Vou sair para
uma viagem daqui a pouco e só devo retornar na quinta-feira. Acredito que vou
ficar fora deste espaço obrigatório, portanto, por dois dias. Os meus
equipamentos de deslocar estão meio
emperrados: notebook trocando teclado e
tablet meio doido.
Quando retornar,
devo redigir um manifesto a mim mesmo, me declarando um idiota. Assinarei e,
provavelmente, o levarei ao cartório para registrar. Estava esperando terminar
a leitura de O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA NÃO SER UM IDIOTA, de Olavo
de Carvalho, mas não será preciso, sou um idiota por antecipação.
E só tem um
motivo por enquanto. Talvez tenha mais, mas no momento, não me lembro. Ontem
disse a um amigo do face, petista roxo, que dorme enrolado com uma bandeira vermelha, que não mais discutirei
política. Há vários dias venho tentando entender o que se passa na cabeça da
tal presidenta, candidata à reeleição, senhora Dilma Rousseff somente por um
fato: seus insistentes investimentos no exterior, especialmente em Cuba, onde
está erguendo monumentais obras com o vil metal que ninguém conta.
Hoje, 28 de
janeiro, os jornais abrem manchetes colossais sobre o Porto Cubano, construído
com dinheiro do Brasil e mostra outros investimentos, superiores a um bilhão de dólares que são “aplicados”
(será isso mesmo?) no país, cujo proprietário ainda é Fidel Castro, com
gerência do irmão, Raúl. Tudo o que se pode pensar favoravelmente às intenções
petistas se esbarra, com otimismo, em dúvidas atrozes.
É o comunismo
que vem aí? Que o diga o meu amigo Armando Bello. É compromisso ainda não
saldado, o famoso dinheiro da cueca e de malas pretas das eleições? Somente a
Justiça pode esclarecer e sentenciar. O
eleitor cubano elegerá Dilma? Só quem entende de eletrônica digital pode mostrar
o mistério das urnas. Empresários
brasileiros reclamam de falta de investimentos em portos brasileiros. Será que
algum país de fora não vem socorrer o Brasil?
Olha, o negócio
é o seguinte, para pensar mais domesticamente: Zé da Égua mora na Cidade de Deus e vende banana para os
moradores de Serra do Capeta, que estão quebrados, mas é um arraial distante.
Aí o vendedor de bananas resolve chamar o Zé do Burro, seu irmão, pega o
dinheiro dele e constrói roças no lugar vizinho. Assim os moradores da Serra do
Demônio somariam poder aquisitivo e poderiam
continuar comprando as bananas. Mas quem mora na Cidade de Deus tem que esperar
até que o processo se agigante e o dinheiro retorne, ou pode nem retornar.
Enquanto não retorna, as mortes de fome são inevitáveis nas rodas da Cidade
Divina.
Desisto de
continuar tentando explicar a matemática da Dilma. Paro no meio do caminho e me
conformo: sou um idiota porque não entendi nada. Alguém poderia me explicar,
mas peço que não percam tempo comigo.
Idiota, idiota, idiota. Vou redigir a minha autoconfissão e levo ainda nesta
semana no Cartório de Registro de Títulos e Documentos para registrar.
Afinal, meu nome
é Zé do Burro, que arrumou o dinheiro para o Zé da Égua.
Até lá e me desculpem
pelas idiotices...
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