Como
resolver os problemas do Brasil do jeito que segue o barulho da lata? Nunca!
Jamais! Impossível! Em Brasília só se fala em corrupção, gravação, delação,
cassação e outros ãos menos votados. Em Belo Horizonte não é diferente, com o
governador quase preso numa jaula. Itabira não fica pra trás: há mais denúncias
do que luta de box no canal Combate.
O que cada
político tem na cabeça é se safar ou se eleger, ou não entrar na cadeia. Lá
fora do Brasil dizem que o nosso país, finalmente, ganhou um apelido mortal: Pátria
da Falta de Vergonha (PFV). País da Piada Pronta, do Zé Simão, está perdendo de
goleada. Apesar da fama brasileira e da audácia dos nossos atuais governantes
em enfiar a mão nos cofres públicos, há outros países também sem vergonha na
cara. E mais: o mundo inteiro está mostrando a sua estampa de bandido.
Alguns ainda
discutem que há gente boa na face da Terra, mas eu afirmo que os que resistem são
apenas heróis sem causa, não entram na fornalha
da ladroagem. O dinheiro é o degradador do ser humano. Todos o querem. A
maioria de qualquer jeito. O mundo é um antro de bandidos que já domina em
todos os continentes e até dentro do mar. Cumpre a cada um de nós descobrir a
missão, pegar nas ferramentas e ajudar a reconstruir o que foi aniquilado.
A pressa do
ser humano em destruir o Globo Terrestre pode ser vista na atitude nefasta dos
homens. De repente, o lado podre das pessoas se apresenta e parece que até se
torna penitente. Para políticos e parte do empresariado, diante do abismo,
denunciar o amigo não é mais afronta à fidelidade. De cara limpa e para se
livrar do xilindró, cada um vai apontando o seu dedo. Ninguém consegue mais, no
âmbito de Brasília, ou de qualquer outro lugar, estabelecer no mínimo um
alicerce para governar. Não. Apenas a defesa própria interessa.
No interior
brasileiro a luta pelo poder vai sendo conduzida em forma do que vier, seja na
baixaria, ou na mentira, ou calúnia, ou sem escrúpulos. A segunda etapa está no
Governo de Minas, que segue incerto, com denúncias cabeludas contra o chefe do
executivo. As pessoas sempre dizem uma frase sobre votar certo ou votar errado.
Na verdade não sobra um único e escasso eleitor que votou acertadamente. Todos
nós nos ferramos.
Em Itabira,
de acordo com a voz do povo, existem hoje mais de 20 candidatos a prefeito.
Ninguém arreda pé e o pior, aparecem a cada dia um novo pretendente. Quem vai
ganhar se sair toda essa turba de devotos do poder será fácil saber: o que
detiver o maior número fixo de eleitores dependentes de uma só fonte de renda. Mas
os otimistas acreditam que, na última hora, as alianças chegarão para aliviar o
quadro. Desta vez, contudo, parece que na urna digital (mais fraudada que
eleição na Venezuela) aparecerá pelo menos uma dúzia de nomes.
Bem, nada tenho a ver com isso. Só quero dizer que, diante
de tantas sujeiras brasileiras, significa que não precisamos mais de governo.
Vamos sozinhos. E volto depois para dar andamento a esta proposta nada indecente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário