segunda-feira, 27 de maio de 2013

Instituto DataChute: pesquisa prova que pesquisa é mentira

A moda do momento é citar pesquisas. Qualquer levantamento ou afirmativa ou conclusão se baseia em outro levantamento, mais consistente que qualquer afirmativa ou conclusão. Essa é a regra do registro científico. Em outras palavras, para alguém provar que ninguém sabe nada, basta recorrer a Sócrates (Grécia, 470 a.C — 399 a.C) em sua declaração máxima, publicada primeiramente por Xenofonte (Grécia, 430 a.C. — 355 a.C), depois por milhares de outros inteligentes e burros, inclusive eu, e também pelo senhor Google, que se resume no seguinte: “Só sei que nada sei”.

Poderia terminar aqui o meu texto, considerando que nada sabemos. Teimoso que sou, não por ser capricorniano, mas porque optei pela filosofia da insistência, me propus provar, cientificamente, que alguma coisa, ou muitas coisas estão erradas dentro das referências a pesquisas que são sustentáculos de muitas afirmativas. O sujeito assenta-se diante de um computador, pega um DataQualquerCoisa e escreve cada fábula mais absurda  que outra. Outro dia li que no Brasil existem 85 milhões de pessoas acessando diariamente a internet. Grande mentira! E vou provar de todas as formas possíveis que puder que a verdade passa e trilhões de quilômetros desse que é mais agudo que os chutes saudosos do Éder ou do Nelinho.

Imaginem onde foram tirados estes números: 85 milhões! Absurdo grotesco. Tenho 1.200 seguidores aproximadamente no Twitter e mais 860 amigos  no Facebook. Esses são números que nada representam. Mais que eu, o presidente Alexandre Kalil, que talvez nem saiba ligar um computador, tem 600 mil seguidores no Twitter. Também não existem tantos desocupados assim atrás do diretor do Galo. Mais verdadeiro ou sincero é o Fernando Silva, meu amigo, infelizmente cruzeirense, que me confidenciou o seguinte: “Quem me segue é somente o Chiquinho (seu cachorrinho de estimação), mesmo assim quando estou comendo alguma coisa”.

Tenho centenas de pessoas para as quais envio e-mails. A maioria, inclusive jornalistas, diz de cara limpa que “este mês ainda não abri os meus e-mails”. Sei que alguns ficam jogando o dia todo e nunca sabem o que fez a presidenta Dilma naquele dia, sequer conhecem quem matou quem no Alto Pereira, em Itabira, ou se houve menos de dez acidentes na BR 381, fiscalizada por outro amigo, também cruzeirense, o artista, fonomixador, criador de marketing, estilista e confeiteiro Marcos Martino. Tenho uma amiga chamada Sirlene Barcelos Amorim que se tornou minha quase inimiga por ter declarado guerra à internet e se candidatado a presidente da Sinet (Sociedade dos Inimigos da Internet).

Baseado nestes fatos citados e, principalmente, em outros que não cabem neste espaço, declaro de bom tom, com raiva e mais do que puto da vida, que a internet é mais resistente que todas as invenções do homem, desde o fogo até o carrinho de mão, motor, rádio e daí ao avião, telefone, TV e outras transformações e invencionices. Assim, cientificamente, provo que o Homem de Neanderthal ainda existe, perambula por aí, está entre nós e só acaba se ocorrer outro dilúvio, se é que algumas enchentes mundiais destrutivas ocorreram de verdade em nossa misteriosa história humana.

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