De vez em quando
ouço ou leio as expressões: “Jornalismo de verdade”, “Jornalismo imparcial”, “Ética
jornalística” e outras bulhufas. Nada é verdade. O jornalismo não atinge o
percentual de 100% de imparcialidade — com isso os especialistas já concordam —
mas pode chegar a pelo menos 90% de aproximação da isenção.
É o que estarei
tentando fazer nos próximos dias. Vou lançar, se Deus quiser, um site, já registrado,
que exprima profunda reflexão sobre a notícia propriamente dita. Pretendo me
dedicar a uma inovadora filosofia de trabalho. Vou me esmerar, sob a vigilância
de quem quer me ajudar com críticas construtivas, em cumprir efetivamente tal
objetivo.
Num emaranhado
de opiniões em que se tornou o alvo da imprensa brasileira, está na hora de
considerar o leitor, ou internauta, um emancipado funcionalmente. Dar palpites
em tudo é uma atitude que não estava e nem está reservada a quem quer que seja,
quanto menos à imprensa. Vou, também, rever pelo menos 20 anos de trabalho registrado
como repórter e editor e algum tempo menor como professor.
Chega de repetir
o que fazem jornais, revistas, blogs, sites, opiniões as mais diversas soltadas
por aí, pelo país e pelo mundo, as quais acabam manchando a origem dos temas.
Ninguém é dono da verdade a ponto de ficar enfiando o que pensa por goelas
desconhecidas. Chega de tanto
intrometimento!.
O que se vê hoje
em dia é a imprensa, sempre comandada pelo governo ou grupos econômicos fortes,
fazer do cidadão autêntica marionete, fiel e horrenda seguidora encabrestada. Cada
um manda em si, é dono do próprio nariz e fim de papo. Mas os atrevidos deitam,
rolam e abusam. As pesquisas são resultados de nossas fraquezas em agir como
soldadinhos de chumbo. É vergonhoso o que se vê em nosso país e quiçá no mundo!
Tenho a certeza de que muitos seres de bom senso estarão do meu lado.
A ideia do novo
site advém da carência que há, hoje em dia, neste país, que considero apenas
50% democrático, de informações não tendenciosas, sem cor, sem sugestões, sem
interesses escusos ou até mesmo de bom grado. Leio cotidianamente “bons”
jornalistas escrevendo e capinando aquele que detesta, ou nem sabe se detesta,
com pesados adjetivos como guilhotinas cortando cabeças na nossa irrefreável revolução
da falta de consciência. Esses formam o que chamo de conselho de ética do
galinheiro.
Proponho que
quem puder e quiser e desejar e apreciar a ideia, produza a partir de si um
novo olhar e ouvir para falar o que pensa com mais respeito. O que desejo é que
cada um viva no seu próprio mundo, receba glórias pelos próprios merecimentos, pague
por erros seus e conclua pelas suas inerentes capacidades de ler, ouvir,
analisar, interpretar, entender e concluir.
Repito de bom tom: é uma vergonha irreparável seguirmos a cabeça de curibocas
estruturados ou não. Ou, o pior, cheios de verdades falsas.
Grato por me
entenderem os seres bem-intencionados!
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