Gente, vamos
entrar dentro de nós mesmos e nos desafiar com uma pergunta simples mas nunca
até então respondida? Topam mesmo? Se não, por favor, mude você de rumo na navegação de sua internet. Se sim,
admita que vai pelo menos me ler com atenção.
Fui ao Google (esta é uma geração dos chamados intelectuais do Google...rs...rs...) e
encontrei centenas de referências ao tema “Por que e para que vivemos?” Pode-se
considerar, em consequência, que nenhuma resposta merece ser tratada como
completa ou confiável ou satisfatória ou conclusiva.
Uma das melhores
é a do Espiritismo, que diz: “Vivemos para alcançar a evolução e, assim,
tornarmo-nos perfeitos”. Tem um sentido, mas não tem o início do fio da meada.
A lógica seria que estamos vivendo desde o início da vida no Planeta Terra, há
até hipóteses que são consideradas comprobatórias, mas, pelo menos eu, continuo
fazendo perguntas.
Tinha os meus
seis, sete anos, quando fiz a pergunta a uma catequista em aula do ensino da
Doutrina Cristã, mais especificamente, da Religião Católica. Ela me disse: “É
um mistério que nunca podemos desvendar”. Se ela me tivesse dito,
complementando que um dia teríamos a resposta, sim, ficaria satisfeito naquele
momento.
Porque é
exatamente desse nível que considero os mais evoluídos de hoje, ou seja,
estarem plenamente seguros de que chegaremos lá. Não sabemos, mas o fim do
mistério haverá de acabar. Mesmo porque está escrito na Bíblia o seguinte:
“Procurai e achareis, batei e abrir-se-vos-á...” Para que alguém alcance a graça
de saber, tem que investigar, pesquisar, perguntar, arguir, questionar várias
vezes, sem medo. Mas...
... existe o
receio de quebrar a cara e, como dizem alguns preguiçosos: “Se eu me enveredar
nesse caminho acabo ficando doido”. Acredito, sim, que muitos doidos estão aí
não porque procuram a Verdade, mas
porque têm medo da Verdade. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” — quem disse
a frase todos sabem, Jesus Cristo. Ele, realmente, me prova que um caminho do bem
nos leva à Verdade.
O que é preciso saber
é que embora saibamos que existimos, ainda há momentos nos quais uma dúvida
perpassa em nossa mente. “Penso, logo existo”, escreveu o filósofo francês René
Descartes (1596 -1650). Há um fundamento
na sua curta e inteligente frase. Mas será que o pensamento é o sustentáculo do
homem?
Ainda quando era
criança e procurava entender o mundo, descobri que na face da Terra falavam
cerca de seis a sete mil idiomas. E que no Brasil, apesar de ser o Português a
língua de predomínio territorial, calcula-se que se praticam 187 dialetos,
mesmo que por um número reduzido de pessoas. O meu questionamento era: será que
todos pensam da mesma forma?
Hoje se tem a
resposta: o ser humano não pensa igual e
a diferença é comparável às nossas impressões digitais. Mas a primeira
conclusão, depois de anos a fio buscando, é simplesmente a seguinte: a nossa
faculdade de raciocinar, pensar, imaginar, é uma transição. Quer dizer que
ainda não é seguro para todos outros sentidos, o sexto, por exemplo. Em outras
palavras, este mundo não é o verdadeiro mundo, ou o mais grave, não somos deste
mundo. (Continua)
Nenhum comentário:
Postar um comentário