domingo, 4 de novembro de 2018

CONVULSÕES E CONFUSÕES

Parte do universo, incluindo Lua e Marte, encontra-se em dilatada convulsão e em infinita confusão ideológica. Há inúmeras teorias a seguir e, por causa disso, a maioria dos seres humanos não sabe qual é sequer a via preferencial.

O problema parece de fácil solução para quem sabe fazer uma leitura neutra do espaço chamado globo terrestre. Esses, contudo, são uma minoria escassa. Afinal, são decorridos milhões de anos da existência da raça humana. Pela demora em encontrar um ponto comum, indispensável como se fosse o início de uma corrida de fórmula um, pode-se garantir que somos, realmente, idiotas sem defesa.
O ponto inacreditável em toda essa história de busca de rumos é que os mais confusos são exatamente os que se autodenominam intelectuais. Nunca se viu tantas divergências de ideias e opiniões quanto no seio desses ditos estudados e estudiosos seres que não passam, na verdade, de pseudoletrados.

Há rumos diversos a se observar que convergem para as ciências, filosofias, sociologias, religiões, antropologias e um emaranhado de vieses dentro de cada um desses conhecimentos. Quando o estudioso entra num campo qualquer, acaba se  perdendo numa floresta densa, sem saída e sem retorno. Vamos ver o porquê.


Estampam-se aos nossos olhos responsabilidades fatais que pesam  nos ombros dos adultos principalmente, visto que nós nos localizamos num patamar de onde dar exemplos e ensinar são fatores que se destacam como tarefas inadiáveis. Depois de nós vêm os jovens que precisam de exemplos para pisar em chão firme e seguir à frente. Aí a confusão aumenta na cabeça de todos porque nem sempre esse ser bem-vivido é o sábio que merece ser seguido.

Como está escrito no segundo parágrafo deste texto, aparecem imensos obstáculos para se fazer uma leitura neutra e correta do planeta em que nos encontramos. Sem querer forçar uma opinião, é imperativo ter respostas seguras para pelo menos dois questionamentos: quem somos nós e que mundo é este?

Há regras que aparecem  a seguir como leis a serem observadas e respeitadas. Uma delas tem o seguinte postulado de estruturação: somos o resumo ou o contexto do mundo e nos submetemos a ininterruptas alterações. Lembrando Lavoisier, renomado cientista do século XVIII, realmente, “na natureza nada se cria, nada se perde, mas tudo se transforma.” Paremos, então, de seguir ao pé da letra teorias ou normas de prazos vencidos.

Chegamos, então, à estrutura em que nos situamos juntos —  raças, credos e classes — utilizando o que basta, e os cinco sentidos são suficientes para entender, que agora, sim, podemos iniciar a corrida de fórmula zero. Estamos de volta à pré-história, não vamos passar uma borracha nas experiências aprendidas noutras etapas, mas passou da  hora de reconhecer que saltamos incontáveis lições fundamentais e ignoradas. 

Estamos prontos  e bem humildes para reiniciar a jornada da vida? Aí começa o curso de nossa passagem por estas terras.

José Sana
Em 04/10/2018

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