Vivemos num mundo originalmente livre. O livre arbítrio para o ser humano é uma conquista e, ao mesmo tempo, um fator de responsabilidade, mas para alguns que gostam de moleza, um absurdo. Saímos da criação lá do Primeiro Testamento, carregando esta placa no íntimo, no peito, no coração, na cabeça: “Sou livre”. Se Deus tivesse um pintor de plantão, teria lhe delegado a tarefa de escrever tal frase para que Adão e Eva carregassem tão nobre inscrição e a difundissem de geração a geração. Um amigo me soprou outra ideia: “Se Deus tivesse um tatuador o faria desenhar, em qualquer idioma, nas testas de ambas as criaturas, a estampa que acabara de produzir”.
Pronto. O que mais preciso falar? Quero dizer apenas uma verdade intocável e inalienável: todos os países do mundo deveriam mandar os cartórios carimbar as certidões de nascimento, casamento, óbito e o que mais precisar desta forma, clara e legível e insofismável. Assim seria riscado de todos os mapas de continentes e países o terrível costume de escravizar comunidades. Seria dever de todos o respeito à obra divina.
Comunismo, Socialismo, Ditadura, além de Fascismo e Nazismo, deveriam sair definitivamente de todos os dicionários, em decorrência da tábua divina. Ocorreu a distração de Moisés — poderia ter sugerido o 11º Mandamento — e assim ficaria mais claro. Mas deixemos de lado isto, consideremos que a inscrição da liberdade está inserida em nossa consciência e numa intocável realidade interior de pessoas de boa índole.
Agora vem uma pergunta que o leitor deve estar fazendo: “Quer dizer que Capitalismo é um sistema de governo abençoado na criação?” A resposta vai com a máxima clareza que consigo exprimir: Deus, ao nos conceder o livre arbítrio transferiu para a nossa responsabilidade o peso de carregar mais uma placa de paz e amor. Saímos da toca, matamos para comer, aprendemos a produzir alimentos, inventamos o fogo, o progresso foi surgindo. Tudo poderia ter sido construído pela fraternidade, mas a disputa imediata pelo pão de cada dia gerou o egoísmo — que é também um instinto de preservação, segundo o filósofo Alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860, jamais contestado — o que, para minhas análises, denomino pecado original.
Chegamos ao Capitalismo, sim, que uma uma turba de pensadores intitulam como selvagem. Concordo. Mas há de se convir que nele há caminhos para a convivência fraternal. Tanto que Deus deu a cada um dom e no dom está escrito se seremo pobres, ricos ou remediados. Isto também é outra história.
Voltemos à criação. Eva e Adão, impulsionados pela serpente (esta deve ser o tal capeta de que tanto falam por aí), que promoveu a tentação e os convenceu a desobedecer ordens do Criador. É simbolismo? Repito: outra história. O casal recebeu uma sentença perpétua. A pior delas foi: “Vão caçar serviço!” Aí está o porquê de tudo: procurar trabalho. Procurar em qual lugar? Quem produz o trabalho e a inspiração para crescimento neste rumo de pensamento?
Acredito que cada um jã tenha a resposta. Porque no Socialismo o cidadão não pode ter vocação e inspiração. O governo até pensa por ele, além de distribuir rações miseráveis e medidas. Uma infame agressão ao livre arbítrio. Acorde, pois, quem ainda está estendido na rede mas vivendo como animal irracional.
Então, fim de papo. Vou ficar por aqui. Apenas faço este alerta: em países ricos os homens trabalham; no países pobres cruzam os braços e recebem do estado favores merrecas. Seria melhor a ociosidade, não é? Mas e as consequências? E as contas a serem feitas no fim da vida?Onde encontrar a felicidade que tanto almejamos?
Escolha você, então, o seu rumo nesta eleição que virou plebiscito: ou Direita ou Esquerda? Ou Capitalismo ou Comunismo? Quem tiver dúvida a respeito consulte a consciência. Se não tiver consciência, torne-se comunismo. Para quem manda é bom. O problema é que 99% são escravos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário