quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vamos mudar de assunto?

— Então, vamos. Nada de futebol, política, religião e outros temas menos votados.    
–— Combinado.
— Vamos falar de vida, existencialismo, mundo e coisas parecidas?
— Você é quem manda...


Esse foi um início de diálogo mantido recentemente com um amigo pelo MSN. E ele se referia, basicamente, aos temas deste blog. Na conversa, lhe disse também que, ao criar a página na internet, não queria propaganda dela, não fazia questão de que fosse muito lida. Venho conseguindo tal objetivo.

O parceiro interauta me propôs exatamente este tema: mundo. E nos desembestamos a conversar:

Eu — O homem encontrou um planeta, ou mais um, parecido com a Terra, embora fora do Sistema Solar, mas relativamente pertinho, a 4,3 anos-luz.
Ele — Foi descoberto, também recentemente, que a Lua é um pedaço da Terra, que  teria se desprendido de nosso planeta, depois de um choque qualquer.
Eu — Como você vê, meu amigo, depois de tanto tempo, ainda assim continuamos provando que não conhecemos sequer o universo, sempre, sempre, sempre, descobrindo  novos planetas e astros por aí.
Ele — Verdade. E nunca conseguiremos conhecer tudo. Na vida, nem dá tempo. A gente vive e morre, fica uma jornada para trás.
Eu — Mas, caminhamos para um dia concretizar o encontro de toda a verdade universal.
Ele — Duvido. Por exemplo, nem se sabe que existe vida em outros planetas.
Eu — O homem quer encontrar vida semelhante à da Terra. Isso não há. As vidas são diferentes. A meu ver, seria preciso desenvolvermos uma sexta inteligência, ou sétima, para que cheguemos a tal conquista.
Ele — Mas, a ciência não admite isso.
Eu — Verdade.  O ponto de partida é o que Sócrates deixou escrito por Platão: “O homem deve conhecer-se a si mesmo para depois desvendar o mundo”.
Ele — Sábias palavras.
Eu — Pois é. Sócrates nasceu em 470 a.C. e morreu em 399 a.C. e Platão em 428 e morreu em 328 a.C. Estamos em 2012 d.C. e ainda voamos no tempo e no espaço sobre a verdade.
Ele — Vamos mudar de assunto?
Eu — De novo?

NOTA: Registro aqui as palavras de Oscar Niemeyer, o arquiteto criador de Brasília, de 104 anos: “Tenho muitos projetos para executar; não tenho tempo de morrer”.

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