segunda-feira, 29 de junho de 2020

ATENÇÃO, CANDIDATO: NÃO ENFIE A MÃO EM BURACO DE TATU


Meu nome é José Almeida Sana, ou José Sana, ou Sana —  escolha o tratamento que preferir. Estou aqui para mostrar a você, cidadão ou candidato a algum cargo público nestas próximas eleições, os segredos do sucesso. Ou dizer a você: não enfie a mão em buraco de tatu; ou saiba o momento em que não precisa de cascavel nem do que der e vier.


O que fiz para me apresentar como seu ajudante de ordens (este o nome que escolho para este momento) de novos políticos? Vou simplificar: fui vereador em Itabira durante dois mandatos (1973 a 1976 e 1977 a 1982). Presidi a Câmara Municipal por duas vezes (1978 e 1982). Não vou detalhar meus projetos nos quais obtive êxito, apenas lembrar que a grande arrecadação dos municípios brasileiros, o Royalty do Minério de Ferro, nasceu  no I Encontro Estadual de Cidades Mineradoras, que promovi,  como presidente, ao lado de 14 outros colegas parlamentares, em 30 junho e  1º de julho de 1978.

Fui candidato a deputado estadual e federal (1982 e 1988). Fiquei na segunda e primeira suplência, respectivamente. Não cheguei a assumir cargo algum em governos.

Sou jornalista, com passagem por vários jornais de Belo Horizonte e Itabira. Fundei e dirigi a revista DeFato durante 20 anos. Também fui assessor de imprensa da antiga estatal Companhia Vale do Rio Doce, de 1976 a 1979. Sou professor de História, com pós-graduação em História do Brasil e Patrimônio Histórico. Graduando em Letras.

Lancei o livro “Ser Vereador” (Sana, José Almeida. Belo Horizonte: Lastro Editora, 1999, 84 p.), esgotado. Tenho depoimentos de vereadores eleitos em várias cidades brasileiras, os quais colocaram em prática  as orientações do livro.


 Agora, vamos ao que pode interessar a você que me lê: estamos a 140 dias exatos das eleições municipais de 15 de novembro, que serão realizadas em todo o Brasil. Se você não será candidato, poderá ter o livro como uma busca de caminhos para servir à sua comunidade, um cidadão aprimorado; ou você é um dos aproximadamente 55 mil candidatos a vereador em todo o Brasil; ou se apresenta entre os que compõem a lista de 20 mil pretendentes a prefeito.

Em qualquer destas situações em que você se encontre poderá ser ainda mais útil ao nosso País, ao Estado, ao Município ou à Comunidade em que se insere, conhecendo esta simples mas objetiva obra: “CAMINHOS PARA A VITÓRIA - Ser Cidadão, Ser Vereador, Ser Prefeito” (São Paulo: Hotmart, 2020, 110 p.). Prefácio de Márcio Magno Passos.

Depois, saberá  como terá acesso ao livro (E-book).

Neste início de conversa, apenas um alerta: não perca tempo, não se faça de tolo. Autoanalise-se e saiba como antever as suas possibilidades de eleger-se. O livro lhe dará o caminho exato a percorrer e você terá minha assistência passo a passo.

Ou não enfie a mão em buraco de tatu. Mas se chegar a hora, no embalo do conhecimento, não tenha medo nem de cascavel, nem de cobra de duas cabeças.

E conte comigo!

José Sana
29/06/2020

sábado, 27 de junho de 2020

A BÊNÇÃO, NOSSA TIA MEMÓRIA!

Tudo que me era encarregado de dizer sobre minha Tia, Irmã Míriam de Almeida, já disse, escrevi, publiquei. Acredito que outros escreventes e narradores possam ter acréscimos acima de minhas narrativas. Abro espaço no site e no blog para todos os contribuintes literários ou históricos. Neste momento, vou apenas rememorar fatos, gota a gota, para que possam ver, sentir e apalpar o quanto ela representa em minha vida e de dezenas ou centenas ou milhares de pessoas.

Hoje é 27 de junho de 1924, ou melhor, de 2020. Em 1924, havia  movimentação intensa  de pessoas numa casa de muitos quartos e amplos cômodos, na Rua do Rosário, Vila de São Sebastião do Rio Preto, sob o comando de uma parteira. O que será que vem por aí? Adivinhem: acaba de chegar ao mundo ela, Raimunda Cândida Ferreira de Almeida. Filha de quem? Pai: Godofredo Cândido D’Almeida (como gostava de assinar), conhecido como Seu Godó, descendente de portugueses; mãe: Maria da Natividade Ferreira de Almeida, Sinhá do Godó. Os avós da recém-nascida:  José Francisco de Almeida Leite, apelido Zé Grande, e Jacintha Cândida da Silva, paternos; os maternos:  Militão Ferreira da Costa e Sebastiana de Almeida Leite.

Seu Godó e Dona Sinhá tiveram 15 filhos. Na nossa geração tomamos conhecimento de apenas sete: Maria Jacintha, Zezé, Tãozinho, Luzia e Godofredo — falecidos; e os dois que nos alegram, Domingos e ela, peças insubstituíveis.



Adolescente, Raimunda Cândida, a quem chamavam Nenzinha, embarca em cavalos, ou burros de sela, para estudar em Conceição do Mato Dentro. Na terra de Bom Jesus de Matozinhos cursa o magistério.  Quatro anos passados, professora pronta, regressa a São Sebastião do Rio Preto e torna-se de gerente de classes a diretora das Escolas Reunidas Nossa Senhora das Graças. Mais tarde o educandário recebe a  denominação de Grupo Escolar Odilon Behrens, e agora escola estadual. Da terra natal mantém correspondência frequente com aquela que Deus lhe enviou como professora e conselheira, no Colégio São Joaquim: Irmã Terezinha do Menino Jesus.

Dois anos após o falecimento de Dona Sinhá, a nossa heroína pensa, programa o futuro e, com apoio do pai e incentivos da conselheira  encaminhada por Deus, segue para Belo Horizonte. Saltamos no tempo para  30 de agosto de 1949. Na capital é matriculada  no Colégio São Francisco. Entra para o Postulantado da Congregação das Irmãs Clarissas. Cumpre  a etapa, torna-se a primeira  professora do educandário nas séries iniciais, além de ministrar uma nova disciplina, a Arte. O educandário passa a chamar-se Colégio Franciscano Sagrada Família, situa-se ao lado do Convento de Santa Clara, no Bairro Caiçara. Faz deste local o palco testemunhal de sua vocação.

Chegamos a 8 de fevereiro de 1950. Raimunda torna-se freira, recebe o hábito, está consumado seu ingresso oficial na Congregação das Clarissas Franciscanas, no Noviciado. Naquele momento torna-se  uma noviça nada rebelde. Pelo contrário, doce, meiga e feliz como se mostra sempre, sinceríssima acima de tudo. Não, nunca, jamais, deixa a oportunidade de falar o que pensa, sabe  e tem segurança. O nome que passa a valer é o religioso: Irmã Miriam da Natividade.

Cerca de duas semanas  após  ser registrado o jubiloso fato, meu pai chega a São Sebastião, vindo de Belo Horizonte, chama-nos à sala, assenta-se e espera, impacientemente, exalando o seu tradicional ar de suspense. Minha  Mãe não está em casa, mas com seu pai, meu avô, cuidando do recém-nascido Sebastião. Os presentes:  eu com meus cinco anos completados fazia pouco mais de um mês; Carlos prestes a chegar aos quatro e Maria das Graças no caminho dos três; também a inesquecível Zica, a babá  Duquita e a cozinheira Maria Lucinha se apresentam.

Todos chamados a ouvir a notícia trazida por Tãozinho. E ele ajeita o colarinho, raspa a garganta e solta a bomba: “Raimunda Cândida Ferreira de Almeida, minha irmã, mudou de nome e não tem mais o apelido de Nenzinha; favor não falarem mais Nenzinha; ela se chama Irmã  Miriam  da Natividade”. Contou fatos que não entendi, e citou a data importante da vida dela mais uma vez.

Já maduro ou depois da adolescência, lembro-me de meu Avô anunciar para todos seu orgulho incomparável de ter uma filha dedicada cem por cento a Deus. Logo, logo, a nossa querida Tia  acolhe em Itambacuri, no velho colégio, hoje Escola Estadual Madre Serafina de Jesus, suas sobrinhas Maria Geralda, Maria Cândida, Raimunda, Maria das Graças Sana, Maria das Graças Dias, Marta Cândida Duarte, Marília Cândida.

 Antes de encerrar estas palavras, é  preciso lembrar o quão esta nossa querida Tia guarda para seus créditos tanta singeleza, simplicidade e modéstia. Vou explicar: todos na família dos Almeida conhecem o dom musical que Deus doou a artistas até anônimos, que se espalham de gerações após gerações. São muitos os músicos e esta corrente começou no bisavô de Vovô Godó, pelo menos foi o que apurei. A nossa Tia, que tocava harmônio, ou órgão, instrumentos  semelhantes a piano, em igrejas de São Sebastião do Rio Preto, passou por tantas cidades e nunca sequer mencionou que sabia deslizar os dedos e até pedalar esses apetrechos artísticos.

Recentemente, enviei-lhe, via Irmã Francisca, a pergunta: “Por que a senhora não quis mais tocar órgão nas igrejas?” Sabem a resposta imperdoável dela? “Havia muita gente melhor que eu...” Como tal façanha se tornou imperceptível aos olhos de superiores e colegas é uma tarefa que ela nos deve e precisa explicar. Só podemos concluir: modéstia e humildade se misturam em grau elevado.

Depois de um bom tempo, minha Tia passou a chamar-se  Irmã Miriam de Almeida. Vejam as suas andanças por cidades, colégios e conventos, todos da Congregação das Irmãs Clarissas Franciscanas Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Itaúna, São José da Safira, Salinas e Itambacuri (quatro períodos).


Agora o que resta é  renovar os nossos agradecimentos a Deus por nos conceder tamanha felicidade de vê-la chegar a um novo marco — depois dos 70 registrados em março, de vida religiosa —  com ótima saúde, alegria estampada no semblante e transparência de seus próprios agradecimentos a Deus por bênçãos recebidas.  Agradecer com extremo reconhecimento ao povo de Itambacuri por dedicar tanta estima à nossa querida Tia. É impossível descrever os nomes de todos, além dos cuidados que recebem no seu cantinho adorável, o Convento das Irmãs.

Itambacuri, 14 de março de 2020. Neste sábado, a partir das 19 horas, a cidade, de 23 mil habitantes, situada no Vale do Mucuri, esteve em festa. Uma de suas figuras que marcam a intensa vida franciscana, um exemplo para o Brasil, ou o mundo, completou 70 anos de vida religiosa, dedicada à Congregação das Irmãs Clarissas. Irmã Miriam de Almeida e Irmã Camila Martins constituíram-se como as grandes homenageadas pelas comunidades católicas da região e da Diocese de Teófilo Otoni.

Após a missa, foi oferecido um lauto jantar aos presentes, no Convento, espaço da escolinha, abrilhantado por muita música. Os responsáveis pelas melodias, Frei Arineu e o sobrinho de Irmã  Miriam, Godofredo Cândido Duarte, fizeram o som de atração de alguns passos de danças. Além da Lira Seráfica, que prolongou a sua participação na noite.

Retorno ao início desta simples historieta em que declarei o seguinte: a  memória nos engrandece, nos valoriza, nos eterniza. Assim, lanço às futuras gerações este desafio: não deixem morrer a tradição dos Almeida e de outros sobrenomes que são importantes à medida que são alvo de pesquisas. Pessoalmente, sou grato a Deus por me premiar com luzes que considero caminhos para seguir à frente. Minha Tia faz parte deste agradecimento. Graças a ela, me foram proporcionados dias e horas de revelações de fatos interessantes da vida de nossa família, todos os seus componentes, indistintamente. E, por consequência de minha conclusão, adoto um novo nome para ela: Tia Memória.

De novo, volto o pensamento a Deus para dizer à nossa Tia, que se encontra recolhida no Convento, na acolhedora Itambacuri, feliz por continuar cumprindo sem atropelos a sua bela missão. Seu exemplo continua transmitindo os valores de seu tempo às novas gerações, o caráter humano que foi traçado desde a criação do mundo.

Ela é, também heroína em superações de dificuldades e lutas ao longo do tempo, desde sua difícil infância, adolescência, juventude e no presente. Como exemplo de seus tempos passados e atuais, enfrentou ares de epidemias e pandemias que poderiam assim ser lembradas: Gripe Espanhola, Cólera, Ébola, Sarampo, Caxumba, Catapora, Crupe, Febre Amarela, Varíola, Malária, Polimielite,  H1N1, Tuberculose, Tifo Epidêmico, Aids, Zica, Dengue, Chikungunya, Vaca Louca, Gripe Suína. Agora, galhardamente, e todos nós com ela e nossas famílias, estamos vencendo a nova pandemia, do denominado Convid-19, metade doença e metade pavor fabricado por malévolos seres humanos.

A benevolência dela, uma nossa graça de Deus, ensina-nos a tudo superar.

Então, a vossa bênção, nossa Tia Memória!

José Sana
Em 27/06/2020

domingo, 21 de junho de 2020

CABRITO ENTREVISTA DR. PANICUS ALARMES APAVORANTES


Principal figura caricaturesca da atualidade abre o verbo e ensina também o que é Socialismo e Comunismo

 Muito difícil, até complicado, conseguir uma entrevista com uma celebridade como esta do momento, o Dr. Panicus Alarmes Apavorantes. Ele era uma figura muito simplória, conhecida mais nos consultórios médicos, nos filmes de terror e pelo famoso “trem fantasma”. Os doutores, muito pouco o encontravam em indivíduos assustados, que dormem mal, têm pesadelos constantes e até gritam ou mostram perigo na calada da noite.

No advento do Conoravírus, conhecido também como Covid-19, o Dr. Panicus se tornou muito conhecido, popular, poderoso. Daí, a dificuldade em encontrá-lo e sair com ele para um terreno baldio e bater um papo. Terreno desabitado, estéril, abandonado, porque ele exigiu isso, considerando a grande demanda pela sua nobre influência no mundo atual.

Outra exigência dele foi que o entrevistador tivesse um perfil quatro patas no chão, que comesse capim e tivesse mais inteligência que quase a metade dos seres humanos de hoje. O horário também aparece como exigência do Dr. Panicus: meia-noite, quando as assombrações atacam as pessoas que nelas acreditam. Daí, a indicação do Cabrito Macho Corajoso para ser o jornalista deste interessante encontro.
Vamos lá...



CABRITO — Boa noite, Dr. Panicus! Fique à vontade em alojar-se neste terreno invadido. Vamos nos acomodar com tranquilidade. Acho que por aqui, mesmo sendo meia-noite, não passa nem alma do outro mundo.
DR. PANICUS — Boa noite! Estou às ordens para as suas indagações. Não tenho medo de coisas que apregoavam Machado de Assis nos seus romances.

CABRITO — O senhor anda muito feliz da vida, sorridente, cheio de atos bem agradáveis em seus gestos. O senhor pode nos explicar a razão desta sua nova postura?
DR. PANICUS — Eu preciso esclarecer melhor. A maré está, desde o início do ano, a meu favor. Estou mesmo realizado. Finalmente conquistei o coração e o sentimento do povo, não somente do Brasil, mas, principalmente, do mundo.

CABRITO — Acha que a sua popularidade vai aumentar?
DR. PANICUS — Andei  temendo pela caída desta popularidade, mas, felizmente, percebi que as pessoas adquiriram o hábito do medo com muita facilidde. Também  estou sendo ajudado demais por políticos  cem por cento corruptos e corruptos meia-boca. Eles perceberam que há um caminho para buscar dinheiro do Governo Central e muitos estão sendo tão desonestos, como sempre, deitando e rolando na lama, que até a lama está com nojo deles.

CABRITO — Os ministros da Justiça e da Saúde têm anunciado que a Polícia Federal vai montar fiscalização em todas as prefeituras do Brasil e punir quem desviou e continua desviando dinheiro público. O senhor acredita nesta ameaça?
DR. PANICUS — Quer saber de uma coisa? Não estou nem aí! Quero somente cumprir a minha função de provocar fobia nas pessoas, assustá-las muito e fazer com que se mantenham escravas. Nós, por natureza, todos, incluindo os seres humanos, somos movidos a poder, adoramos o poder. Eu me sinto todo poderoso quando vejo que mando em todo mundo, mesmo que isso não faça aumentar a minha conta bancária.

CABRITO — O Covid-19 é mesmo muito forte ou essa fama é conversa para boi dormir?
DR. PANICUS — Todos os seres humanos, inclusive vocês, bodes, em racionalização ou não— cabras,porcos, galinhas, gatos, cães etc. — são compostos de germes e vírus. Quer isso dizer que a chegada de um novo morador em seus corpos não pode assustar tanto, isto confesso a você. Por outro lado, o marketing tem sido o grande chefe da cabeça humana. Fizeram uma propaganda muito avançada em torno do Coronavírus e ela acabou pegando. Só isso. O ser humano, muito distraído e dado a ignorância ou metido a pensar com o cérebro do vizinho, entrou na onda. Quem leva vantagem sou eu, que fiquei caladinho no meu canto e passei a ser assediado por todos. Agora sou o bom da boca.

CABRITO — O senhor se referiu a políticos corruptos. Pode dar nomes aos bois?
DR. PANICUS — Você está maluco, cabra da peste!?  Eu dar nomes aos bois e vacas? Pra quê? Quero continuar numa boa, não gastei um centavo e atraio essa admiração toda, não deixo muita gente dormir, lotei e loto os consultórios médicos, as clínicas, os hospitais, os PSFs, sem custo algum e você quer me meter em confusão?

CABRITO — Tudo bem. Mas o senhor diria que os que tentam aproveitar são os de direita ou de esquerda?
DR. PANICUS — Que pergunta besta, tola, idiota, desculpe-me, meu amigo! Os esquerdistas, desde o Manifesto Comunista de Karl Marx e seu comparsa Friedrich Engels, de 1848, inspiram os oportunistas, os quais vêm tentando implantar o Comunismo no mundo de qualquer jeito. Tem infiltração do dinheiro de George Soros, de Bill Gates e outros. Nunca conseguiram e é fácil saber  por que  não conseguem. Pegam o Socialismo, cujo nome é mais agradável e vão remando. A Rússia, de 1917; a China, de 1949; Cuba, de 1959; a Alemanha Oriental, de 1945 —  esses países e outros (Panamá, Coreia do Norte, Venezuela, Bolívia, entre tantos) só mataram seres humanos, foram milhões de civis,  na tentativa de forçarem o Socialismo, mas não desistem, ficam sempre na espreita. O caminho para implantar o Socialismo/Comunismo é o empobrecimento do povo. Por isso, o Codiv-19 está tentando cumprir a sua missão em países resistentes, como Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, Israel, Coreia do Sul. Conseguiu na Argentina recentemente. A ditadura socialista está quentinha lá, saindo do forno. Da noite para o dia o argentino ficou pobre, miserável e está de chapéus nas mãos.  Reage nas ruas, mas depois que a procissão passou não adianta tirar o chapéu.

CABRITO — O senhor está a serviço da esquerda ou da direita?
DR. PANICUS — De nenhuma dessas ideologias. Eu sou um dedicado exclusivo do amedrontamento, pavor, horror, desespero, fobia, medo, susto, temor, terror, tremor. Não quero saber do resto. Que se danem direita, esquerda, centro! E me proclamo sem nenhum preconceito, nem feminista, nem racista, não tenho religião, não estou nem aí contra a homofobia, quaisquer que sejam os defeitos e as qualidades humanas.

CABRITO — Com relação ao Comunismo, o senhor disse que é fácil entender por que a esquerda não consegue implantar esse sistema como foi idealizado, nunca conseguiu plenamente. Qual a razão?
DR. PANICUS — Na verdade, o motivo é estrutural. Veja bem: o que é o Comunismo? Ele é o Capitalismo para uma parcela pequena de seres humanos que o aplicam, o implantam, o mantém. Essa  turma deita e rola no dinheiro, toma tudo para si, confisca até as cuecas. Não é preciso declinar aqui como viviam ou como vivem os socialistas de todos os tempos. Resumo: nadando em dinheiro, todos, sem exceção. E o resto da população? Aí é que está o incompreensível da questão: o povo fica dependente do governo, totalmente escravo dele; tem o que comer, uma ração de cachorro, de gato, e perde o principal dom do humano que é o livre-arbítrio. Conclusão: não há igualdade, como propõem as regras publicadas por Marx e Engels. Deixa de ser Comunismo e o apelidam de Socialismo.

CABRITO — A pandemia vai continuar?
DR. PANICUS — Não sei e nem quero saber. A minha equipe só age quando começam a cair as estatísticas, ou quando essas são manipuladas. Podem cair, mas aí agimos rapidamente e voltamos o povo à estaca do pavor.

CABRITO — Dr. Panicus, muito obrigado pela esclarecedoras respostas e explicações.
DR. PANICUS — De nada, sempre às ordens.