quarta-feira, 15 de outubro de 2025

POPULISMO: O QUE É E PARA QUE PRESTA?

 



O ambientalista e também oportunista agarrou com unhas e dentes a carne gorda que não parecia ter ossos e ainda deixou sua guia alardeando por aí suas “virtudes” inenarráveis

Eu sou quase um vagabundo. Pense bem: quase. A palavra é um advérbio de intensidade, que pode modificar um verbo, adjetivo ou outro advérbio. Aposentado, jornalista meia boca, historiador meia boca, professor de letras meia boca, ambientalista meia boca  e por aí vai. Complementando, no momento, escritor meia boca. Se tudo vale um centavo, não sei

Andando por aí, baixei na Praça Dr. Acrísio de Alvarenga, também conhecida como Praça Redonda, a maior obra do governo municipal atual. Lá, ouvi umas palavras como democracia, populismo e política. Parei. Como sou surdo recuperado meio a meio, liguei o gravador e foram mais de três horas de seguidos debates. Chamaram-me a participar, pedi desculpas e me aproximei, mas me aquiesci. Eram catedráticos que discutiam. E eu não sou dessa estirpe. Fiquei somente no faz de conta que escuto.

 

O QUE É POPULISMO?

 

“Populismo é uma trapaça política  que se baseia na divisão da sociedade entre um ‘povo virtuoso’ e uma ‘elite corrupta’. O líder populista se apresenta como porta-voz exclusivo e carismático do povo, prometendo soluções simples para problemas complexos e contornando instituições democráticas.”

 

Entendi que falavam de Itabira. Quase cinco anos dando aulas de populismo. Aulas práticas. Eles somente distribuíam uma espécie de diretas aos acontecimentos. Por exemplo, alardearam no meio daquela redonda praça que vivemos a prática. Mais diretas não há.

 

É UMA IDEOLOGIA?

 

Não. Nada de doutrina fixa, podendo se manifestar na direita ou na esquerda. O que o define é a retórica e a forma de agir, não o conteúdo ideológico.

 

É UM AMBIENTALISTA?

 

Sim.  Enxerga o lançamento de campanhas antes dos acontecimentos e nada faz. Quando chega ao conhecimento dos donos do poder, o feito já foi feito, estragado. Explica-se assim: “As verbas foram entregues, vocês é que se virem; se o dinheiro faltar, complete você, seu capataz de calhorda!”

 

TÊM CONSEQUÊNCIAS?

 

“O fim de um ciclo populista pode ter diferentes desfechos, frequentemente marcados por crises:  colapso econômico, colapso político, enfraquecimento das instituições democráticas, queda do líder e o pior que pode ocorrer na área social, uma espécie de erosão social e democrática. Polarização social é a divisão constante da sociedade entre "nós" e "eles" que gera intolerância e desconfiança entre os cidadãos, corroendo o tecido social, refletindo a má gestão econômica.”

 

POVO IGNORANTE?

 

“O populismo caminha lado a lado com a ignorância do povo, não é o retrato dessa falta de entendimento mas explora as insatisfações populares.” — diz uma simpática professora de Literatura.

 

“Explorar não é propriamente criar dependência, mas se baseia nela e faz com que ela se amplie” acrescenta um sindicalista sem muitos rodeios, que ainda diz: que o  falatório desmesurado, a incontida contradição em atos e fatos, o ataque aos adversários, o fechar de olhos aos ‘contras’ que poderiam ajudar e, pior, o embarque num passeio por mentiras.

 

Sim, notadamente, o mentiroso se apresenta forçosamente na hora da justificativa dos discursos populistas. Ele fica de olho no microfone, como se fosse de sua exclusiva propriedade, seu amante, ou seu vigia para aparecer. E quem garante isso não está na praça, mas, como não tem papa na língua, sai por aí como vaca zonza.

 

Itabira e região mostram, às vezes, traços dessa situação. Além dela, o próprio julgamento. O contrário do chamado ‘juízo final’, isto é, o réu se torna juiz e avalia a sua presença na administração como extremamente “positiva.”.  Exemplo: ‘Agradecer a Deus pelo meu sucesso. Quanta coragem para sair de uma cadeira de candidato ao inferno diretamente ao céu, sem passar nem pelo purgatório.

 

Por hoje é só. Vamos voltar ao assunto. Queremos isto: ajudar aos nossos administradores porque senão nós seremos os perdedores. É bom dizer apenas que o populismo não presta para nada, ou prestou para uma coisa, um prefeito construir uma praça bonita para reunir pessoas inteligentes, advogados, professores, profissionais da medicina e até juízes de direito para dar-nos bons exemplos.

 

Salve, então, a Praça Doutor Acrísio de Alvarenga!

 

Zé do Burro, Burro do Zé e Cabrito

15/10/2025

Imagem: redes sociais e animais

 

 

PS: Aguarde a seleção de frases ditas pelo maior populista que assombra Itabira desde quando ele se viu desempregado, quebrou um clube, recuperado por um santo; fez as lâmpadas da Cemig piscarem sem parar e tontear a cidade. Assinou em baixo de seu nome o que foi denominado na empresa de iluminação: Lero-Lero.

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

SUPER CLASSIFICADOS DO CABRITO

 


MENTIROSO

 

Prefeito de uma Cidade Qualquer procura rapaz novo ou moça bonita para trabalhar na porta do gabinete do prefeito. A ideia é retirar a carga do atual mandatário que anda com serviço redobrado depois que a prefeitura mergulhou-se, depois de quase dois séculos de existência, eminentemente quebrada. Tr. c/ o próprio chefe do executivo em sua casa em dia que não  falta água.

 

PERNILONGOS

Procura-se na Itasuja equipe para queimar lixo nas ruas e espanto de pernilongos. A Cidade Qualquer está sendo enfeitada pelo culex de norte a sul e de leste a oeste. Tr. no maior manancial de insetos próximo ao bairro Péssima Vista, lagoa da mineradora.

 

ACOMPANHANTE

Me chamo Lucrécia. Sou uma mulher séria, carente, bonita e quero me casar. Procuro homem com mais de 70 anos com sérios problemas de saúde e que seja rico e tenha fazenda. Tr. aqui mesmo na redação do Cabrito sempre nas madrugadas.

 

IMÓVEIS

 

Venha morar no Bairro Novo, ao lado dos melhores botecos copos sujos da Cidade Qualquer, onde as mulheres só querem saber que você tem muito dinheiro. Trata-se de um condomínio com segurança máxima e dois pitbull bravos. Tr. c/ Zé Égua, criador de mula de carregar drogas, no local, só procurar informações no Berra Lobo.

 

Apartamento — Vendo, à vista ou financiado, apartamentão com varandão, salão, cozinhão, privadão, quartões, boa localização num bairrão e rua grandona. Tr. com Nelson Ned.

 

DETETIVE

 

Profissional de gabarito. Sigilo absoluto, qualquer tarefa. Não me procure, eu o encontrarei como prova de eficiência.´

 

PRÓTESES

 

Troco lindo Pitbull, muito bravo, eficiente na guarda por mão ortopédica e perna mecânica. Tr. tel.38300000.

 

MÁQUINA

Vndo máquina d scrvr faltando uma tcla. Tr c/ lísio d souza. Tl. 380. 2222

 

CÃO

Procuro cão e sogra perdidos. Recompensa: pode ficar com a sogra. Ligar para Zemané. Tel. 38306767.

 

IDIOMA

Troco Pastor Alemão por qualquer vira-latas que fale Português. Tr. c/ Zuzu do Caminho Velho, rua Pra Quem Quer número 24.

 

ADOLESCENTE

 

Troco caixas de brinquedo por revistas pornográficas. Sigilo. Tr. jornal “Devezenquandário de Cabritolândia, perto da Cidade Qualquer.

 

 

PRESERVATIVOS

 

Troco caixas de camisinhas vagabundas por roupas de bebê. Tr. sigilosamente longe de minha casa. Moro na única casa que não tem água, ao lado da casa do Prefeito.

 

AGUACEIRO

 

Falta água em abundância na Cidade Qualquer, segundo o grande mandatário, o pior da história. Sou puxador de “gatos” de um para outro bairro. Atendo e cobro apenas a taxa normal. Moro na Zona Sul. Atendo em todas as zonas, inclusive a boêmia.

 

NAMORADA

 Preciso de namorada com automóvel. As interessadas devem mandar fotografias... do automóvel para bomcabrito@cabritonet.com.br.

 

Texto: Burro do Zé

Imagem: Zé do Burro

Data: 2 de outubro de 2025



quarta-feira, 24 de setembro de 2025

QUEM NÃO TEM MEDO DE LUIZ CARLOS LEVANTE A MÃO


Vereador, que tenta ser útil à sociedade, é perseguido até por denúncias anônimas. De Ipoema ainda existe  gente da boa safra. Denuncismo não é solução, mas na lama nada se constrói

“Ninguém garante que a história se repete. A ideia é uma afirmação filosófica, popularizada por Karl Marx e baseada em  Hegel, que sugere padrões e repetições de eventos e tendências no tempo” — fato reiteradamente citado, sempre entre aspas, evidentemente porque a voz geral diz que quem governa esse  pensamento é a coincidência.

 Talvez por Itabira ser um caso à parte, diria uma cidade sui generis, possa haver uma aproximada repetição, vinda do caipirismo itabirano, termo muito repetido por pelo menos quatro delegados de polícia que transitaram na terra de Drummond. Ser sempre o avesso de tudo tornou-se comum na Serra Sem Cauê (SSC).

 Por exemplo, a atual administração, repetida numa reeleição inacreditável, mostra que a “gestão” atual é totalmente negativa da realidade. Um Zé da Roça, que transitava pelo espaço da Estação Rodoviária Genaro Mafra, chegou a dizer que a melhor atração itabirana “é ônibus de hora em hora para Belo Horizonte”.

 

HÁ 24 ANOS

 

Em 5 de setembro de 2001 ocorreu um fato estupidamente incrível em Itabira. A Polícia Militar mobilizou-se totalmente com ordens diretas partidas do tenente-coronel Levimar de Almeida, comandante do 26.º BPM, cercando todas as entradas do bairro Amazonas, com 42 policiais militares e uma promotora de Justiça.

 

A história todo mundo sabe: foi provado que os militares se juntaram  para autuar o jornalista e radialista como “traficante de drogas”. As drogas — maconha, crack, cocaína e outros entorpecentes — foram plantadas dentro da casa do radialista, crítico feroz das ações policiais injustas, em uma operação chamada “javanesa”.

 

O fato foi esclarecido, mas muito tempo depois que José Geraldo Rodeigues, seu nome próprio, fora detido durante 45 dias pela polícia. Em contrapartida, Zé Geraldo do Espinhaço (seu nome  no seu jornal e em programa de rádio), processou a PM, ou o Estado, venceu em todas as instâncias da Justiça, mesmo que até o momento ainda não tenha recebido os valores correspondentes às ações imputadas. O maior desastre que se tem na região como um super escândalo e “barraco policial”

 HÁ TRÊS DIAS

 Em 22 de setembro de 2025,  em ação de  execução de mandado de busca e apreensão, a Polícia Militar adentrou o gabinete do vereador José Carlos de Souza, que faz oposição ao governo municipal, vasculhou todos os cômodos e seu veículo, e de sua secretária, Maria Luiza, à procura de armas de fogo que estariam em poder do parlamentar. Resultado fatídico para o denunciante “desconhecido”, que todos sabem quem é, mas que, por lei, mantém-se no anonimato.

 A repetição se consumou de alguma forma, faltou que a “neojavanesa” pudesse ter  algum revólver ou garrucha. “O bobo do denunciante já sabia, então, que tudo terminaria em nada, só quis fazer barulho” — comentou um jornalista que acompanhava, de longe, os a tentativa de apuração dos fatos. Outro jornalista comentou: “Não encontraram nem um traque”. Virou piada e agora, quem sabe, Luiz Carlos venha a propor outra investigação, que poderia ser transformada em processo por danos morais.

 ITABIRA NÃO APRENDE

 Em atendimento a um pedido de N.S. o vereador ipoemense-itabirano enviou uma cópia do Boletim de Ocorrência emitido pela Polícia Militar. Diz textualmente a conclusão da

PM que “nada de ilícito foi encontrado”.

 Quem quer que seja chegará, inevitavelmente, a uma conclusão: “A irresponsabilidade do meio político é, incrivelmente, estampada. Nenhum cidadão de caráter e personalidade firmes faria tão leviana acusação. Resta outra conclusão: Itabira não merece ser assim representada. Há assuntos a serem cuidados, como o futuro ameaçado,  mas o que interessa mesmo dificilmente é lembrado. Quase cinco anos de mandato e a atual conjuntura só tem blá-blá-blá. 

As melhores lições para a vida são registradas em exemplos. Itabira transborda de casos e causos absurdos. Há outros a citar, mas há grande parte que se aprende nunca aplica.  A pergunta que gira em torno de quem persegue um vereador na busca da verdade não existe mais. A resposta, sim, muitos sabem e sopram o nome do político da fake news.

 Outro questionamento que deixo no ar e pode ter seu feedback aqui mesmo ou por WhatsApp: “Quem não está com medo de Luiz de Ipoema levante a mão.”

 

Burro do Zé

24/09/2025

Fotos: redes animais

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

HORA DE DEPUTAR VEM AÍ

 


 Estamos tentando imaginar como será a estratégia de candidatos nas  próximas eleições, para deputado estadual e federal, anunciando uma “cidade fantasma”

Antes de mais nada, quero deixar bem claro, claríssimo, que retiro das referências deste texto, que vou agora rabiscar,  vários nomes de marqueteiros que admiro o trabalho e a profissão deles. Não vou citar nomes, são amigos do peito e praticam o marketing necessário, que interessa ao povo e à verdade.

Quando foi criada a expressão “marketing”,  na sequência da Revolução Industrial (séculos 18 e 19), era justo e necessário contar com o  instrumento. A  interpretação dos fatos movia-se por  uma visão negativa, no mundo,  difundida a ideia da substituição do homem por máquinas. A explicação real  precisou ser difundida para que houvesse paz no seio da informação.

Como obra do marketing,  apareceu o filme de Charles Chaplin — “Tempos Modernos” — que critica a alienação da sociedade diante da transformação do homem em complemento industrial. Daí quero apenas dizer que o marketing não se constitui apenas uma arma de direita, mas também da esquerda e valeu a intervenção de Carlitos.

É preciso mostrar a face intocável do marketing, com  sua sujeira, que não deveria progredir mais, a não ser que  siga a  verdade e o respeito diante de tudo o que já foi falado, visto, analisado. O marketing mentiroso deturpa criminosamente a  realidade a ponto de o desinformado  já perceber  o sentido da expressão “cara de pau”.

“Em excesso, a sinceridade e a verdade podem ofender e magoar o outro”. Li a frase em algum lugar por aí. Com o óbvio sendo contestado, além de chamar de babaca o cidadão,  mensagens que maquiam a trapaça podem atrasar o mundo, deveria tornar-se crime inafiançável  a  invasão de propriedade como se fosse bandido que carrega  pena perpétua.

Imagino, por exemplo, um quadro assim,  do qual sou testemunha: em certo dia  cheguei a uma cidade do Vale do Rio Doce. Atraíam a imprensa protestos relativos  à construção de barragens. Fui ver de que se travava a zoeira.

O tema  que me chamou a atenção tinha o nome de cobertor: uma kombi lotada  deles  ensurdecia a cidade, anunciando, em alto-falante, promoção  a preços de banana.  A cidade, premiada com os gritos estridentes do locutor persistente e que era simplesmente  Conselheiro Pena, situada às margens do Rio Doce. De janeiro a dezembro, a região vive um insuportável  “calorão do cão” , inventado e benzido por Fernando Silva, colunista da DeFato. O inverno é palavra desconhecida na cidade até por cães vadios que se amontoam em passeios e portas de açougues.

Depois de inquietantes tentativas durante 36 dias, incluindo domingos e feriados, o camelô  conseguiu uma marca em que ninguém acreditou: faturou, à vista, um cobertor chamado “três semanas”, daqueles que fazem o dorminhoco “pedalar” a noite toda. Ele quis saber de  qual região  veio o consumidor, a resposta saiu seca e firme:  “Maria da Fé,  no Sul de Minas Gerais, onde ambulante de sorvete e picolé  passa fome”.

Curioso, apurei que o batalhador do gelo resolveu deslocar-se para a cidade sulina e lá vendeu até a kombi e comprou um caminhão. Entupiu-o de edredons, mantas e cobertores e vendeu como sequer imaginava. Ficou rico.

Como os ricos não se contentam com o que ganham, com medo de perder a fortuna, resolveu contratar um marqueteiro que criou a seguinte imagem: “Vendi cobertores em Conselheiro Pena, por isso sou o maioral”. Era mesmo, passou o caminhão para a frente e montou uma indústria... de cobertores no Sul. E voltou para Conselheiro Pena com roupagem do Polo Norte.

Na antiga Itabira do Mato Dentro estamos tentando imaginar como será a estratégia de um candidato nas próximas eleições parlamentares. Minha inteligência é curta para enfrentar um desafio desse naipe, por isso não consegui ser marqueteiro na vida.

Se eu fosse aprovado no concurso de Marketing da altura de um Gilzan Guanaes, estabeleceria como tema, cabeça de propaganda, um itinerário assim desenhado:

“Alô, eleitor, resolvemos implantar uma espécie de democracia da publicidade. Então, vamos trabalhar com pesquisas. E já fizemos a nossa planilha de trabalho. Anotem e nos cobrem em 2026 o que o povo pediu:

—  Não vamos dar andamento às obras da Unifei,  paralisadas há três anos. Onde já se viu município dar dinheiro para o Governo Federal?

—  Parque  Científico e Tecnológico? O povo diz que nunca viu nem ouviu falar.

— Aeroporto? Esse vai sair mesmo, já estamos prometendo, antes do Metrô.

— Água do Rio Tanque? Pra quê? A população vai reduzir, mais da metade de Itabira vai embora e teremos água de sobra.

— Empregos? Visitem o Sine, nem filas mais temos lá.

— Metrô? Quem vai andar nessa droga se os ônibus vão ser de graça?

— Saúde para o povo? Quem morre nunca reclama.

— Central de Resíduos? Desde 2021 paralisamos a catação de lixo, misturamos a mistureba e nem os urubus reclamam.

— Ao invés de "cidade fantasma", quem sabe possa receber um nome mais simpático como: "Lixolândia " ou "Buracolândia" ou "Terra dos Pernilongos"?

—  As pesquisas apuraram  também que o itabirano é mesmo um panaca, mas isso ninguém pode falar, somente praticar.

— Seremos um governo que nunca fará promessa, somente duas: no próximo “calorão do cão”  vamos trazer o vendedor de cobertor de Conselheiro Pena, para Itabira e levar um de picolé para Maria da Fé.

— Para encerrar, vamos reformar a Fazenda Cabangu, onde passou as férias de julho a inesquecível Elke Maravilha. A realização, que até já começou e será monumental, suprirá o que cobram de mim como “grande obra”.

Os recursos — já que estamos literalmente quebrados — virão do ICMS Cultural, cópia de iniciativa de Santana do Cata Prego e com cara de “cidade fantasma”. Melhor ideia é candidato (a) não subir em mesas.

E viva o prefeito itabirano da Serra Sem Cauê, cara de pau, que sabe enrolar até pingo d’água, que não tem medo de fantasmas do além, como a Loira do Parente! Se esse capiroto aparecer e puxar o seu “cobertor de três semanas”, em altas horas da madrugada, ofereça-lhe um sorvete ou picolé ou cobertor, ou edredom!

 

Zé do Burro & Burro do Zé

19/09/O9/2025

Imagens: redes animais irracionais

P.S.: O verbo deputar existe. Então, eu quero ver e ouvir algum (a) candidato (a) conjugar o verbo na primeira  pessoa do indicativo ou no futuro do presente. E receber aplausos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

O GOVERNO DO M.A.L. QUE FAZ TANTO MAL A ITABIRA


 

1.      Queimou R$ 5 bilhões em 4  anos e meio de desgoverno.

 2.      Não realizou sequer uma promessa de campanha.

 3.      Tudo o que fez são obrinhas de cidade pequena.

 4.      Promoveu centenas (ou milhares)  de festas, mais que todos os prefeitos juntos na história itabirana.

 5.      Não investiu um centavo no futuro de Itabira, a não ser lero-lero e blá-blá-blá.

 6.      A Secretaria de Desenvolvimento Econômico foi praticamente zerada em 4 anos e meio.

 7.      “Prestigiou” 99% de empresas até de outros estados.

 8.      Trouxe para Itabira o maior número de forasteiros, batendo todos os recordes.

 9.      Como não investiu no futuro, não resolveu o problema da falta de água, só empurrou com a barriga.

10.    Permitiu que mais de 80% da população consumisse (e continua consumindo) água  contaminada ou colorada.

11.    Viajou “n” vezes para o exterior sem explicar o que estaria fazendo e sem comunicar à Câmara de Vereadores.

12.    Suas contratações de empresas, obtidas por “via atas”, inauguraram o ineditismo duvidoso na história do inexplicável.

13.    Numerando as vergonhas, aqui temos: Vergonha número 1: Até o fim de 2024 nada foi feito com R$ 4 bilhões (apareceram áreas públicas cercadas, talvez umas 20, são os denominados “muros de Berlim”). São obras eleitoreiras que eram combatidas tenazmente pelo Grupo agora Grupão.

14.    Vergonha número 2: Em 2022 o atual governo mostrou a cara, escancarando a sua predileção por festas, gastando dinheiro a rodo. Afinal, as eleições vinham aí...

15.    Vergonha número 3: Até fins de 2021 o governo mostrou a cara de que é sem gestão, não entende de gestão. Não tem planejamento. Está mais perdido que quando um “forasteiro” resolveu ser prefeito de Itabira e implantou o sistema “sem rumo”. A prova foi a inacreditável troca de secretários, membros do staff e funcionários do segundo e terceiro escalões. Mais de 50 berganhas.

16.    Vergonha número 4: Perseguição para quem mostra a cara de contrário politicamente ao governo. Até funcionária grávida de seis meses é demitida do seu cargo sem perdão.

17.    Vergonha número  5:  Democracia não existe no governo. Até jornais e sites que criticam o modelo político de “ferro e fogo” não têm espaços em pedidos de entrevistas.  Comprou quase todos.

18.    Vergonha número 6: A cidade está cercada de “muros de Berlim”. Muitos itabiranos perguntam: “O que há por trás de tantas áreas fechadas, tanto no centro da cidade, como em bairros?” Não há resposta convincente. É a grande “surpresa” que o governo estva preparando para o tiro fatal, no instante das eleições de 6 de outubro. Usou toda a arrecadação para a reeleição

19.    Vergonha número 7: De portas fechadas o governo admite que sua única proposta de governo, a partir de 2021, era e é vencer as eleições deste ano, custe o que custar. Não há limites. 

20.    Vergonha número 8: O governo mantém às custas dos cofres públicos dezenas ou centenas de “digitadores de mentira” que atuam nas redes sociais com o fim de implantar uma espécie de nazismo na cabeça do pobre-coitado. Caso esse método não seja combatido, o eleitor desavisado vai caminhar para rumo errado.

21.    Vergonha número 9: Os digitadores recebem quase sempre textos prontos produzidos no “staff” extraforte. Textos quase sempre prontos porque os digitadores são, na maioria, semianalfabetos e até analfabetos funcionais.

22.    Vergonha número 10: O sistema de gastos, ou queima de dinheiro, no poder público de Itabira é algo assustador e inimaginável. Basta alguém observar os balancetes do governo: a maior gastança de todos os tempos, triturada em mais de 4 bilhões de reais.

23.    Vergonha número 11: A compra de “Obras” em até estados distantes por meio do sistema de atas é um escândalo que se ainda não rendeu cadeia pode, no futuro, colocar os irresponsáveis na cadeia. O abuso de uso desse sistema ultrapassa os rumos da vergonha jamais vista em Itabira.

24.    Vergonha número 12: A administração municipal itabirana nunca esteve tão distante de preocupar-se com o futuro ameaçado (a Vale já anunciou sua retirada da região fez tempos). Todos os governos anteriores a 2021 já mostraram algum estudo, mas o desgoverno atual quando toca no assunto esbanja mentiras e demagogia sem miséria.

25.    Vergonha número 13: Durante 3 anos e meio da (des) administração atual, nem um centavo foi direcionado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, exceto os custos de funcionamento fixos da área.

26.    Vergonha número 14: Prestação de contas  nunca se viu dessa Secretaria (Desenvolvimento Econômico). A palavra investimentos jamais é pronunciada na área.

27.    Vergonha número 15: O que a Prefeitura gastou em seu trajeto de 3 anos e 7 meses com tapamento de buracos daria para tapar todas as crateras do município, caso não houvesse um termo inventado neste governo chamado “reasfaltamento”.  Dezenas de ruas receberam a benesse de uma empresa que, realmente, é dura na queda.

28.    Vergonha número 16: Duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) foram concluídas pela Câmara Municipal e renderam longas acusações, já entregues ao Ministério Público Estadual (MPE). Grande parte das denúncias aqui contidas estão alinhadas neste rol de outras questões que estão claras e são inegáveis.

29.    Vergonha número 17: O Plano de Governo do grupo (ou grupão) que está no poder não teve sequer um item cumprido, sequer em parte. Basta fazer um levantamento superficial.

30.    Vergonha número 18: O ano de 2021 seria o da Saúde, assim denominado e repetido pelo prefeito na sua posse, em janeiro do mesmo ano. Até agora, em 2024, a Saúde está se constituindo como uma Secretaria que só ganha de Desenvolvimento Econômico porque esse setor “trabalha” desde o primeiro ano deste mandato de braços cruzados 

31.    Vergonha número 18: Está no Plano de Governo do atual mandato que o emprego seria um fator de grande ações municipais. Não se sabe qual emprego foi criado senão para as centenas de forasteiros que chegaram apadrinhados pelo prefeito na cidade.

32.    Vergonha número 19: O prefeito anunciou em sua campanha e na posse que recriaria o Fundo de Desenvolvimento dos Municípios da Área da Vale, extinto pela mineradora na sua privatização. Em dia algum, sua excelência tocou no assunto, nem mesmo nas suas incrédulas lives, a maior perda de tempo e agressão ao povo itabirano.

33.    Vergonha número 20: “Corrupção Tolerância Zero”: O grande engodo do governo. Inacreditável. O prefeito disse que “no terceiro andar não se falaria esta palavra ‘corrupção’ e muito se falou. Pelo menos foi falada o tal termo.

34.    Vergonha número 21: Seria implantado um avançado plano habitacional. Não se sabe em que bairro ou vila nasceu esse aglomerado de casas para os menos favorecidos.

Vergonha número 22: Combate intermitente e perseguidor contra a pobreza que não existirá mais em Itabira (plano de governo e discurso de posse).

35.    Vergonha número 23: Em Esporte e Lazer, realmente, o governo investiu e investe, até no Valeriodoce ele apoiou. Contudo, essa ação acabou denunciando o que não fez. Pergunta do eleitor itabirano: “Quem frequentará as áreas de lazer e esporte se Itabira está condenada a viver num “Bolsão de Pobreza”? Pobre vai à praça de barriga vazia, sem emprego?

36.    Vergonha número 24: Medicamentos sem falta na Farmácia Municipal. Apesar da ajuda forte do Governo Federal, o que mais falta no estoque são os medicamentos. Alguém já fez um levantamento de quantos cidadãos faleceram por falta de remédios? O prefeito nunca se preocupou com isso ou será que o seu prestígio com o governo federal terminou? Ele não está mais rabiando o presidente da República como nos últimos anos, meses e dias? Viaja muito. O que tem gastado com viagens daria para comprar remédios em farmácias particulares.

37.    Vergonha número 25: Itabira deixa muito a desejar em saneamento básico. Embora o governo tenha asfaltado ruas sem redes sanitárias, seu erro maior é exatamente este: esgoto sem asfalto.

38.    Vergonha número 26: Uma cidade sem água não pode viver, não sobrevive, não existe, não sustenta seus habitantes e, consequentemente, não atrai indústrias e desenvolvimento econômico. A questão de captação de água do Rio Tanque está mais atrasada do que a saída da Vale de Itabira e região 

39.    Vergonha número 27: O crime maior é mandar barro para os habitantes de Itabira porque não tem água limpa. Adota o governo um mecanismo escandalosamente vergonhoso: emite avisos diariamente explicando a falta de água em determinados locais por motivos dos quais tenta se desvencilhar. Um absurdo sem tamanho.

40.    Agora chegamos ao fim e vamos empilhar duas questões: a promessa de “cidade polo” prometida. Pergunte aos prefeitos da região se existe liderança itabirana contribuindo com algum progresso nos pequenos municípios. Em contraposição, consulte escritos da própria Vale, desde a sua criação, em 1942, Itabira está condenada a construir e ser palco do maior Bolsão de Pobreza do Mundo.

 

P.S.: Ultrapassa o número  40 mais 40 vezes, considerando que Itabira é candidata a CIDADE FANTASMA, o governo nunca enxergou que seu prazo estava  no fim. A chefia do executivo municipal não responderia a estas perguntas:

                1. Como vai pagar o décimo terceiro salário este ano? E os fornecedores que reclamam com o povo?

                   2. Como vai manter o atual cabide de empregos na prefeitura, no SAAE e na Itaurb?

                   3. Como fará reposição no cofre da Itabira-Prev para pagamentos a aposentados e pensionistas?

                   4.  O governo foi avisado, mas não quer saber, que a arrecadação advinda da mineração será de zero por cento?

                   5. O prefeito sabe o que é criar atividade  econômica capaz de fazer frente à mineração?

Para encerrar fica esclarecido que uma equipe de 12 estudantes fez este levantamento, que já merece atualização,  já ocorreram mais de 40 erros no governo. E mais 40 de jornalistas militantes que sobram em Itabira. Mamam nas tetas que começaram a secar.


Itabira, julho a agosto de 2025.

Burro do Zé (mais inteligente que o Zé do Burro)

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

ESTÁ CHEGANDO A ITABIRA O 'MARCOMUNISMO'




A prova aí está: (im) prefeito  de Itabira (pobre sacrificada) cria Taxa de Lixo, sinal  de que vêm mais cargas para o cidadão. Em breve teremos o IPC (Imposto do Pernilongo e Comparsas)


Você, cidadão, sabe como se implanta o socialismo/comunismo num espaço geográfico habitado? O caminho é empobrecer você e família o máximo que puder e der, e tornar o bobo, que somos nós, pobres coitados. Em outras palavras, tornamo-nos interdependentes: nós somos subjugados pelo estado e esse depende de nós

 

E como se constrói esse caminho? Criam-se tributos, taxas, contribuições, encargos, tarifas, cobranças, cota, quota, tudo resumido em tributação. Empobrecem-se as famílias e enriquecem o estado. Assim também, nascem os regimes que maltratam o povo: autoritarismo, autocracia, absolutismo, autoritarismo e tirania.

 

TAXA DE LIXO




O jornal Diário de Itabira de hoje (14/09) trouxe na capa a manchete: “Taxa de lixo pode custar de R$ 7,39 a R$ 68,61". Para mim, livre de anotar opinião de juristas, é uma cobrança repetitiva, taxa redundante, pleonástica, pois está embutida no IPTU. Mais do que isso a ideia até então inerte na cabeça do (im) prefeito, onde tudo está paralisado, depende da 'última-dama', cargo  “criado” imaginariamente por um jornalista há alguns dias. E pegou

Inversamente proporcional à caída da arrecadação, anunciada pela Vale S.A., 'Marcomunismo' quer estabelecer uma espécie de nova arrecadação, pensando que consegue contrabalançar a receita municipal. O que vai acontecer, não me canso de repetir e o (im) prefeito sabe: vem aí o “Bolsão de Miséria” e transformação da cidade em “Planeta Fantasma”. Aí, sim, pode pular para o turismo sem turista.

TAXA DO PERNILONGO

 O calor está chegando. Com ele a volta dos mosquitos, que já deram o seu ‘boa noite’. Na frente os já familiarizados pernilongos que devem ter laboratórios científicos e técnicos por aí, considerando a sua capacidade de crescimento e qualificação.

Culpa direta do Pernilongo (Culex), que habita  Itabira desde a sua maldita barragem do bairro Bela Vista, existem já o seguinte manancial de animais de pequeno porte mas grande estragos na saúde: o Aedes aegypti, que transmite dengue, zika, chikungunya e febre amarela; o Anopheles (mosquito-prego), transmissor da malária, esse que já lidera a parte da roça. Ninguém escapa, fruto da sujeira, causada pela administração pregiçosa.

 A queda da arrecadação municipal será trágica, algo assim em torno de R$ 1,2 bilhão por ano. A taxa de lixo, representativa de muito para o cidadão das classes média e pobre não dará para o (im) prefeito trazer a Itabira nem Pé de Pato e Jeringonça, ou Zé do Prego e Joaquim Sete Léguas para um showzinho mixuruca dentro da Cava do Cauê. A sugestão é criar a TPC (Taxa do Pernilongo e Comparsas).

Ficam, então, registradas as sugestões do Burro do Zé: a primeira é a criação do IPC; a segunda é que vem aí a taxa 'marcomunista'. Essa vai impedir a venda de pipoca e algodão doce na porta do cinema até para quem quiser assistir o filme “O amanhã começa ontem”, slogan da campanha do 'Marcomunista'.

 

Burro do Zé

15/09/2025

Fotos: Redes Animais

P.S.: "Quem avisa amigo é" — manda Burro do Zé dar o recado ao Burro Itabirano

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

"NOVE HORA... OCRIDE FECHOU O BAR!"




São Sebastião do Rio Preto sempre foi um povoado pacato, uma vila pacata, uma cidade pacata. Sem luz elétrica (ou uns tomates nas chamadas ruas de baixo. 

No entanto, conseguiu captar de outras comunas brasileiras lições avessas de tranquilidade e aí ocorreram alguns instantes graves até e outras picuinhas de violência incondizente com a sua predestinação. 

Vejam, por exemplo, um trecho da valsa “Saudade de São Sebastião”, gravada na autoria da letra e da voz do grande artista Mozart Bicalho:


“Fazem sua gente piedosa

que vive a mourejar

numa oração ardorosa

uma vida santa a levar”


O trecho é  musicado pelo maestro de Morro do Pilar, José Afonso de Vasconcelos e a letra do famosíssimo Mozart Bicalho, nascido em Bom Jesus do Amparo. 

Havia sempre respingos de meia violência como tiroteio de cavaleiros nos sábados de casamento na roça e lambadas de chicotes em  animais com a poeira levantada. 

Na loja de meu pai, sim, de meia dúzia de portas, cavaleiros entravam e saíam chicoteando seus burros e mulas, aos gritos, para comemorar o fim de festa. E eu tremia dos pés à cabeça.

 

Mas o que hoje quero contar é que ninguém tinha relógio, quem marcava o tempo era o Sol e quem dava sinal de romantismo à noite nada menos que a Lua.

 

À noite, não me esqueço de quem contava a lorota era José Vieira Reis, o famoso Teia, que completava o sinal que vinha, praticamente em todas as noites. Sabem como era? Imaginem só a graça daqueles instantes.

 

“Vinha lá o Elpídio gritando da rua São Vicente, descendo pela Vila abaixo, arrastando poeira e nem ligando para o frio ou calor, ou lua clara ou chuva:

‘Nove hora ... Nove hora .... Nove hora... Ocride fechou o bar... Ocride fechou o bar... Ocride fechou o bar...”


E repetia noite adentro até o povo saber as horas e ir dormir. Nove horas da noite era madrugada para nosso povo.




PS: Ocride era Euclides Arruda. Bar ainda não existia naquele tempo. Era venda. antecessor de boteco.

 

Zé do Burro

12/09/2025

Imagens N.S.