segunda-feira, 15 de outubro de 2018

NÓS NA PAREDE: HORA DE DECIDIR O FUTURO


A vida seguia normalmente no país da incerteza e da situação complicada. Já falavam em eleição presidencial e outras que se sucederam ou se sucedem. De repente, encarceram o Lula. A Justiça baseia-se unicamente em uma lei que determina o recolhimento à cadeia de cidadãos condenados em segunda instância. O vilão para uns e herói para outros faz parte desse grupo amplo de 147 mil julgados e condenados no Brasil, segundo levantamento da própria Justiça.

É o estopim da revelação de mutretas escondidas  A raiva sobe  nervosa pelas veias de seguidores fiéis de Luiz Inácio Lula da Silva, seu líder, seu guru, seu pai. Descuidam-se de histerismos inéditos e começam a vazar denúncias sobre os rumos e detalhes do plano petista para o Brasil. Somente letrados (não todos), ou bem informados, sabem dos caminhos que foram traçados pelo próprio presidiário e o falecido caudilho Fidel Castro, em 1990, quando assinaram e proclamaram, ambos, a portas não tão fechadas mas perceptivelmente abertas: Foro de São Paulo é o plano do partido que “enganou até Deus”, como dizem "antipetistas" mais enfezados com a situação brasileira.


Imagens reais do Socialismo Bolivariano (Divulgação)

O Foro de São Paulo traça a senda da organização que criou, a União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL), extraída do modelo marxista  fracassado da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS)  para puxar o Brasil a uma eventual e prometida liderança desse grupo macabro. Lula se seduz na sua antiga ignorância de berço e escolaridade. Chega a gravar dezenas de vídeos, escancarando a notória extravagante vaidade e  demonstrando seu conhecido e  maluco “complexo de Jesus Cristo”: “Vamos fazer crescer este país e liderar toda a América Latina”.

Uma característica típica do socialismo, em todas as formas, épocas e locais em que foi implantado ou tentado é a existência de uma elite política relativamente pequena que vive nababescamente, cercada de luxos e regalias. Essa elite abre o plano de aquisição de luxo e regalias por meio da pilhagem da população, destruição da economia e  imposição de um regime que gera igualdade de pobreza e miséria para todos, transformando os cidadãos em dependentes do Estado para sua sobrevivência. Aquele que tem o poder de confiscar toda a riqueza da população de um país será inevitavelmente um magnata, ao mesmo tempo ditador do nível de Fidel Castro, Evo Morales, Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Lula da Silva.

À beira desse caos, o brasileiro se defronta com um lado que bem poderia lhe imputar um estado natural de dúvida. Como dar resposta à pergunta: “Votar em Jair Messias Bolsonaro não seria um risco?” Seriam verdadeiras as ondas propagadas por aí: “Ele não é racista, machista, incitador de homofobia e de violência?” E outra questão muito falada: “Ele não pretende liberar armas para todos os brasileiros matarem mais?” Acredito que uma só resposta, transformada em duas perguntas, resolve a dúvida: vamos eleger um presidente da República ou um pai de família? Quem decide sobre leis é o Poder Legislativo ou o Executivo?

Eleição na porta ou plebiscito à vista? Vamos eleger um modelo de governo ou um capataz para nos atirar abismo abaixo?  A verdadeira e corajosa resposta: ou seguimos o risco do Socialismo suicida ou continuamos mais seguros no Capitalismo. Ou multiplicamos a miséria que já faz ronda em nossa periferia, ou vamos para o mercado de empregos e oportunidades. É preciso saber o seguinte: optando pelo Socialismo Bolivariano estaremos assinando uma carta em branco para décadas e mais décadas de escuridão num futuro sombrio; ou escolhendo o outro lado, o plano de governo que tem equipe  mas se resume apenas num homem. Errando, fácil será detê-lo. A história recente de nosso país prova isto.

Resta apertar você na parede, porque o tempo é exíguo, e lhe diga: assine já! Este é um termo de responsabilidade; não se desculpe depois  que estava mal informado ou enfie aquele questionamento bem vulgar: “Eu não sabia de nada!”: estaremos decidindo o futuro de uma nova geração. Nossos tataranetos, trinetos, bisnetos, netos e filhos poderão fazer uma pergunta inquietante no futuro – onde estaremos a essa altura? – e anote a inquirição deles: “Os nossos antepassados não tiveram sequer uma só oportunidade de entender a história, enxergar o óbvio ou de ler algo assim:


“Primeiro levaram os negros, mas não me importei com isso, eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários, mas  não me importei com isso,
eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis, mas não me importei com isso,
porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados, mas como tenho meu emprego,
também não me importei.
Agora estão me levando, mas já é tarde. Como eu não me importei
com ninguém, ninguém se importa comigo.”

(Bertholt  Brecht)


José Sana
15/10/2018

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