quarta-feira, 18 de março de 2020

SÓ QUERO QUE ME DIGAM: DE ONDE VEM ESTE VÍRUS MALDITO?

Tenho sempre o costume de conversar com os mais velhos, os experientes, os cultos. Sempre os vejo nas casas lotéricas, quando não nas praças e nas portas de igrejas. Papos bons, instrutivos, selecionados, que variam de política a futebol, passando pela fé religiosa de cada um. Nestes dias em que o tema é somente o tal de Coronavírus, não têm havido papos. Até neste aspecto o diabo do pandemônio nos proíbe fazer.


Mesmo assim, ainda dá para comentar, considerando as postagens feitas nas chamadas redes sociais. Muitos escrevem, outros gravam áudios, alguns apenas curtem. Além desses, temos as intensas e praticamente infinitas reportagens publicadas nos jornais do mundo. Dá para sentir o que se passa no globo terrestre e tirar algumas conclusões.


Uma delas é que escrevem muito sobre números, quantidades, povos atingidos, mortos, estratégias de contenção, vacina. Mas falta o essencial, o ponto que deveria interessar a todos os países, principalmente aos que se mostram radicalmente contrários à violência, ao terrorismo e ficam por aí anunciando combates  tenazes. Então, o leitor já deve estar perguntando junto de mim: será quem foi o fabricante desse vírus que pode desencadear um apocalipse em toda a Terra?


Não me venham com essa dedução ilógica: ninguém fabricou, é um vírus espontâneo. Por outro lado, mostra ser impossível que tenha sido engendrado pela Natureza. Esta, creiam em mim, está mordida de raiva de nós, porque não a respeitamos. As cobranças e o seu firme propósito de não negociar os direitos adquiridos são relativos exclusivamente ao meio em que ela é atingida. Por exemplo, o ser humano não protege as nascentes nem cultiva as matas ciliares e vem a resposta em forma de  seca de rios; cutuca os barrancos, o resultado é o desabamento de prédios logo abaixo; polui as cidades, entope as redes de passagem da água, há transbordamentos e mortes. Por aí...


Pelo que entendemos, a Natureza sabe o que faz. Tem ela, como já afirmei, seu ponto de vista fechado com as suas decisões, mas não é mesquinha, não é banal, nunca age fora do contexto ou da lógica. Um cara de inteligência elevadíssima, mas com foco no mal, ou uma equipe de "competentes cientistas da desgraça", deve ter passado algum tempo estudando, tentando, fazendo testes, até chegar nesse desonrado e invisível vírus, capaz de até extinguir a raça terrestre. Ou mudar as regras do jogo que há milhões de anos vem se desenrolando por aqui.


Não me estaciono numa conclusão, pelo menos por enquanto. Então, deixo registrados os meus questionamentos: os chamados líderes mundiais não irão sequer dar um pio de sabiá, como diz o povo da roça? A sua luta contra organizações criminosas e terroristas que fizeram e ainda fazem estragos na face da Terra não se estenderá à maior tragédia que o ser humano pode enfrentar e talvez já esteja enfrentando? Há medo escondido na cara de celebridades? Que pena! Heróis medrosos... Tomando por base as mais fortes potências, como Estados Unidos, Alemanha, Japão, Inglaterra, que combatem a destruição do ser humano por ele próprio, perguntamos: nunca pensaram em investigar o que parece uma conspiração destrutiva? Nenhum país é suspeito? Não gravaram os chamados áudios que aqui no Brasil fazem até balançar uma corte suprema ou um poder democrático? Não desconfiam nem do mané da esquina que bebe uma cachaça e solta os podres que conhece?

Não dá para, como ser humano que pensa no bem, no progresso e na felicidade dos povos, engolir tamanha humilhação. Ver o gigante EUA curvar-se diante de uma provável arma biológica que estraga não só a sua economia, como também de todos os demais países do Planeta Terra, pelo menos a mim tira-me o respeito pela sua grandeza tão falada. E à badalada Organização das Nações Unidas (ONU), que às vezes se imiscui em questões de somenos importância dentro de países e deveria ter sentimentos mais elevados, pergunto: esse grupo, que tanto se reúne,  resolveu dormir na sua falsa cara de gigante?


Queria porque queria, de bom grado diga-se, ouvir pelo menos um ai das potências mundiais, um grito de “eu vou acabar com isso”, “eu prometo”, como tanto gritam contra os produtores do “homem-bomba” e as traiçoeiras armas que enxovalham a reputação do ser humano. Será que ninguém vai encaixar um berro de protesto, não de vingança, mas de punição, contra esses abestalhados que fazem do mal a sua distração predileta e lhes dão, com certeza, medalhas de bandidos premiados?



Eu queria também ouvir alguém que tirasse a minha razão e eu pudesse sentir-me pior que os silenciosos enganadores ou traidores. A partir daí, podemos começar qualquer outra discussão sobre uma pergunta que há milhões de anos continua sem resposta: o que o ser humano está fazendo neste planeta desgovernado? Só mesmo palhaçada e brigas por nada?

José Sana
Em 18/03/2020

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