quarta-feira, 24 de setembro de 2025

QUEM NÃO TEM MEDO DE LUIZ CARLOS LEVANTE A MÃO


Vereador, que tenta ser útil à sociedade, é perseguido até por denúncias anônimas. De Ipoema ainda existe  gente da boa safra. Denuncismo não é solução, mas na lama nada se constrói

“Ninguém garante que a história se repete. A ideia é uma afirmação filosófica, popularizada por Karl Marx e baseada em  Hegel, que sugere padrões e repetições de eventos e tendências no tempo” — fato reiteradamente citado, sempre entre aspas, evidentemente porque a voz geral diz que quem governa esse  pensamento é a coincidência.

 Talvez por Itabira ser um caso à parte, diria uma cidade sui generis, possa haver uma aproximada repetição, vinda do caipirismo itabirano, termo muito repetido por pelo menos quatro delegados de polícia que transitaram na terra de Drummond. Ser sempre o avesso de tudo tornou-se comum na Serra Sem Cauê (SSC).

 Por exemplo, a atual administração, repetida numa reeleição inacreditável, mostra que a “gestão” atual é totalmente negativa da realidade. Um Zé da Roça, que transitava pelo espaço da Estação Rodoviária Genaro Mafra, chegou a dizer que a melhor atração itabirana “é ônibus de hora em hora para Belo Horizonte”.

 

HÁ 24 ANOS

 

Em 5 de setembro de 2001 ocorreu um fato estupidamente incrível em Itabira. A Polícia Militar mobilizou-se totalmente com ordens diretas partidas do tenente-coronel Levimar de Almeida, comandante do 26.º BPM, cercando todas as entradas do bairro Amazonas, com 42 policiais militares e uma promotora de Justiça.

 

A história todo mundo sabe: foi provado que os militares se juntaram  para autuar o jornalista e radialista como “traficante de drogas”. As drogas — maconha, crack, cocaína e outros entorpecentes — foram plantadas dentro da casa do radialista, crítico feroz das ações policiais injustas, em uma operação chamada “javanesa”.

 

O fato foi esclarecido, mas muito tempo depois que José Geraldo Rodeigues, seu nome próprio, fora detido durante 45 dias pela polícia. Em contrapartida, Zé Geraldo do Espinhaço (seu nome  no seu jornal e em programa de rádio), processou a PM, ou o Estado, venceu em todas as instâncias da Justiça, mesmo que até o momento ainda não tenha recebido os valores correspondentes às ações imputadas. O maior desastre que se tem na região como um super escândalo e “barraco policial”

 HÁ TRÊS DIAS

 Em 22 de setembro de 2025,  em ação de  execução de mandado de busca e apreensão, a Polícia Militar adentrou o gabinete do vereador José Carlos de Souza, que faz oposição ao governo municipal, vasculhou todos os cômodos e seu veículo, e de sua secretária, Maria Luiza, à procura de armas de fogo que estariam em poder do parlamentar. Resultado fatídico para o denunciante “desconhecido”, que todos sabem quem é, mas que, por lei, mantém-se no anonimato.

 A repetição se consumou de alguma forma, faltou que a “neojavanesa” pudesse ter  algum revólver ou garrucha. “O bobo do denunciante já sabia, então, que tudo terminaria em nada, só quis fazer barulho” — comentou um jornalista que acompanhava, de longe, os a tentativa de apuração dos fatos. Outro jornalista comentou: “Não encontraram nem um traque”. Virou piada e agora, quem sabe, Luiz Carlos venha a propor outra investigação, que poderia ser transformada em processo por danos morais.

 ITABIRA NÃO APRENDE

 Em atendimento a um pedido de N.S. o vereador ipoemense-itabirano enviou uma cópia do Boletim de Ocorrência emitido pela Polícia Militar. Diz textualmente a conclusão da

PM que “nada de ilícito foi encontrado”.

 Quem quer que seja chegará, inevitavelmente, a uma conclusão: “A irresponsabilidade do meio político é, incrivelmente, estampada. Nenhum cidadão de caráter e personalidade firmes faria tão leviana acusação. Resta outra conclusão: Itabira não merece ser assim representada. Há assuntos a serem cuidados, como o futuro ameaçado,  mas o que interessa mesmo dificilmente é lembrado. Quase cinco anos de mandato e a atual conjuntura só tem blá-blá-blá. 

As melhores lições para a vida são registradas em exemplos. Itabira transborda de casos e causos absurdos. Há outros a citar, mas há grande parte que se aprende nunca aplica.  A pergunta que gira em torno de quem persegue um vereador na busca da verdade não existe mais. A resposta, sim, muitos sabem e sopram o nome do político da fake news.

 Outro questionamento que deixo no ar e pode ter seu feedback aqui mesmo ou por WhatsApp: “Quem não está com medo de Luiz de Ipoema levante a mão.”

 

Burro do Zé

24/09/2025

Fotos: redes animais

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

HORA DE DEPUTAR VEM AÍ

 


 Estamos tentando imaginar como será a estratégia de candidatos nas  próximas eleições, para deputado estadual e federal, anunciando uma “cidade fantasma”

Antes de mais nada, quero deixar bem claro, claríssimo, que retiro das referências deste texto, que vou agora rabiscar,  vários nomes de marqueteiros que admiro o trabalho e a profissão deles. Não vou citar nomes, são amigos do peito e praticam o marketing necessário, que interessa ao povo e à verdade.

Quando foi criada a expressão “marketing”,  na sequência da Revolução Industrial (séculos 18 e 19), era justo e necessário contar com o  instrumento. A  interpretação dos fatos movia-se por  uma visão negativa, no mundo,  difundida a ideia da substituição do homem por máquinas. A explicação real  precisou ser difundida para que houvesse paz no seio da informação.

Como obra do marketing,  apareceu o filme de Charles Chaplin — “Tempos Modernos” — que critica a alienação da sociedade diante da transformação do homem em complemento industrial. Daí quero apenas dizer que o marketing não se constitui apenas uma arma de direita, mas também da esquerda e valeu a intervenção de Carlitos.

É preciso mostrar a face intocável do marketing, com  sua sujeira, que não deveria progredir mais, a não ser que  siga a  verdade e o respeito diante de tudo o que já foi falado, visto, analisado. O marketing mentiroso deturpa criminosamente a  realidade a ponto de o desinformado  já perceber  o sentido da expressão “cara de pau”.

“Em excesso, a sinceridade e a verdade podem ofender e magoar o outro”. Li a frase em algum lugar por aí. Com o óbvio sendo contestado, além de chamar de babaca o cidadão,  mensagens que maquiam a trapaça podem atrasar o mundo, deveria tornar-se crime inafiançável  a  invasão de propriedade como se fosse bandido que carrega  pena perpétua.

Imagino, por exemplo, um quadro assim,  do qual sou testemunha: em certo dia  cheguei a uma cidade do Vale do Rio Doce. Atraíam a imprensa protestos relativos  à construção de barragens. Fui ver de que se travava a zoeira.

O tema  que me chamou a atenção tinha o nome de cobertor: uma kombi lotada  deles  ensurdecia a cidade, anunciando, em alto-falante, promoção  a preços de banana.  A cidade, premiada com os gritos estridentes do locutor persistente e que era simplesmente  Conselheiro Pena, situada às margens do Rio Doce. De janeiro a dezembro, a região vive um insuportável  “calorão do cão” , inventado e benzido por Fernando Silva, colunista da DeFato. O inverno é palavra desconhecida na cidade até por cães vadios que se amontoam em passeios e portas de açougues.

Depois de inquietantes tentativas durante 36 dias, incluindo domingos e feriados, o camelô  conseguiu uma marca em que ninguém acreditou: faturou, à vista, um cobertor chamado “três semanas”, daqueles que fazem o dorminhoco “pedalar” a noite toda. Ele quis saber de  qual região  veio o consumidor, a resposta saiu seca e firme:  “Maria da Fé,  no Sul de Minas Gerais, onde ambulante de sorvete e picolé  passa fome”.

Curioso, apurei que o batalhador do gelo resolveu deslocar-se para a cidade sulina e lá vendeu até a kombi e comprou um caminhão. Entupiu-o de edredons, mantas e cobertores e vendeu como sequer imaginava. Ficou rico.

Como os ricos não se contentam com o que ganham, com medo de perder a fortuna, resolveu contratar um marqueteiro que criou a seguinte imagem: “Vendi cobertores em Conselheiro Pena, por isso sou o maioral”. Era mesmo, passou o caminhão para a frente e montou uma indústria... de cobertores no Sul. E voltou para Conselheiro Pena com roupagem do Polo Norte.

Na antiga Itabira do Mato Dentro estamos tentando imaginar como será a estratégia de um candidato nas próximas eleições parlamentares. Minha inteligência é curta para enfrentar um desafio desse naipe, por isso não consegui ser marqueteiro na vida.

Se eu fosse aprovado no concurso de Marketing da altura de um Gilzan Guanaes, estabeleceria como tema, cabeça de propaganda, um itinerário assim desenhado:

“Alô, eleitor, resolvemos implantar uma espécie de democracia da publicidade. Então, vamos trabalhar com pesquisas. E já fizemos a nossa planilha de trabalho. Anotem e nos cobrem em 2026 o que o povo pediu:

—  Não vamos dar andamento às obras da Unifei,  paralisadas há três anos. Onde já se viu município dar dinheiro para o Governo Federal?

—  Parque  Científico e Tecnológico? O povo diz que nunca viu nem ouviu falar.

— Aeroporto? Esse vai sair mesmo, já estamos prometendo, antes do Metrô.

— Água do Rio Tanque? Pra quê? A população vai reduzir, mais da metade de Itabira vai embora e teremos água de sobra.

— Empregos? Visitem o Sine, nem filas mais temos lá.

— Metrô? Quem vai andar nessa droga se os ônibus vão ser de graça?

— Saúde para o povo? Quem morre nunca reclama.

— Central de Resíduos? Desde 2021 paralisamos a catação de lixo, misturamos a mistureba e nem os urubus reclamam.

— Ao invés de "cidade fantasma", quem sabe possa receber um nome mais simpático como: "Lixolândia " ou "Buracolândia" ou "Terra dos Pernilongos"?

—  As pesquisas apuraram  também que o itabirano é mesmo um panaca, mas isso ninguém pode falar, somente praticar.

— Seremos um governo que nunca fará promessa, somente duas: no próximo “calorão do cão”  vamos trazer o vendedor de cobertor de Conselheiro Pena, para Itabira e levar um de picolé para Maria da Fé.

— Para encerrar, vamos reformar a Fazenda Cabangu, onde passou as férias de julho a inesquecível Elke Maravilha. A realização, que até já começou e será monumental, suprirá o que cobram de mim como “grande obra”.

Os recursos — já que estamos literalmente quebrados — virão do ICMS Cultural, cópia de iniciativa de Santana do Cata Prego e com cara de “cidade fantasma”. Melhor ideia é candidato (a) não subir em mesas.

E viva o prefeito itabirano da Serra Sem Cauê, cara de pau, que sabe enrolar até pingo d’água, que não tem medo de fantasmas do além, como a Loira do Parente! Se esse capiroto aparecer e puxar o seu “cobertor de três semanas”, em altas horas da madrugada, ofereça-lhe um sorvete ou picolé ou cobertor, ou edredom!

 

Zé do Burro & Burro do Zé

19/09/O9/2025

Imagens: redes animais irracionais

P.S.: O verbo deputar existe. Então, eu quero ver e ouvir algum (a) candidato (a) conjugar o verbo na primeira  pessoa do indicativo ou no futuro do presente. E receber aplausos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

O GOVERNO DO M.A.L. QUE FAZ TANTO MAL A ITABIRA


 

1.      Queimou R$ 5 bilhões em 4  anos e meio de desgoverno.

 2.      Não realizou sequer uma promessa de campanha.

 3.      Tudo o que fez são obrinhas de cidade pequena.

 4.      Promoveu centenas (ou milhares)  de festas, mais que todos os prefeitos juntos na história itabirana.

 5.      Não investiu um centavo no futuro de Itabira, a não ser lero-lero e blá-blá-blá.

 6.      A Secretaria de Desenvolvimento Econômico foi praticamente zerada em 4 anos e meio.

 7.      “Prestigiou” 99% de empresas até de outros estados.

 8.      Trouxe para Itabira o maior número de forasteiros, batendo todos os recordes.

 9.      Como não investiu no futuro, não resolveu o problema da falta de água, só empurrou com a barriga.

10.    Permitiu que mais de 80% da população consumisse (e continua consumindo) água  contaminada ou colorada.

11.    Viajou “n” vezes para o exterior sem explicar o que estaria fazendo e sem comunicar à Câmara de Vereadores.

12.    Suas contratações de empresas, obtidas por “via atas”, inauguraram o ineditismo duvidoso na história do inexplicável.

13.    Numerando as vergonhas, aqui temos: Vergonha número 1: Até o fim de 2024 nada foi feito com R$ 4 bilhões (apareceram áreas públicas cercadas, talvez umas 20, são os denominados “muros de Berlim”). São obras eleitoreiras que eram combatidas tenazmente pelo Grupo agora Grupão.

14.    Vergonha número 2: Em 2022 o atual governo mostrou a cara, escancarando a sua predileção por festas, gastando dinheiro a rodo. Afinal, as eleições vinham aí...

15.    Vergonha número 3: Até fins de 2021 o governo mostrou a cara de que é sem gestão, não entende de gestão. Não tem planejamento. Está mais perdido que quando um “forasteiro” resolveu ser prefeito de Itabira e implantou o sistema “sem rumo”. A prova foi a inacreditável troca de secretários, membros do staff e funcionários do segundo e terceiro escalões. Mais de 50 berganhas.

16.    Vergonha número 4: Perseguição para quem mostra a cara de contrário politicamente ao governo. Até funcionária grávida de seis meses é demitida do seu cargo sem perdão.

17.    Vergonha número  5:  Democracia não existe no governo. Até jornais e sites que criticam o modelo político de “ferro e fogo” não têm espaços em pedidos de entrevistas.  Comprou quase todos.

18.    Vergonha número 6: A cidade está cercada de “muros de Berlim”. Muitos itabiranos perguntam: “O que há por trás de tantas áreas fechadas, tanto no centro da cidade, como em bairros?” Não há resposta convincente. É a grande “surpresa” que o governo estva preparando para o tiro fatal, no instante das eleições de 6 de outubro. Usou toda a arrecadação para a reeleição

19.    Vergonha número 7: De portas fechadas o governo admite que sua única proposta de governo, a partir de 2021, era e é vencer as eleições deste ano, custe o que custar. Não há limites. 

20.    Vergonha número 8: O governo mantém às custas dos cofres públicos dezenas ou centenas de “digitadores de mentira” que atuam nas redes sociais com o fim de implantar uma espécie de nazismo na cabeça do pobre-coitado. Caso esse método não seja combatido, o eleitor desavisado vai caminhar para rumo errado.

21.    Vergonha número 9: Os digitadores recebem quase sempre textos prontos produzidos no “staff” extraforte. Textos quase sempre prontos porque os digitadores são, na maioria, semianalfabetos e até analfabetos funcionais.

22.    Vergonha número 10: O sistema de gastos, ou queima de dinheiro, no poder público de Itabira é algo assustador e inimaginável. Basta alguém observar os balancetes do governo: a maior gastança de todos os tempos, triturada em mais de 4 bilhões de reais.

23.    Vergonha número 11: A compra de “Obras” em até estados distantes por meio do sistema de atas é um escândalo que se ainda não rendeu cadeia pode, no futuro, colocar os irresponsáveis na cadeia. O abuso de uso desse sistema ultrapassa os rumos da vergonha jamais vista em Itabira.

24.    Vergonha número 12: A administração municipal itabirana nunca esteve tão distante de preocupar-se com o futuro ameaçado (a Vale já anunciou sua retirada da região fez tempos). Todos os governos anteriores a 2021 já mostraram algum estudo, mas o desgoverno atual quando toca no assunto esbanja mentiras e demagogia sem miséria.

25.    Vergonha número 13: Durante 3 anos e meio da (des) administração atual, nem um centavo foi direcionado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, exceto os custos de funcionamento fixos da área.

26.    Vergonha número 14: Prestação de contas  nunca se viu dessa Secretaria (Desenvolvimento Econômico). A palavra investimentos jamais é pronunciada na área.

27.    Vergonha número 15: O que a Prefeitura gastou em seu trajeto de 3 anos e 7 meses com tapamento de buracos daria para tapar todas as crateras do município, caso não houvesse um termo inventado neste governo chamado “reasfaltamento”.  Dezenas de ruas receberam a benesse de uma empresa que, realmente, é dura na queda.

28.    Vergonha número 16: Duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) foram concluídas pela Câmara Municipal e renderam longas acusações, já entregues ao Ministério Público Estadual (MPE). Grande parte das denúncias aqui contidas estão alinhadas neste rol de outras questões que estão claras e são inegáveis.

29.    Vergonha número 17: O Plano de Governo do grupo (ou grupão) que está no poder não teve sequer um item cumprido, sequer em parte. Basta fazer um levantamento superficial.

30.    Vergonha número 18: O ano de 2021 seria o da Saúde, assim denominado e repetido pelo prefeito na sua posse, em janeiro do mesmo ano. Até agora, em 2024, a Saúde está se constituindo como uma Secretaria que só ganha de Desenvolvimento Econômico porque esse setor “trabalha” desde o primeiro ano deste mandato de braços cruzados 

31.    Vergonha número 18: Está no Plano de Governo do atual mandato que o emprego seria um fator de grande ações municipais. Não se sabe qual emprego foi criado senão para as centenas de forasteiros que chegaram apadrinhados pelo prefeito na cidade.

32.    Vergonha número 19: O prefeito anunciou em sua campanha e na posse que recriaria o Fundo de Desenvolvimento dos Municípios da Área da Vale, extinto pela mineradora na sua privatização. Em dia algum, sua excelência tocou no assunto, nem mesmo nas suas incrédulas lives, a maior perda de tempo e agressão ao povo itabirano.

33.    Vergonha número 20: “Corrupção Tolerância Zero”: O grande engodo do governo. Inacreditável. O prefeito disse que “no terceiro andar não se falaria esta palavra ‘corrupção’ e muito se falou. Pelo menos foi falada o tal termo.

34.    Vergonha número 21: Seria implantado um avançado plano habitacional. Não se sabe em que bairro ou vila nasceu esse aglomerado de casas para os menos favorecidos.

Vergonha número 22: Combate intermitente e perseguidor contra a pobreza que não existirá mais em Itabira (plano de governo e discurso de posse).

35.    Vergonha número 23: Em Esporte e Lazer, realmente, o governo investiu e investe, até no Valeriodoce ele apoiou. Contudo, essa ação acabou denunciando o que não fez. Pergunta do eleitor itabirano: “Quem frequentará as áreas de lazer e esporte se Itabira está condenada a viver num “Bolsão de Pobreza”? Pobre vai à praça de barriga vazia, sem emprego?

36.    Vergonha número 24: Medicamentos sem falta na Farmácia Municipal. Apesar da ajuda forte do Governo Federal, o que mais falta no estoque são os medicamentos. Alguém já fez um levantamento de quantos cidadãos faleceram por falta de remédios? O prefeito nunca se preocupou com isso ou será que o seu prestígio com o governo federal terminou? Ele não está mais rabiando o presidente da República como nos últimos anos, meses e dias? Viaja muito. O que tem gastado com viagens daria para comprar remédios em farmácias particulares.

37.    Vergonha número 25: Itabira deixa muito a desejar em saneamento básico. Embora o governo tenha asfaltado ruas sem redes sanitárias, seu erro maior é exatamente este: esgoto sem asfalto.

38.    Vergonha número 26: Uma cidade sem água não pode viver, não sobrevive, não existe, não sustenta seus habitantes e, consequentemente, não atrai indústrias e desenvolvimento econômico. A questão de captação de água do Rio Tanque está mais atrasada do que a saída da Vale de Itabira e região 

39.    Vergonha número 27: O crime maior é mandar barro para os habitantes de Itabira porque não tem água limpa. Adota o governo um mecanismo escandalosamente vergonhoso: emite avisos diariamente explicando a falta de água em determinados locais por motivos dos quais tenta se desvencilhar. Um absurdo sem tamanho.

40.    Agora chegamos ao fim e vamos empilhar duas questões: a promessa de “cidade polo” prometida. Pergunte aos prefeitos da região se existe liderança itabirana contribuindo com algum progresso nos pequenos municípios. Em contraposição, consulte escritos da própria Vale, desde a sua criação, em 1942, Itabira está condenada a construir e ser palco do maior Bolsão de Pobreza do Mundo.

 

P.S.: Ultrapassa o número  40 mais 40 vezes, considerando que Itabira é candidata a CIDADE FANTASMA, o governo nunca enxergou que seu prazo estava  no fim. A chefia do executivo municipal não responderia a estas perguntas:

                1. Como vai pagar o décimo terceiro salário este ano? E os fornecedores que reclamam com o povo?

                   2. Como vai manter o atual cabide de empregos na prefeitura, no SAAE e na Itaurb?

                   3. Como fará reposição no cofre da Itabira-Prev para pagamentos a aposentados e pensionistas?

                   4.  O governo foi avisado, mas não quer saber, que a arrecadação advinda da mineração será de zero por cento?

                   5. O prefeito sabe o que é criar atividade  econômica capaz de fazer frente à mineração?

Para encerrar fica esclarecido que uma equipe de 12 estudantes fez este levantamento, que já merece atualização,  já ocorreram mais de 40 erros no governo. E mais 40 de jornalistas militantes que sobram em Itabira. Mamam nas tetas que começaram a secar.


Itabira, julho a agosto de 2025.

Burro do Zé (mais inteligente que o Zé do Burro)

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

ESTÁ CHEGANDO A ITABIRA O 'MARCOMUNISMO'




A prova aí está: (im) prefeito  de Itabira (pobre sacrificada) cria Taxa de Lixo, sinal  de que vêm mais cargas para o cidadão. Em breve teremos o IPC (Imposto do Pernilongo e Comparsas)


Você, cidadão, sabe como se implanta o socialismo/comunismo num espaço geográfico habitado? O caminho é empobrecer você e família o máximo que puder e der, e tornar o bobo, que somos nós, pobres coitados. Em outras palavras, tornamo-nos interdependentes: nós somos subjugados pelo estado e esse depende de nós

 

E como se constrói esse caminho? Criam-se tributos, taxas, contribuições, encargos, tarifas, cobranças, cota, quota, tudo resumido em tributação. Empobrecem-se as famílias e enriquecem o estado. Assim também, nascem os regimes que maltratam o povo: autoritarismo, autocracia, absolutismo, autoritarismo e tirania.

 

TAXA DE LIXO




O jornal Diário de Itabira de hoje (14/09) trouxe na capa a manchete: “Taxa de lixo pode custar de R$ 7,39 a R$ 68,61". Para mim, livre de anotar opinião de juristas, é uma cobrança repetitiva, taxa redundante, pleonástica, pois está embutida no IPTU. Mais do que isso a ideia até então inerte na cabeça do (im) prefeito, onde tudo está paralisado, depende da 'última-dama', cargo  “criado” imaginariamente por um jornalista há alguns dias. E pegou

Inversamente proporcional à caída da arrecadação, anunciada pela Vale S.A., 'Marcomunismo' quer estabelecer uma espécie de nova arrecadação, pensando que consegue contrabalançar a receita municipal. O que vai acontecer, não me canso de repetir e o (im) prefeito sabe: vem aí o “Bolsão de Miséria” e transformação da cidade em “Planeta Fantasma”. Aí, sim, pode pular para o turismo sem turista.

TAXA DO PERNILONGO

 O calor está chegando. Com ele a volta dos mosquitos, que já deram o seu ‘boa noite’. Na frente os já familiarizados pernilongos que devem ter laboratórios científicos e técnicos por aí, considerando a sua capacidade de crescimento e qualificação.

Culpa direta do Pernilongo (Culex), que habita  Itabira desde a sua maldita barragem do bairro Bela Vista, existem já o seguinte manancial de animais de pequeno porte mas grande estragos na saúde: o Aedes aegypti, que transmite dengue, zika, chikungunya e febre amarela; o Anopheles (mosquito-prego), transmissor da malária, esse que já lidera a parte da roça. Ninguém escapa, fruto da sujeira, causada pela administração pregiçosa.

 A queda da arrecadação municipal será trágica, algo assim em torno de R$ 1,2 bilhão por ano. A taxa de lixo, representativa de muito para o cidadão das classes média e pobre não dará para o (im) prefeito trazer a Itabira nem Pé de Pato e Jeringonça, ou Zé do Prego e Joaquim Sete Léguas para um showzinho mixuruca dentro da Cava do Cauê. A sugestão é criar a TPC (Taxa do Pernilongo e Comparsas).

Ficam, então, registradas as sugestões do Burro do Zé: a primeira é a criação do IPC; a segunda é que vem aí a taxa 'marcomunista'. Essa vai impedir a venda de pipoca e algodão doce na porta do cinema até para quem quiser assistir o filme “O amanhã começa ontem”, slogan da campanha do 'Marcomunista'.

 

Burro do Zé

15/09/2025

Fotos: Redes Animais

P.S.: "Quem avisa amigo é" — manda Burro do Zé dar o recado ao Burro Itabirano

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

"NOVE HORA... OCRIDE FECHOU O BAR!"




São Sebastião do Rio Preto sempre foi um povoado pacato, uma vila pacata, uma cidade pacata. Sem luz elétrica (ou uns tomates nas chamadas ruas de baixo. 

No entanto, conseguiu captar de outras comunas brasileiras lições avessas de tranquilidade e aí ocorreram alguns instantes graves até e outras picuinhas de violência incondizente com a sua predestinação. 

Vejam, por exemplo, um trecho da valsa “Saudade de São Sebastião”, gravada na autoria da letra e da voz do grande artista Mozart Bicalho:


“Fazem sua gente piedosa

que vive a mourejar

numa oração ardorosa

uma vida santa a levar”


O trecho é  musicado pelo maestro de Morro do Pilar, José Afonso de Vasconcelos e a letra do famosíssimo Mozart Bicalho, nascido em Bom Jesus do Amparo. 

Havia sempre respingos de meia violência como tiroteio de cavaleiros nos sábados de casamento na roça e lambadas de chicotes em  animais com a poeira levantada. 

Na loja de meu pai, sim, de meia dúzia de portas, cavaleiros entravam e saíam chicoteando seus burros e mulas, aos gritos, para comemorar o fim de festa. E eu tremia dos pés à cabeça.

 

Mas o que hoje quero contar é que ninguém tinha relógio, quem marcava o tempo era o Sol e quem dava sinal de romantismo à noite nada menos que a Lua.

 

À noite, não me esqueço de quem contava a lorota era José Vieira Reis, o famoso Teia, que completava o sinal que vinha, praticamente em todas as noites. Sabem como era? Imaginem só a graça daqueles instantes.

 

“Vinha lá o Elpídio gritando da rua São Vicente, descendo pela Vila abaixo, arrastando poeira e nem ligando para o frio ou calor, ou lua clara ou chuva:

‘Nove hora ... Nove hora .... Nove hora... Ocride fechou o bar... Ocride fechou o bar... Ocride fechou o bar...”


E repetia noite adentro até o povo saber as horas e ir dormir. Nove horas da noite era madrugada para nosso povo.




PS: Ocride era Euclides Arruda. Bar ainda não existia naquele tempo. Era venda. antecessor de boteco.

 

Zé do Burro

12/09/2025

Imagens N.S.

 

terça-feira, 9 de setembro de 2025

EL MALLAGE

 



E agora, Mallage?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, Mallage?


e agora, MalLage?

A Itaurb esturricou...

A Involução chamou,

e quebrou também,

que amava ninguém

sem receber um vintém


A cidade está imunda

sua turma ficou corcunda,

o dinheiro enfim acabou,

já não pode beber,

já não pode fumar,

cuspir já não pode,

a noite esfriou,

o mato chamou os ratos,

cadê as obras de pracinhas

nem festas têm mais

não veio a distopia

e tudo avacalhou

e você que nem pensa

não tem pagamento, nem 13º.

e agora, Mallage?


E agora, Mallage?

Suas doces mentiras

tentaram ser amargas verdades.

sua cara de pau 

seu lero-lero,

seu abuso virou blá-blá-blá.

seu rebolado entravado,

a última dama 

revirou-se na cama — e agora?

Com a chave na mão

quer abrir a porta,

não existe porta na fazenda mau tempo;

você agora e sempre

vai voltar para de onde veio.

Quer ir para Cemig?

Zema não aceita.

Quer ir pro Cruzeiro? 

Pedrinho BH rejeita.


Mallage, e agora?

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você tocasse

a valsa do capeta,

se olhasse pela greta.

se você não pensa no 13º.

se deixa pra última hora

se tem vereadores no seu sovaco

você nem se  incomoda.

Incomodar pra quê

você é duro, Mallage!


Sozinho no escuro

qual bicho do mato,

vai preocupar com o futuro?

Itabira que se dane, não é?

Vai dar tudo certo, Mané!

"La forasteria" resolve já

que fuja a galope,

você marcha, Mallage, tá?

para aonde, seu panaca?

Vai comer o tal pão

quem vai oferecer é Lucarlos.


E agora, Mallage?


Zé do Burro

Imagem: redes sociais

09/09/2025



sábado, 30 de agosto de 2025

PENSAMENTOS IMAGINÁRIOS SOBRE "TÁTICA DO BISPO" E "A FORMIGA E A CIGARRA"





A única maneira de falar a verdade tem sido por meio de entrevistas e reflexões imaginárias. Ninguém pode proibir ninguém de imaginar, pensar e mesmo escrever. O maior pensador de ultimamente tem sido o Burro do Zé em associação com o Zé do Burro. Vamos conferir?


 — Estou debaixo da coberta, não faz frio hoje aqui na Fazenda Mau Tempo. Só penso no meu futuro político, eu, eu eu é o personagem de tudo. Enquanto isso, os babacas pensam que estou preocupado com Itabira. Ela que se dane! E se dane se a Itaurb quebrou, vou limpando só o lado do povo que pensa.

— Hoje uma pessoa me parou por aí e me disse que se eu não fizer isso, aquilo e outra coisa não serei nunca mais político na vida. Marquei uma consulta com um pai-de-santo e ele vai analisar se é verdade esse medo de meu amigo. Se não der certo, vou procurar a mãe-de-santo. essa está aqui mesmo. 

— Nunca em Itabira foi pensado que alguém conseguiria quase 80% de aceitação na eleição e não pudesse se eternizar no governo... (Nisso veio o sono e fim).

— Acordei-me na madrugada de bom humor. Minha companheira sorriu para mim e me ameaçou assim: “Se você não me eleger deputada eu te deixo. Vai ficar jogado na vida como um pobre andarilho”. Tremi dos pés à cabeça, em cima dos chinelos.

— Estou indo para a dureza do dia, sorrindo para todo mundo. Fingimento meu, é claro. Preciso ingerir algum remédio para ficar mais animado. Meu remédio é enxergar o poder na minha frente. Como é bom ter o poder, mesmo dividindo-o com alguém poderoso (a)!

"TÁTICA DO BISPO"

— "O bispo move-se em diagonal, podendo percorrer qualquer número de casas, mas sem pular outras peças." Isto li por aí. Muita gente usando as redes sociais e adulando-me, pensando ser eu esse bispo das pedras inteligentes. Tá bom, que pensem assim. Já dei ordens pra todo lado com a lista dos que estão com máculas por causa de picuinhas. Vou ensinar a todo mundo de meu gabinete na prefeitura, na Fazenda Mau Tempo e aos assessores em geral a famosa “tática do bispo”, aprendida lendo um cara que me apoiou e agora me odeia. Mas ele contribuiu com o meu repertório de enganar a gregos e troianos

— A tática foi ensinada numa cidade de nossa região. O povo estava apreensivo porque metiam o pau em bispos, padres e conselhos paroquiais, que teriam doado ou vendido a preço rasteiro as terras e riquezas a uma multinacional. O bispo, ou melhor, arcebispo desceu de seu carrão de cara fechada. Cumprimentou todo mundo e disse apenas estas palavras: 

— “Meus caros irmãos e irmãs. Na vida tudo passa. O que escrevem nos jornais, nos sites, blogs e outros canais passa também. Nesse caso, passa com mais rapidez. Se criticam algum procedimento, todos esquecem, é somente não responder”. Essa a tática do bispo que aprendi em pouco tempo porque nunca tinha feito nada, sou um folgadão, que sempre vivi às custas de meu pai, nunca trabalhei e para pensar arrumei uma criatura e contratei marketing endemoniado.

— Agora, nossa prefeitura vive uma fábula, azar dos que perderam o rumo. Ela foi copiada de La Fontaine, poeta francês do século XVII, assim resumida e tem o nome a seguir:


A CIGARRA E A FORMIGA




“Era uma vez uma Cigarra, que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem preocupar-se com o futuro. Esbarrando na Formiga, trabalhadora, que carregava uma folha pesada com alimentos e outras necessidades,  continuava a sua cantarolada. A Cigarra, intrigada, fez a sua pergunta:

— Ei, Formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para a gente aproveitar!

A Formiga continuava no seu trabalho e tentava ensinar alguma coisa à sonhadora Cigarra. O desfecho da história é que a Cigarra, sem comida para o inverno, cantou na porta da Formiga, pedindo ajuda. e teve a seguinte resposta: ‘Se tu cantaste no verão, agora dança no inverno!’, A Formiga foi obrigada a  deixar a Cigarra no frio e na fome, porque tinha outros compromissos a cumprir. E teve que dar uma lição a ela.”

E Cigarra sou eu, a Prefeitura de Itabira, que não posso falar, mas, na verdade me nomeio a "COGITABUNDA MANDANTE DE ITABIRA." Sou esperta, agora tenho a obrigação de enrolar a Formiga, boba sem limites, que há quase cinco anos caiU no meu lero-lero. A regra daqui para a frente é dizer que a minha companheira vai resolver todos os problemas como deputada estadual ou federal, depende do tamanho da boca. Eu quero boca, viu, bobalhões?  O povo não quer, mas, acreditem, vamos dar um jeito...


Zé do Burro e Burro do Zé

Fotos: Bom Cabrito

Em 30/08/2025

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

ITABIRA ESTÁ NO MATO SEM CACHORRO. SÃO SOMENTE TRÊS GATOS PARA O "PLANO B"

                                
O "Plano B" será tocado por três gatos muito bonitos (cuidado!)

Inacreditavelmente, a cidade virou um lixão. Para piorar somam-se aos milhares de buracos nas ruas, avenidas, becos e praças. Agora vem essa de bordar a mentirada com “Ecodistrito”. Conclusão: itabirano é, ainda, o trouxa da história

 

A última dama quer colocar na cabeça do marido, já hostilizado nas ruas e nas redes sociais, que precisa ser deputada. O motivo: detesta Itabira. Elegendo-se larga seu pé, indo para outra cidade já definida: Juiz de Fora. Sabe que Itabira se tornará uma cidade fantasma e não quer tomar parte nesse cenário diretamente da “fazenda mau tempo”.

O terror das urnas em 2024 não acredita que repetirá a façanha, inda mais transferindo votos. Está vendo que a nau sem rumo já tomou o caminho do caos. Para tornar-se a primeira cidade do mundo com 65 mil moradia desocupadas, segundo levantamento feito recentemente, é só a Vale encerrar a procissão das trouxas. Com a insígnia de  imperador e crachá de pau mandado, declarado, pau mandado, humilhado acionou ao marketing que seguirá o “plano b” e terá como tema a criação de museus dos poetas e escritores mortos.

 

ECODISTRITO OU ECOSSONHO?

 


Cães, que cobriam o "Plano A" vão sair de cena

Nem um, nem outro. Este Zé do Burro consegue falar com entendidos do assunto. Teve audiência com o pessoal treinado em enrolar e também, às vezes, em executar ou esclarecer. Vejam a opinião sobre o tema que foi anotado pelo Burro do Zé: "Não adianta conceber um distrito industrial para se ter empresas que dependam das atividades da Vale. É o planejamento demonstrado. Isso vai mesmo é aumentar mais ainda o problema. Além de ter a desmobilização da Vale, em razão da descontinuidade operacional, haverá também a desmobilização dos seus prestadores instalados no distrito."

Sai a Vale do contexto e ficam o que temos aí, lixo e crateras. Até a tal de Central de Resíduos, protelada há 25 anos, dependendo de ações da Prefeitura e Vale, foi incluída no enrolo do “Ecodistrito”, rechaçado por entendidos como dependente quase em 100 da mineradora. Quer tudo dizer que estão querendo voltar com o Lero-Lero.  Repetindo: vão ensaiar a busca ao “plano b”.  Não consegue mais cachorros forasteiros para encher a prefeitura. Vão, sim, buscar pelo menos uns mil gatos, embora tenham sido selecionados apenas três. O "Ecodistrito" já é o "Plano B".

 

Zé do Burro & Vice-Versa

Fotos: Bom Cabrito

Em 27/08/2025


P.S.: é proibido nas redondezas da prefeitura falar que a receita municipal continuará caindo. Mas fontes informam que bem antes de 2041 a Vale não pagará nem IPTU em Itabira. Essa informação é antiga. As demissões ocorrerão por etapas. Na prefeitura evitam até pensar no que vem por aí.

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

ITABIRA DA DISTOPIA OFERECE MIL EXEMPLOS DE DESGOVERNO. SALVE-SE QUEM PUDER



Subindo ou descendo a Salvino Pascoal Patrocínio: o "lar indigno" é exposto a todo

No centro da cidade reside uma família, debaixo de uma árvore, aconchegada no lixo e esperando o quê? Novas caídas para o “bolsão de miséria” 

Eu não queria redigir esta nota. A consciência me persegue e me obriga não só a limpar barra com as novas gerações, como a afrontar os cegos de olhos abertos e surdos comuns que se agrupam por aí, a ser honesto por antecipação. Honesto por antecipação é a exata expressão de quem flagra os descumpridores de deveres. 

Obrigado a esta horrenda tarefa, posso estar despejando uma família de seu “estúpido e indigno lar”. A prefeitura só faz graça para o itabirano ser feliz por minutos antes de eleições. Centenas de problemas não se resolvem. Agora é a denúncia que sou obrigado a trazer a público. Faz uns meses que estou resistindo.

UM “LAR” SINÔNIMO DE SOFRIMENTO

Só a prefeitura e a ação social não vê porque não convém...


Suba ou desça a Rua Salvino Pascoal Patrocínio, no pé das avenidas João Pinheiro  e Duque de Caxias na cabeça. Também ao lado da chique Avenida Mauro Ribeiro Lage, essa que se torna, pouco a pouco, o símbolo do lixão itabirano no lugar da Central de Resíduos, providência que nunca é tomada há 25 anos, “bodas de prata da inércia”.

Do lado direito de quem desce reside uma família. O teto da casa é uma árvore pequena, encorpada, que não permite nem a uma criança andar de pé, só de joelhos. Nas laterais estão as paredes, todas de papelão, que protegem até da chuva, caso venha. No piso abunda o lixo, como em toda a cidade, de todas as qualidades, alimentares e recicláveis.

 Está feito o aviso. Peço-lhes encarecidamente: não despejem os “moradores”, eles não têm onde morar. Alojem cada um num lugar digno. Mais agravante é saber que o frio está a zero grau centígrado lá pelas tantas da madrugada. Na "fazenda mau tempo" não se congela.

Itabira, "ex-terra do minério de ferro", e com outros adjetivos para cunhar, vive os últimos dias de glória, com o dinheiro queimado a fogo de gestão administrativa emburrecida, fruto de ter caído nas mãos de quem nada fez na vida a não ser passear. Concluindo: culpa exclusivamente nossa, dizem as vozes justiceiras e reconhecemos.

Junte todos os problemas e encare o principal que é uma cidade sem futuro e os compare ao sofrimento de centenas de famílias que minguam pelas ruas, avenidas, praças e becos afora, exemplificadas nesta que citamos agora. Anote: Rua Salvino Pascoal Patrocínio

Que Deus tenha compaixão, inclusive dos maiores culpados, os trituradores de dinheiro público. E nos perdoe por mostrar mais um escândalo aos nossos olhos.

Zé do Burro & Burro do Zé

Fotos: dos mesmos

20/08/2025

sábado, 9 de agosto de 2025

CIGANA DE PORTO ALEGRE NÃO ACEITA LER O “AZAR” DE ITABIRA

 


BOM CABRITO viaja de ônibus até o Rio Grande do Sul para entrevistar Madame Filomena, mas ocorre mal-entendido e encontro foi cancelado. Saiba os motivos...


O motivo principal da não aceitação do Cabrito na sala de espera do consultório de Madame Filomena foi, a princípio, a descoberta dela sobre a origem do Cabrito: Mestre Capa é itabirano e  mora na terra natal de Cornélio Pena, João Camilo de Oliveira Torres e Carlos Drummond de Andrade. 

Poderia, então,  ter sido uma das vítimas da tragédia ocorrida no Hotel Brasil, que nem existe mais, quando foi lançada a grande proposta da cigana: “Madame Filomena vai dobrar o seu dinheiro”. A gingara desconfiou de que seria uma resposta aos estragos feitos por ela no ano de 1993, quando arrecadou milhares de dólares do povo jacu itabirano, fugindo de madrugada. Na época, a revista DeFato fotografou o caminhão marca Chevrolet em fuga.

 

O ITABIRANO FEZ BOBAGEM MAIOR

 

Mas a própria cartomante admitiu que, passados 30 anos, o povo também cigano de Itabira, havia esquecido o episódio. E olvidou mesmo ao ir na conversa de um tal de MAL, registrado no cartório com essas iniciais para trazer a praga para a velha Mato Dentro.

Só resumindo, o fato foi o seguinte: cada depositante de dinheiro nas contas da cigana recebia, no dia seguinte, o dobro guardado. Os valores foram aumentando até que houve depósitos de veículos, milhões relativos a vendas de casas, gados, terrenos etc. Filomena marcou o dia de dobrar o maior valor possível e fez exatamente isto: caiu fora numa desastrada (não para ela) madrugada.


FATO  IMPEDITIVO DA  ENTREVISTA DO CABRITO

 

O que tornou impossível  o encontro do Cabrito com  Madame Filomena foi engraçado, mas muito real. Filomena mandou dizer que se aperfeiçoou em sortes e mais sortes e para o caso de Itabira a solução seria somente o AZAR. Isto é, até 2020 Itabira só deu sorte e daí para cá, entrou o ciclo do AZAR.

O primeiro motivo azarento itabirano se chama Marcus Antonius Lagis, figura inédita, faladeira, que engoliu pen drive. Estampa sem repetição, o maior capiroto da face da terra. Pousou no planeta para achincalhar também Vênus e Marte e em que ele próprio nasceu, Ipoema, na Fazenda Mau Tempo. Concluiu Filomena o seguinte: “Quem aceita votar para prefeito no Marcus Antonius, que veio com a marca romana e egípcia, além da parceria de primeira-dama com experiência grega, trazendo dinheiro falso, pratica ações de super jecas-tatus.

Fica, portanto explicado o motivo da viagem malograda do Bom Cabrito que, de tanto azar que deu, nem de ônibus pôde retornar a Itabira. Zé do Burro  lhe cedeu o Burro do Zé para viajar de volta. E nem retornou por enquanto. Está a serviço do AZAR.

O itabirano aguarda um milagre da derrota marquina, já que ele e sua trupe prometeram arrebentar com Itabirona da Serra sem Cauê durante pelo menos cem pesados anos. Acorde, cambada!

 

BOM (OU MAU?)  CABRITO

Em 09/08/2025

Foto: rede social


sexta-feira, 8 de agosto de 2025

ITABIRA NÃO DÁ CONTA SEQUER DO LIXO

 

Itaurb está quebrada? Por que não dizem? Para aonde estão mandando o chorume itabirano, a maior fonte de doenças? Segundo entendidos, não cabe mais porcarias escondidas debaixo de tapetes na terra de Carlos Drummond de Andrade  


A cada dia que passa clareia aos olhos de pessoas normais o fato: vai estourar uma crise sem precedentes na história de Itabira. Detesto abordar temas corriqueiros que qualquer curiboca consegue distinguir, mas sou obrigado a enfrentar a situação que se escancara às nossas vistas.


Para ver como anda a cabeça do cidadão itabirano, este site desenvolveu levantamentos em salões de beleza e de barbeiro, botecos e ambiente escolar de nível superior. Foi lançada uma pergunta dirigida a um público selecionado de das em duas horas. Vamos à questão  entregue a vários grupos: 


“Ao ver de vocês, quais são os principais problemas de Itabira?” 


Somando todas as respostas, anotei um por um oa resultados percentuais de cada questão: 

— Violência (40%)

— Poluição (38%)

— Mobilidade (15%)

—  Transporte (22%)

— Saúde (55%)

— Educação (42%)

— Destinação do lixo (66%)

— Água (70%)

— Saneamento básico (44%)


E agora, alguém não ficou decepcionado com o resultado?


Até o momento, ninguém se assustou em não ser citado o problema mais sério de Itabira que é a falta de vocação econômica. Quer dizer, terminado agora o ciclo da mineração de ferro, não há nem uma fábrica de rapaduras para nela se agarrar. Nem uma fabriqueta de fraldas, que criaram e fecharam.

Mas, estavam, sim estabelecidas as futuras atividades, treinadas e que deram certo em outros locais do Brasil e de vários países. Num estudo levado a efeito pelos especialistas Eduardo Nery e pelo reitor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Renato Aquino Faria Nunes, Itabira estava no trilho para eleger o Parque Científico e Tecnológico, Porto Seco e Aeroporto Industrial.

O atual prefeito, com certeza o pior da história de Itabira, desprezou todas as alternativas preparadas e ainda fez o seguinte: foi a Brasília chorar nos pés de políticos por apoio à Usina de Ferro-Gusa. Completamente fora dos padrões do futuro, Marcolage, analfabeto em gestão comprovadamente, quer a cidade venha produzir, em larga escada um dos caminhos da siderurgia. Em cidades próximas, faliram as mesmas propostas em Caeté, Barão de Cocais e Sete Lagoas, para não dizer, também, Itabira. 

A verdade está aí escancarada e, o pior, há muita preocupação com o lixo, seu tratamento (item da Licença Operacional Corretiva desde o ano 2000). Então é isto: todo povo tem o governo que merece e agora vamos ter que fazer uma grande ginástica para ficar livre do grupo de forasteiros que tomaram conta de Itabira.


BOM CABRITO

Foto: Notícia Seca

Data: 08/08/2025