Amigos, hoje não
vou fazer mistérios, jamais rabiscarei numa mísera linha de dúvida e vou
declarar desde já que o meu “cara” da semana chama-se Barrabás. Ou melhor, já
foi eleito no título. Não sei se tem sobrenome, só me revela a Bíblia Cristã o
nome dele, talvez sem registro e sem banho na pia batismal. E ele vive ainda, pelo menos até 30 de
outubro deste ano.
BÍBLIA
Quem não se
emociona com certas passagens narradas na Bíblia? Até mesmo um dito mulçumano
elogia várias passagens e as compara ao livro dele, o Alcorão. Citemos, por
exemplo aquele momento em que a multidão
atira pedras em Maria Madalena e ouve de Jesus, assustada, a magnífica frase:
“Atire a primeira pedra quem não tiver pecado”.
A história da
crucificação é, provavelmente, o mais dramático dos extremos que se veem na
Bíblia. Quem nunca viu este quadro no mezanino do palácio do governador romano
Pôncio Pilatos, esse ao centro, ladeando Jesus Cristo e Barrabás? Quem era
Barrabás todos sabem, a cristandade conhece seu caminho de cor e salteado: um super conhecido
amotinador, assassino e ladrão.
PÁSCOA
Era costume na
região libertar um prisioneiro na Festa da Páscoa. Estava para ser escolhido
como condenado à morte, Jesus ou Barrabás. Pilatos apresentou Jesus como
inocente, assim como a sua esposa. Mas o povo de Jerusalém, inconcebivelmente,
deixou-se levar pala tradição e ouviu os sacerdotes judeus. A natureza humana, em
muitos casos, continua a mesma como naquele dia terrível e passou a gritar:
“Crucifica-o”. Pilatos cedeu.
Abro um
parágrafo para deixar o mais claro possível
o meu pensamento que deve ser embutido no bojo deste texto: aqui no
Planeta Terra não existe ser que seja, no meu entender, principalmente se for
um político, comparável a um ser divino. Pelo menos não sou dono de alguma
credencial capaz de garantir a justeza desta declaração. Só posso afirmar que
Barrabás é citado como malfeitor. Fecho o parágrafo.
JUSTIFICATIVA
Justifico por
que o “cara” desta semana está eleito
por aclamação, escolha feita pelas fontes, vou explicar e provar que desta vez
quem o elegeu foram centenas de cidades mineiras, as quais contaram com a minha
pesquisa a partir de 18 horas de 2 de outubro.
— Alô, quem está
falando?
— Aqui é o Izé
da Maria...
— Quem venceu a
eleição aí?
— Aqui foi
Barrabás.
— Obrigado.
Outras ligações se deram assim com uma única
variável, o nome do “eleito”:
— Aqui foi
Belzebu.
— Ganhou o
Demônio.
— O Capeta ganhou.
— Esse povo
elegeu Lúcifer.
— Barrabás, de
balaiada.
— Barrabás
BARRABÁS
Cabe esclarecer,
antes pedir desculpas aos “caras”
eleitos em semanas anteriores. Explico que um “cara” pode ser eleito pelo
comportamento negativo ou positivo. O
texto esclarece os motivos que justificam as indicações.
Quanto a
Barrabás, em todos os anos, nos ritos da Semana Santa, um cidadão ou cidadã
simples ou de fama, lamenta o motivo de Pôncio Pilatos não ter exercido os
direitos que o poder lhe concedia e, com base nisto, ter decidido pela
sabedoria e clareza.
Os mesmos que
amam e até adoram Barrabás têm alguns
bons dias para reflexão e
arrependimento. De nossa parte,
entendemos que merecia, ou merece, pelo menos ter continuado preso. Brasileiros também não merecem carregar a cruz de um possível
socialismo/comunismo, pena perpétua que seduz cabeças de quem “se acha” dono da
verdade.
José Sana
04/10/2022
Nota: Qualquer semelhança de contexto, sentido,
termos ou palavras com a realidade que fique esclarecido: é mera coincidência.
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