O segundo capítulo da grande história do garoto de 4 anos, Samuel
Malfitano Sana aí vai...Relembrando que ele é filho de José Sana Júnior e Cissa
Malfitano Sana.
É preciso falar um pouco dos netos porque e dizer que todos
merecem não apenas um tópico, mas, com certeza, um livro ou uma coleção de
obras.
Cada um dedica aos pais, avós, tios e primos um amor
diferente. É claro que no seu estilo. Nem irmãos gêmeos são iguais em gênios,
inteligência e aptidão. Mas são todos carinhosos de um jeito e quando pensam
que chegou a hora. Segredo: os novos nunca entenderão os velhos e nem esforço
para isso farão, mas é obrigação dos velhos entenderem os novos porque o mundo
é do futuro e não do passado.
Samuel e Lola
Maria Laura, a Lola, ou Lolinha, priminha querida dele, chega
da faculdade, indo para Santa Amélia em todos os dias da semana, de segunda a
sexta-feira. Mas ela desce na Estação Liberdade, só vai mais tarde para casa.
Ali do outro lado da Antônio Carlos, na Rua Boaventura, mora o Samuel, na
intimidade, Samuca.
Na terça-feira, dia em que chegamos, ela demorava. Samuel ia
à varanda do apartamento e voltava sem parar. Perguntei: “Cadê a Lola, Samuca?” Ele nem satisfação deu, caminhou para a porta em seguida e Maria Laura chegava.
Ele abriu os braços e deu um abração nela.
No dia anterior, deu show na quadrilha de sua escolinha. Depois, para agradecer o apoio, um beijo na priminha.
Samuel no Mineirão
Contamos as peripécias do Samuel no sábado, dia 24 de junho,
em jogo de empate com o Santos em 1 x 1.
Na semana seguinte, ele apenas resolveu fazer uma pergunta à
sua Mãe: “Oi Mamãe, que dia a gente vai ver o jogo do Galo outra vez?”
(Só isso basta: memória semanal ativada, observação em cima de curiosidade que
todo adulto quer ter)
Samuel e a Vovó Lete
Samuel levanta da cama muito cedo. Depende da hora de seu
despertar. Durante duas noites, dormiu no quarto dos pais, Júnior e Cissa. Na
segunda noite, resolveu acordar os Vovôs, lá pras 8h10 de quinta-feira, dia 30.
Eu saí e ele entrou. Parou com o dedo na boca em sinal de “silêncio”.
Eu pedi: “Acorda a Vovó!” Ele respondeu:
“Eu não”! E puxou os cobertores dela. Correu...
Os Três Porquinhos
Existe um filme que Samuel elegeu como o sua principal opção
na TV. Entre a escola, os pais e ele foi estabelecido um Termo de Ajuste de
Conduta (TAC). Agora ele tem hora e tempo para ver desenhos. A TV foi ligada e ele estava tomando café. Ele manjou que tinha
perdido o início, assentou-se no sofá e tocou o bonde pra frente.
Acabou o programa. Ele foi ao celular e acionou o filminho de
novo. Assistiu. Quando acabou, desligou a TV. Pronto. Eu nada falei e ele nada
falou. Samuca estava certo: chegou a hora de ler as revistinhas.
Samuel e o “Concerto”
dos Três Porquinhos
Estávamos descendo do décimo terceiro ao térreo, já preparados
para retornar a Itabira. Samuel entrou
no elevador cantando bem forte e dançando de braços abertos, gesto e show que
denominei “Concerto dos Três Porquinhos”. Com muitas malas e bugigangas nas mãos,
não filmei (o acontecimento não foi gravado, mas deve ser a qualquer hora). Eis
o que ele cantava e encantava no caminho, passando pela faxineira e porteiro, por
moradores e visitantes do condomínio. Quanto mais gostavam, mais ele aumentava o tom da voz assim:
“A História dos Três Porquinhos”
"Uma casa de
palha, eu vou construir...
Se o lobo quiser
soprar, a casa não vai cair!
Não vai, não vai, a
casa não vai cair!"
Foi emocionante o show que ele deu na despedida. Esse momento dele tem que ser gravado e se uma TV ver vai querer plagiar ou comprar o espetáculo.
José Sana
01/07/2022
Nossos netos nos autorizam BABAR! Obrigada filhos por partirem sermos babões!
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