A vida seguia normalmente no país da incerteza e da situação
complicada. Já falavam em eleição presidencial e outras que se sucederam ou se
sucedem. De repente, encarceram o Lula. A Justiça baseia-se unicamente em uma
lei que determina o recolhimento à cadeia de cidadãos condenados em segunda
instância. O vilão para uns e herói para outros faz parte desse grupo amplo de
147 mil julgados e condenados no Brasil, segundo levantamento da própria
Justiça.
É o estopim da revelação de mutretas escondidas A raiva sobe nervosa pelas veias de seguidores fiéis de
Luiz Inácio Lula da Silva, seu líder, seu guru, seu pai. Descuidam-se de
histerismos inéditos e começam a vazar denúncias sobre os rumos e detalhes do
plano petista para o Brasil. Somente letrados (não todos), ou bem informados,
sabem dos caminhos que foram traçados pelo próprio presidiário e o falecido
caudilho Fidel Castro, em 1990, quando assinaram e proclamaram, ambos, a portas
não tão fechadas mas perceptivelmente abertas: Foro de São Paulo é o plano do
partido que “enganou até Deus”, como dizem "antipetistas" mais enfezados com a
situação brasileira.
Imagens reais do Socialismo Bolivariano (Divulgação) |
O Foro de São Paulo traça a senda da organização que criou, a União das
Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL), extraída do modelo
marxista fracassado da extinta União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) para puxar o Brasil a uma eventual e prometida
liderança desse grupo macabro. Lula se seduz na sua antiga ignorância de berço
e escolaridade. Chega a gravar dezenas de vídeos, escancarando a notória extravagante
vaidade e demonstrando seu conhecido
e maluco “complexo de Jesus Cristo”:
“Vamos fazer crescer este país e liderar toda a América Latina”.
Uma
característica típica do socialismo, em todas as formas, épocas e locais em que
foi implantado ou tentado é a existência de uma elite política relativamente
pequena que vive nababescamente, cercada de luxos e regalias. Essa elite abre o
plano de aquisição de luxo e regalias por meio da pilhagem da população,
destruição da economia e imposição de um
regime que gera igualdade de pobreza e miséria para todos, transformando os
cidadãos em dependentes do Estado para sua sobrevivência. Aquele que tem o
poder de confiscar toda a riqueza da população de um país será inevitavelmente
um magnata, ao mesmo tempo ditador do nível de Fidel Castro, Evo Morales, Hugo
Chávez, Nicolás Maduro, Lula da Silva.
À
beira desse caos, o brasileiro se defronta com um lado que bem poderia lhe imputar
um estado natural de dúvida. Como dar resposta à pergunta: “Votar em Jair
Messias Bolsonaro não seria um risco?” Seriam verdadeiras as ondas propagadas
por aí: “Ele não é racista, machista, incitador de homofobia e de violência?” E
outra questão muito falada: “Ele não pretende liberar armas para todos os
brasileiros matarem mais?” Acredito que uma só resposta, transformada em duas
perguntas, resolve a dúvida: vamos eleger um presidente da República ou um pai
de família? Quem decide sobre leis é o Poder Legislativo ou o Executivo?
Eleição
na porta ou plebiscito à vista? Vamos eleger um modelo de governo ou um capataz
para nos atirar abismo abaixo? A
verdadeira e corajosa resposta: ou seguimos o risco do Socialismo suicida ou
continuamos mais seguros no Capitalismo. Ou multiplicamos a miséria que já faz
ronda em nossa periferia, ou vamos para o mercado de empregos e oportunidades.
É preciso saber o seguinte: optando pelo Socialismo Bolivariano estaremos
assinando uma carta em branco para décadas e mais décadas de escuridão num
futuro sombrio; ou escolhendo o outro lado, o plano de governo que tem equipe mas se resume apenas num homem. Errando, fácil
será detê-lo. A história recente de nosso país prova isto.
Resta
apertar você na parede, porque o tempo é exíguo, e lhe diga: assine já! Este é
um termo de responsabilidade; não se desculpe depois que estava mal informado ou enfie aquele
questionamento bem vulgar: “Eu não sabia de nada!”: estaremos decidindo o
futuro de uma nova geração. Nossos tataranetos, trinetos, bisnetos, netos e
filhos poderão fazer uma pergunta inquietante no futuro – onde estaremos a essa
altura? – e anote a inquirição deles: “Os nossos antepassados não tiveram
sequer uma só oportunidade de entender a história, enxergar o óbvio ou de ler
algo assim:
“Primeiro levaram os negros, mas não me importei com
isso, eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários, mas não me importei com isso,
eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis, mas não me importei
com isso,
porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados, mas como tenho
meu emprego,
também não me importei.
Agora estão me levando, mas já é tarde. Como eu não
me importei
com ninguém, ninguém se importa comigo.”
(Bertholt Brecht)
José
Sana
15/10/2018
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