Vou contar como a constatação se tornou inquestionável. Saí de casa durante uma semana às 8 horas da manhã. Até as 9 horas de cada dia rondei as portas de lojas, escritórios, consultórios, salas e portas comerciais. O que acontece na área central e bairros mais próximos? Nada mais que a aglomeração de no mínimo três veículos por porta aberta. E dá para perceber que de 3 a 4 mil carros, em uma hora, já entopem as ruas itabiranas. Normal? De jeito nenhum.
Abordei uns dez donos de espaços no centro e a resposta foi praticamente a mesma: “Venho de carro para o trabalho porque todos vêm; se eu não trouxer o meu carro, os outros trazem os deles”. A maioria procura deixar o veículo mais para outro lugar que o seu e o absurdo: ele fica o dia todo. O primeiro resultado é que o cliente não tem lugar para parar; o segundo é o congestionamento da área central; o terceiro, multas constantes, queda nas vendas e por aí vai. Muitos afirmam que, quando o rotativo funcionava, era a mesma coisa porque o próprio usuário da região comprava blocos para o seu uso.
Registro, portanto, a minha humilde contribuição sem cobrar consultoria da Prefeitura ou de qualquer outro órgão e/ou pessoa. Depois desse resultado assustador, a sugestão: façam um encontro de todos os donos de lojas e salas e deixem nas mãos deles a tomada de decisões. Caso insistam em burlar a lógica, tudo continuará como está. Só que o caos vem aí e está marcado para dezembro de 2012. E não são os Maias ou qualquer profeta verdadeiro ou falso que está dizendo, mas a lógica intocável.
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