Confesso a Deus, todo-poderoso e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras, atos e omissões, por minha culpa, tão grande culpa
Tenho provas
concretas e convincentes de que, querendo focar Itabira no seu futuro de
duvidoso a concreto, acabamos atingindo
a pirraça de um grupo atual que só quer acusar o anterior e não apresenta
soluções. O dinheiro gasto até agora — dizem que mais de R$ 2 bilhões — foi
moído como faz um fazendeiro fabricante de aguardente ou rapadura. A cachaça
bebida causou a tomada de rumo errada; a rapa ficou agarrada no fundo do tacho,
a moída das verbas se dá no terceiro andar do Paço JK.
Sim, naquele ano
em que viviam reclamando da pequena resposta financeira da mineradora ao
município, encaminhamos o pedido do poeta Carlos Drummond de Andrade ao então
secretário de Planejamento de Minas, Paulo Camilo Pena. Esse criou o Fundo de
Exaustão de Recursos Minerais, cuja discussão constituiu-se em estudos para o
tema.
Em seguida, o deputado Jorge Ferraz o apresentou como ante-projeto, aprovado na Constituinte de 1988. O resultado alterou substancialmente a remuneração das cidades mineradoras nas formas de Royalty do Minério de Ferro e na Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). Hoje, a receita itabirana é invejável, 1 bilhão de reais ao ano. São tratadas como migalhas, trituradas de forma inexplicável diante dos resultados apresentados até agora.
No ano fatídico de 2031, talvez eu não esteja nestas paragens, a Prefeitura de Itabira poderá faltar com pagamentos — funcionalismo, aposentados, fornecedores, encargos sociais e empreiteiros — porque não teremos vacas gordas, a Vale já fez a planilha de sua retirada gradativa até 2040. Então, vamos comer o quê? Seria o pão que o diabo amassou e o fantasma aprovou e provou?
Espero que não. É por isso que estamos lutando. Primeiro, vamos segurar o dinheiro e aplicá-lo a longo prazo. Cadê a Bolsa de Valores que retém o reconhecimento da empresa de que nos deve? E olhe, que vou dar uma sugestão: não deixem os dirigentes gestores meias-bocas pegarem nos valores. Não entendem de gestão.
Para exorcizar esse fantasma, façam o seguinte: seguindo o exemplo da própria empresa, que constrói cidades para substituir barragens, transformem Itabira numa fonte de receitas altas, devolvendo Cauê, Conceição, Acesita e Mina do Meio.
José Sana (editor de panfletos)
07/04/2023
Nota da Redação: Quem quer que seja pode contestar
esta página e este autor. Enviem-me, caso queiram mensagem para josesana2012@gmail.com
Concordo com tudo isso Itabira tá uma vergonha, até hoje não entrou um prefeito que pensa em itabira ,sabemos que a exaltao do minério está chegando e nada sendo feito .Deveria está pensando em huma empresa que gerasse empregos em larga escala para quando a Vale fosse embora não ficasse sem uma arrecadação que não desse para o município. Os prefeitos que tivemos nos últimos anos não olharam está questão só pessam neles e no seus bolsos com aumentos de salários.
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Falou tudo amigo!
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