“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra
no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do
caminho tinha uma pedra
Nunca me
esquecerei desse acontecimento
Na vida de
minhas retinas tão fatigadas
Nunca me
esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra
no meio do caminho
No meio do
caminho tinha uma pedra”.
(Os versos, de autoria
de Carlos Drummond de Andrade, foram publicados em 1928 na Revista
de Antropofagia)
E agora, José?
Hoje, o Poeta poderia acrescentar:
No meio do
caminho não tem mais uma pedra...
No meio do caminho tem uma PEDREIRA
Nota:
Qualquer semelhança com a realidade fica a cargo do
leitor, livre para analisar e opinar.
Como é atual esse poema!
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