Um ex-professor (repito sempre que um ex de qualquer coisa sempre merece respeito), me mandou uma mensagem assim: “Você fica falando em comunismo, em ditadura. Caso isso ocorra, os Estados Unidos viriam aqui e acabariam com a festa”. Sem saber, um outro ex-professor negou a possibilidade de os EUA intervirem no Brasil. Disse: “Aqui não tem mais pra eles”. Nota: ambos são petistas de carteirinha.
Discordo dos
dois. O Brasil está sendo levado para a Ditadura Comunista em conta-gotas. E já
me esclareci sobre o processo com muitos detalhes que não cabem aqui. Mas a lógica é a seguinte:
Temos 56 milhões
de miseráveis — a informação vem de Dilma Roussef, candidata à reeleição de
presidente do Brasil. A diferença entre o que sustento e ela diz é somente que
ela pensa ter tirado 26% ou mais de 1/4
de brasileiros da linha de pobreza, dando-lhes a famigerada Bolsa Família. Cada
um dos beneficiários ganha em torno de R$ 75,00
a R$ 125,00 por mês, o que daria para comprar uma caixa de leite. Agora,
pergunto: quem tem 30 litros de leite por mês é o quê? Então, penso eu que ela enfiou a cabeça desses cidadãos no buraco.
Que vergonha!
Somos em torno de 200 milhões de moradores do Brasil. Sobram 144 milhões de não
beneficiários do Bolsa Família. Desses, 33,9 milhões trabalham com carteira
assinada e 12 milhões trabalham sem carteira assinada (IBGE atual). Quer dizer que cerca de
46 milhões trabalham. Sobram 98 milhões para ficar à toa. O
IBGE informa que 79 milhões de
pessoas ou 46,7% (índice muito baixo) compõem a
população economicamente ativa do Brasil. Em países normais são 75%
trabalhando ou procurando emprego. E os 11 milhões devem ser crianças e
aposentados. Mas a conta do governo está, como sempre, errada.
Quem elimina
os economicamente ativos porque nem
procuram emprego e estão encostados são os beneficiários do Bolsa Família. Dia
deste, assistindo a um debate de presidenciáveis, ouvi Dilma Rousseff dizer o
seguinte: que as bolsas do governo de FHC eram para 5 milhões de pessoas e que
a “minha bolsa” (ela disse isso mesmo) soma 56 milhões. Quase caí do sofá. Ou
melhor, dei vontade de ir até o décimo
andar do meu prédio e atirar-me de lá.
O que o governo
fez, a meu ver? Simplesmente engessou 26% dos brasileiros. Ou disse às 56
milhões de pessoas: “Não trabalhem!” E ainda as proibiu de exercitarem-se.
Volto a dizer que somos um povo miserável. O título de PPP (País da Piada
Pronta) passou a ser o melhor para nós. Agora, porém, o que me envergonha é que
somos também o PM — País da Miséria.
Alguém acha
que entre os 56 milhões de engessados,
ou transformados em poste, tem algum que trabalha? É certo que sim, mas
trabalha na surdina. Se forem descobertos vão para o colo do capeta, como diria
um locutor esportivo que atua por aí.
Nas escolas,
nas quais trabalhei durante algum tempo funciona assim: a turma da Bolsa Família quase não vai à aula
e os professores não os deixam perder frequência; talvez por falharem tanto
de aula acabam sendo os piores alunos das
classes.
Sempre tive
orgulho de ser brasileiro. Mas agora, infelizmente, estou com uma cara de quem
comeu angu com farinha. O que a
presidente revelou, como se fosse uma vantagem do PT, me mandou para uma
tristeza profunda. Não posso aceitar isto: viver no PAÍS DA MISÉRIA QUASE
ABSOLUTA. Nem África, nem Haiti, nem Bolívia, ninguém nos supera mais. Viva o PT!
Mas a que quer
chegar o Petismo brasileiro? Não tenho mais dúvidas. São 56 milhões na desgraça, daqui
a pouco chegaremos a 100 milhões caso Dilma se mantenha presidente. Se Deus resolver fazer teste com a nossa tolerância, seremos todos mendigos, 250 milhões lá para 2025, por aí. Se ganhar a eleição agora, o governo pode anunciar o “mãos
ao alto” já e seremos súditos de reis incompetentes, donos do poder e trapalhões.
Duvidam? Votem em Dilma Rousseff!
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