terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Vou assinar meu autoatestado: sou idiota e não se discute



Vou sair para uma viagem daqui a pouco e só devo retornar na quinta-feira. Acredito que vou ficar fora deste espaço obrigatório, portanto, por dois dias. Os meus equipamentos de deslocar  estão meio emperrados: notebook  trocando teclado e tablet meio doido.

Quando retornar, devo redigir um manifesto a mim mesmo, me declarando um idiota. Assinarei e, provavelmente, o levarei ao cartório para registrar. Estava esperando terminar a leitura de O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA NÃO SER UM IDIOTA, de Olavo de Carvalho, mas não será preciso, sou um idiota por antecipação.

E só tem um motivo por enquanto. Talvez tenha mais, mas no momento, não me lembro. Ontem disse a um amigo do face, petista roxo, que dorme enrolado com uma  bandeira vermelha, que não mais discutirei política. Há vários dias venho tentando entender o que se passa na cabeça da tal presidenta, candidata à reeleição, senhora Dilma Rousseff somente por um fato: seus insistentes investimentos no exterior, especialmente em Cuba, onde está erguendo monumentais obras com o vil metal que ninguém conta.

Hoje, 28 de janeiro, os jornais abrem manchetes colossais sobre o Porto Cubano, construído com dinheiro do Brasil e mostra outros investimentos, superiores a  um bilhão de dólares que são “aplicados” (será isso mesmo?) no país, cujo proprietário ainda é Fidel Castro, com gerência do irmão, Raúl. Tudo o que se pode pensar favoravelmente às intenções petistas se esbarra, com otimismo, em dúvidas  atrozes.

É o comunismo que vem aí? Que o diga o meu amigo Armando Bello. É compromisso ainda não saldado, o famoso dinheiro da cueca e de malas pretas das eleições? Somente a Justiça pode esclarecer e sentenciar.  O eleitor cubano elegerá Dilma? Só quem entende de eletrônica digital pode mostrar  o mistério das urnas. Empresários brasileiros reclamam de falta de investimentos em portos brasileiros. Será que algum país de fora não vem socorrer o Brasil?

Olha, o negócio é o seguinte, para pensar mais domesticamente: Zé da Égua  mora na Cidade de Deus e vende banana para os moradores de Serra do Capeta, que estão quebrados, mas é um arraial distante. Aí o vendedor de bananas resolve chamar o Zé do Burro, seu irmão, pega o dinheiro dele e constrói roças no lugar vizinho. Assim os moradores da Serra do Demônio somariam  poder aquisitivo e poderiam continuar comprando as bananas. Mas quem mora na Cidade de Deus tem que esperar até que o processo se agigante e o dinheiro retorne, ou pode nem retornar. Enquanto não retorna, as mortes de fome são inevitáveis nas rodas da Cidade Divina.

Desisto de continuar tentando explicar a matemática da Dilma. Paro no meio do caminho e me conformo: sou um idiota porque não entendi nada. Alguém poderia me explicar, mas peço que não percam  tempo comigo. Idiota, idiota, idiota. Vou redigir a minha autoconfissão e levo ainda nesta semana no Cartório de Registro de Títulos e Documentos para registrar.

Afinal, meu nome é Zé do Burro, que arrumou o dinheiro para o Zé da Égua.

Até lá e me desculpem pelas idiotices...

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