segunda-feira, 23 de junho de 2025

O VALERIODOCE ESPORTE CLUBE EXISTE?


                           Valeriodoce Esporte Clube: sem divisão de base Dragão não consegue subir à principal

Atuação do  time quase arranca as cordas vocais da primeira-dama, que vibrou com os gols vermelhos e brancos, mas foi desclassificado e volta à estaca zero. Dizem que vai tentar novamente em 2026, ano eleitoral, e deve trazer mais ex-jogadores em atividade para o mesmo campeonato que perdeu e vai perder de novo

 

Já começo assim, dando de graça, algumas sugestões. E topo discutir até com o presidente da Fifa, a situação de nosso clube, que era nosso orgulho.

 

PRIMEIRO PASSO

 

Vários passos precisam ser dados. O primeiro é formar uma divisão de base. Está provado que alugar time nas mãos de picaretas do mercado não funcionou e não funcionará. A torcida apoia, mas ela é uma parte do amor pela cidade, cada jogador é um perna de pau desconhecido, vem de qualquer lado. O time até agora tem sido um enxerto. O VEC já teve divisão de base, hoje a sua meta é imediatista, ou seja, vencer hoje para amanhã ajudar na politicagem de uns picaretas pouco confiáveis.

 

SEGUNDO PASSO

 

O time não é um cabide de empregos e não seguir a Itaurb assim conhecida. Nem ele deu certo, nem a Itaurb neca. Essa última está literalmente quebrada. O Valeriodoce depende de ajuda da prefeitura que, é outra quebrada e que vai esturricar daqui pra frente porque a Vale, fonte de impostos que sustentam Itabira, está com os dias contados. Não há exaustão mineral. O que há é custo alto de extração no Sudeste e no Sistema Sul. Minas Gerais já pode ir mudando de nome. O segundo passo é mudar os rumos, nada de poder público entrar na jogada valeriana.

 

TERCEIRO PASSO


Acabar com o nepotismo, somado ao cabide de “meu pai, meu filho”. O cara não entende de neca nenhuma, provou isso na prática, alugou time errado e agora está como um rei nu, pelado com as mãos no bolso. Foram R$ 1,5 milhão da prefeitura, dinheiro doado pela Câmara Municipal conivente, que diz estar fazendo economias. Como faz essa poupança com 16 vereadores na lista do beija-mão do prefeito que de gestão só entende da pronúncia do nome. “Como fala bem, mas fala muito”, diz uma de suas assessoras especiais. E complementa: “Quase se iguala a Fidel Castro, que cuspia durante sete horas no microfone. Somando-se todas as lives, diz um amigo especialista, dá um número exorbitante de horas .

 

QUARTO PASSO


Criar e vender uma SAF, mas fazer o jogo transparente. Nos bastidores dizem que está tudo montado para isto: colocar o VEC sem dívidas e com situação traente – o campo de jogo está uma beleza, ganhou até iluminação e o resto para outros esportes precisa ser cuidado. Tudo isso permitirá que o time tenha associados. Nas décadas de 1960/1970/1980 o clube somava mais de cinco mil sócios. Foi perdendo, perdendo, perdendo e hoje está mesmo nu com as duas mãos enfiadas em bolsos imaginários, como o diretor.

 

QUINTO PASSO

 

Despolitizar o Valério é medida urgente a se tomar agora. Do jeito que vai, tudo terminará mal. O atual prefeito já se revelou como exímio misturador de público com privado – vejam o exemplo da Cisne/Vita, em que ele admite e demite – e no Valério também ocorre por meio até  da vinculação ao afilhadismo.

 

SOLUÇÃO

 

Já deixei, anos atrás, com Paulo Henrique Figueiredo, por duas vezes presidente do clube, uma sugestão de reconstruir o VEC. Ele até me convidou, de brincadeira, é claro, para ser treinador do time principal. Uma grande piada, ele é apenas e muito meu amigo. Paulinho é, hoje, secretário da Fazenda do atual governo, rapaz em que muitos confiam, inclusive eu.

 

Não sei se ele se lembra do chamado “projeto regional” que lhe apresentei, que era, basicamente, a expansão do Dragão para a região itabirana. Itabira não conseguiu ainda ser polo regional a não ser de saúde e educação, uma tarefa pela qual estava a cidade escalada naturalmente. A liderança política itabirana precisa ser trocada imediatamente. Deu errado e perdemos tempo.




                                Clube itabirano, de 83 anos de existência, planeja ser SAF. Alugar elenco não, não é?


FIM DE PAPO

 

Temos mais prioridades, é claro. Vimos que os dirigentes valerianos pouco acreditam no time alugado; vimos que a intimidade do time com a torcida não se concretiza porque as arquibancadas não conhecem os “craques alugados”; vimos que o Valério faz mais o papel do projeto romano “pão e circo”.

 

Agora falta ver a transformação do clube de Itabira num verdadeiro gigante, que já teve dias de glória. Até agora, o poder atual, só decepção vendeu, apurou e arrecadou decepção. E como queimou dinheiro, somente R$ 5 bilhões, uma fábula para fazer invejoso o Tio Patinhas. Então, a resposta à pergunta do título deste texto é, inevitavelmente, a seguinte: o Valeriodoce Esporte Clube de Itabira continua sendo uma utopia.

 

José Sana

23/06/2025

Fotos: Arquivo

PS:

Fica pendente também a iniciativa do Valeriodoce Esporte Clube de mandar arrancar a grama do estádio Israel Pinheiro e retirar a cabeça de burro que foi enterrada aí. A prova: o time não ganhou uma só partida em seu campo, nem para o lanterna do campeonato.

sábado, 21 de junho de 2025

“SE EU FOSSE VEREADOR” (Série 1)


Ginásio Sul-Américano/Câmara Municipl de Itabira: Rep. Vila de Utopia

O título deste seriado  é de inspiração de Zé Nova Era, uma lenda itabirana do século XX, que sonhava em ser representante do povo e escrevia quinzenalmente para o jornal O Passarela


O prefeito Marco Lage, eventual no cargo, ele acredita (vai apoiar a sua dama primeira se é que a lei permite, ele acha que sim), disse por aí — impossível descrever em que lugar disse isso porque ninguém consegue gravar seus discursos intensos — que vai demitir dezenas ou centenas de motoristas da Cisne/Vita e todos os trocadores por causa da crise que assola a prefeitura. Crise, aliás, anunciada por ele desde quando promovia milhares de festas e reformava dezenas de praças. 


Gastou bilhões, vai ficar na história de Itabira e daí para o Guiness Book, um registro internacional de recordes. Deve estar tomando Clonozepam 12 mg, a maior dosagem de lactose do mundo em todos os tempos. 


PRIVADO X PÚBLICO


O prefeito itabirano, ou melhor, ipoemense, anunciou num só discurso que, em virtude da crise, que ele negou existir em Itabira e na prefeitura, demitirá quase uma centena de motoristas e todos os trocadores. Isto tudo, depois de aumentar o preço da passagem dos coletivos urbanos para R$ 4,50. Resumindo o que ele fez: um português, que tinha uma bitaca na Rodoviária vendia a empada com uma azeitona de recheio, por R$ 2,00, diante da crise propalada e negada pelo prefeito, o mesmo, deixou o seguinte aviso pregado na sua lanchonete: “Em virtude do aumento do preço da azeitona, a empada passará a custar R$ 3,00 e não terá mais azeitona”.


De tudo o mais interessante, se é que esses atos não sejam todos recorde dos recordes, é que ele, o chefe do executivo está meio confuso na história de misturar o público, que é a prefeitura com o privado, que é a empresa de coletivos urbanos. Com muita razão, os munícipes, que pagam impostos, querem saber se um pode interferir no outro, ou se a Cisne/Vita é da Municipalidade ou vice-versa.


“SE EU FOSSE VEREADOR”...


... ou se aqui estivesse o satírico e idealista Zé Nora Era, ele apresentaria a seguinte indicação ou requerimento na Câmara Municipal:


"Indicação número 0001


O vereador abaixo-assinado, indica a Vossa  Excelência, ouvida a casa, pedir as seguintes informações ao senhor prefeito de Itabira:


— A Cisne/Vita pertence à Cisne/Vita ou à Prefeitura de Itabira?

— Quando o senhor prefeito irá zerar o preço da tarifa de coletivos urbanos, conforme prometido para 2025?

—  Em que se baseia o novo preço das tarifas, ou que subsídios são esses?

— Afinal, existe crise na prefeitura ou não existe, se é que está correndo com 25% do pessoal e cortando a mesma quantia de despesas?

— Entre os prováveis demitidos estão os betinenses?


Câmara das Sessões, 23 de junho de 2025.


Assinado: Zé Nova Era”

Foto antiga da Câmara Municipal de Itabia (anos 1980) - Arquivo


Zé do Burro e Burro do Zé

Em 23/06/2025

Fotos: Arquivo/Vila de Utopia

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Não aprendi a dizer adeus





 Vale canta para Itabira e Pé de Pato anota, Zé do Burro 

divulga e Burro do Zé acompanha..


"Não aprendi a dizer adeus

Não sei se vou me acostumar

Olhando assim nos olhos seus

Sei que vai ficar nos meus

A marca desse olhar


Não tenho nada pra dizer

Só o silêncio vai falar por mim

Eu sei guardar a minha dor

Apesar de tanto amor

Vai ser melhor assim..." (Leonardo)


E faço os últimos arremates

nos pontos que eu mesma me mate,

lembrando que na Estação 

vai ficar algum desejo de cair no chão,

só não consertei o relógio...




Fechei a mina rica do Cauê

E não preciso mais de Percival,

chega de contar com esse tal de MAL.

Vou deixar a Cava do Cauê

e vocês vão me entendê (sic)

que Farquhar não mais vai mandar


Não aprendi dizer adeus

mas quero agradecer ao pessoal da prefeitura

que, por ser de Betim e BH, não me joga gordura.

Então. agora vou fechar a Conceição,

dá tanta tonteira e aperto no coração

Ainda deixa num campo de tortura...


Adeus, Itabira, aqui fica meu agradecimento

Aos forasteiros de todo alimento

que me ajuda a limpar a gaveta

sem apelar nem um pouco pra toda greta.


Não vai faltar nem de sobra o Periquito

De tanta barragem comemos mosquito,

nem um sentimento de dor no seio

porque é hora de afundar a Mina do Meio

Não vamos comer amendoim,

vai ser melhor assim...

 

(Zé do Burro, inventado é que Vale)





domingo, 8 de junho de 2025

Confere o Advogado do Diabo: 'Não há crise em Itabira'

 


“Repito que não há crise em Itabira, não há crise na prefeitura, não há crise no primeiro andar, não há crise no segundo andar ...  não há crise no terceiro andar ... não há crise ...  não há...  não ...  não ...  e ... não... juro que não... “


A entrevista concedida gentilmente pelo prefeito, em 30 de maio deste ano destemperado de 2025, agora foi possível porque ele, o imperador intocável, é o senhor de todas as coisas e sentimentos. Está explicado. Ou melhor, o texto foi analisado e colocado fora do imaginário e acompanhado pelo famoso Advogado do Diabo.


Durante o tempo movido por escorregões, esses são permitidos. Na Constituição Federal e em outras leis do Brasil, até em leis estrangeiras, sequer a palavra contingenciamento é citada, vale tudo neste caso. Então, fica claro que as palavras crise, contingenciamento é adequação, readequação e outras mais são citadas. Crise, por exemplo, a razão deste texto, ultrapassa a casa dos 135 números de vezes, confusamente, existe e não existe. Contradição, também, é termo fora dos dicionários policiais e jurídico. 


TODO MUNDO ESTÁ NU COM A MÃO NO BOLSO


Diz a fonte "prefeitável" a pura verdade: não é somente Itabira que sofre agora, na mesa de cirurgia as dores do parto, mas Contagem, São Sebastião, Passabém, Santo Antônio, Ferros, Dores de Guanhães, Guanhães, Sabinópolis, Virginópolis, Serro, Lua, Marte, Saturno e por aí vai... “Aqui o minério acabou no Cauê, mas não acabará em  Conceição, mina do Meio, Periquito, Dois Córregos, Onça, Camarinha e Chacrinha e  dará mais de duas safras, nós plantamos e esperamos resultados”, esclarece o entrevistado.



“Em Itabira, a revisão do orçamento é necessária porque aqui o dinheiro ultrapassa os limites de todas as fracassadas tentativas de contingenciamento e descontingenciamento, o volume apurado só de 2021 para cá, em notas de 200 reais tamparia a cava do Cauê. E veja que o tal enxerido Percival Farquhar comprou-o por PBP (preço de banana podre)”.


“Então, o que a gente tem que fazer como bom gestor que sempre fui é imitar o outro lado da moeda e readequar como deve ser readequado, pois não somos um município diferente, arrecadamos somente 4 bilhões e tanto em quatro anos, gastamos muito bem com festas, como o povo gosta, pinturas de escadarias, trouxemos artistas do mundo todo, se vivos estivessem teríamos trazido Elvis Presley, Frank Sinatra, Os Três Patetas, Bolinha e Luluzinha.  Portanto, não há crise, nunca houve crise. Nós temos que fazer adequações orçamentárias, cortes como se fez no pescoço da rainha Maria Antonieta, na Revolução Francesa de 1789. É isso que estamos fazendo neste momento, deixamos claro”. 


Esse gênio de gestação, ou melhor gestão, garantiu o imperador, no início do ano, num workshop com milhares de lideranças da prefeitura para melhorar a eficiência, para encontrar as áreas que poderiam ter custos, cortar desperdício e cortar excessos menos obras gigantes, como pracinhas e reforminhas. Se houve muito gasto foi culpa do Lula ou do Bolsonaro, assim ficou esclarecido, o homem da crise existente e ao mesmo tempo inexistente assegurou.


E acrescentou naquela reunião: “Vejam que aqui não há crise, somente isso aí, excesso devido às sobras de dinheiro, muitas vezes não tínhamos o que fazer com tantas notas de 200 reais, queimamos no fogo mesmo, incluídas as  notas de 100” menos em festas, adoradas até pelos famintos, menos em obras gigantes, como pracinhas. Alertamos todos de que haveria não crises, mas holocaustos, estourariam bombas como em Hiroshima e Nagasaki e temos de resistir”. Para fechar o tema deixou escapar o que já repetia sem mais explicações: “Estamos pelados (nus) com as mãos nos bolsos”.


“SOU UM SUPER GESTOR, UM PROFETA”

 

“Depois da confirmação de uma queda deste orçamento nós estamos promovendo medidas mais rigorosas, mais austeras para que possamos terminar o ano sem grandes consequências para a sociedade de maneira geral, que só os pobres acostumados sofram. Estamos fazendo a gestão correta do recurso público sem gastar mais do que a gente arrecada, se gastamos  foi por causa da sobra exagerada, coisa apenas de quando me recandidatei”, bateu na mesa e arrancou palmas. E saiu carregado, escondendo a sujeira de café que conseguia lamber no bigode. Houve um grito lateral de “baixinho da prefeitura”, ele quis excomungar o atrevido, mas esse se escondeu no pescoço do mais alto.


“O princípio básico da boa gestão é saber fazer uma gestação (desculpe-me, errei outra vez), gestão, dou aula dessa matéria em vários países da Europa por onde perambulei à caça de algo para fazer”, explicou, mostrando os nomes dos países. “Na AMM anunciei que sofreríamos um susto real e não imaginário. Isso é coisa de profeta, me promovo a tal estágio, sou um verdadeiro ateu, mas profeta de todos os mundos”, fechou o assunto.


“MINHAS OBRAS EM ITABIRA ATÉ HOJE”



“O cara é f...  mesmo”, comentou um puxa-saco sentado na primeira fila e sempre com as mãos ajustadas e prontas  para bater palmas. “Isto é prioritário, garantiu o bom da boca: educação, saúde, assistência social, esporte, saneamento básico e obras, de uma maneira geral, que já estão encaminhadas. Falou também:  “Elas vão continuar”, soprou o baba-ovo a outro baba-ovo, situado à dua direita. “O  que a gente está readequando — agora a palavra é do imperador —  “é  cortar excessos, houve abusos, esbanjamento, desperdício, certo, vamos cortar, muitos mamaram, vão mamar menos, as tetas da vaca prefeiturável vão secar”. E acrescentou: “Quando você diminui o tamanho do seu investimento, dos seus recursos, naturalmente, você diminui também a estrutura para poder operar, isto foi o que aprendi em Turim e adjacências e não na Gabiroba e na Pedreira”.


“Quanto mais dinheiro existe, mais estrutura você precisa ter para poder desenvolver e fazer gestão dos projetos, de uma maneira geral e quando a gente tem mais do que esperava, como foi o que ocorreu, a gente não pode deixar mofar no banco”, contou o imperador. “Veja as obras que executei: 

— Mais de 30 praças reformadas;

— Escadarias pintadas por todo lado;

— Varrição de ruas e capina de matos antes das eleições;

— Transporte de lixo, colocado no ex-aterro controlado e agora lixão escandaloso;

— Anúncio da Central de Resíduos (obra da LOC que nem entrou no programa da prefeitura ainda);

— Limpeza da água em todas as torneiras, menos dos bairros próximos do centro;

— Preparação de captação de água do Rio Tanque, prevista para 2075;

— Reformas de CRAS, escolinhas, postos médicos, tudo prontinho;

—Um milhão e setecentas e mil e cento e cinquenta (1.700.150) lives explicativas e claras sobre a vida, o mundo, a política, a politicagem, o lero-lero e todos os blá-bla-blás do planeta Terra;

— Trouxemos a Faculdade de Medicina, grande feito meu, sem a necessidade de provar;

— A Unifei está sendo toda reestruturada graças a mim, o maior gestor de todos os tempos, que garante nunca mais largar os ossos municipais.

— Valeriodoce Esporte Clube: estamos investindo de olho fechado nele para que Itabira chegue pelo menos a ser campeã da Libertadores em 2026.


FUTURO? QUE FUTURO? ESTAMOS NO FUTURO


Olha que bacana ele disse: “Vale a pena fazer sacrifício interno, externo e eterno. Cortar cargos é bom para muita gente que nem precisa de trabalhar, mas, ao mesmo tempo, nós sabemos que nas crises que crescemos. Repito mil vezes: é nas crises que crescemos. Educação, saúde, assistência social, saneamento, ou seja, aquilo que a população mais demanda do serviço público, nada pode e não pode ser cortado, apenas os que nada fazem, os “coça-sacos”, vamos cortar a Apae, coitada, ela se vira e consegue atender a 190 excepcionais, isso é ninharia para ela e os frequentadores, necessitados especiais, eles conseguem se virar”.

Reparem o que ele disse, o que mais interessa, a maior verdade de todos os tempos e muita gente de Itabira não sabe ou não sabia: “Itabira sustentável é o melhor programa de investimentos, de projeção de diversificação econômica que já existiu no Brasil e no mundo. Tem relacionamento entre empresa mineradora, comunidade e prefeitura. É o melhor programa, já completamente estruturado com a ajuda de uma consultoria internacional, há três anos. É uma coisa muito profissional e que projeta 61 investimentos diferentes, 61 projetos para diversificação econômica em Itabira, estruturantes para a cidade. O minério pode acabar hoje e amanhã bastará ligar a chave e Itabira cortará sua dependência da Vale”. 


Bacana, não é? O cara é um gênio mesmo e não precisaremos mais de nos preocupar. O cara disse que temos projetos, por exemplo, como a usina de tratamento de resíduos, desde o ano 2000, está na LOC, portanto há 25 anos que já está sendo licitado agora, o que é fundamental e moderniza muito o nosso tratamento de resíduos na cidade. Teremos separação de lixo e vamos viver basicamente de lixo, muito bom”. Perguntem aos porcos do Lixão de Itabira.


Sensacional é isto aí: “Tem muito tempo que dizem a frase ‘o minério vai acabar’ e nunca acaba. Foi assim previsto o fim para agora em 2025 e estamos apenas fazendo adequação. Depois faremos readequações. Temos que acreditar ou nem podemos acreditar na Vale, ela acabou com o Cauê e tem um monte de minas para fechar e vai levar uns 16 anos, até lá pode mudar de ideia. 


Lembram-se do que ocorreu na fase da Covid-19? Eu fui ao presidente da Vale, ajoelhei-me nos pés dele como se não fosse agnóstico e ele um santo, pedi que reabrisse as minas que estavam fechadas fazia 15 dias ele me atendeu. Foi um pedido de filho pra pai ou de pai pra filho. Então, eu pergunto: que futuro não conseguimos driblar? Ninguém me conhece. Pergunte à minha esposa se não dobro todo mundo, inclusive ela?”.


Para concluir, não se esqueça de que ele disse sobre o futuro: “Acreditamos que as festinhas, festas e festanças trarão muita gente aqui para que os pipoqueiros e algodoeiros doces faturem. Se abandonamos o Porto Seco, o Parque Tecnológico e o projeto do Aeroporto, temos muitos mais e vamos sossegar”. 

Para garantir que não há crise, nem readequação, nem contingenciamento, nem nada de se importar, eu, o Advogado do Diabo fiz um levantamento: durante a entrevista crise foi citada apenas 158 vezes e os demais em torno de 35 somados.


Assinado: ADVOGADO DO DIABO

07/06/2025

Fotos: Arquivo e redes sociais

sexta-feira, 6 de junho de 2025

O POVO QUER SABER: A PREFEITURA DE ITABIRA ESTÁ “QUEBRANDO” DE VERDADE?




Crise, que os conscientes previam para estourar em 2041, bate forte nas portas itabiranas com antecipação de 16 anos. O primeiro a pagar será quem não poderá mais fazer política com falta de dinheiro, a exemplo do seu dia a dia


Nesta quarta-feira, 4 de junho de 2025, no auditório da Funcesi, durante a Conferência Municipal de Assistência Social, o vice-prefeito Marco Antônio Gomes, representando o prefeito Marco Antônio Lage, fez uma declaração que a população de Itabira pode entender assim: a prefeitura, finalmente, está em processo de falência.


O médico Marco Gomes não é nenhum difusor de fofocas, nem gosta de soltar “bombas” no ar, mas engoliu palavras que comprometem a administração, que desconhece governar em cima de coisas públicas, onde a lei prevalece acima de qualquer decisão vinda dos sentimentos. O seu comparecimento ao auditório, repleto de curiosos, já representa que algo complicado está ocorrendo no terceiro andar. Quieto em seu gabinete, Marco Lage só esperava de seu parceiro muita ponderação.


Notícia Seca, os blogs “Notas de um repórter em extinção”, “Zé do Burro e Vice-Versa” e outros repórteres independentes, além do vereador Luiz Carlos de Souza, de Ipoema, vêm repetindo, assiduamente, que a insolvência está próxima de ocorrer na cidade, uma das mais ricas do Brasil Ele, Marco Lage, já ouviu de várias bocas a frase: “O senhor é o maior gastador de dinheiro de todos os tempos”. Certa vez, fi-lo ao telefone e ele tremeu aparentemente.


A causa ninguém duvida: a gastança que tomou conta da Prefeitura de Itabira, principalmente em 2024, ano eleitoral, quando obras e mais obras, pequenas e supérfluas, eleitoreiras, desenrolaram-se no vasto município. O resultado não seria outro, mesmo quando a municipalidade arrecadou, no ano passado, mais de R$ 4 bilhões, notadamente algo acima do esperado, marca estupenda de uma receita quase toda tirada da mineração. Só não quis aceitar, na prática, que a cidade estava caminhando para o caos, mesmo alertado, algo assim que, desde 1942, tinha anúncio da própria mineradora: “Cuidado com a ameaça horripilante do ‘bolsão de pobreza!”’



A SENTENÇA MARCO GOMES


De muita confiança do titular, o reserva Marco Antônio Gomes foi convocado a fazer a abertura da conferência que já requeria corações nas mãos. Todos já sabiam de que se tratava, na verdade, de aceitação de um tiro do prefeito no próprio pé, na esperança de tremular e acertas as partes de cima, como cabeça e peito. Reflita quem sabe ler e pode até ser analfabeto para entender a gravidade das palavras do vice-prefeito: 


Marco é um bom governante. Tem experiência, mas de empresas particulares. Quando se depara com o governo, tudo se faz através das leis. As leis nos impedem muitas coisas que o coração gostaria de fazer”.

(Marco Antônio Gomes na Conferência Municipal de Assistência Social )



Poucas palavras que levam ao seguinte entendimento (para conferir recorra à IA ou simplesmente ao Português Instrumental, ou à Lógica):

 

— Marco Lage não  sabe governar empresa pública, ou seja, uma prefeitura; está, pois fora de função vocacional:

— Marco Lage  fez coisas fora das leis, que somente o coração permite fazer; ele trabalha ilegalmente. 

— Marco Lage só agiu com o coração e esqueceu as leis.


— Diz o ditado: “Para bom entendedor, meia palavra basta.”

                                      


A SENTENÇA VALE

Para complicar, a Vale está arrumando as malas e as gavetas para “tirar o time de campo”. Avisou que até 2041 estará longe daqui. Não aceita ingerência de quem quer que seja em seu processo legal em pleno trabalho de “fechamento de mina”. Tudo isso ainda mostra o pior: os impostos estão em franca recaída. No primeiro trimestre deste ano chegou a uma queda de quase 30%.


O que diz o prefeito? Seus últimos pronunciamentos não condizem com a verdade. Está dizendo que a Vale atrasa o pagamento dos royalties. Não é verdade. Se aqui ocorresse essa falha, noutros municípios mineradores também ocorreria. Foi apurado que o disparo para baixo só ocorre em Itabira. Agora, temos o certo: a Vale não está em bancarrota, o próximo a falir é a Prefeitura. Até os municípios próximos tremem. O prefeito de Itabira não cumpriu o compromisso de ser polo de verdade.


GOVERNO SOCIAL?

Para dar uma pior tonalidade à crise que bate às portas de Itabira, eis que os primeiros cortes de Marco Lage já foram divulgados: “Tiremos R$ 8 milhões de entidades filantrópicas. A Associação de Pais e Amigos de Excepcionas (Apaae) já foi avisada que não terá mais sua verba — cerca de R$ 190 mil. A pretensa saída para a Apaee está sendo espalhar outdoors pela cidade, pedindo ajuda. Dura tarefa.


E vêm mais aí: Conselho Municipal do Bem-Estar do Menor (Combem), Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP) e outras entidades. Na porta da prefeitura, onde teimavam em protestar alguns atingidos pela crise, havia um zum-zum-zum sobre o seguinte tema: “Os primeiros a pagar pela má administração são os ‘pequenos’, os que mais necessitam”.


As respostas aos participantes da triste reunião do dia 4 ficaram na fase de apenas questionamentos:


— Vão enfiar mais dinheiro no Valeriodoce? 

— E do xodó do prefeito, as festanças?

— E a obrinhas de inglês ver serão canceladas?


Com a palavra quem queira dar a esta altura da vida em que Itabira começa a provar o pão amassado pelo demônio.


José Sana

Em 06/06/2025

Fotos: Arquivo e Redes Sociais

quarta-feira, 4 de junho de 2025

MESMO MORANDO NOUTRO MUNDO, DRUMMOND VEM A ITABIRA

 



                                         

Arte de William Medeiros



Festas, festinhas e  festanças ocorrem na ex-terra do minério, e ele diz que “meu governo se chama imediatista, o passado já passou, o futuro não aconteceu” — satisfação de Marco Lage pensando que segue o Poeta Maior


Cada um de nós tem seu pedaço no pico do Cauê. (Vamos nos agarrar a tal partilha),

a cidade toda de ferro (o que valia milhões entra para o rol dos tostões)

as ferraduras batem como sinos. (e todos ouvem porque o silêncio é sepulcral)

Os meninos seguem para a escola (e nem aprendem o A, a não ser de atordoados)

Os homens olham para o chão. (medo de tropeçar ou vergonha na cara?).

Os ingleses compram a mina. (e riem de nós)

Só, na porta da venda, Tutu Caramujo 

cisma na derrota incomparável” (o único que enxerga um palmo na frente do nariz)

(Drummond, Itabira, Alguma Poesia, 1930).


TEM UMA PEDRA PESADA


O tempo passou. Vieram outros poemas, dezenas, muitos e muitos referentes à terra natal, Itabira, que o deixava cada vez mais ligado ao Sentimento do Mundo. A antiga cidade do ferro, que também, aos poucos, orgulhava-se de seu filho mais ilustre, teria que dar um passo à frente. 


Itabira, aparentemente, tem um prefeito que, por sinal liga-se diretamente ao falatório. E foi a mulher dele, que encomendara, na posse, um discurso adequado do momento, que confidenciara: “Escreva à vontade, é de que ele mais gosta, falar, urrar, gritar”. E foram digitadas dezenas de páginas, a princípio somaram 56, encurtadas para 25 laudas que viraram compromisso direto dele com a população, 100 % de promessas com 200% não cumpridas, outras ele as criou, mas...


... No meio do caminho tinha uma pedra (e bem pesada)

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra.(ela se encaixa na Cava do Cauê)


E a pedra continua  lá, imóvel, impedindo a passagem do futuro e das leis naturais, inclusive da máxima transformativa e Lavoisier. “No casarão da fazenda onde Carlos Drummond de Andrade morou desde os dois  anos, uma janela se abria para o Pico do Cauê, um colosso de ferro que entrou no olho guloso do mundo. 


Descortinando-se numa conferência em Estocolmo,  no ano de 1908, onde se falou sobre os interesses do ferro e da indústria do aço, o pico foi visto da janela de Drummond por ele - 1 bilhão de toneladas de minério de ferro - tornou a sua pequena Itabira (MG) o destino de sucesso econômico do Brasil ou orgulho da terra chamada Itabira. "Eta vida besta, meu Deus!”

AGORA É FESTANÇA. E DAÍ?


Nada a fazer senão festa, o que mais ocorreu na atrasada Itabira, que não se cuidava do futuro. O fabricante de lero-lero resolveu, então, com lógica, basear-se no seguinte:, pegando no ar o que diz o Poeta Maior: Carlos Drummond de Andrade, em sua obra, expressa uma visão cautelosa e pragmática sobre o futuro, focando principalmente no presente e na necessidade de viver a vida como ela é. Mas Drummond tinha, sim, um jeito completamente diferente daquele do MAL. 


MAL é sempre mal. Imitando o poeta pela sua riqueza atual — duas  fazendas, empresa nos Estados Unidos e outras bugigangas, M40 entendeu que o correto é deixar Itabira  nos quintos dos infernos. E copiou isto do poeta, por meio de sua baluarte de anos a fio:


“Tive ouro, tive gado, tive fazendas. (M40 tem duas fazendas e empresa no EUA)

Hoje sou funcionário público”  (prefeito de Itabira)


Por tudo isso, promoveu a volta de Drummond a Itabira, pensando assim: “O povo vai entender que estou seguindo o nosso ilustre conterrâneo Carlos Drummond”. E trouxe o homem à terra amada. Bandas de música, caboclinhos, marujos, foguetório (desobedecendo a Lei Bernardo Rosa), crianças agitando bandeirolas, confetes, palmas seguidas e estridentes, vivas e, finalmente, discursos. É previsto que M40 falará durante sete horas, homenageando a memória de Fidel Castro, seu animador de auditório.


Tudo montado e “armado” de vibrações   para receber Drummond, em companhia do prefeito de Itabira, o nada faz Marco Lage. Puxa-sacos vazam aos empurrões, cadeiras e mesas se arrastam na porta fechada cercada de fitas simbólicas pela competente Magui Ferreira, a única funcionária insubstituível da prefeitura. Outras só sabem dizer “certíssimo”  Tensão, tensão, tensão. 


Até a primeira-dama fará um discurso escrito por Fernando Silva, à força. A princesa subirá na mesa e será ovacionada como futura candidata a prefeita e dirá que convidou toda a Itabira, nunca perseguiu ninguém a não ser donos de pousadas de Ipoema. Diz, complementando, o orador oficial a chamar para o corte da vida e empurrão da porta.


Que susto! Que tremedeira! Que cara de tatu! Que pancada no coração”. Porta aberta, nada havia de parede, tombara, caíra nos anos de governo do desgovernado e descontrolado. vê nos entulhos da suposta entrada apenas duas frases destroçadas. Alguém tomou a iniciativa de juntar os pedaços e lá estava escrito, depois da juntada de letras, sílabas e frases, que uma alma vinda com Drummond do Reino do Céu e teve a força de acrescentar apenas uma conjunção:


                                “Itabira NÃO É NUNCA uma  fotografia na parede".

Mas que dói. dói!”


A PORTA DA CIDADE FANTASMA


Tudo montado e “armado” para receber Drummond, em companhia do prefeito de Itabira, o nada faz Marco Lage. Puxa-sacos vazam aos empurrões, cadeiras e mesas se arrastam na porta fechada cercada de fitas simbólicas pela competente Magui Ferreira, a única funcionária insubstituível da prefeitura. Outras só sabem dizer “certíssimo”  Tensão, tensão, tensão. 


Até a primeira-dama fará um discurso escrito por Fernando Silva, à força. A princesa subirá na mesa (não à mesa, mas na mesa mesmo, e será ovacionada como futura candidata a parlamentar. Dirá que convidou toda a Itabira, nunca perseguiu ninguém na vida, a não ser um casal dono de uma pousada de Ipoema. Diz, que vai nomear um cara lá de Juiz de Fora seu coordenador de campanha eleitoral e que vai ganhar com mais de cem mil votos para deputada federal. De Itabira só quer os votos e nada mais. Nem sorrisos nem dará tapas nas costas.


Que susto! Que tremedeira! Que cara de tatu! Que pancada no coração”. Porta aberta, nada havia de parede, tombara, caíra nos anos de governo do desgovernado e descontrolado. vê nos entulhos da suposta entrada apenas duas frases destroçadas. Alguém tomou a iniciativa de juntar os pedaços e lá estava escrito, depois da juntada de letras, sílabas e frases, que uma alma vinda com Drummond do Reino do Céu e teve a força de mudar algumas palavras:


“Itabira  é uma cidade fantasma.

Mas como dói!” (verdade pronta para ocorrer)


José Sana

Em 03/06/2025

Fotos: Arquivo e redes sociais


P.S.: Aviso a navegantes (duas mulheres) — uma é "laranja" e outra "testa de ferro": não usem os nomes de terceiras para mandar recados a mim. Fale direto, que é mais prático. Podem ficar tranquilas que não pretendo adentrar a Fazenda Mau Tempo.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

MARQUINHO BAIXINHO É FEDERAL. VALÉRIO SERÁ CAMPEÃO DO MUNDO



Itabira sem futuro é a cara do prefeito. Valério pode durar mais que dois meses, garante o mesmo imediatista. Iluminação é a conta de bater palmas para a diretoria  nepotista

  

“No dia  22 de novembro de 1942  um grupo de pessoas simpatizantes do esporte, resolveu fundar um clube de futebol, ao qual deram o nome de Valeriodoce Esporte Clube, nome esse que representa o endereço telegráfico da Cia.”  (Fernando José Gonçalves em seu livro autobiográfico ‘A vida que Deus me deu’ /2002).

 

Com certeza, o então presidente da CVRD, que fundou o Valério, Israel Pinheiro da Silva, tremeu em sua sepultura de Caeté ao ver a bizarrice que hoje se transcorre escandalosamente aos olhos do mais simples cidadão. O artista principal do circo é aquele que se tornou dono da cidade, que investe no VEC e aparece mais que seus comandados.

 

Para fechar o espetáculo, Marquinho Lage, o baixinho, é lançado, a mando de “agradecidos amigos”, candidato a deputado federal, tendo como amostras de trabalho o que vemos aí: nada fez  e nada faz para o futuro, fora a demonstração “tipo lero-lero”, como dizia um vereador lutador.  

 

Nunca, na história de Itabira, existiu um prefeito assim e que até dirige, dentro do picadeiro, tratores, pás carregadeiras, motoniveladoras e outras máquinas, já que não sabe ser gestor de nada. Ainda recebe palmas. Não conheci na vida um só  prefeito que não fosse bajulado, mas conheço um que exige este respeito: “Ou me adoram ou rachem fora!”

 

Se um cidadão qualquer (e muitos já fizeram isso) resolver questionar um a um a um os torcedores valerianos que lotam o estádio, fazebdi esta pergunta: — “Qual Valério você quer, o que disputa durante dois meses e luta para chegar à Divisão Principal do Campeonato Mineiro, ou o Valério eterno, definitivo, que caminha com as suas próprias pernas?” — com certeza a resposta seria dada à segunda opção.

 

UM VALÉRIO PROVISÓRIO

 

Marco Lage eleito, o que fez? Reformas de escolas, pracinhas, pinturas de escadarias, festanças e gastou mais de R$ 4 bilhões, como se tivesse montado uma fogueira de queimar reais, dólares e euros no terceiro andar do Paço Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira. Sem repertório na cabeça sem miolos, eu já disse que está se notabilizando como real sapequinha de dinheiro.

 

O Valério entrou na rota de pequenos feitos. Poderia ser alvo de um projeto sério, não tão imediatista como todas as ações do senhor Marco Lage, as quais, todos já sabem, não são criadas pela cabeça dele, mas de uma outra criatura (ou desgoverna) desde 2021 e tem algo maligno como testa de ferro, laranjinha azeda,

 

Nesse ritmo e filosofia foi criado o Valério provisório de Itabira, que citam anos passados como ausente do estádio. A cabeça e o nariz são empinados, alugam um time que a região chama de “enxerto”, trazem alguém da família para dirigir a turma com contrato de dois meses. No contexto praticam o mais claro e detestável nepotismo que um governante poderia ter a vergonha de assumir. Os seus quase 80% de aprovação nas urnas parecem lhe dar o direito de ser ditador e atropelar a lei.

 

Apagam-se as luzes do espetáculo. Quem sabe o Valério vence o Módulo II; em seguida disputa o Campeonato Mineiro, ganhando de América, Atlético e Cruzeiro; entra na Série A do Brasileiro; vence a Libertadores e vai a Dubai ser Campeão do Mundo?

Burro do Zé

Em 29/05/2025

Fotos: Arquivo

PS — No fechamento deste texto, recebi um telefonema informando que a diretoria do Valério demitiu o treinador. Não vi valeriano algum vibrar. Desconfio que a torcida estava aguardando o veto à presença de Marquinho Baixinho nos jogos do VEC. O motivo não se sabe, parece que se trata do fator pé frio.