quarta-feira, 24 de setembro de 2025

QUEM NÃO TEM MEDO DE LUIZ CARLOS LEVANTE A MÃO


Vereador, que tenta ser útil à sociedade, é perseguido até por denúncias anônimas. De Ipoema ainda existe  gente da boa safra. Denuncismo não é solução, mas na lama nada se constrói

“Ninguém garante que a história se repete. A ideia é uma afirmação filosófica, popularizada por Karl Marx e baseada em  Hegel, que sugere padrões e repetições de eventos e tendências no tempo” — fato reiteradamente citado, sempre entre aspas, evidentemente porque a voz geral diz que quem governa esse  pensamento é a coincidência.

 Talvez por Itabira ser um caso à parte, diria uma cidade sui generis, possa haver uma aproximada repetição, vinda do caipirismo itabirano, termo muito repetido por pelo menos quatro delegados de polícia que transitaram na terra de Drummond. Ser sempre o avesso de tudo tornou-se comum na Serra Sem Cauê (SSC).

 Por exemplo, a atual administração, repetida numa reeleição inacreditável, mostra que a “gestão” atual é totalmente negativa da realidade. Um Zé da Roça, que transitava pelo espaço da Estação Rodoviária Genaro Mafra, chegou a dizer que a melhor atração itabirana “é ônibus de hora em hora para Belo Horizonte”.

 

HÁ 24 ANOS

 

Em 5 de setembro de 2001 ocorreu um fato estupidamente incrível em Itabira. A Polícia Militar mobilizou-se totalmente com ordens diretas partidas do tenente-coronel Levimar de Almeida, comandante do 26.º BPM, cercando todas as entradas do bairro Amazonas, com 42 policiais militares e uma promotora de Justiça.

 

A história todo mundo sabe: foi provado que os militares se juntaram  para autuar o jornalista e radialista como “traficante de drogas”. As drogas — maconha, crack, cocaína e outros entorpecentes — foram plantadas dentro da casa do radialista, crítico feroz das ações policiais injustas, em uma operação chamada “javanesa”.

 

O fato foi esclarecido, mas muito tempo depois que José Geraldo Rodeigues, seu nome próprio, fora detido durante 45 dias pela polícia. Em contrapartida, Zé Geraldo do Espinhaço (seu nome  no seu jornal e em programa de rádio), processou a PM, ou o Estado, venceu em todas as instâncias da Justiça, mesmo que até o momento ainda não tenha recebido os valores correspondentes às ações imputadas. O maior desastre que se tem na região como um super escândalo e “barraco policial”

 HÁ TRÊS DIAS

 Em 22 de setembro de 2025,  em ação de  execução de mandado de busca e apreensão, a Polícia Militar adentrou o gabinete do vereador José Carlos de Souza, que faz oposição ao governo municipal, vasculhou todos os cômodos e seu veículo, e de sua secretária, Maria Luiza, à procura de armas de fogo que estariam em poder do parlamentar. Resultado fatídico para o denunciante “desconhecido”, que todos sabem quem é, mas que, por lei, mantém-se no anonimato.

 A repetição se consumou de alguma forma, faltou que a “neojavanesa” pudesse ter  algum revólver ou garrucha. “O bobo do denunciante já sabia, então, que tudo terminaria em nada, só quis fazer barulho” — comentou um jornalista que acompanhava, de longe, os a tentativa de apuração dos fatos. Outro jornalista comentou: “Não encontraram nem um traque”. Virou piada e agora, quem sabe, Luiz Carlos venha a propor outra investigação, que poderia ser transformada em processo por danos morais.

 ITABIRA NÃO APRENDE

 Em atendimento a um pedido de N.S. o vereador ipoemense-itabirano enviou uma cópia do Boletim de Ocorrência emitido pela Polícia Militar. Diz textualmente a conclusão da

PM que “nada de ilícito foi encontrado”.

 Quem quer que seja chegará, inevitavelmente, a uma conclusão: “A irresponsabilidade do meio político é, incrivelmente, estampada. Nenhum cidadão de caráter e personalidade firmes faria tão leviana acusação. Resta outra conclusão: Itabira não merece ser assim representada. Há assuntos a serem cuidados, como o futuro ameaçado,  mas o que interessa mesmo dificilmente é lembrado. Quase cinco anos de mandato e a atual conjuntura só tem blá-blá-blá. 

As melhores lições para a vida são registradas em exemplos. Itabira transborda de casos e causos absurdos. Há outros a citar, mas há grande parte que se aprende nunca aplica.  A pergunta que gira em torno de quem persegue um vereador na busca da verdade não existe mais. A resposta, sim, muitos sabem e sopram o nome do político da fake news.

 Outro questionamento que deixo no ar e pode ter seu feedback aqui mesmo ou por WhatsApp: “Quem não está com medo de Luiz de Ipoema levante a mão.”

 

Burro do Zé

24/09/2025

Fotos: redes animais

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