* TAMBÉM SOMOS evoluídos na arte de prolongar vidas. Enquanto o ser humano se degenera na média de tempo, eleva a média de idade, ajudado pela evolução tecnológica. Muitos males antes considerados imbatíveis vão sendo debelados. Mas...
*
... HÁ AINDA muito a se realizar. O ser humano, hoje, pensa que existem os bons
e os maus. Há juízes a torto e a direito julgando, absolvendo e condenando. Há
o pensamento de que o ser humano é desigual e que a solução é acabar com o
negativo.
* AS
PESSOAS se esquecem de que todo o nosso ser, desconhecido por sinal, habita um
corpo cheio de defeitos, tanto fisicamente quanto moralmente. Se existem
aqueles que consideramos perigosos para a sociedade, nunca somos capazes de
explicar dois porquês: o primeiro que somos iguais a eles; o segundo que eles
são iguais a nós.
* *
AÍ VEM a pergunta que mais interessa: o que se tem a ser feito? Não tem
segredo: encontrar uma forma de, primeiramente, conhecer-nos a nós próprios e,
depois, aplicar o devido conhecimento. A proposta do conhecimento interno foi
inscrita na pedra angular da filosofia de Sócrates, sábio grego que viveu entre
469 a 399 a.C. Mas o próprio Sócrates retribuiu a “homenagem” com a indelével
frase: “Só sei que nada sei”.
*
NÃO ESPEREM que eu vá dizer o que se tem a fazer em detalhes pedagógicos. Não
vou perder tempo com cabeças-duras; não vou me desgastar com zombeteiros; a
grande virtude está em saber construir e não em saber passar teorias. Quem quer
aprender, aprende por si, perguntando, lendo, fuçando, cutucando.
*
CONCLUSÃO: estamos na pré-história do conhecimento. O mundo já viveu milhares
de anos mas o seu habitante vive como tonto, andando pra lá e pra cá sem saber
o que ele é. Inimaginável a categoria de quem não conhece a si mesmo e pensa
que sabe tudo.
* MENSAGEM do dia: “Nosce te ipsum” (Conhece-te
a ti próprio).
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