo como manda o figurino, ou seja, sem deixar pessoas magoadas.
FELIZ ANO NOVO — Para os que me leem (meia dúzia) e os amigos que não leem (quase o resto do mundo), o meu abraço forte de confraternização. O desejo sincero de um 2013 bom, ótimo, excelente ou extraordinário.
UM MARCO — Ano novo é uma vida nova. Alguém pode decidir: parar de beber, parar de fumar, parar de comer, deixar de ser bobo, ser mais humilde, compreender mais, amar muito. Para mim será um início de uma empreitada, além de outras coisinhas.
ESTE BLOG — Tudo o que fiz para este blog ficar popular foi somente mandar o link para algumas pessoas que são ou eram especiais. A partir de agora, não mando mais. Na verdade, não desejo que este espaço seja muito lido. Quero que ele seja apenas um arquivo de uma série de crônicas que irei publicar. Acho que continuará sendo a mesma coisa: uma meia dúzia lê e fim de papo. O futuro a Deus pertence. Ele (o blog) não poderá ser das multidões, nunca.
A EMPREITADA — A empreitada vai durar um certo tempo, nem sei quantos dias, meses ou anos. Será um registro de uma vida misturado ao que aprendi no decorrer do tempo. Farei o possível para não me esquecer de nada. E vou escrevendo.
ZÉ DO BURRO — Não quer dizer que ficarei apenas neste assunto que será prolongado. Às vezes, haverá um tema, que nada terá a ver com a empreitada, que interromperá a sequência de minhas palavras. Acredito, porém, que não haverá uma quebra demorada.
FUTEBOL — Faço um prognóstico de que o futebol será um dos motivos a quebrar essa sequência. Espero que nunca para reclamar, mas, sim, comemorar alguma vitória.
POLÍTICA — Talvez entre o assunto política também. Mas não para levantar polêmica, espero. Deve haver motivos de comentários. Tudo como manda o figurino, ou seja, sem deixar pessoas magoadas.
FELIZ ANO NOVO — Para os que me leem (meia dúzia) e os amigos que não leem (quase o resto do mundo), o meu abraço forte de confraternização. O desejo sincero de um 2013 bom, ótimo, excelente ou extraordinário.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
O fim do mundo é um fato. Só que acontece lentamente. E está em andamento
Guerra nuclear,
pandemia viral, mudança climática: a suposta profecia maia do fim do mundo não
será cumprida, mas o Apocalipse já começou e a agonia será lenta, alertam os
cientistas. "A ideia de que o mundo acabará subitamente, por uma causa
qualquer, é absurda", declarou David Morrison, cientista da Nasa e
especialista da vida no espaço.
"A Terra
existe há mais de quatro bilhões de anos e passarão muitos anos antes de o Sol
tornar nosso planeta inabitável", insistiu o cientista, que criticou as
"ridículas" versões que preveem o fim do mundo neste 21 de dezembro
de 2012, injustamente atribuído ao calendário maia.
Em quase cinco
bilhões de anos, o Sol se transformará em "gigante vermelho", mas o
calor crescente terá, muito antes, provocado a evaporação dos oceanos e o
desaparecimento da atmosfera terrestre. O astro solar resfriará depois, até a
extinção, mas isto não nos dirá respeito, explica.
"Até lá,
não existe nenhuma ameaça astronômica ou geológica conhecida que poderia
destruir a Terra", afirma David Morrison. A ameaça poderia vir do céu,
como demonstram algumas produções de Hollywood que descrevem gigantescos
asteróides em choque com a Terra?
Uma catástrofe
similar, que implica um astro de 10 a 15 km de diâmetro, caiu sobre a atual
península mexicana de Yucatán, causando provavelmente a extinção dos
dinossauros há 65 milhões de anos. Os astrônomos da Nasa afirmam que não é
provável que aconteça uma catástrofe similar, em um futuro previsível.
"Estabelecemos
que não há asteroides tão grandes perto de nosso planeta como o que terminou
com os dinossauros", disse o cientista, acalmando os temores de alguns
sobre um fim do mundo em breve. Além disso, se um asteroide provocou a extinção
dos dinossauros e de muitas espécies, não erradicou toda a vida na Terra. A
espécie humana teria a oportunidade de sobreviver, destaca.
Sobreviver
a uma pandemia mundial é mais complicado
Sobreviver a uma
pandemia mundial de um vírus mutante, do tipo gripe aviária H5N1, poderia ser
mais complicado, mas "não provocaria o fim da humanidade", explica
Jean-Claude Manuguerra, especialista em virologia do Instituto Pasteur de
Paris.
"A
diversidade de sistemas imunológicos é tão importante que há pelo menos 1% da
população que resiste naturalmente a uma infecção", afirmou o especialista
da revista francesa Sciences & Vie, que consagrou um número especial ao fim
do mundo.
Apesar da tese
de uma guerra nuclear ter perdido força desde o fim da Guerra Fria, não
desapareceu completamente. O número de vítimas dependeria de sua magnitude, mas
inclusive um conflito regional - como entre Paquistão e Índia - bastaria para
causar um "inverno nuclear" com efeitos em todo o planeta, como uma
queda das temperaturas que impossibilitaria a agricultura.
Mas os
cientistas demonstram inquietação com a mudança climática ea alertam que o
aquecimento do planeta é o que mais se parece com o temido fim do mundo.
E desta vez não
são simples temores e hipóteses. Secas, tempestades e outras catástrofes
naturais se tornariam mais frequentes e intensas com o aumento das temperaturas
mundiais, que poderiam registrar alta de +2°C, +4°C e até +5,4°C até 2100. Isto
equivaleria a um suicídio coletivo da espécie humana, advertem os cientistas,
que intensificam os pedidos para conter o devastador aquecimento do planeta.
TUDO O QUE ESTÁ ACIMA EXPOSTO NÃO É DE MINHA AUTORIA, MAS É O QUE PENSO, CREIO E SEI QUE VAI ACONTECER.
Confira esta matéria em:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/fim-do-mundo/cientistas-fim-do-mundo-ja-comecou-mas-a-agonia-sera-lenta,73027ceb0e2bb310VgnCLD2000000ec6eb0aRCR
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
E o mundo. Acaba ou não acaba?
A bagunça está formada no Planeta Terra. Tudo fora do lugar. Muitas atrocidades. Mortes incríveis. Injustiças a rodo. A imperfeição atinge as raias do absurdo. Não há controle de nada. Falta de credibilidade geral. Exploração de tudo — de religiões e seitas a empresas sem critérios para qualidade e custo. Além de tudo isso, provocado sempre pelo homem, há os desastres naturais, também originários, a prazo mais longo, das ações do ser humano. E lá vêm tufões, furações, terremotos, maremotos. Secas numa parte do planeta e chuvas em excesso noutra parte. Calor fervoroso num canto da Terra e gelo escorrendo derretido noutra parte. Desgoverno total no universo. E ninguém sabe nada sobre esse universo. A cada dia uma especulação sobre a origem e os novos planetas, astros e estrelas que surgem.. Uns dizem que foi um big-bang que desencadeou a vida, ou que tudo se transformou lentamente, até a formação geral e atual Repito: tudo errado e parece até que somos intrusos nessas bandas. Apesar de tudo, o mundo não acaba mesmo no dia 21 de dezembro, sexta-feira.
Esta é a minha
opinião: não acaba assim de uma vez. Volto a dizer e assinar. Assim como as
práticas atrozes do homem contra as leis naturais se desencadearam lentamente,
podando árvores indispensáveis, acabando com as nascentes de água, cortando de
vez a mata ciliar, enchendo de plásticos os bueiros, arrebentando todas as
criações de Deus de maneira violenta, aos poucos, paulatinamente, dessa forma
será desfeita a vida neste Planeta Terra. Não haverá transformação para o nada,
pois o nada inexiste, mas uma mudança para outra coisa. “Nada se cria, nada se
perde, tudo se transforma” (Lavoisier, século 18).
Agora, desafio a
sensibilidade do ser humano: comece a observar como tudo está mudando, do
pensamento ao sentimento, da educação ao mode de encararsa os fatos, da cultura
à habilidade de cada um, do clima ao nosso comportamento e verifique se está ou
não havendo uma total mudança. Comece
pelo mais simples: sinta no corpo a queimadura do sol, o principal centro de
alterações que se processams neste momento, principalmente.
No dia 21,
sexta-feira, quase chegando o Natal, pode até acontecer algo diferente, mas o
terremoto ocorrerá em lugares preferidos por eles (nesta semana se registraram
abalos em Montes Claros, MG), os outros sinais não mudarão de lugares. Mas
vamos céleres caminhando para mudanças. A lei indiscutível que mais atua em
tudo continuará, foi muito estudada por Lavoisier e está consagrada
mundialmente.
Vai aí um desafio aos incrédulos: se o mundo
realmente acabar neste próximo dia 21, sexta-feira, serei capaz de escrever uma
páginas no dia seguinte com o
títulos imaginado: “Não é que o mundo acabou mesmo?” Aguardem...
Notícias “absurdas” de hoje
(a
partir de agora seleciono informações)
ESTUPRO COLETIVO
—Um
caso de estupro coletivo dentro de um ônibus na capital indiana, Nova Déli, vem
provocando comoção no país. A vítima foi uma estudante de 23 anos, que está
internada em estado grave desde o incidente, no domingo. Cinco pessoas,
incluindo o motorista do ônibus no qual ocorreu o ataque, foram presas. A
polícia diz estar procurando ainda mais uma pessoa. A estudante de medicina e
um amigo do sexo masculino que a acompanhava teriam sido atacados também com
barras de ferro antes de serem jogados para fora do ônibus.
TREMOR DE TERRA
—
O Observatório Sismológico de Brasília confirmou, na manhã desta quarta-feira
(19), o registro de dois fortes tremores na cidade mineira de Montes
Claros. A câmera de uma empresa de
segurança da cidade registrou os momentos dos tremores. O funcionário se
assusta e sai da sala.Durante a madrugada, moradores disseram terem sentido
ainda um terceiro tremor, mas este não teve de forte magnitude e não foi
registrado pelo observatório.
LULA
ZANGADO — Em meio a denúncias que envolvem seu nome, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nessa quarta-feira (19)
que voltará a andar pelo país em 2013 e que não será derrotado por nenhum
"vagabundo"."Só existe uma possibilidade de me derrotarem:
trabalhar mais do que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com ar condicionado
falando mal de mim, vai perder", discursou o petista, sem dar nomes. Lula
discursou por mais de 40 minutos na posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade que presidiu na década de 70 e que o lançou para
a vida política nacional. Nos últimos dias, o ex-presidente teve seu nome
envolvido no escândalo do mensalão pelo publicitário Marcos Valério, que em
depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), depois de ter sido condenado,
acusou Lula de ter recebido dinheiro do esquema para pagar despesas pessoais e
ter autorizado a atuação da quadrilha. Lula também viu a ex-chefe de gabinete
da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, ser indiciada pela Política
Federal e MP por usar o nome do ex-presidente, de quem é próxima, para obter
influência política.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Notícias do mundo: ruins, aguardadas e boas
Notícias ruins de dezembro (até agora)
— Massacre em
Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos: 27 mortos, sendo 20 crianças. A cena
se repete sempre no país e as vítimas na maioria crianças. Um atirador qualquer
entra numa escola e abre fogo contra todos. Terrorismo como Al-Qaeda.
— Hillary
Clinton, secretária de estado norte-americana, anuncia sua despedida de cargos
públicos, pelo menos por enquanto. Ela sofreu um concussão cerebral depois de ataque intestinal.
Informam boletins médicos que ela se recuperará em breve. Mas se afastará da
pesada função que exerce no governo de Obama.
— Entrevista de
Guilherme Pádua, da região de Guanhães, ex-ator de novela, à TV Record, balança
o país, revoltando muita gente. Ele contou detalhes do assassinato da atriz
Daniella Perez, ao lado de sua namorada Paula Thomaz. Glória, a mãe se revolta
contra ele.
— A morte do
arquiteto Oscar Niemeyer, dia 5 de dezembro, quando faltavam apenas dez dias
para ele completar 105 anos. Nascido no Rio de Janeiro, seu nome completo chama
a atenção: Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho.
— A enfermeira
Jacintha Saldanha, que trabalhava no hospital King Edward VII, em Londres,
suicida-se, depois de ser vitima de um trote aplicado por uma emissora de
rádio. Fato complicado, difícil de ser entendido, ela deixou bilhetes ainda não
divulgados.
— Campo de futebol de São Sebastião do Rio Preto, principal espaço para lazer da juventude, destruído pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), há quatro anos, para passagem de rodovia asfaltada, continua às moscas, ou seja, 99% destruídos. A promessa, o compromisso assinado e o dever de reconstituir o Estádio Dr. João Rodrigues de Moura estão completamente esquecidos pelo órgão do Governo de Minas. E ninguém fala mais nada, fim dos protestos, somente as minhas curtas páginas neste blog. Mas vou falar até morrer ou até que esses irresponsáveis reconheçam a maldade que fizeram a uma geração de jovens e a uma cidade mineira.
— Campo de futebol de São Sebastião do Rio Preto, principal espaço para lazer da juventude, destruído pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), há quatro anos, para passagem de rodovia asfaltada, continua às moscas, ou seja, 99% destruídos. A promessa, o compromisso assinado e o dever de reconstituir o Estádio Dr. João Rodrigues de Moura estão completamente esquecidos pelo órgão do Governo de Minas. E ninguém fala mais nada, fim dos protestos, somente as minhas curtas páginas neste blog. Mas vou falar até morrer ou até que esses irresponsáveis reconheçam a maldade que fizeram a uma geração de jovens e a uma cidade mineira.
Notícias
aguardadas
— Quem mais Galo
e Raposa vão contratar? No Cruzeiro, Diego Souza, ex-atleticano, deve chegar;
no Atlético, Gilberto Silva, ex-Grêmio, idem. Isso pouco não pode ser tudo.
— O mundo vai
mesmo acabar dia 21 deste mês? (Querem a minha opinião? Está na hora de haver
radicais mudanças de entendimento, de visão, para cabeças que se abrem, mas do
mundo mesmo, por enquanto não).
Notícias
boas
— Muita
expectativa para o Natal e Ano-Novo. Vamos aguardar.
— Apesar das
notícias ruins, muita esperança dos que têm fé na regeneração da humanidade.
— Também a
esperança de boas notícias em breve para o mundo, o Brasil, Minas Gerais,
Itabira e sua região.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
E aí, o mundo vai mesmo acabar no dia 21?
Os maias
anunciaram em seu calendário. A imprensa publicou, depois, que foram
encontrados novos escritos desmentindo tudo. Alguns cientistas confirmaram.
Países da Europa, como França e Rússia, tomam providências para que não se
perca todo o território numa eventual catástrofe. A França, por exemplo, isolou
uma área numa montanha para que ninguém entre lá. Há outros países acreditando
piamente nesse apocalipse. Neste nosso Brasil, deve haver alguma coisa e essa
coisa deverá ser uma festa no dia 22 deste mês, isto é se o mundo não acabar no
dia anterior. E fica a pergunta: o mundo vai mesmo acabar agora, agorinha, já?
Ninguém por
aqui, na região de Itabira, está preocupado com o que pode ou não acontecer
neste próximo dia 21. Quase todos programam o Natal. Eu, por exemplo, tenho que
comprar alguns presentes para amigos, afilhados e familiares. Haverá um ou dois
“amigos ocultos” para participar. Portanto, penso mais no Natal do que no fim
do mundo.
Lembro-me de quando
era criança, meu pai, tinha loja muito sortida e grande, em São Sebastião do Rio
Preto, que era palco de suas incontáveis brincadeiras. Tãozinho do Godó se fazia do maior brincalhão do lugar, contador de piadas quase vivas, engraçado pra valer, divertido ao extremo, bem-humorado e
dono de uma gargalhada de fazer tremer a rua São Vicente e Bonfim, que se
encontravam na esquina do nosso sobrado. Ele sempre tinha muitas anedotas novas para
contar, principalmente quando retornava de viagem de compras feitas em Belo Horizonte.
Ele obrigava
o cliente da loja ou não cliente a ouvi-lo. Até mesmo chamava algum distraído que passava na
rua. E por aí ia, assim, assim, assim... “O mundo vai arrasar (era essa a
expressão usada) e vou aproveitar e convidar você para ser meu sócio num grande
empreendimento. Vamos juntar uma rede de lojas depois espalhá-las pelo mundo
todo e vamos ganhar muito dinheiro.Você topa o negócio?”
O distinto
ouvinte ficava intrigado. Pensava, pensava, pensava e resolvia fazer a pergunta
que tiraria a sua dúvida: “Uai, Tãozinho, pra quem a gente vai vender?”
Coidadinho! A resposta era um tiro na testa: “Para um bobo igual a você!” A brincadeira,
de muitos risos, me consolava sobre o fim do mundo, principalmente me fazia
fugir a memória dos discursos do padre no altar da Igreja Matriz de São
Sebastião. Gritavam sempre o Padre Argel, mais tarde o Padre Raul: “Mil
passarão, mas dois mil não chegarão!” Vieram os anos 2000 e 2001, agora 2012, e
estamos aí. E o mundo não acabou.
A terceira saída
do problema vem deste pensamento: tenho para mim mesmo um argumento muito
consistente. O mundo para ser criado demorou milênios. Tudo caminhou num
processo demorado como é tudo na natureza. Uma verdadeira marcha lenta, a meu ver
parecida com a evolução das espécies ensinada por Charles Darwin. Quer dizer
que, para acabar, tem que ser, também, lentamente. Que estamos nesse processo de
transformação, sei, mas que nada vai explodir como um tsunami, isso não vai, provocando uma destruição geral. Vulcões, terremotos, maremotos, e qualquer tipo de detonação
subterrânea só para determinados lugares.
Dessa forma,
pediria à Vale, a nossa empresa-mãe e sustentáculo econômico, que não fizesse
detonar os seus novos e revolucionários dinamites eletrônicos que balançam a
cidade como um terremoto na escala 20, assim da forma que explodiu, sem barulho, Itabira
no dia 9 de outubro passado. Presente de aniversário.
Poupe-nos, Vale, no dia 21 de dezembro, que já é agora,
agorinha, e cancele a sua horripilante explosão! Tá falado?
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