sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O ENSINO EMPREENDEDOR EM ITABIRA E SEU ASPECTO ANTI-COMUNISTA

Na crônica anterior, proclamei, quase solenemente, a minha teimosa burrice — procuro sair dela o mais rápido possível. Tentei explicar o que significa Direita e Esquerda — não entra em minha pobre cabeça a tapeação fascista de que “Direita é idiotice e Esquerda símbolo de inteligência”. Abordei o tema Comunismo e Capitalismo, citando Marx, Engels,Lênin, Stálin, entre outros — alguns dos principais atores do passado em um sistema que nunca deu certo em país algum do mundo, constituindo-se como bússola indicatória da chamada “estrada sem saída”.

Precisaria agora chegar à origem dos sistemas, como nasceram e por que o Capitalismo Liberal é o único que condiz com a natureza humana. Para se formar um raciocínio em torno desta proposta vamos contornando as afirmativas e eliminando as negativas até que todos entendam a que conclusão este “burraldo” quer chegar. Vou abordar, agora, o aspecto Itabira num conjunto simplificado de ações educacionais pelo desenvolvimento empresarial e dedicação humana.

Além de iniciativas abordadas em escolas públicas, como Premen, Emílio Pereira de Magalhães, Major Lage, por exemplo, a cidade se destaca em empreendedorismo por ações efetivamente práticas. Um exemplo é a Escola de Formação Gerencial (EFG), gerida pelo processo Fide/Sebrae. Trata-se de um modelo importado da Áustria, em 1994, graças ao esforço de Márcio Antônio Labruna, que fez e faz  carreira neste setor e, principalmente, na área comunitária; e de Stefan Bogdan Salej, à frente da primeira EFG implantada no Brasil como inspiração à itabirana. A escola de Itabira continua formando empreendedores e mantém, por exemplo, o Projeto Vitrine, que tem a característica essencialmente aberta à comunidade regional.


Vista parcial de Itabira (Foto Silva)

As faculdades que funcionam em nossa cidade — vamos citar, por enquanto, Unifei, Funcesi, Senac, Unopar e UNA — todas se dedicam, principalmente, a este objetivo. Vimos, recentemente, o exemplo primordial que a UNA estampou aos olhos de quem quis ver, com a aquisição de um antigo “center shopping”, obra tão paralisada que permitiu à sátira  popular que a denominasse “elefante branco”. As ideias, mostradas em “startups” e outros canais, revelam o quanto se expõe claramente o objetivo empreendedorismo no ensino local.

Pronto. Para bom entendedor não preciso mais esticar o tema. Basta concluir: todas as indispensáveis atividades no campo da Educação precisam ser assim  para penetrarem-se na área de negócios, representando simplesmente o entrosamento com o  sistema de governo que vigora em nosso país e nas nações do primeiro mundo, o Capitalismo. Este é único sistema que deu certo, mesmo carecendo de expandir-se para  atrair cada vez mais as classes C, D, E, por aí. Não há outro caminho a seguir, a não ser que uma sociedade queira se proclamar masoquista, pesadelo inadmissível ser aceito pelo cidadão do terceiro milênio.

Com certeza, o leitor vai querer saber: por que em nosso país a chamada Esquerda política insiste em seguir as regras estabelecidas no Foro de São Paulo, que constituem o plano petista de governo? Tal opção não seria, claramente, a contramão da história? A única resposta possível: há uma certa vaidade em pretender-se que o Brasil seja líder da miséria na América Latina. Itabira, na sua simplicidade de sempre, mostra que segue os rumos do progresso e da felicidade humana.

Este o nosso recado de hoje. Obrigado

José Sana
12/10/2018.

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