sábado, 14 de setembro de 2019

DELAÇÃO PÚBLICA: QUEM ENFIA FACADAS NO ABDÔMEN DO BRASIL?


A Polícia e a Justiça estão despendendo energias à toa pelo fato de investigar quem possa ser o autor da facada histórica em Jair Messias Bolsonaro, no ano passado, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Perdem tempo os homens da lei em pedir exames psicológicos e psiquiátricos no tal de Adélio Bispo de Oliveira, aquele que teria empunhado a faca e fora apontado como sendo o affaire da façanha pavorosa. Taxam-no de doido varrido, candidato a ocupar uma vaga num hospício com direito a segurança máxima. Já se passou um ano e o lengalenga não acaba, urram daqui, uivam entrevistas dali, fecham investigações, reabrem-nas, sempre com um nome que é o centro de tudo: o tal de Adélio, o coitado.

Ele, Adélio, está preso, já deveria ter sido colocado em liberdade de há muito tempo. Procuram também, a caminho de explicar o crime, a fonte pagadora dos serviços de quem cumpriu a sua demanda de representar milhares de loucos, esses sim, além dos advogados que, de forma nenhuma, fariam esse tipo de serviço de graça. Mas, até penso e acho que com uma evidência estarrecedora do tamanho desta certeza óbvia, eles, os detetives, já conhecem, sim, de cor e salteado o nome, ou os nomes, dos verdadeiros e inegáveis e fatais responsáveis por aquela quase mortal facada no abdômen daquele que seria  eleito, no mês seguinte, legitimamente, o presidente da República Federativa do Brasil.

Diante da grande dificuldade em autuar o culpado, vestir nele um macacão listrado, de presidiário, algemá-lo convenientemente como a gente vê todo dia nos jornais televisivos; já que evitam tocar no assunto, ou resolver a pendenga de uma vez por todas, aqui me exponho e me ofereço, sem custo, mesmo na minha mais ingênua ignorância para declinar o nome, ou os nomes, do (ou dos) autor (ou autores) daquele ignóbil crime. Considerando que, como dizem os que burlam a lei, o tempo faz esquecer erros e acertos, a memória é curta. Então, vou dizer agora os nomes, anotem e nunca mais se autodenominem ignorantes:

- São os que, mesmo antes da posse do presidente de barriga furada, já o criticavam por atos e comportamentos pelas suas ideias e anúncios de mudanças, isto é, eram contra, por isso desferem punhaladas sempre e aprovam o ocorrido. São criminosos.

- Os conhecidos comentaristas da televisão que não perdem um dia sem aparecer com suas críticas destrutivas, por trás do intuito de tornar fraco o governo e fulminá-lo com facadas inexplicáveis, assim como fazem com a democracia e com o próprio povo brasileiro.

- Os cegos de olhos abertos, incapazes de enxergar que rumo estava tomando o Brasil nos governos anteriores, preparado para se transformar num país governado por uma ditadura cruel para sustentar um socialismo comprovadamente fracassado e, assim, não largam a danada da faca que vai até para um museu como lembrança da existência de pelo menos um terço de brasileiros desmiolados. E lá se enferrujará.

- Aqueles portadores de ideias e ideais marxistas por falta de opções que aparecem sempre como colunistas de meios de comunicação, a cada dia com um papo diferente, sonhando com a derrubada do poder e atacando descaradamente propostas governamentais sem apresentar alternativas de soluções. E veem na facada de todo dia um caminho para si próprio continuar mamando na vaca leiteira governamental.

- Os incapazes de perceber o quanto já deterioraram e deterioram  a democracia, primeiro pela falta de respeito à Constituição da República. Com ênfase, essa Carta Magna que prevê eleições livres e diretas, a forma de escolha dos governantes, deixam claro, sim, que o eleito pelo voto direto e democrático, desista do  ato que lhe foi outorgado legal e democraticamente. E insistem porque a facada que penetrou o corpo de um homem apontou aos representantes do novo terrorismo a esperança de se manterem de bocas engatadas nas tetas nacionais.

- Os meios de comunicação, os intelectuais principalmente aqueles que gozavam de favores amplos e liberdade de receber e manipular verbas públicas  em detrimento dos que delas necessitam para execução de trabalho educativo e curativo. As facadas são diárias, basta ligar a TV, abrir determinados jornais e ouvir o rádio. O dinheiro fácil e o baú em que era encontrado desapareceram de vista.

- Enfim, os ávidos de poder, os amantes da corrupção desenfreada e da volta ao caminho para um regime indecoroso, os quais deveriam saber o seguinte: quanto mais impedem o governo de governar  mais desobrigam-no a atender os reclamos das populações necessitadas. São cruéis facadas que se desferem na barriga, e o dono do abdômen é o povo, principalmente as classes mais desfavorecidas.

- Todos os envolvidos em torcida para a morte e incriminação de culpados que se somam aos autores do fato hediondo. Fosse dono de um cavalo velho sem pasto, roubado na roça deste imenso país, já o teriam levado à forca tal como se faziam nos filmes do Velho Oeste Americano.

Assim, concluo a minha delação pública sem prêmio: está clara a lista de nomes de que se pode subtraírem os perfis citados. Basta agora que encontremos lugares disponíveis para deixar esses malfeitores atados, encarcerados, guardados, esquecidos  para sempre, enquanto um governo legítimo venha ter amplo poder de direcionar o destino deste imenso e carente Brasil, que seria, então, livre de facadas horripilantes.

José Sana
Em 13/09/2019

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