sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Respeito faz bem. O jornalismo agradece

De vez em quando ouço ou leio as expressões: “Jornalismo de verdade”, “Jornalismo imparcial”, “Ética jornalística” e outras bulhufas. Nada é verdade. O jornalismo não atinge o percentual de 100% de imparcialidade — com isso os especialistas já concordam — mas pode chegar a pelo menos 90%  de  aproximação da isenção.

É o que estarei tentando fazer nos próximos dias. Vou lançar, se Deus quiser, um site, já registrado, que exprima profunda reflexão sobre a notícia propriamente dita. Pretendo me dedicar a uma inovadora filosofia de trabalho. Vou me esmerar, sob a vigilância de quem quer me ajudar com críticas construtivas, em cumprir efetivamente tal objetivo.

Num emaranhado de opiniões em que se tornou o alvo da imprensa brasileira, está na hora de considerar o leitor, ou internauta, um emancipado funcionalmente. Dar palpites em tudo é uma atitude que não estava e nem está reservada a quem quer que seja, quanto menos à imprensa. Vou, também, rever pelo menos 20 anos de trabalho registrado como repórter e editor e algum tempo menor como professor.

Chega de repetir o que fazem jornais, revistas, blogs, sites, opiniões as mais diversas soltadas por aí, pelo país e pelo mundo, as quais acabam manchando a origem dos temas. Ninguém é dono da verdade a ponto de ficar enfiando o que pensa por goelas desconhecidas.  Chega de tanto intrometimento!.

O que se vê hoje em dia é a imprensa, sempre comandada pelo governo ou grupos econômicos fortes, fazer do cidadão autêntica marionete, fiel e horrenda seguidora encabrestada. Cada um manda em si, é dono do próprio nariz e fim de papo. Mas os atrevidos deitam, rolam e abusam. As pesquisas são resultados de nossas fraquezas em agir como soldadinhos de chumbo. É vergonhoso o que se vê em nosso país e quiçá no mundo! Tenho a certeza de que muitos seres de bom senso estarão do meu lado.

A ideia do novo site advém da carência que há, hoje em dia, neste país, que considero apenas 50% democrático, de informações não tendenciosas, sem cor, sem sugestões, sem interesses escusos ou até mesmo de bom grado. Leio cotidianamente “bons” jornalistas escrevendo e capinando aquele que detesta, ou nem sabe se detesta, com pesados adjetivos como guilhotinas cortando cabeças na nossa irrefreável revolução da falta de consciência. Esses formam o que chamo de conselho de ética do galinheiro.

Proponho que quem puder e quiser e desejar e apreciar a ideia, produza a partir de si um novo olhar e ouvir para falar o que pensa com mais respeito. O que desejo é que cada um viva no seu próprio mundo, receba glórias pelos próprios merecimentos, pague por erros seus e conclua pelas suas inerentes capacidades de ler, ouvir, analisar, interpretar, entender e concluir.  Repito de bom tom: é uma vergonha irreparável seguirmos a cabeça de curibocas estruturados ou não. Ou, o pior, cheios de verdades falsas.

Grato por me entenderem os seres bem-intencionados!

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