quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O HOMEM QUE INSPIRA A ESQUERDA FESTIVA OU CAVIAR NO BRASIL

Se você já está zangado, como muitos pseudo-intelectuais que aparecem sempre em épocas de eleições para votar no PT e em outras siglas radicais, como o PC do B, PCB, PSOL, não leia sequer estas mal traçadas linhas. Aqui você vai ficar conhecendo um ângulo da vida do seu ídolo Karl Marx (1818 — 1883), e isso vai lhe tirar o sono por algum tempo.

Evidentemente, não fui eu quem descobriu uma façanha inesquecível de Marx, depois de uma discussão que tive com um cidadão cubano-brasileiro, que visita Fidel Castro pelo menos quatro vezes ao ano em sua ilha avaliada em uma Bolívia e um Equador inteiros. Na discussão, fiz apenas uma conexão do Comunismo, de que ele é macaco de auditório de primeira fila, com o Nazismo, aquele regime que perseguiu durante dezenas de anos a raça judaica, a começar exatamente pela Alemanha, terra de Marx e, coincidentemente, a pátria de Adolph Hitler, o carrasco que ameaçou o mundo durante anos a fio.

A ligação de Marxismo com Nazismo àquela altura dos nossos debates tinha uma defesa muito  coloquial, algo assim do senso comum. Contudo, acabou chegando às minhas mãos um livro esclarecedor, do velho Marx, cujo título é “Sobre a Questão Judaica”, (título original “Zur Judenfrage”, prefácio de Daniel Bensaïd, tradutores Nélio Schneider / Wanda Caldeira Brant, Editora Boitempo, 2010, 144 p.).

Nesse livro, chamado de ensaio, Karl Marx realiza reflexões sobre as condições dos judeus alemães em meados do século XIX e estabelece propostas para a solução de suas questões concretas. Mais do que a análise de uma conjuntura específica, a obra traduz a passagem definitiva de Marx para o materialismo histórico e o Comunismo, tornando-se assim uma leitura fundamental para a apropriação de seu legado.

A obra marca, assim, um momento crucial da mudança intelectual e política de Marx, que desembocaria na sua teorização sobre a luta de classes e a revolução permanente. Nele está contida a velha ideia de que o Capitalismo, o Belzebu do Marxismo, imperou no mundo por causa dos judeus, seu preferido bode expiatório. Marx apresenta uma receita para eliminar os judeus da face da Terra em todas as esferas. “Uma organização da sociedade que abolisse os pressupostos da usura, por conseguinte, a própria possibilidade do comércio, impossibilitaria a existência do povo judeu. A sua consciência religiosa dissolver-se-ia como um vapor insípido na atmosfera real, tonificante, da sociedade”, escreveu ele. Traduzindo: vamos matar os judeus. Isso um pouco antes de surgir o malvado Nazismo.Mais do que isso, ele inspira o Holocausto.

E disse mais: “Descobrimos no Judaísmo um elemento antissocial universal do tempo presente, cujo desenvolvimento histórico, zelosamente coadjuvado nos seus aspectos perniciosos pelos judeus, atingiu agora o ponto culminante, ponto em que tem  necessariamente de se desintegrar”, acrescentou.

Assim, Karl Marx aproximou o Comunismo, a doutrina que nasceu de sua cabeça ambiciosa, de preceitos nazistas antecipadamente, ensinando rápidas vitórias para consumação dos planos alemães. Adolph Hitler, aprimorando a busca de rumos do compatriota, pregou que “dez mentiras se transformam em mil verdades se repetidas frequentemente”. É  essa, evidentemente, a prática do regime destruído na Segunda Guerra Mundial, quando o seu inventor caiu de suas crenças obstinadas para o inferno de outro plano.

Mais que adeptos de ídolos do passado que não “morrem”, a exemplo de Elwis Presley, o Marxismo tenta se soerguer. Como disse, a cada eleição aparecem os seus cabeças de cuité que tentam se encaixar em alguma oca esperança para se mostrarem importantes, diferentes e superiores. Agora que os partidos mais radicais se retiraram das disputas das eleições deste ano, novamente o fio de esperança deles é o Partido dos Trabalhadores, hoje mais uma marca de cachaça do que obviamente uma linha de organização política .

O degradante da história é a busca do socialismo misturado com corrupção. Quando recebem acusações tentam abafá-las com denúncias de erros do partido opositor. E se tornam capazes de destruir qualquer imagem, como fizeram neste  final de campanha eleitoral com a indefensável candidata Marina Silva. A degola de Marina representou a maior covardia que um ajuntamento de seres selvagens pode fazer com uma idealista, algo assim impensável que, se houvesse justiça neste país, teria que pegar o PT, torcer e mandar para o verdadeiro inferno, onde habitarão e habitam, inexoravelmente, os seus abomináveis demônios. 

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