Vereador, que tenta ser útil à sociedade,
é perseguido até por denúncias anônimas. De Ipoema ainda existe gente da boa safra. Denuncismo não é solução,
mas na lama nada se constrói
“Ninguém garante que a história se repete. A ideia é
uma afirmação filosófica, popularizada por Karl Marx e baseada em Hegel, que sugere padrões e repetições de
eventos e tendências no tempo” — fato reiteradamente citado, sempre entre
aspas, evidentemente porque a voz geral diz que quem governa esse pensamento é a coincidência.
Talvez por Itabira ser um caso à parte, diria uma
cidade sui generis, possa haver uma aproximada repetição, vinda do
caipirismo itabirano, termo muito repetido por pelo menos quatro delegados de
polícia que transitaram na terra de Drummond. Ser sempre o avesso de tudo
tornou-se comum na Serra Sem Cauê (SSC).
Por exemplo, a atual administração, repetida numa
reeleição inacreditável, mostra que a “gestão” atual é totalmente negativa da
realidade. Um Zé da Roça, que transitava pelo espaço da Estação Rodoviária
Genaro Mafra, chegou a dizer que a melhor atração itabirana “é ônibus de hora
em hora para Belo Horizonte”.
HÁ 24 ANOS
Em 5 de setembro de 2001 ocorreu um fato estupidamente
incrível em Itabira. A Polícia Militar mobilizou-se totalmente com ordens
diretas partidas do tenente-coronel Levimar de Almeida, comandante do 26.º BPM,
cercando todas as entradas do bairro Amazonas, com 42 policiais militares e uma
promotora de Justiça.
A história todo mundo sabe: foi provado que os
militares se juntaram para autuar o
jornalista e radialista como “traficante de drogas”. As drogas — maconha,
crack, cocaína e outros entorpecentes — foram plantadas dentro da casa do
radialista, crítico feroz das ações policiais injustas, em uma operação chamada
“javanesa”.
O fato foi esclarecido, mas muito tempo depois que
José Geraldo Rodeigues, seu nome próprio, fora detido durante 45 dias pela
polícia. Em contrapartida, Zé Geraldo do Espinhaço (seu nome no seu jornal e em programa de rádio),
processou a PM, ou o Estado, venceu em todas as instâncias da Justiça, mesmo
que até o momento ainda não tenha recebido os valores correspondentes às ações
imputadas. O maior desastre que se tem na região como um super escândalo e
“barraco policial”
HÁ TRÊS DIAS
Em 22 de setembro de 2025, em ação de
execução de mandado de busca e apreensão, a Polícia Militar adentrou o
gabinete do vereador José Carlos de Souza, que faz oposição ao governo
municipal, vasculhou todos os cômodos e seu veículo, e de sua secretária, Maria
Luiza, à procura de armas de fogo que estariam em poder do parlamentar.
Resultado fatídico para o denunciante “desconhecido”, que todos sabem quem é,
mas que, por lei, mantém-se no anonimato.
A repetição se consumou de alguma forma, faltou que a
“neojavanesa” pudesse ter algum revólver
ou garrucha. “O bobo do denunciante já sabia, então, que tudo terminaria em
nada, só quis fazer barulho” — comentou um jornalista que acompanhava, de
longe, os a tentativa de apuração dos fatos. Outro jornalista comentou: “Não
encontraram nem um traque”. Virou piada e agora, quem sabe, Luiz Carlos venha a
propor outra investigação, que poderia ser transformada em processo por danos
morais.
ITABIRA NÃO APRENDE
Em atendimento a um pedido de N.S. o vereador
ipoemense-itabirano enviou uma cópia do Boletim de Ocorrência emitido pela
Polícia Militar. Diz textualmente a conclusão da
PM que “nada de ilícito foi encontrado”.
Quem quer que seja chegará, inevitavelmente, a uma
conclusão: “A irresponsabilidade do meio político é, incrivelmente, estampada.
Nenhum cidadão de caráter e personalidade firmes faria tão leviana acusação.
Resta outra conclusão: Itabira não merece ser assim representada. Há assuntos a
serem cuidados, como o futuro ameaçado,
mas o que interessa mesmo dificilmente é lembrado. Quase cinco anos de
mandato e a atual conjuntura só tem blá-blá-blá.
As melhores lições para a vida são registradas em
exemplos. Itabira transborda de casos e causos absurdos. Há outros a citar, mas
há grande parte que se aprende nunca aplica.
A pergunta que gira em torno de quem persegue um vereador na busca da
verdade não existe mais. A resposta, sim, muitos sabem e sopram o nome do
político da fake news.
Outro questionamento que deixo no ar e pode ter seu
feedback aqui mesmo ou por WhatsApp: “Quem não está com medo de Luiz de Ipoema
levante a mão.”
Burro do Zé
24/09/2025
Fotos: redes animais
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