domingo, 7 de outubro de 2012

Bendita sois vós, Terra Santa!



Foi uma viagem sensacional. Repito: espetacular. Falo outra vez: incomparável. A partir de quando saímos de Itabira em ônibus direto para o Aeroporto de Confins, às 3 horas da madrugada de 14 de setembro de 2012. Menciono o ano para ficar gravado para sempre. E como acertamos na mega-sena tomando a decisão de ir, a menos de dois meses da data marcada, tendo encontrado as duas vagas para Marlete e eu. E fomos...

Se a viagem começou boa, deve-se à turma que encontrei dentro do ônibus, começando pelos padres Cleverson Pinheiro e Luciano Simões e seguindo pelas pessoas que seriam a nossa companhia. A meu ver, que não conferi uma por uma, a romaria, ou peregrinação, ou turma, ou equipe tinha 57 mulheres e nove homens. A disparidade atrapalhou um pouco nas paradas para os banheiros, mas, mesmo assim, houve o contorno da situação por experientes pessoas. Gilda, ex-Receita Federal, liderava essas soluções, além de fazer rir até os motoristas árabes, que não falam senão a língua deles.

E o Zé Diniz? Acostumado a ser severo nas suas lides com a gerência de turmas nas oficinas de máquinas pesadas da antiga CVRD, mas mansinho como um cordeiro quando empunhava a frente das obras empreitadas de graça pelo Grupo de Trabalho da Comunidade do Campestre (que saudade!), ele nem dava um pio para desagradar a sua excelentíssima esposa, Dona Helena, a quem chamo de Helena de Troia. Zé Diniz e Dona Helena me provaram, não por me terem revelado, mas pelo comportamento, que vão chegar nos 50 anos de casados sem uma briguinha qualquer, nem uma birrazinha comum entre dois que vivem debaixo do mesmo teto esse tempo todo.

Ihhhhhhhhhhhh... Comecei falando de pessoas e seria obrigado a citar todos. Como? Acho que vou deixar para aos poucos ir lembrando. Afinal, esse blog é nosso e não tenho compromisso nem com espaço nem com outra coisa que não seja o respeito total. Então, me ocorre recordar a Mãezinha de Marta e sua irmã Dorinha (seriam a família de Lázaro?) a quem propus ajudar a andar pelos caminhos íngremes dos obstáculos que vencemos, os mesmos de Jesus, seus apóstolos e as multidões. E vamos a Ludmila e seus familiares, o amigo de longas datas, Jorge Azevedo, sorridente em qualquer momento, e sua esposa Terezinha, Ludimila deixou muita gente de queijo caído pela coragem, fé, companheirismo e também o sorriso familiar.

De Águida e sua Graciela não vou falar. Para quê se os Diniz são sempre os mesmos? Nem de Dadá Lacerda, que com os seu Caminhos Drummondiano, sentiu como deveria ser, graças aos Caminhos de Jesus que seguiu atenta e na ponta do pé. Inseparável dela a Tuca da Bambino, que andou perdendo pelo menos a parte da manhã de uma excurssão por absoluto respeito a uma indisposição de saúde, recomendada pelas médicas Marta e Valesca. Valesca teve que liberar sua mãe, Maria Antônia, presa durante duas horas no banheiro do apart-hotel em Roma. Foi divertido.

José das Graças, paciente como o Jó bíblico, e sua esposa, ainda mais paciente, teve testes infalíveis na chegada a Jerusalém, quando sua mala foi “agredida” pelos tombos das bagageiras das aeronaves e na saída de Tel Aviv, ao abri-las e expor o que nelas continha por causa de exigências incompreensíveis dos muçulmanos. Também Dona Aldagisa e a esposa do Ralf da Padaria tiveram problemas com malas, acho que houve violação delas. Isso a Tap vai ter que dar satisfação, talvez tenha sido o único ato realmente desagradá vel de toda a viagem.

Désia Lúcia acabou sendo nossa guia em alguns lugares. Afinal, ela foi a Israel não menos de dez vezes quando lá morava a filha Lucilene e família. Maria Lúcia, esta acompanhada do marido Moacir, e outra  Lúcia, todos simpáticos, a última mão aberta mesmo, nem vou citar de que ela abriu mão. Plínio e Ângela (esposa) caprichou nas fotos e fez tanto registro quanto alguns mais, até mesmo os padres e a professora Márcia, de saudosa época em que cursei História na Funcesi. Lá ela fazia um exercício de memória oral e instantâneo, diferente deste meu, muito lento e até, às vezes, conferindo parte da lista que tenho aqui.

Terezinha Macedo Félix, Alice (do país das maravilhas e do Charneca, amigo do peito), Lígia, Vânia, José Alves e Maria das Dores Leite, Paré Sá, Diane, Magda Lage, Cida Duarte (Nova América), Caetana, Beth Nascimento, Josiane Martins (a bilíngue), Imaculada Lemos, Dona Lourdes Zeferino, Aura e Vanessa, De Lourdes Santos, Fátima Benevides, Maria Moura, Haydê, Ana Ester,Vovó Nazinha, Fátima Benevides, Conceição Fonseca, Vera Lúcia Sá (Zoeira), Diquinho e Itamárcia, Nazinha, Nestor,  além dos preciosos guias Émerson e Wellington e de algum ou alguma que ficou esquecido (a) — todo o grupo promete ser inseparável.

Venceu esse espaço e continuo depois, lembrando Fátima, Batalha, Nazaré e Lisboa (Portugal), Roma (Itália e Vaticano), Israel (Jerusalém, Galileia, Nazaré, Belém, Jericó, Cafarnaum, e os locais históricos que mexem com as nossas vidas). Esclareço: vou tentar retratar a emoção dos padres Cleverson e Luciano por celebrarem missas em locais marcantes do Cristianismo. Viva todos!

Até mais...

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