–— Combinado.
— Vamos falar de vida, existencialismo, mundo e coisas parecidas?
— Você é quem manda...
Esse foi um início de diálogo mantido recentemente com um amigo pelo MSN. E ele se referia, basicamente, aos temas deste blog. Na conversa, lhe disse também que, ao criar a página na internet, não queria propaganda dela, não fazia questão de que fosse muito lida. Venho conseguindo tal objetivo.
O parceiro
interauta me propôs exatamente este tema: mundo. E nos desembestamos a
conversar:
Eu — O homem
encontrou um planeta, ou mais um, parecido com a Terra, embora fora do Sistema
Solar, mas relativamente pertinho, a 4,3 anos-luz.
Ele — Foi
descoberto, também recentemente, que a Lua é um pedaço da Terra, que teria se desprendido de nosso planeta, depois
de um choque qualquer.
Eu — Como você
vê, meu amigo, depois de tanto tempo, ainda assim continuamos provando que não
conhecemos sequer o universo, sempre, sempre, sempre, descobrindo novos planetas e astros por aí.
Ele — Verdade. E
nunca conseguiremos conhecer tudo. Na vida, nem dá tempo. A gente vive e morre,
fica uma jornada para trás.
Eu — Mas,
caminhamos para um dia concretizar o encontro de toda a verdade universal.
Ele — Duvido.
Por exemplo, nem se sabe que existe vida em outros planetas.
Eu — O homem
quer encontrar vida semelhante à da Terra. Isso não há. As vidas são
diferentes. A meu ver, seria preciso desenvolvermos uma sexta inteligência, ou
sétima, para que cheguemos a tal conquista.
Ele — Mas, a
ciência não admite isso.
Eu —
Verdade. O ponto de partida é o que
Sócrates deixou escrito por Platão: “O homem deve
conhecer-se a si mesmo para depois desvendar o mundo”.
Ele
— Sábias palavras.
Eu —
Pois é. Sócrates nasceu em 470 a.C. e morreu em 399 a.C. e Platão em 428 e
morreu em 328 a.C. Estamos em 2012 d.C. e ainda voamos no tempo e no espaço
sobre a verdade.
Ele
— Vamos mudar de assunto?
Eu —
De novo?
NOTA: Registro aqui as
palavras de Oscar Niemeyer, o arquiteto criador de Brasília, de 104 anos:
“Tenho muitos projetos para executar; não tenho tempo de morrer”.
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