Foi uma viagem sensacional. Repito: espetacular. Falo outra vez:
incomparável. A partir de quando saímos de Itabira em ônibus direto para o
Aeroporto de Confins, às 3 horas da madrugada de 14 de setembro de 2012.
Menciono o ano para ficar gravado para sempre. E como acertamos na mega-sena
tomando a decisão de ir, a menos de dois meses da data marcada, tendo
encontrado as duas vagas para Marlete e eu. E fomos...
Se a viagem começou boa, deve-se à turma que encontrei dentro do
ônibus, começando pelos padres Cleverson Pinheiro e Luciano Simões e seguindo
pelas pessoas que seriam a nossa companhia. A meu ver, que não conferi uma por
uma, a romaria, ou peregrinação, ou turma, ou equipe tinha 57 mulheres e nove
homens. A disparidade atrapalhou um pouco nas paradas para os banheiros, mas,
mesmo assim, houve o contorno da situação por experientes pessoas. Gilda,
ex-Receita Federal, liderava essas soluções, além de fazer rir até os motoristas
árabes, que não falam senão a língua deles.
E o Zé Diniz? Acostumado a ser severo nas suas lides com a
gerência de turmas nas oficinas de máquinas pesadas da antiga CVRD, mas
mansinho como um cordeiro quando empunhava a frente das obras empreitadas de
graça pelo Grupo de Trabalho da Comunidade do Campestre (que saudade!), ele nem
dava um pio para desagradar a sua excelentíssima esposa, Dona Helena, a quem
chamo de Helena de Troia. Zé Diniz e Dona Helena me provaram, não por me terem
revelado, mas pelo comportamento, que vão chegar nos 50 anos de casados sem uma
briguinha qualquer, nem uma birrazinha comum entre dois que vivem debaixo do
mesmo teto esse tempo todo.
Ihhhhhhhhhhhh... Comecei falando de pessoas e seria obrigado a
citar todos. Como? Acho que vou deixar para aos poucos ir lembrando. Afinal,
esse blog é nosso e não tenho compromisso nem com espaço nem com outra coisa
que não seja o respeito total. Então, me ocorre recordar a Mãezinha de Marta e
sua irmã Dorinha (seriam a família de Lázaro?) a quem propus ajudar a andar
pelos caminhos íngremes dos obstáculos que vencemos, os mesmos de Jesus, seus
apóstolos e as multidões. E vamos a Ludmila e seus familiares, o amigo de
longas datas, Jorge Azevedo, sorridente em qualquer momento, e sua esposa
Terezinha, Ludimila deixou muita gente de queijo caído pela coragem, fé,
companheirismo e também o sorriso familiar.
De Águida e sua Graciela não vou falar. Para quê se os Diniz são
sempre os mesmos? Nem de Dadá Lacerda, que com os seu Caminhos Drummondiano,
sentiu como deveria ser, graças aos Caminhos de Jesus que seguiu atenta e na
ponta do pé. Inseparável dela a Tuca da Bambino, que andou perdendo pelo menos
a parte da manhã de uma excurssão por absoluto respeito a uma indisposição de
saúde, recomendada pelas médicas Marta e Valesca. Valesca teve que liberar sua
mãe, Maria Antônia, presa durante duas horas no banheiro do apart-hotel em
Roma. Foi divertido.
José das Graças, paciente como o Jó bíblico, e sua esposa, ainda
mais paciente, teve testes infalíveis na chegada a Jerusalém, quando sua mala
foi “agredida” pelos tombos das bagageiras das aeronaves e na saída de Tel
Aviv, ao abri-las e expor o que nelas continha por causa de exigências
incompreensíveis dos muçulmanos. Também Dona Aldagisa e a esposa do Ralf da
Padaria tiveram problemas com malas, acho que houve violação delas. Isso a Tap
vai ter que dar satisfação, talvez tenha sido o único ato realmente desagradá
vel de toda a viagem.
Désia Lúcia acabou sendo nossa guia em alguns lugares. Afinal, ela
foi a Israel não menos de dez vezes quando lá morava a filha Lucilene e
família. Maria Lúcia, esta acompanhada do marido Moacir, e outra Lúcia, todos simpáticos, a última mão aberta
mesmo, nem vou citar de que ela abriu mão. Plínio e Ângela (esposa) caprichou
nas fotos e fez tanto registro quanto alguns mais, até mesmo os padres e a
professora Márcia, de saudosa época em que cursei História na Funcesi. Lá ela
fazia um exercício de memória oral e instantâneo, diferente deste meu, muito
lento e até, às vezes, conferindo parte da lista que tenho aqui.
Terezinha Macedo Félix, Alice (do país das maravilhas e do
Charneca, amigo do peito), Lígia, Vânia, José Alves e Maria das Dores Leite,
Paré Sá, Diane, Magda Lage, Cida Duarte (Nova América), Caetana, Beth
Nascimento, Josiane Martins (a bilíngue), Imaculada Lemos, Dona Lourdes
Zeferino, Aura e Vanessa, De Lourdes Santos, Fátima Benevides, Maria Moura, Haydê,
Ana Ester,Vovó Nazinha, Fátima Benevides, Conceição Fonseca, Vera Lúcia Sá
(Zoeira), Diquinho e Itamárcia, Nazinha, Nestor, além dos preciosos guias Émerson e Wellington
e de algum ou alguma que ficou esquecido (a) — todo o grupo promete ser
inseparável.
Venceu esse espaço e continuo depois, lembrando Fátima, Batalha,
Nazaré e Lisboa (Portugal), Roma (Itália e Vaticano), Israel (Jerusalém,
Galileia, Nazaré, Belém, Jericó, Cafarnaum, e os locais históricos que mexem
com as nossas vidas). Esclareço: vou tentar retratar a emoção dos padres
Cleverson e Luciano por celebrarem missas em locais marcantes do Cristianismo.
Viva todos!
Até mais...
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