quarta-feira, 20 de março de 2019

COMUNISTAS, NÃO ME PERTURBEM MAIS!


Decorridos cerca de 4,54 bilhões de anos da existência do Planeta Terra; cerca de 195 mil que apareceram por estas bandas os primeiros seres humanos “modernos”; aproximadamente 120 séculos que foi registrado o nascimento da inteligência humana  — dados científicos de antropólogos e historiadores — e chegamos a uma época chamada de quarta revolução industrial, mesmo assim ainda estamos em plano inferior a  Sócrates no seu assustador “Só sei que nada sei”.  Tudo bem, queria perguntar a uma meia dúzia, ou menos, de leitores que me leem: você ainda não aprendeu a decifrar a ditadura socialista comunista e alimenta  esperança para ela? O percurso do mundo até aqui tem longevidade, mas a vida é curta e nosso tempo vai se esgotando.

Você seria comunista apenas porque as discussões no boteco da esquina, ou no salão de beleza, ou no rol da igreja a que comparece para orações semanais instigam-no a tal, ou é a escola que o influencia e nela perambula um professor de história que quer ser diferente e se diz marxista? Ou você, vivendo o pleno capitalismo que domina o mundo, que existe desde Adão e Eva  — “Sustentarás a família com o suor do teu rosto!” — sonha em ocupar o lugar dos reis e dos ditadores pois só eles desfrutam das abundâncias do sistema do ferro e do fogo?

Você, que está sabendo do que se passa no vizinho país, a Venezuela, a derrocada completa do regime que acabou despedaçando a economia de um país pequeno e rico, nega-se a mirar este exemplo como uma bússola que mostra o rumo “aqui mora o fracasso”? Você, que ama seu país e sua família, parentes e amigos, deseja que o nosso país siga os mesmos rumos de outros na América Latina, onde definitivamente o sonho socialista virou pesadelo de terror e horror?

Imagino que fazer uma comparação do socialismo/comunismo x capitalismo num só núcleo do globo terrestre possa ajudar aos que ainda estão com a mente infestada de sonhos contraditórios e impossíveis, ou mais claramente, sofreram alguma lavagem cerebral no curso da vida. Então, coloco um mapa em cima da mesa, abro-o para ver o que está ao nosso alcance enxergar. Depois de tantas informações e claríssima limpidez, o óbvio que de tão repetitivo parece um pleonasmo, estampa-se e nos ofende e humilha a percepção. A partir de dados mensuráveis vividos e mostrados pelas duas Alemanhas, a Ocidental e a Oriental,  temos a lucidez de sentir, apalpar, farejar todas as agruras que o regime socialista/comunista nos escancara para que evitemos seguir suas pegadas maliciosas.

Acrescentando mais algo lúcido a esta discussão que já não deveria existir mais, recorro ao filme intitulado “Dramática Travessia”, produzido em 1981 e lançado no ano seguinte, com uma hora e 46 minutos de projeção, direção de Delbert Mann, histórico, drama, suspense, baseado em realidade, para colaborar nesta varrição de mentiras que assola o cérebro de alguns descuidados.





A história verdadeira que o filme retrata ocorre em 1978, quando duas famílias, Strelzyks e Wetzels, trabalham em um plano para escapar para o outro lado do Muro de Berlim. Consciente da forte militarização, Peter Strelzyks sabe que a única forma de ultrapassar o muro é pelo ar. Com a ideia de construir um balão caseiro, espaçoso o suficiente para carregar as duas famílias, eles apostam na arriscada aventura que pode realizar seus sonhos de fuga ou destruir todos de uma só vez.

Agora vejam os horrores do regime da República Democrática Alemã (RDA) — democrática só na sigla, como de todas as ditaduras mundiais — levam as famílias, com filhos menores e arriscam quase uma dezena de vidas. Eles conseguem alçar voo com o balão e, após perseguição desesperada de membros do governo totalitário alemão, atravessam o muro e pousam numa clareira da floresta, pertencente à Alemanha Ocidental. Estão salvos. Celebram festivamente, abraçando-se. Vale a pena ver o filme.

Além dessa história emocionante, convido a meia dúzia que me lê a fazer comparações entre as Alemanhas Ocidental, do Capitalismo, da liberdade total e da democracia, com a Alemanha Oriental, insistente no Socialismo Comunista, degradante e exibindo sua força de um regime de exceção. O Muro de Berlim já foi demolido há quase 30 anos, mas ainda nos oferece outro exemplo desanimador diante da realidade cultural e histórica: suas marcas prevalecem e ninguém precisa mais construir balão para atravessar da miséria para o progresso, mas a cultura da opressão, da falta de vontade de viver ainda persiste lá, sobrevive, com a pobreza que é uma característica socialista/ comunista, um câncer que avança mesmo contra remédios eficientes.

Enquanto isso, a conta para o Brasil, é menor, são 16 anos de governo rumo ao mesmo objetivo inadmissível que nos apunhalou. A tarefa brasileira representa em torno de 50% da empreitada alemã, mas ainda assim, considerando que o país tem 40% de cegueira política, social, econômica e financeira, o desafio é gigantesco. Precisamos também construir balões caseiros para que atravessemos o muro do obscurantismo, da visão retrógrada (que só alcança um palmo depois do nariz) e da preguiça que também o comunismo produz. Você sabia que no socialismo bolivariano pode cruzar os braços e não morrerá de fome? Uma afronta aos desígnios divinos.

Depois de assinar esta página, espero não ser mais preciso discutir este tema com quem quer que seja, porque, repetindo o que registrei, o Planeta Terra tem vida longa, mas nós, não, somos de curta duração e o tempo se extingue enquanto prevalecemos apagados na ignorância.

José Sana
Em 20/03/2019

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