segunda-feira, 22 de maio de 2023

VIGILÂNCIA ARMADA, NÃO! VIGILÂNCIA AMADA, SIM!


Antes de rabiscar, ou dedilhar sobre este assunto, entendo que precisamos, primeiramente, evitar o assunto. Não é possível? Então, pense uma, duas, três, dez, cem, mil vezes. O ser humano é um inconsequente habitante do mundo que, do nariz para a frente, pouco vê. E no espaço infinito do mundo as pessoas se perdem. A violência nunca resolveu problema algum no mundo.

 

Desde seus primeiros passos na face do Planeta Terra, o ser terrestre vem optando pela guerra, pelo combate, pela emboscada, por situações que terminam em morte e, antes, sangue. A raiva gera a ira e a violência é herdeira de todos os malefícios que existem no mundo. Estudem a história: impossível listar o número de conflitos que se desenrolam em cada pedaço de torrão e no mar, até dentro das famílias. Isto é atraso intelectual imperdoável. Deveria envergonhar-nos.

 

Preocupa-me muito mais saber que a Câmara Municipal de Itabira, a que tenho dedicado espaços em reflexões escritas e comentadas, venha querer resolver a situação pelo lado das armas físicas. Houve um caso de adolescente fazendo clima de apreensão e suspense em uma escola. Isto não pode atrair sequer um estilingue para ser mediador.  

 

Uma pergunta que faço de mim para mim e dou a resposta: “Ignorar uma realidade é solução de algum problema?” Resposta: “Não, definitivamente, não!” Fugir do tema? “Também, não! Mas ter temeridade para focalizar determinados problemas, vale tentar e saber que o senso comum não resolve questões tão delicadas.

 

Existem, com absoluta certeza, outros caminhos a seguir. Sugestão deste pobre escriba, lutador: ao invés de pensar em “vigilância armada”, por que não introduzir um projeto que seria, por exemplo, “vigilância amada?” E dela participariam os corpos discente e docente de cada escola. Ou todos de mãos dadas, oficializando o abraço como principal medida. Que beleza seria!

 

Quando começou  a  recente guerra no Oriente, a mais terrível de todas, houve religiosos e houve até mesmo ateus que sugeriram o amor para ser acionado no lugar da guerra. O que criaram foi o terror, caminho tecnicamente de contramão para seres humanos inteligentes.

 

É inovação. Por que não? Inadmissível é querer discutir o assunto sem uma busca científica. Em sua passagem pelo nosso mundo, o ser humano ainda não praticou bons e determinados exemplos na área do humanismo, da concórdia e do entendimento universal. Só pensa em armar-se, construir canhões de horror, destruir, matar, humilhar, desenvolver armas letais.

 

Desde a Pré-História, passando pelos episódios conhecidos da Antiguidade, atravessando as idades Média e Contemporânea, o hoje que consideramos definitivo e não é, o habitante do mundo só tem guerreado e vive de dentes trancados como o homem da caverna. Poucos falam em paz e, quando falam, não agem, repito. E se tomam alguma providência, procuram uma saída para destruir, eliminar, executar.

 

Vejo agora a melhor oportunidade que os vereadores levantaram, especialmente o líder do Governo, Wéverton Andrade, Vetão, autor de um projeto arriscado. Acredito num bom momento para ser oficializada a técnica do amor no lugar do combate. A cabeça do ser humano precisa mudar e estamos além do momento vencido. Vamos, gente!

 

O Homem de Neandertal não pode mais continuar liderando a cabeça desta geração e transmitindo horror e terror para os novos tempos. Que vença o amor desde já. Entrego minha confiança no Poder Legislativo de Itabira.



José Sana

Em 22/05/2023

Imagens: Redes Sociais

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