Nasci em São Sebastião do Rio Preto, uma das menores cidades do mundo, que tem 1.613 habitantes hoje, segundo o IBGE, mas isso não quer dizer que nós, são-sebastianenses, somos idiotas.
Nasci com deficiência auditiva e, se consegui concluir dois cursos superiores, foi um ato de persistência capricorniana, ajuda de Deus e da tecnologia avançada.
Não importa se eu sou atleticano desde os sete anos de idade,
ou antes disso, digo em tom de brincadeira, que desde nove meses antes de
nascer.
Não sou rico, nem pobre, nem mediano: tenho o que pedi a Deus
para viver condignamente. Voto sempre na direita, ou no centro, no opcional, mas nunca na esquerda, porque
sou impressionado com a baderna que esse pessoal gosta de aprontar, vive disso.
Amo a paz e a concórdia universal.
Não interessa a ninguém qual religião pratico, mas adianto:
Deus está dentro de nós, basta reconhecê-LO, recebê-LO, cultivá-LO, amá-LO e captar
Dele, cada um, a orientação de que necessita para viver. Se não deu certo de um
lado, deve ser erro nosso de cálculo. Dele, não! Repita a busca o quanto
conseguir. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e
achareis; batei, e abrir-se-vos-á”.
Estamos vivendo um momento crucial. Nem vou repetir aqui o
que se passa, principalmente no Brasil. Não há apenas um vírus percorrendo o
mundo, chegando ao país, instalando-se, provocando pânico, medo e outros
problemas nos brasileiros, o Covid-19.
O segundo vírus é a falta de informações concretas. É preciso
ser muito esperto para saber o que é bom e o que é mau para a sociedade. Para
se ter uma ideia, a maioria dos políticos brasileiros, da ativa eletiva ou apenas
da vivência eterna, como celebridades, está prestando desserviços constantes à
nação. Dá a vontade de chorar ao ler e ouvir o que muitos, então merecedores de
crédito, insistem em “vomitar” (desculpem-me o verbo impróprio para este
assunto).
O terceiro vírus são os fake news. Para se ter uma ideia,
recebi hoje mais de 20 deles, mencionando mortes em nossa região de Itabira. E, graças a
Deus, até o presente momento, ninguém morreu de Coronavírus. Existem os
suspeitos, os desconfiados, os que tratam. E somente um caso confirmado até 14
horas de 26/03/2020.
O quarto vírus é o desconhecimento das precauções, realmente
necessárias, que cada pessoa deve tomar. Tenho mais de 70 anos e ontem fez uma
semana que não falo pessoalmente com ninguém, somente com minha esposa. As compras
de farmácia, supermercado, padaria e outras são colocadas na nossa porta. Meus filhos
ajudam em muito nestas providências. Outras pessoas também. Estamos vivendo em
verdadeira prisão domiciliar. E estamos firmes, graças a Deus.
Há duas saídas para nós, cidadãos brasileiros, e muitas informações
sobre essas saídas. Uma delas é evitar exageros (aqui em casa estamos
exagerando porque somos do grupo de risco).
A outra é continuarmos recolhidos, em quarentena, e pedirmos
aos essencialmente fortes, que vivam fora do grupo de risco, que se atirem ao
trabalho com os devidos cuidados possíveis e impossíveis. É preciso lembrar que
o mundo inteiro já presenciou guerras mundiais, guerras civis, revoltas de grupos,
guerrilhas, uma série de conflitos. Há uma perigosa ação que não para de
acontecer, o terrorismo. Sempre vão soldados para lutar, dispostos até a morrer.
Neste momento, temos um inimigo comum, o Covid-19 ou Coronavírus. Ele tem um
trunfo: é invisível. Nós temos mais trunfos: a nossa capacidade de avaliar a saúde,
sabermos a nossa idade, entender as técnicas de afastamento do próximo, evitar
isso, evitar aquilo, que cada um procure informar-se com fontes devidamente
abalizadas.
Precisamos saber que sem produção – portanto, sem os
trabalhadores em seu trabalho – teremos questões completamente imbatíveis para
enfrentar, como: violência (a fome leva o ser humano às disputas), os saques a
supermercados, a miséria total e às mortes terríveis a longo prazo, o que é pior.
É preciso dizer tudo isso porque há divisão de pensamentos assombrosa, há ex-presidentes
pregando desinformações, governadores e prefeitos agindo contra a lógica e a
imprensa quase sempre cavando a desgraça geral, à procura desesperada de
leitores, ouvintes e telespectadores.
Aquele que leu estas linhas e não concorda com elas, deve descartá-las, evite mais comentários
para não haver tumultos e fuga da realidade.
Só existe agora uma opção a escolher: ou estamos a favor da
humanidade ou contra ela. Na primeira alternativa, fé em Deus e pé na tábua! "Deus é joia. O resto é bijuteria".
José Sana
Em 26/03/2020
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