domingo, 1 de dezembro de 2024

“Como vencer um jogo de futebol e ser campeão sem fazer força”

 


Uma receita sem precisar de livro nem de mais de 15 minutos para resolver a seguinte equação: como vencer uma  Libertadores da América, em poucos segundos, com mestre

  

Se aqui estivesse, Dale Carnegie me faria um favor, isso eu o obrigaria: ir ao Estádio Mâs Munumental de Nuñes e dar uma palestra de alguns minutos para os jogadores do Clube Atlético Mineiro que perdiam para o Botafogo por 2 a 0 no primeiro tempo da partida que apontaria o campeão da América de 2024.

 

Ele  não escreveria um livro assim chamado “Como ganhar uma decisão da Libertadores em 45 minutos sem fazer força”. O livro seria uma palestra apenas teria 12 minutos  de duração. O Galo voltaria ao campo e enfiaria um, dois, três e quantos gols quisesse no clube da estrela solitária. Éverson, cujo capeta encarnou em si para cometer um pênalti, não jogaria, a não ser nos minutos finais, para defender uma única bola que foi ao seu gol; Lyanco seria imediatamente sacado do time; entrariam ou Saraiva ou Mariano em seu lugar. O Galo teria apenas dois zagueiros — Júnior Alonso e um outro qualquer, talvez nenhum; meio de campo nem precisaria, seriam escalados Hulk, Paulinho, Deyverson, Vargas, Alisson e Alan Kardec, todos correndo atrás da bola como de um prato de comida no meio de uma terceira guerra mundial.

 

Carnegie, no vestiário do intervalo, nem contaria o número de jogadores porque ele também nunca entendeu de futebol, nem do americano, nem basquete e nem vôlei, nem cuspe à distância. Ele diria: “Complete aí e o resto deixe por minha conta porque não tem como perder nem uma pelada de casados x solteiros.

 

E olhem que Dale Carnegie, transportado de helicóptero pelo dono da SAF atleticana,   estava em Maryville, Missouri, Estados Unidos, onde nascera e vivia ainda, ele adiou a morte de 1955 até mostrar que resolvia casos de futebol também porque seria moleza, só o tal de Milito não via, não enxergava, não sacou.

 

E se lhe perguntam de quanto seria o jogo, o famoso escritor abriria para palpites de cada jogador, seria chamado Hulk que daria o número de sua camisa, 7 para simbolizar os 7 a 2. O terceiro chute seria defendido por Éverson, que acordaria do pesadelo provocado na massa de 100 milhões de atleticanos, segundo as pesquisas fajutas ou não.

 

E tome vergonha na cara quem participou deste jogo e entregou o ouro ao bandido!

 

José Sana

01/12/2024

Foto: Redes Sociais