Olho
admirado para as pessoas e vejo, infelizmente, um desconhecimento total do
mundo, da vida, do caminho de cada um rumo a um destino. Olhos rútilos e
semblante inseguro, as pessoas insistem que depois da pandemia tudo volta ao
normal. Uma pena que não.
“Se
o mundo é único e feito para nele vivermos, quem está por de trás desta
extraordinária criação: nós ou nosso cérebro? Nosso cérebro não só interpreta o
mundo, mas o cria. Tudo o que vemos, tocamos, saboreamos e cheiramos não seria
aprendido sem o cérebro. Só que há um detalhe: quem manda nele somos nós. Daí a
importância da criatividade”.
(Deepak
Chopra).
Por extrema coincidência (acredite quem quiser) encontrei o título acima em um texto na internet. Daqui para a frente, retorno à minha reflexão: o mundo será como nós queremos, mas não será como querem os que cruzam os braços e desligam o cérebro. A partir de agora, recriamos o nosso mundo, quem quiser acompanhar que o faça.
As leis artificiais podem não ser mudadas imediatamente, mas a verdade diz tudo, que devemos retornar às normas naturais. Trata-se de um processo lento mas definido como “volta ao estado natural”. Não quer dizer que andaremos nus, nem que vamos comer frutas e produtos orgânicos sem agrotóxicos. Mas significa o seguinte: pensaremos de forma diferente, tentaremos reencontrar a primeira encruzilhada onde estávamos quando saímos da rota determinada.
Às primeiras perguntas saltamos nas respostas, adiamos essa análise. Elas se resumem no simples questionário de quatro linhas apenas:
— Quem somos?
— De
qual lugar viemos?
—
Para aonde vamos?
— O
que estamos fazendo aqui neste planeta estranho?
Pronto. Alguém se lembra de alguma prova na escola em que agarramos numa questão, pulamos para as seguintes, por ser naquela hora a mais difícil? Imaginamos o seguinte: “No fim do horário dou resposta a esta questão”. Ou até pensamos assim: “Quem sabe as proposições seguintes não nos darão uma luz?”
Então, é isto mesmo. Chegou o tempo das resposta firmes às interrogações que nos parecem simples mas nunca foram resolvidas. Em outras palavras, algo que mudou nesta pandemia é ter chegado o instante fatal: ou temos pequenas soluções ou vamos sofrer sempre por incertezas cruéis e inimagináveis.
José Sana
25/07/2021
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