terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

E A VENEZUELA TOMOU CONTA DA CIDADE DO GALO...


A Venezuela, país situado ao Norte da América do Sul,  está em ruínas de há alguns anos. Faz tempo que o Hugo Chávez alugou o coração do povo em troca de um sonho impossível, o socialismo bolivariano, que não deu certo em lugar nenhum. Pais pequeno, área territorial de 916.445 km²,  população  estimada em 32 milhões de habitantes, era  só riqueza, tem petróleo até nas torres da igrejas, mas, talvez para provar que a burrice ultrapassa limites nesses nebulosos tempos, foi empobrecida pela ignorância de amantes da falta de saber. O povo sofre porque não teve a consciência da situação na hora certa, hoje parece tarde demais para ser feliz.

Mas, compadecido, quem sabe, da Venezuela, apareceu um primeiro capanga de ideias amalucadas e retardadas, tipo caranguejo ou mais retrógrado ainda, a lesma, que não sai do lugar, o tal de Sette Câmara, dito presidente do Clube Atlético Mineiro. Ele, testa de ferro ou laranja de alguém, este tema fica para depois.  O Sette, acho que menos, talvez o Zero Câmara, já tinha Otero no time, que chegou cobrando faltas e acertando algumas pedradas no gol adversário. Foi emprestado para as Arábias, tão ruim que nunca mais fez um gol de falta na vida. Retornou ao Galo, com força, porque o Zero Câmara resolveu investir no país vizinho.

Permaneceu o Zero atrás de um tal de Rafael Dudamel, insistindo, brigando, esperando, correndo  e até fazendo esse treinador de timecos brigar com o governo da terra dele. “Não volte mais aqui!” — teria dito o ditador sanguinário Nicolás Maduro (ou será Verde?) na despedida dele. Com essa fatídica expulsão, e vendo o Galo aberto para as suas pretensões, desembarcou em BH, foi morar na Cidade do Galo, veio também, talvez para enganar ainda mais, vestir  terno e gravata e também rosnar como um vira-latas à beira dos gramados.



Contratado, o dono da bola começou a fazer explícitas demonstrações, além da clara estampa de que veio de um país sem tradição futebolística, pobre em tudo, que nem trouxe sua nata, mas sua casca dura. Importou, depois de Otero, um tal de  Jefferson Savarino, ninguém sabe ainda se conhece futebol. Talvez sim, talvez não. Certo é que não do nível de que o Galo necessita. Fazendo economias por porcarias a favor de Zero Câmara, esse Dudamel não poupa  erros. Escala mal, substitui terrivelmente mal, nem seria como o Levir Culpi que fazia tudo isso por pirraça. Rafael Dudamel parece fazer por estupidez de um burro velho e sem pasto.

Na soma de seus erros, o pior de todos é que anda dando declarações e colocando nas estatísticas jogos contra timecos mineiros, que não valem um centavo cada, formados às pressas, sem dinheiro, sem uniformes completos, sem chuteiras, acho que pouco conseguem bolas para treinar. E Dudamel os faz de parâmetros para expor os seus fraquíssimos números, os quais considera substanciais. Como os técnicos pirracentos, só que no seu caso é extrema tolice, elegeu o super péssimo Zé Wélison como seu ídolo. Seria inacreditável se não fosse verdade incontestável.

E, então, a Venezuela apoderou-se da Cidade do Galo como seu país de consolo. A comissão (não seria “começão”?) técnica é formada por venezuelanos e aí torna a nossa casa máxima o grande orgulho até mesmo do Brasil — melhor CT do Brasil na linguagem de abalizados visitantes — como uma Venezuela B, ou mesmo A porque o país pode ser considerado um X, Y ou Z. E até hoje, os zoadores internacionais não deram de cara com essa burrada do Zero Câmara. Lamento que o chefe geral, Alexandre Kalil, não tenha dado ainda a cara oficial e mandado esse seu protegido arrumar outro emprego para o Dudamel, coitado, nunca teve tempo de entender futebol, Brasil, Minas Gerais... O pretenso Rei do Mel entrou nu.

Falar mais o quê? Que nós, atleticanos, somos obrigados a esperar as humilhações que vêm aí? É este um momento que, infelizmente, ninguém  pode ter medo de anunciar como terrível em nossas vidas esportivas porque serão, lamentavelmente, inadiáveis. Acho que o melhor mesmo é desligar a TV, o rádio, não ir ao campo e rezar ou orar para que a traulitada não seja fatal.  A eterna e inglória esperança do belo-horizontino de esperar enchentes e enxurradas sai um pouco da vida real e entra para o futebol.

José Sana

Em 18/02/2020

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