Neste momento,
quero apenas ajudar você que me lê ou faz de conta que lê a ser gente decente.
Tentar mostrar a quem acredita em si mesmo que já existem evidências
determinantes sobre a moradia da verdade. Ela já tem endereço e cep. Se há
pouco tempo, os filósofos diziam que havia verdades e nunca verdade, muitos passaram
a esquivar-se porque pelo menos os caminhos para o encontro da realidade
absoluta estão estampados e abertos bem defronte as nossas caras.
Você não precisa
acreditar em mim. Mas pode fazer experimentos com as minhas sugestões. Então,
lhe asseguro que, no meio do caminho estará plenamente dono de sua certeza.
Para crer mesmo, tem de concordar pelo menos provisoriamente com o seguinte:
enquanto o ser humano não souber a sua origem ele é um babaca-mor. Entendido?
Como ele desenvolve questões sobre vida, morte, trabalho, certo, errado,
doença, saúde, tristeza, felicidade, depressão, alegria — e muitas outras
situações se não sabe nada sobre si mesmo? Os primeiros filósofos da
civilização já questionavam sobre quem somos nós, de onde viemos, para onde
vamos, o que estamos fazendo aqui neste mundo desconhecido e estranho. Embora
sem resposta no decorrer dos tempos, as luzes foram sendo acesas e começaram a
surgir respingos da verdade.
Então, você vai
topar? Ser cobaia no lugar de estúpido. É bem mais confortável. Vou sugerir a
você que, para início de conversa, tente entender os princípios aqui expostos.
Entenda que a vida tem sentido. O sentido da vida é o trabalho de reconstrução
do mundo, que está completamente fora do eixo. Mas como vamos entender isso?
Ora, ninguém pode nem deve julgar ninguém. A única pessoa que julga você é
você. Existe dentro de nós uma faculdade a que chamamos de Inconsciente. Muitos
já sabem que ele é o órgão que registra a verdade do mundo. De lá ele executa
tudo o que nós mandamos, ou seja, as convicções que ficam. Ele é o ser
poderoso, capaz de mudar os rumos existenciais. Tem ligação estreitíssima com a
origem. Há nele o poder de alterar o malfeito. Quem participou dos momentos
iniciais foi o Inconsciente.
E há sempre o
momento de quando alguém se desponta em choro copioso. Por que chora?. Antes
disso, acerta-se usando o Inconsciente sobre a sua tarefa de vida no Planeta
Terra. Sabe que vai pegar um planejamento de base, criando tópicos para as suas
façanhas. Tudo inconscientemente até o dia em que acordar em prol da
reconstrução terrestre e fazer a ligação com o consciente. Até chegar este dia
cada ser humano trava dentro de si uma
luta contra o que não quer aceitar e a natureza. As crenças trabalham
para todos serem felizes no mundo mas essa não é a proposta que o novo
habitante assumiu. Todos percebem que a vida é realmente bela, mas não é o belo
que nós criamos, mas a natureza criou para nós. Quer dizer, até então não
sabemos nem o que é belo ou não. Triste vergonha para quem se julga o tal.
A nossa
felicidade depende da eficiência de nosso trabalho. Enquanto o ser vivente
ainda não se enquadrou dentro dos propósitos naturais, logicamente ele recebe
uma dose de sofrimento para deixá-lo irrequieto e, assim, determinado a
procurar uma saída. Dentro de nós formamos um código de mandamentos, que devem
ser desmascarados ou mesmo levados à sublime certeza. Por exemplo, se você mata
alguém, pode pagar com o martírio interior por mandar a culpa para o
inconsciente; mas se você é muçulmano de
algum grupo de terroristas, a dor interna pode brotar em você caso não
cumpra a incumbência de matar e até de morrer.
Só por saber que
nos conhecemos, que temos um projeto muito grande, ou o descobrimos depois de
muita luta interna e externa, assumimos o posicionamento de seguros, certos,
corretos, motivados, otimistas, atentos e firmes. Então, a ninguém precisamos imitar, copiar, tentar o
falso entendimento de que é capaz de assim proceder. Disse Drummond a uma
altura bem elevada de seu tempo: “Eu não sabia que a minha história é mais
bonita que de Robinson Cruzoé!” A lição de Drummond vem calhar certinho em
nossa procura do caminho. Aí não precisamos receber nenhuma instrução e nem
lamber as botas de quem quer que seja, do pé-rapado ao Papa ou a Donald Trump.
O mais difícil é se conhecer, a partir daí tbem inicia-se um novo e prazeroso, ou não, processo.
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