A Venezuela, país situado ao Norte da América do Sul, está em ruínas de há alguns anos. Faz tempo
que o Hugo Chávez alugou o coração do povo em troca de um sonho impossível, o
socialismo bolivariano, que não deu certo em lugar nenhum. Pais pequeno, área
territorial de 916.445 km²,
população estimada em 32 milhões
de habitantes, era só riqueza, tem
petróleo até nas torres da igrejas, mas, talvez para provar que a burrice
ultrapassa limites nesses nebulosos tempos, foi empobrecida pela ignorância de
amantes da falta de saber. O povo sofre porque não teve a consciência da
situação na hora certa, hoje parece tarde demais para ser feliz.
Mas, compadecido, quem sabe, da Venezuela, apareceu um primeiro
capanga de ideias amalucadas e retardadas, tipo caranguejo ou mais retrógrado
ainda, a lesma, que não sai do lugar, o tal de Sette Câmara, dito presidente do
Clube Atlético Mineiro. Ele, testa de ferro ou laranja de alguém, este tema
fica para depois. O Sette, acho que
menos, talvez o Zero Câmara, já tinha Otero no time, que chegou cobrando faltas
e acertando algumas pedradas no gol adversário. Foi emprestado para as Arábias,
tão ruim que nunca mais fez um gol de falta na vida. Retornou ao Galo, com
força, porque o Zero Câmara resolveu investir no país vizinho.
Permaneceu o Zero atrás de um tal de Rafael Dudamel, insistindo,
brigando, esperando, correndo e até
fazendo esse treinador de timecos brigar com o governo da terra dele. “Não
volte mais aqui!” — teria dito o ditador sanguinário Nicolás Maduro (ou será
Verde?) na despedida dele. Com essa fatídica expulsão, e vendo o Galo aberto
para as suas pretensões, desembarcou em BH, foi morar na Cidade do Galo, veio
também, talvez para enganar ainda mais, vestir
terno e gravata e também rosnar como um vira-latas à beira dos gramados.
Contratado, o dono da bola começou a fazer explícitas
demonstrações, além da clara estampa de que veio de um país sem tradição
futebolística, pobre em tudo, que nem trouxe sua nata, mas sua casca dura.
Importou, depois de Otero, um tal de
Jefferson Savarino, ninguém sabe ainda se conhece futebol. Talvez sim,
talvez não. Certo é que não do nível de que o Galo necessita. Fazendo economias
por porcarias a favor de Zero Câmara, esse Dudamel não poupa erros. Escala mal, substitui terrivelmente
mal, nem seria como o Levir Culpi que fazia tudo isso por pirraça. Rafael
Dudamel parece fazer por estupidez de um burro velho e sem pasto.
Na soma de seus erros, o pior de todos é que anda dando
declarações e colocando nas estatísticas jogos contra timecos mineiros, que não
valem um centavo cada, formados às pressas, sem dinheiro, sem uniformes
completos, sem chuteiras, acho que pouco conseguem bolas para treinar. E
Dudamel os faz de parâmetros para expor os seus fraquíssimos números, os quais considera
substanciais. Como os técnicos pirracentos, só que no seu caso é extrema
tolice, elegeu o super péssimo Zé Wélison como seu ídolo. Seria inacreditável
se não fosse verdade incontestável.
E, então, a Venezuela apoderou-se da Cidade do Galo como seu país
de consolo. A comissão (não seria “começão”?) técnica é formada por
venezuelanos e aí torna a nossa casa máxima o grande orgulho até mesmo do
Brasil — melhor CT do Brasil na linguagem de abalizados visitantes — como uma
Venezuela B, ou mesmo A porque o país pode ser considerado um X, Y ou Z. E até
hoje, os zoadores internacionais não deram de cara com essa burrada do Zero
Câmara. Lamento que o chefe geral, Alexandre Kalil, não tenha dado ainda a cara
oficial e mandado esse seu protegido arrumar outro emprego para o Dudamel,
coitado, nunca teve tempo de entender futebol, Brasil, Minas Gerais... O
pretenso Rei do Mel entrou nu.
Falar mais o quê? Que nós, atleticanos, somos obrigados a esperar
as humilhações que vêm aí? É este um momento que, infelizmente, ninguém pode ter medo de anunciar como terrível em
nossas vidas esportivas porque serão, lamentavelmente, inadiáveis. Acho que o
melhor mesmo é desligar a TV, o rádio, não ir ao campo e rezar ou orar para que
a traulitada não seja fatal. A eterna e
inglória esperança do belo-horizontino de esperar enchentes e enxurradas sai um
pouco da vida real e entra para o futebol.
José Sana
Em 18/02/2020
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