Neste
Carnaval de nada fazer, tudo parado na vida do povo, saí por aí procurando as tais figuras que denominei “Sem-Noção”, também por
absoluta falta do que fazer. Não houve tanta dificuldade para encontrar alguma mula-sem-cabeça pela frente.
Elas são muitas, denunciadas pela cara e pelas garras.
Os Sem-Noção
(adiciono um hífen para oficializar cegueira, surdez, falta de tato,
vagabundagem e outros adjetivos e substantivos mais, até alguns impublicáveis)
também procuram os Com-Noção para desabafar a sua raiva por ter perdido
contatos com tetas e outras mutretas.
Uma Sem-Noção
falou de Bolsonaro. Essa tem saudade do Lula e da Dilma, que foram “presidentes
totalmente engajados e que tornaram a Petrobras uma empresa altamente lucrativa
e do povo”. Na verdade, esta primeira abordagem não foi feita a uma Sem-Noção.
Ela tem noção exata de sua babaquice, mas é petista de carteirinha e contabiliza
pessoas da família que perderam seus empregos e suas vantagens particulares.
Tem a sua noção e a sua razão, portanto. Quer continuar mamando e não pode. Talvez
seja golpe.
Mais na frente,
outro esquerdista, este que permaneceu
durante longo tempo na direita por conveniência. Depois, não sendo dono de
sequer um pé de alface para cuidar neste mundo, nem um vira-lata para lhe
custar a ração de cada dia, achou melhor ser contra o governo, dá um ar de
intelectualidade naquilo que faz. Só falta fumar cachimbo e passear de iate. De
Sem-Noção juntou-se, portanto, à Esquerda Caviar, onde transbordam artistas e
psedo-artistas.
Os Sem-Noção
abundam na internet. Todos são livres para pensar e expressar as suas ideias. Consequentemente,
também eu sou livre para admitir que os Sem-Noção vieram ao mundo
exclusivamente para perder tempo, nada a aprender, falam e vomitam à vontade a
má digestão provocada por prazer.
Mais na frente,
Bozo indicou ministros por critérios técnicos. Não pode? Os Sem-Noção dizem que
não, que o certo é politicagem, coronelismo, que só valeria a favor deles. Bozo
tirou impostos de medicamentos contra o câncer. Os Sem-Noção não amaram a ideia.
Ele criou o 13º do Bolsa Família. Os Sem-Noção esperneiam como cães vadios. E
latem. E rosnam sem parar.
Concluindo as
façanhas do Bozo, eis que ele fez limpeza na Petrobras, o maior covil de
bandidos do Brasil. E fez mais ainda: terminou a construção de BRs; reduziu os
juros da Selic; anuncia como próxima a transposição do Rio São Francisco e vem
aí a duplicação da BR 381, encalhada durante anos a fio; carteiras de estudantes
de graça, não pode. Canalização de euros e dólares para países socialistas não
existe mais. A luta está armada contra o mal, mas os Sem-Noção são contra tudo
e contra todos.
Se eu me
chamasse Jair Bolsonaro faria um curso de dicção para gritar melhor as suas
besteiras que os Sem-Noção merecem ouvir. Na verdade, os Sem-Noção não entendem
ainda os palavrões que lhe são arremessados. Se entendessem não seriam tão sem
noção. Incomoda muita gente esse Bozo.
Terminando
minhas palavras sobre os Sem-Noção, passam-me pela cabeça anunciados da Bíblia
não apenas Católica, mas Cristã de modo geral. Diz lá que Jesus Cristo
retornará ao mundo. Eu, particularmente, sei que Ele já voltou e está dentro de
nós de há muito em forma de consciência plena de nossa identidade e destino. É
o que basta. Procuremo-lo.
Agora falo para
os religiosos: a vinda do Palhaço Bozo ao mundo signifoca que em corpo físico Jesus
Cristo não virá mesmo. Qualquer ser humano, ou divino, que aqui chegar com o
intuito de mudar o nosso comportamento, de tirar os marginais da boa vida e
fazer com que todos sejam responsáveis e honestos, este será condenado, amarrado,
açoitado e decapitado.
E os Sem-Noção
continuam o seu martírio, pensando com a cabeça de outros Sem-Noção.
José Sana
Em 03/03/2020
Fala, meu amigo Sana!
ResponderExcluirEntão... pela sua régua, enquadro-me bem como meio "sem-noção", já que chamei seu presidente de Bozo várias vezes. Acho que errei mesmo. O palhaço Bozo nunca causou danos ao povo.
Acredito que salvo em parte da classificação proposta, porque considero-me e fui avaliado como de centro, não sendo nem esquerda, nem direita. Não sou também comunista. Aliás, no conceito da ldrlabs.com, sou 36% liberal. Curioso, não? Fiz o teste e deu isso mesmo.
Enfim, respeito sua opinião, mas interajo aqui, respeitosamente, só para lembrá-lo que esses rótulos ideológicos são todos falhos, seja de esquerdopatas, ou de mínions. Considero ainda mais nociva a cegueira dessa polaridade. Não consigo fechar os olhos nem para os roubos das mega empreiteiras, desde o período militar, nem do Jardim da Dinda (Collor), nem da venda subfaturada da CVRD (FHC), nem do Mensalão (Azeredo), nem do Petrolão (PT, MDB, PP e cia), nem da lavagem do cheque da JBS no PP para o Bolsonaro, nem os desvios dos auxílios-moradia "para comer gente", nem das rachadinhas dos gabinetes do clã Bolsonaro, nem dos favorecimentos do STF, nem das mordomias e vendas de votos dos congressitas.
Por mim, quem rouba, indiferente do lado, é ladrão. Ao contrário da defesa anterior do presidente, não defendo que "bandido bom, é bandido morto". Contento-me que devolvam com multa, juros e correção monetária tudo que desviaram e que percam os direitos políticos. Só que a lei tem que valer para todos. Que Lula volte à prisão e lá, faça companhia com os Bolsonaros, Temer etc.
Talvez por isso me sinto bem confortável ao centro. Enfim, tem razão. Não chamarei mais o Bozo... ops, o presidente de Bozo. Acho mais apropriado de fanfarrão, ou Bolso Safadão (risos). O barato da democracia é isso mesmo. A liberdade que temos hoje, graças aos "pseudo intelecutais", podemos debater civilizadamente, sem prejuízo às amizades e considerações. Pense nisso também. Não fossem eles, os artistas, você não poderia chamar o Lula de Luladrão e nem eu o Bolsonaro de Bozo ou de Safadão. Viva a democracia e viva a amizade!