Estamos às
vésperas de votar para presidente e outros cargos. Sempre considerei necessária
a alternância dos poderes. Para mim é
como uma substância indispensável da democracia. Sei também que mudanças
bruscas de rumos podem atrapalhar um grande projeto. Mas me convenço de que em
um mundo em transformações, com mudanças multiplicadas e complicadas, um
projeto elaborado pela cabeça humana não alcança o futuro plenamente. Os
próprios orçamentos plurianuais tendem a receber correções. Então, vale a pena
optar por um período pausado de governo para que a carruagem são saia dos
trilhos.
Em todo o meu
período de vida nunca existiu ideologia no Brasil. Aqui o povo eternizou a
expressão; “Voto no candidato, no partido, não.” Lembro-me de uma eleição de
que participei, um orador dizia de bom tom, no palanque e ao microfone, que
partido político e marca de cachaça eram a mesma coisa. Acreditei nisso e
adotei tal norma como se fosse uma lei. Até que, comecei a refletir sobre
acontecimentos, ideias, coerência e compartilhamentos. O Partido dos
Trabalhadores venceu as eleições no Brasil em 2002 e Luiz Inácio Lula da Silva,
o analfabeto (ele se declara isso), chegou à Presidência da República. E não
percebi sinais de novos rumos na política brasileira. Tanto que em 2006 votei
nele. Na cumplicidade do meu voto a atenção aos rumos.
Primeiramente,
observei que Lula, como o presidente que mais voou em todos os tempos (“quem
nunca comeu melado quando come se lambuza”), entrou em gabinetes de todas as
ideologias. Naquelas suas jornadas a imprensa nos mostrava um presidente muito
mais íntimo das ditaduras comunistas do que das democracias capitalistas. Na
Alemanha ele nem conseguia esquentar a cadeira. Apesar de ter recebido
galanteios de Obama nos Estados Unidos — o americano gozador o chamou de “the
guy” (o cara) e de ter saído da Casa
Branca convicto de que era isso mesmo, “se achando”, como dizem por aí, as suas
demoras e intimidades eram infinitamente quase infinitas. Sempre Fidel Castro,
o chefão na Cuba doida e propagandista; na Venezuela o Chávez que, mesmo depois
de morto, segundo o paranóico Maduro, manda ordens via comunicação mediúnica;
também o Evo Morales, da pobretona Bolívia, é um inseparável frequentador e
anfitrião dos petistas. E não somente o Lula mas principalmente aqueles que estão passando uma
temporada de estágio na Faculdade da Papuda, lembrando o Zé Dirceu, chefe
máximo, que fazia tudo, praticava tudo, na sala ao lado do Dr. Não Sei de Nada,
o retardado ou o esperto?
Estavam dados
dois passos para que eu descobrisse a continuidade da história. Conheci, pela
internet, o Foro de São Paulo e de que ele trata, seus objetivos e suas
passadas. Descobri quais são os seus membros e a personalidade coletiva desses
cabeças, ou melhor, pescoços, como dizem lá na minha terra. Os pescoços pensam,
sim, mesmo equivocadamente no meu entender. Os membros são os mesmos petistas e
componentes de outros partidos, inclusive do PSB de Marina Silva. Mas ela
estava numa tal de Rede, que não vingou e agora é simplesmente oportunista.
Para mostrar o quanto o grupo comunista briga para nunca sair do poder e fazer
do Brasil uma Cuba, quando foi derrubado o avião em que estava Eduardo Campos,
Marina chegou a empatar com Dilma. Pois o PT lhe preparou o maior bombardeio
moral da história. Prova de que as tetas da nação não sairão das bocas petistas
e o leite da corrupção não cessará de jorrar, a não ser que o brasileiro tome
vergonha na cara.
Confirmando a
ligação petista com o comunismo, o Brasil resolveu emprestar dinheiro para
todos os países pré-comunistas e comunistas da América Latina. Foi a primeira
vez que ocorreu um fato surreal na história do mundo: um pobre devendo as
cuecas, mal administrado, resolve pagar o FMI de outros países. Depois vieram
as obras nesses países, obras de milhões de dólares, como um porto em Havana,
inexplicavelmente custeado pelo Brasil, cuja presidenta, como ela gosta de ser
chamada, apesar de mineira, nunca se sensibilizou com um dos maiores problemas
brasileiros, a compacta Rodovia da Morte, maldita BR 381, que é o matadouro
oficial de seres humanos aqui neste país. Sempre novos anúncios de intimidade
brasileira com o pseudo-socialismo da América Latina e vamos caminhando para a
eleição, a encruzilhada.
Será que Lula e
Dilma querem também uma ilha como o guru dele, Fidel Castro? O povo cubano mergulhado na miséria e ele
vivendo como um faraó equipado de luxo do outro mundo e até um transatlântico,
sei lá o que foi mostrado pela imprensa recentemente. Lula vai lá, paparica o
caudilho, ele lhe dá conselhos bem tiranos e retorna esfregando as mãos num
descaro desmedido. Isso é uma conclusão meio precipitada, talvez, uma
hipérbole, mas fazer o quê se entre nós e o Caribe existe uma separação que
parece de três desertos? Mas isso não me tira o direito de conversar com
centenas de pessoas que estiveram lá e que conheceram a Havana rica, dos
turistas, e a paupérrima, dos cubanos. E nem amigos cubanos mesmo que tenho e
tive no decorrer da vida, me deixam desinformado.
Esse é o sonho
de um agrupamento político que me assustou com uma informação que considerei mais um escândalo no nível do
Mensalão, do Petralhão e de outros que ainda não descobrimos. O Governo Federal
paga bolsas-família para 56 milhões de brasileiros. Somos 200 milhões de seres
aqui sofrendo neste País sem destino e sem um projeto convincente. Quer dizer:
no Brasil existem 28% de miseráveis que, no máximo deveriam ser 8%,
considerando a pobreza congênita, e o resto trabalhando, não trabalha, ou está
na informalidade para sugar o sangue da pátria e servir de eleitores comprados
pelo projeto de poder do PT. O que faz o Governo? Simplesmente administra e
trabalha para aumentar os votos comprados com o nosso próprio dinheiro.
Chega de
explicar o que está acontecendo neste terrível momento. Vai ficar muito tarde
para reagir com a vitória de Dilma Rousseff, ou do Comunismo de gaiatos. O
Comunismo sério não deu certo no mundo, mas há seres “impensantes” neste pobre
Brasil, mesmo com diplomas, mesmo sendo doutores, que aderem por força de
pressões e trabalham para o nosso aviltamento coletivo.
Conclusão: não
trapaceio comigo mesmo, não quero tomar um tiro no escuro. Dilma Rousseff está
dizendo aos quatro cantos, ao distraído eleitor, que ele não pode trocar o
certo pelo duvidoso. Acho que ela está politicamente correta, ou seja, o certo
será vivermos de uma minguada ração de cachorro vira-lata como em Cuba e o
duvidoso neste caso é melhor, porque teremos liberdade para criar os nossos
filhos e deixar que eles escolham o seu fut
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