segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PETROBRAS, O MAIOR NINHO DE RATOS DA BARRIGA BRANCA DO MUNDO



“Mas isso é velho!”. Esta uma exclamação quando alguém comenta, nas redes sociais da internet, mais um escândalo em pauta desencadeado nas hostes do governo do PT. As denúncias contra a turma do Lula e da Dilma estão batidas, viraram pleonasmo, porque, evidentemente, são velhas e se aproximam cada vez mais da perfeição do crime tal como mais saboroso o vinho de outros tempos. O que quero dizer é isto: ficou tão repetitiva a maré de corrupção que as pessoas dizem mesmo: “Isso é velho!” Velho nada, trata-se de mais um descaro de um grupo que parece estar aí para desmoralizar o mundo.

O pessoal que elegeu a  Petrobras como rica fonte de fornecimento de riquezas para bandalheiras pensou, com certeza, assim: “Jamais descobrirão o que estamos tirando de uma super empresa tão poderosa.” E foi exatamente nesse detalhe que qualquer pessoa descobre, mesmo o mais descuidado, o real motivo de os partidos de esquerda serem determinadamente contra a privatização de qualquer botequim que sobra das áreas governamentais. Se privatizar sai das normas que planejam a corrupção e aí não dá mais. Gritam, como muitos o fizeram quando entregaram baratinha a Vale para as mãos do truste internacional: “A Vale é patrimônio do povo” e “O petróleo é nosso!” Na verdade, esses bens valorosos são mantidos sob tutela como a origem de toda a riqueza que  suprirá a gana esquerdista.

Quando me recordo que ajudei a entoar os hinos que artistas escreveram contra a privatização da Vale, tenho ímpetos de cachorro atropelado. A raiva é de mim mesmo. Itabira recebeu as mais importantes lideranças políticas deste país de todos os partidos. Houve seminários no teatro do Centro Cultural e shows interessantes de cantores famosos em praças públicas. O grito de “Reaja Itabira!” foi entoado não só pelo povo itabirano mas, de maneira geral, o Brasil inteiro. Mas não teve jeito, a força do capitalismo foi muito mais forte que o sentimentalismo do povo.

Quando já era irreversível a desestatização da Vale, o então prefeito, Olímpio Pires Guerra, o Li, e seu staff foram a Volta Redonda, no Rio de Janeiro, onde tinha sido privatizada a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A equipe de Li Guerra queria e conseguiu alguma  coisa: o que fez a administração municipal de Volta Redonda para tirar o máximo possível de uma empresa que passou a ser particular? Foi trazido o modelo  de ação e Li, além de juntar a outros exemplos a clara lição de ações, preparou outras providências e até mesmo uma proposta de indenização, cujo processo se encontra, ainda, na Justiça.

Lembrei-me  da fatídica privatização da Vale para chegar ao seguinte: se a Vale tivesse seguido a vida como uma empresa estatal, estaria a esta altura esmagada pela ganância deste governo que, evidentemente, só pensa em si. Informa a imprensa que a Petrobras se encontra no fundo do poço, apesar de ser uma potência de riqueza extraída do fundo do mar. A Vale sobrevive às custas da extração de minério de ferro e consegue  crescer a cada novo dia por sobre a rigidez de uma empresa particular. O seu movimento em Itabira aumentou consideravelmente, apesar de grande parte de seu pessoal ser terceirizado. O mais interessante é o seu projeto “Itabiritos”, cujo nome indica o aproveitamento de todo o material que, quando abundava ao nível do solo a hematita com cerca de 80% de ferro, tudo era muito fácil. Hoje, quando é implementado o projeto que não é senão a terceira safra do minério, nota-se o gigantesco crescimento da empresa. Estariam hoje os políticos e empreiteiros sugando a última réstia de rejeito e brigando no tapa pelo nada? Ninguém tem dúvida sobre isso.

Ninguém também pode aceitar que a vida no Planeta Terra tenha sido feita  para nela vivermos a felicidade duradoura sem  mais nem menos. Pela  sua condição de temporária, tanto a vida do ser humano como de outros viventes, e também o próprio globo terrestre, denota que aqui estamos para uma luta bem acirrada, pelo aprendizado da grande jornada, finita acima de tudo, não se pode imaginar que há fatos que entristecem sobremaneira a vida humana que sejam intimamente ligados ao ser humano que chega, nestes tempos atuais, a este mundo.

Inconcebível  termos  que apresentar aos nossos filhos o mundo em que vivemos. Esquivamo-nos ou apenas tentamos  nos esquivar, mas não há saída. É como termos que dizer àqueles mais novos, nossos filhos ou não, secamente e como um tiro no peito: “Entre para este mundo cruel, prepare-se para ser pisoteado, sacaneado, arrebentado, injustiçado, surrupiado e que o que possam fazer contra você. Se quer salvar-se , tornar-se, finalmente um ser decente, terá que comer o pão que o  diabo amassou e virar um pobre-coitado envergonhado!”

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