A
vitória eleitoral no ano que vem para prefeito de Itabira
já está desenhada, podem crer. Qualquer pé-rapado ou cheirador de
bacalhau nas portas de açougue já
detecta o sinal. Será que precisarei proclamar aqui o nome do vencedor?
Quer ganhar a
eleição para prefeito em Itabira no ano que vem? Pois você está com a faca e o
queijo na mão e só não ganhará caso não queira. É claro que não vou contar a
regra integral como tem de ser, agora, de supetão. Vou seguir, ao pé da letra,
o que os novos jornalistas da internet estão fazendo: deixo o pulo do gato para
o fim, talvez agora, talvez depois, talvez nunca. Não tem almoço de graça.
A busca equivale
a um sonho muito alto, mesmo sabendo que a cidade corre o risco de virar
fantasma, como disse o presidente do Sindicato Metabase, André Viana Madeira,
recentemente. E por que ele disse isso? Ninguém pode ter dúvidas e não serei eu
quem precisa abrir as evidências estarrecedoras.
Do outro lado
dos que amam seu trabalho, existem os apaixonados por festas, rebolados,
alegrias, bebedeiras, gandaias, esses defendem a tese das festanças. As festas
lotam as praças. Quem sabe teremos o “prefeito festeiro”? Sem ofender ninguém,
Luiz Menezes soprava em seus microfones da Rádio Itabira que Li Guerra era o “prefeito
fogueteiro”.
— E o futuro? —
ressoa de longe, no fim da fila, a voz de um conservador, pensando que seu
filho, seu neto, bisneto etc. estejam todos na lista de defesa.
O plano de eleição
combina diretamente com um número elevado de candidatos. Em Itabira, sempre que
a eleição não tem favorito, aparecem muitos e muitos pretendentes. A pergunta
de um curioso quanto a esse item já caiu
nas redes sociais: por que ocorre essa situação? Não tem segredo e todos
se acham melhores que seu vizinho.
A vizinhança se
enche de pretendentes, enquanto Itabira, veja só, enfrenta problemas que não
podem esperar 15 minutos, seus dorminhocos responsáveis jogam para as próximas
gerações. A arrecadação está prestes a cair para um quarto do total, situação
que nos deixará de pires na mão, mas o candidato ainda sorri, ainda tira fotos,
ainda pega no microfone e esbalda sua voz e cospe em todas as direções suas
babaquices. Dá ansiedade.
Fim de
lançamento. Fecham-se as portas, janelas, cortinas, gretas e começa o
espetáculo que não admite erros de quem entende do riscado. Será uma surpresa
para os que estiverem de salto alto, mais ainda os pessimistas de plantão.
Itabira já teve esse tipo de eleição? Pesquise.
Salvo melhor juízo, a “possibilidade” de fraude nas urnas pode ter sua vez de ocorrer. Aí não vale, o plano deixa de ser infalível. Mas será mesmo que esses vagalumes apagarão suas luzes quando fecharem as urnas? Acho que não. O plano não falha. Quem viver, verá.
José Sana
30/09/2023
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