A preservação da história e da
memória é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade
Era outubro de 1948, o então prefeito, médico e professor Dr. José
de Grisolia, quis fazer uma festa, ele tinha motivo. Esse era que, no nono dia do
mês, Itabira completava 100 anos da mudança simples do nome, isto é, de Vila,
emancipada em 7 de outubro de 1833, recebeu os foros de cidade. Havia 115 anos
e dois dias a verdadeira cidade estava emancipada politico-administrativamente.
Uma figura que também abordou o assunto em entrevista foi o
cidadão, ex-vice-prefeito e prefeito, José Machado Rosa (in memoriam), na
edição número 70, de outubro de 1998, páginas 8 a 10, da revista DeFato.
Alguém quer outras fontes? Confira quem assim o desejar na Câmara
Municipal de Caeté, cidade que se denominava Vila Nova da Rainha, a que Itabira
do Mato Dentro pertencia. Ou consulte escritos do historiador santa-mariense
José Antônio Sampaio (in memoriam), que se responsabilizou pelo Museu do Ferro
durante vários anos. Ou confira entrevista da historiadora e professora
Terezinha Fajardo Incerti/ in memoriam) (Itabira e Centro-Leste em Revista,
décima edição, outubro de 1993, páginas 17 a 20.
O PORQUÊ DO ERRO
Como dito, José de Grisolia, não tinha marqueteiro mas, sim,
vaidade, ou não quis deixar passar em branco uma data que, na verdade, tinha um
cunho de importância. Não tanto significativa quando o 7 de outubro de 1833,
quando até os móveis ocupados por Major José Paulo de Souza foram trazidos para
a real sede dos poderes Legislativo e Executivo, simultaneamente. Estavam
naquela data instalada em Itabira do Mato Dentro a sua emancipação.
Compunham a primeira Câmara Municipal de Itabira, cujo presidente
exercia o cargo de chefe do Poder Executivo, os seguintes membros:
Major Paulo José de Souza (presidente e prefeito),
Capitão João Camilo de Oliveira (não Major Lage)
Padre Manoel Pinto Ferreira,
João Antônio de Freitas,
José Luiz Rodrigues de Moura,
Padre José Freitas Rangel e
José Maria Freitas Rangel.
OUTROS ERROS HISTÓRICOS
A História de Itabira é rica em fatos e também recheada de erros
de datas, acontecimentos e registros importantes. Podemos citar, por exemplo,
um trabalho executado pela ex-vereadora, presidente da Câmara e professora Maria José Pandolfi, durante o
mandato de João Izael Querino Coelho (2005 a 2008 e 2009 a 2912).
Neste longo e valioso documento, intitulado “Desmistificando a
História de Itabira”, constam fatos interessantes e que jamais poderiam ficar
de fora de quaisquer trabalhos históricos.
Fontes: José Antônio Sampaio, Terezinha Fajardo Incerti, Maria
José Pandolfi, Museu de Itabira, Câmara Municipal de Caeté.
Fotos: Museu de Itabira, Arquivos, Brás Martins da Costa Fontes:
José Antônio Sampaio, Terezinha Fajardo Incerti, Maria José Pandolfi, Museu de
Itabira, Câmara Municipal de Caeté.
José Sana (Em 7 de outubro de 2024)
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