Antes de encerrar 2021, eis uma surpresa surgindo no mundo editorial: a
obra “A maratona da vida” (Editora VIP/Itabira, 188 páginas), do estreante
Ânderson Martins Cerceau, itabirano, casado com a enfermeira Keila Cerceau,
duas filhas, formado em Educação Física, maratonista, definido pela jornalista
Carol Barcelos como “uma pessoa impressionantemente focada em buscar o máximo
de rendimento e performance das pessoas”, em prefácio, fazendo dupla com Márcio
Vilar.
A notável mensagem de Ânderson
Cerceau está estampada na capa: “Um livro que vai te fazer se comprometer”. E
vem a pergunta: comprometer-se com o quê? Uma resposta simples é dada nas
palavras de 11 maratonistas, os quais têm, como milhares de outros, passagens
pelos caminhos suados e cheios de câimbras da vida dele, que soma 42
primaveras.
Mas não fica por aí a obra de Cerceau, nem parte da vida, do casamento,
das filhas e da árvore plantada na Mata do Limoeiro, em Ipoema: ele conseguiu,
compilando um time de escritores ou depoentes, fundistas, a contextualização de
sua mensagem. Colhendo um conto de cada um, leva ao entendimento de que não só
a vida é uma maratona dilatada e também composta de tantas pequenas corridas de
42 quilômetros. Mais ainda, que o
contexto representa saúde, força de vontade, exemplos inegáveis e o recado que
se encerra num esplendoroso objetivo: a vida é bela.
Não estou elogiando Ânderson Cerceau por citar-me em suas páginas
atraentes. Ou melhor, ele não detalhou meu nome. Entrei apenas como pai de um maratonista –
André – e sogro de outra – Cissa. Numa ocasião, acompanhamos o filho em grande maratona de Buenos Aires, em 2013.
Naquele domingo, tivemos um trabalho muito paternal: enquanto eu fotografava e
abanava, Marlete, companheira de todos os filhos e do marido, ajudava o
corredor a recuperar o ritmo respiratório. Foi um dia inesquecível, completado à noite com mais uma
vitória do Galo sobre a Raposa.
Pra frente, Ânderson, Keila, Maria Clara e Maria Cecília!
Em 17/12/2021
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