Uma das questões mais simples, porém desacatadas
das regras de português, se chama Regência.
Mais precisamente, Regência Verbal e Regência Nominal.
A palavra regência diz tudo e
quer, então, esclarecer: o que rege, o que pede, o que vem depois; Verbal, o complemento do verbo, e Nominal, o
sujeito que requer. Muitos cidadãos não impõem importância à regência, mas,
saiba você que é tema importantíssimo. Para os entendidos, quem não conhece não pode
escrever, porque traduz o sentido do termo.
Regência Verbal tem um auxiliar
infalível: o dicionário. Ou melhor, o bom dicionário. Observe você que os
verbos têm o seu significado e a regência no bom dicionário, tudo na mesma palavra. Por exemplo, vamos
a um verbo muito conhecido e falado, o AMAR – TD (transitivo direto ou
intransitivo). Isso quer dizer que pede objeto direto, ou seja “amá-lo” ou “eu a
amo”significa Nunca alguém dirá amar-lhe
(lembre-se que lhe é objetivo indireto ou à ou ao).
Outro exemplo: GOSTAR – TI
(Transitivo Indireto), regido por “de”.
Ninguém gosta alguém mas de alguém, não se gosta senão de alguma coisa. Num exemplo simples, reza: “O rapaz de que ela
gosta” e não “que ela gosta”.
A Regência Nominal é um pouco
mais complicada porque não tem dicas nos dicionários comuns. A obra de Celso
Pedro Luft, “Dicionário Prático de Regência Nominal”, é uma companhia indispensável, verdadeiro auxiliar das pessoas inteligentes. Exemplos são
os mais diferentes. Veja: você nunca diz “desacostumado com” mas “desacostumado
a ou de”; nem “discordado com”, mas
“discordado de”; jamais com ”comemoração
de” e não “comemoração por”. Enfim, os exemplos
são muitos. Não dá para mencionar todos, é claro. Mas dá para ser bem-entendido.
Aqui fica apenas uma dica: se
você não sabe, nunca use, aprenda primeiro. É fácil.
Obs. 1. Podemos voltar ao tema em outra oportunidade.
2. Próxima postagem: Obrigado/Obrigada
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