sexta-feira, 22 de maio de 2020

NÓS SOMOS O CORONAVÍRUS. E DAÍ?


Amigos, dentro de minha extensa e incontida ignorância, mesmo assim, como legítimo filho de Deus, ou da Natureza, ou do Mundo, ou do Universo, vez por outra, por  obra da lógica natural, ou da Divina Providência, uma luz brilha no esplendor de minha glândula pineal e me mostra caminhos a seguir. Não peço que me sigam, não sou uma estrela que guia reis magos. Posso, sem querer, levá-los à escuridão. Antes que me chamem de idiota, antecipo de peito aberto e peço que economizem seus adjetivos: sou um imbecil da cabeça aos pés. Mas graças a Deus, um iluminado em muitas ocasiões vivenciais.

Reclamei com um jornalista, meu contemporâneo, que a imprensa está maltratando o ser humano com a sua técnica absurda de atrair o leitor para as suas reportagens e, assim, traí-los irremediavelmente. A mesma imprensa, devido à grande concorrência que enfrenta no mercado — todo mundo tem um espaço nas redes sociais, cujos locais são usados ou para escrever ou para compartilhar informações perde-se na mais densa floresta da falta de conhecimentos, ou escrúpulos. Não me refiro a Fake News, nem a todos os jornalistas, é claro. Acredito até que todos os leitores  estejam aprendendo a lidar com eles. Refiro-me a determinadas espertezas cruéis de “jornalistas” com o objetivo de terem a ambição do quarto poder em suas mãos.

Tal imprensa comete quase sempre um erro crucial: impõe a manchete mais sensacionalista possível para subjugar o paupérrimo escravo. Há no bojo da escravidão também os que só leem as  manchetes. Esses estão liquidados pela desinformação. Quando, nos 18 anos, quase 50 anos passados, aprendi na melhor escola de jornalismo de Belo Horizonte, o extinto Diário de Minas, como se escreve uma notícia, a primeira aula começava assim: “Escreve-se primeiramente o ‘lead’(pronuncia-se lide). Ele deve conter toda a notícia que será, a seguir detalhada no corpo do texto. O lead deve responder as questões: ‘quem, o quê, onde, como, quando e por quê?’”.

Simples demais, mas os nossos informantes adoram esconder a notícia boa e jogar em nossas pobres caras somente a perversidade da história. Costumam deixar para o final, bem oculta, a verdadeira notícia que interessa, ou que acalma, ou evita o estresse. Ou nem se preocupam com este detalhe. Hoje em dia, dizem que dezenas, centenas ou milhares foram infectados pelo Covid-19. Só pensam em pirraçar  covardemente a verdade. Em outras palavras, abrem grandes letras para mostrar os infectados pelo vírus, mas omitem os descartados, ou recuperados, ou curados. Não mencionam os mortos, quando são pouquíssimos demais. Ou nenhum. Se houve um óbito, registram com tipos ínfimos, escondidos como um ser maléfico para eles.


Mas este é apenas um subtema preliminar do assunto que abordo a seguir. Estou me referindo ao alarde que tentam fazer ultimamente com a nossa falta de concentração no lado confortador que realmente interessa. Já ouvi e vi centenas de cientistas, médicos, especialistas, enfermeiros, doutores, mestres, pós-graduados, curandeiros, explicarem o que é, de verdade, o Coronavírus. Como sou tolo, ou idiota mas uma luz me guia sempre, digo, aprendi a selecionar os bons instrutores e já divulguei, à medida que posso, as suas orientações sadias, válidas, incontestáveis. Tudo se resume exatamente na palavra “imunidade”.

E confesso, de mãos postas ou estendidas na bíblia, ou se preciso for no alcorão, em todo livro confiável, que eu, José Sana, CPF e Carteira de Identidade à disposição de todos, tenho um corpo completamente tomado pela baixa imunidade, que estou combatendo com unhas e dentes afiados. Isto porque tive Herpes  Zóster recentemente e Pneumonia no início deste processo de isolamento. Tomos os devidos e até exagerados cuidados. Estou todo vacinado: gripe, pneumonia, herpes (em julho).

Acredito, então, que estou credenciadíssimo a tocar neste assunto, mesmo sendo a minha especialidade outra muito diferente, apenas História e Letras, além de Filosofia de Vida bem regulada. Vou começar afirmando o seguinte, baseado em informações coletadas de informantes puros, limpos e quase perfeitos: todos nós temos o Coronavírus em nosso corpo. Falei tudo? Não falei? Pode ter vindo da China ou da Itália, ou do Japão;  pode ter sido rebocado  e adulado por políticos sem escrúpulos, sedentos de poder. Não interessa. Temo-lo no corpo e fim de papo.

Nosso corpo é um monte de ruínas reunidas. Que se despertem os dorminhocos! Um estudo chamado  Projeto Microbioma Humano catalogou a identidade genética de muitas bactérias, vírus e outros organismos que vivem em contato íntimo conosco, ou dentro de nós. Segundo o dito projeto e outros estudos, não se trata de germes ou criaturas extremamente nocivas que precisam ser eliminadas mas, sim, de uma parte fundamental daquilo que nos torna humanos, garantem os pesquisadores. Diz ainda o projeto que até recentemente pouco se sabia sobre a identidade de trilhões de micróbios que habitam o nosso corpo, os quais podem ser benéficos ou nocivos. Não vou me alongar mais. Para quê? Só finalizar.

E concluir assim: façamos testes em nós mesmos. Reviremo-nos de cabeça para cima e de cabeça para baixo. Coletemos sangue, pedaços de nós. Coloquemo-nos dentro de aparelhos os mais sofisticados. Ou nem façam isso. Observem como a terra, que é parte de todos, ou a água, idem, ambas têm os mesmos sedentos micróbios que devoram um corpo humano inerte. Os mais avançados e corajosos cidadãos concluirão que há uma parte valiosa em todos, que não é o coração, que tanto bajulam. Digo onde está, repetindo o que já mencionei: numa pequena glândula já estudada em em estudos persistentes, cientistas, médicos e até os pés-rapados como eu. Sabemos  a sua função sublime e inquestionável, a ligação com a alma, de matéria que vira energia. Ou ela é a alma. Quem não pode pesquisar, poupe-me pelo menos.

Podemos fazer um teste já: quem não tem um único sinal  “positivo” para o Covid-19 pode ser um espécime extremamente raro, um ET de Varginha. Por isso, então, chega de alarde, chega de pânico, chega de usurpar a inteligência de cada um. O tal Corona vem e percorre as partes que lhe convém de nosso corpo. Se for bem recebido, ou seja, pelos que estão desguarnecidos, haverá um combate que pode ser pela Cloroquina ou outros cuidados médicos.
Por isso, finalizo assim: lutem pela imunidade. Os trilhões de micróbios de seu corpo dirão um “muito obrigado/” de bom tom. Eles sabem mais que nós.


José Sana

Em 22/05/2020

2 comentários:

  1. Grande amigo que lindas é sábias palavras como ê bom ler coisas que nos enriquecem com tanta sabedoria meus parabéns

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  2. Parabéns, amigo! No dia Internacional da Biodiversidade 22/05, você colocou com muita sabedoria tudo nessa crônica. Realmente temos que cuidar de preservar e fortalecer nossa imunidade, aplicando todos os nossos conhecimentos a respeito. Como vc bem escreveu nesse belo texto, somos parte dessa natureza e então, tratemos também de preservá-la pois nossa saúde está vinculada a ela. Grande abraço.

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